quinta-feira, 25 de maio de 2017

SALA DE ESTUDOS - HERMENÊUTICA

Sala de Estudos

Introdução: Hoje é nosso primeiro dia Sala de Estudo. Iniciamos agora uma nova reunião onde teremos o privilégio de nos assentarmos para juntos estudar a Palavra de Deu. Nosso tempo será pequeno, mas nosso estudo será feito com muita calma, nada de pressa, nada de ficar "devendo" qualquer da matéria. Nesta sala não existe ninguém com qualidade superior aos demais, todos os que aqui estiverem serão visto como servos do mesmo Deus,  com o nome escrito no mesmo livro e co a mesma incumbência, a de pregar e viver a Palavra de Deus. Então, a Sala de Estudo deverá ser uma reunião que vai girar em torno de uma conversa, sempre com a Bíblia aberta. Tudo que aqui for dito ou ensinado, deve ter na Bíblia seu fundamento. Não será o que pensamos ou achamos, mais será o que Deus deixou registrado na Sua Palavra. Todos terão direito de falar, sem brigas, mas com muita vontade de aprender e ensinar o que sabe!

Vamos começar nossa Sala de Estudos conversando a Hermenêutica e sobre a arte de subir ao púlpito e pregar a Palavra de Deus! Isso não quer dizer que em nossa Igreja não temos sido abençoada com inúmeros pregadores, e ainda mais, a grande a maioria dos pregadores que sobem em nosso púlpito, são membros desta casa, e isto nos deixa muito orgulhosos. Mas, porque não estudarmos mais um pouquinho e buscar melhorar ainda mais a nossa pregação? Bem, se você está aqui hoje é porque está disposto a mergulhar nestas águas e deixar que o Espírito Santo te conduza nessa importante missão. Seja então bem vindo, e lembre-se sempre: Nesta Sala, toda honra, toda glória e toda adoração será sempre ao Senhor Jesus!

Bom Estudo!

Homilética, a arte na preparação do sermão
Texto Bíblico: Lc 4. 18-22 O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos 
e proclamar o ano da graça do Senhor.
Não temos como negar que sempre, ou quase sempre, que somos avisados que seremos o pregador da noite? Sentimos um certo "friozinho" na barriga. Por incrível que possa parecer, esta, na verdade, parece ser uma reação normal. Sentimos este desconforto, esta sensação de enjoo e às vezes até mesmo medo, simplesmente por aquilo que chamamos de "DESPREPARO". Tememos que na hora em que subirmos no púlpito e tivermos de encarar a Igreja de frente, não suportemos a pressão e não saia sequer uma palavra daquilo que planejávamos falar. Tememos que na hora, aquela vontade de sair correndo da igreja, se consuma! Mas vamos pensar em uma coisa: Isto só vai acontecer, por duas razões: Não nos preparamos para este momento, ou porque somos preguiçosos mesmo, aí o melhor e sair corrento mesmo! Mas, se estamos dispostos a nos preparar para assumirmos o púlpito, anime-se pois temos algumas ferramentas simples que estão a nossa disposição e podem nos auxiliar a nos preparar para este momento.

Para nos ajudar a administrar o que chamamos de "dificuldade" na pregação, temos um estudo prático conhecido como HOMILÉTICAA homilética com certeza é um grande auxílio a nossa disposição para o auxílio no preparo de algo tão prazeroso que é a pregação da Palavra de Deus. Que tal então, começarmos imediatamente a buscar estes auxílios?

PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA A PREGAÇÃO.
2Tm 4:24 prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longaminidade e ensino…
Para começar vamos procurar conhecer os princípios básicos que a hermenêutica coloca a nossa disposição. Ela nos apresenta pelo menos quatro princípios básicos, e para um bom entendimento entre pregação e pregador, estes princípios não devem ser desprezados, pois eles poderão nos ajudar muito no desenvolvimento e no preparo da mensagem que iremos pregar. Se levarmos isto a a sério, logo veremos um resultado extraordinário no Ministério da Palavra em pleno desenvolvimento em nossas vidas. Então Vamos ver cada um deles separadamente e com muita calma?. Embora nosso tempo seja bem curto, faremos isto com muita calma!

Para inicio de conversa é bom sabermos que toda mensagem a ser pregada no púlpito da Igreja, deve ser recebida diretamente de Deus. Nossa missão será apenas trabalhar a mensagem recebida Dele, no sentido de deixá-la apresentável aos ouvintes de maneira que as pessoas que nos ouvirem consigam entender exatamente o que Deus quer falar através de nós. A mensagem será sempre recebida como resultado principalmente da leitura, do estudo e da meditação na Palavra de Deus. Mas é bom que o pregador seja um bom observador, pois muitas coisas que acontecem a nossa volta podem ser temas de excelentes mensagens. e porque não falar da leitura de bons livros. Mas, sempre procurando sempre saber quem é o autor do livro e a qual denominação ele pertence, para que não sejamos traídos por heresias e venhamos falar ensiná-las na a Igreja. Muito cuidado!

A Bíblia sendo a revelação de Deus aos homens, precisa ser nossa principal fonte de inspiração. Se não temos como ler e estudar a Palavra de Deus teremos dificuldades para pregar a Palavra. Aí, o melhor mesmo será procurar outar coisa para fazer na Igreja!

O pregador em si mesmo, não é uma pessoa especial em relação aos demais crentes. Ele é simplesmente alguém que busca de Deus, pelo menos, três características importantes, a Saber: Ele busca conhecer o seu chamado, busca incansavelmente adquirir conhecimento e,  se buscar a experiência no ato de pregar. Tendo estas características, não impedem que alguém salvo em Jesus Cristo, seja um pregador. Visto isto, qualquer um de nós podemos exercer este importante trabalho, e exercer com maestria. Uma coisa importante a ser observada é que nestas três características apenas uma delas depende da ação divina as outras duas dependem inteiramente da nossa aplicação e busca como pregadores da Palavra.

1. O CHAMADO. 
1Co 9:14 – “Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho;
Sabemos que todos os Salvos em Jesus Cristo receberam uma ordem para pregar e disseminar o evangelho a todas as criaturas. No entanto nem todos tem um chamado específico no sentido de assumir um púlpito para a pregação. Assim, podemos dizer que pregar o evangelho é tanto um direito como um dever, mas, há porém, um chamado específico para o que a Bíblia chama de ministérios que dentre os quais destacamos o ensino, (Mestre), o cuidado (Pastores), e a pregação da Palavra de Deus (profetas). São honras que ninguém deveria tomar para si mesmo, senão quando é chamado, e mesmo assim, toda honra deve ser dada ao Senhor Jesus. A UNS ESTABELECEU DEUS NA IGREJA, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiros lugar mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. 1Co. 12,27,28

O chamado, ou vocação ministerial deve ser a primeira característica que o crente desejosos de pregar a Palavra deve buscar. Um pregador que tem um chamado de Deus, geralmente se empenha no sentido de estar sempre preparado para o bom desempenho de seu ministério. Assim esperamos!

2. O CONHECIMENTO. 
Pv 1:7 O temor do Senhor é o princípio do conhecimento, mas os insensatos desprezam a sabedoria e a disciplina. 
Aqui temos uma característica que depende inteiramente de nosso próprio empenho. Conhecimento a ideia ou noção que temos em relação a alguma coisa. E podemos enumerar alguns graus ou tipos de conhecimentos.

→ O Conhecimento sensorial. É o conhecimento comum entre seres humanos e animais.
→ O Conhecimento intelectual. É o raciocínio, o pensamento do ser humano.
→ O Conhecimento popular. É a forma de conhecimento de uma determinada cultura.
→ O Conhecimento científico. São análises baseadas em provas.
→ O Conhecimento filosófico. É à construção de ideias e conceitos.
→ O Conhecimento teológico. É o conhecimento adquirido a partir do estudo da Bíblia.

Destes tipos de conhecimento, dois deles se destacam em escalas diferenciadas. São eles o Conhecimento Científico e o Conhecimento Empírico.

Conhecimento científico. É um conhecimento real que lida com ocorrências ou fatos, constituindo um conhecimento ou hipóteses que tem sua veracidade ou falsidade comprovada através da experimentação e não apenas pela razão como acontece no conhecimento filosófico.

Conhecimento empírico conhecimento empírico, é aquele que adquirimos no decorrer do dia, a dia por meio de tentativas e erros num agrupamento de ideias; o conhecimento empírico não precisa ter comprovação científica.

No nosso caso aqui a ser exposto, para o desenvolvimento do Ministério profético, que é o ministério do pregador, o conhecimento é fundamental, principalmente o conhecimento bíblico,ciêntifico. A Bíblia deverá ser sempre a nossa fonte de inspiração.

Alguém pode estar perguntando, como se adquire um bom conhecimento da Palavra de Deus? A resposta é elementar: Pelo estudo aplicado das Escrituras, e nesse caso, a Igreja será fundamental pois deverá manter os auxílios nescessários. Seminários, EBD, Culto de Estudo e agora a Sala de Estudo são as ferramentas que temos no momento que poderão nos ajudar. Mas não será demais sempre nos lembrar que qualquer pessoa interessada neste ministério deve buscar conhecimento da Palavra e se dedicar nesta busca. Esforço-me para que eles sejam fortalecidos em seu coração, estejam unidos em amor e alcancem toda a riqueza do pleno entendimento, a fim de conhecerem plenamente o mistério de Deus, a saber, Cristo. Nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. Cl 2:2-3

3. A Experiência.
A experiência é a característica que se evidenciará no nosso dia dia. Ela é um um aprendizado, obtido através da prática ou da vivência que em pouco tempo poderemos adquirir.

Não podemos no entanto confundir Experiência no sentido da obtenção do conhecimento e desenvolvimento do Ministério com supostas experiências sobrenaturais. Estamos em um momento da história do cristianismo no qual se buscam de maneira desordenada as experiências espirituais em detrimento da doutrina bíblica. Não se trata de negarmos a legitimidade de algumas experiências espirituais, afinal a Bíblia está repleta delas. O novo-nascimento, por exemplo é uma experiência espiritual, de caráter pessoal Jo 3.3-5 Em resposta, Jesus declarou: “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo” Perguntou Nicodemos: “Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer!” Respondeu Jesus: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito.

A vivência no evangelho é um experiência, que mostra o resultado de uma vida transformada pelo conhecimento das Escrituras. Isto é “experiência”. 2 Co 5.17 Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!

Assim, toda experiência espiritual deve ser analisada à luz da Bíblia Sagrada, sendo esta superior em autoridade àquela.

No caso da pregação, temos a experiência como o conhecimento desenvolvido pela prática. O pregador tem chamado, tem conhecimento mas precisa saber desenvolver na prática tanto sua chamada como o conhecimento que tem. O chamado vem de Deus, o conhecimento veio da aplicação ao estudo da Palavra, a experiência vira na prática da pregação.

O futuro pregador necessariamente, não precisa começar pregando, por exemplo, num culto de domingo a noite. Estes cultos costumam ter uma cooperação maior tanto local como de visitantes. O ideal é começarmos em cultos de menores expressão, tipo cultos de visitas nos lares ou aqueles cultos semanais com menor frequência. Isto é para que o regador vá se acostumando com o púlpito. Depois ele mesmo vai, sem perceber estar pregando em cultos de grande expressões.

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