quarta-feira, 9 de setembro de 2015

NÃO DIGA NÃO A REVELAÇÃO DE DEUS



Gn 12.1-9. 1 Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.  2 Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. 3 Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. 4 Partiu, pois Abrão, como o Senhor lhe ordenara, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã. 5 Abrão levou consigo a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as almas que lhes acresceram em Harã; e saíram a fim de irem à terra de Canaã; e à terra de Canaã chegaram. 6 Passou Abrão pela terra até o lugar de Siquém, até o carvalho de Moré. Nesse tempo estavam os cananeus na terra. 7 Apareceu, porém, o Senhor a Abrão, e disse: À tua semente darei esta terra. Abrão, pois, edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera. 8 Então passou dali para o monte ao oriente de Betel, e armou a sua tenda, ficando-lhe Betel ao ocidente, e Ai ao oriente; também ali edificou um altar ao Senhor, e invocou o nome do Senhor. 9 Depois continuou Abrão o seu caminho, seguindo ainda para o sul.

Int. Este mês vamos refletir, numa série de estudos que vão falar sobre a nossa disposição em obedecermos a Deus. Nestes dias seremos levados a considerar nossas reações diante de pelo menos três situações no que concerne a revelação divina para nossas vidas.

1. Quem é a Pessoa de Deus e porque Ele ofertou tamanho amor em relação a nós, seres humanos?

b) Qual o projeto de Deus para nossa vida e em que sentido Deus espera que vivamos neste mundo a fé que professamos a Ele?

c) Até  que ponto a obediência aos mandamentos de Deus devem e podem influenciar nas nossas tomadas de decisões?

I. A REVELAÇÃO DE DEUS.

O texto de Gênesis destaca o chamado de Abraão e marca o ponto inicial em que Deus, de forma progressiva, começa a revelar-se no sentido de estabelecer o projeto de salvação em relação ao homem. Segundo definição do dicionário da língua portuguesa, Revelação são um conjunto das verdades outrora ocultas que são manifestadas através de qualquer processo de comunicação por parte daquele que detém estas verdades. Podemos dizer, numa definição mais teológica que revelação é a ção divina que comunica aos homens os desígnios de Deus. São as duas as formas que Deus tem escolhido para Se revelar à humanidade.

1. A REVELAÇÃO GERAL.

A revelação geral refere às verdades gerais que podemos aprender sobre Deus através da natureza. Rm 1:20: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis”.

2. A REVELAÇÃO ESPECIAL.

A revelação especial refere às verdades mais específicas que podemos aprender sobre Deus através do sobrenatural. A revelação especial é como Deus escolheu Se revelar através de meios milagrosos. Ela inclui aparições físicas de Deus, sonhos, visões, a Palavra escrita de Deus e mais importante, a Pessoa do Senhor Jesus Cristo.

II.  ENTENDENDO E ATENDENDO AO CHAMADO DE DEUS.

No caso de Abraão, podemos encontrar evidências de que ele, reconheceu prontamente quem o estava chamando, e, baseado no conhecimento que ele tinha a respeito da Pessoa Deus, ele entendeu o chamado divino. Abraão, neste texto é desafiado em sua fé, e prontamente obedece ao chamado divino.Considerando que para a maioria de nós, uma decisão como esta de Abraão pode ser uma decisão muito difícil, nos vemos diante de duas perguntas que precisam de respostas que nos ajudem a entendermos todo o  processo divino.

a) O que levou Abraão a obedecer prontamente a ordem divina em "sair da sua terra" ?

b) O que fez com que Abraão decidisse por obedecer a Deus, uma vez que tal decisão causaria uma mudança radical tanto para ele quanto para sua família?

Se entendermos a prontidão de Abraão em obedecer a Deus, talvez possamos responder algumas perguntas direcionadas a nós mesmos.

1. Será que, adaptando a história de Abraão para nossos dias, seríamos capazes de obedecer um chamado com implicações como o chamado de Abraão?

2. O que Abraão teria visto ou entendido  que fez com que ele simplesmente não pudesse dizer não para Deus?

A única resposta possível para a prontidão de Abraão era seu entendimento em relação a revelação divina e ao chamado de Deus para sua vida e para a vida do seu povo. Por isso Abraão não teve como dizer não. Abraão entendeu que Deus o estava chamando, baseado nas revelações pessoais de Deus, e foi capaz de tomar três importantes decisões:

a) Abraão entendeu o chamado de Deus.

b)  Abraão confiou nas promessas de Deus.

c) Abraão seguiu as orientações de Deus.

3. Quanto a nós, qual a revelação que temos a respeito de Deus? O que Deus representa para nós?

O que precisamos é de uma revelação correta e profunda da Pessoa de Deus. Precisamos conhecê-lo e nos relacionarmos com Ele pois nossos medos, desconfianças e resistências no que diz respeito a obediência divina deve-se unicamente a nossa falta de conhecimento e relacionamento com a Pessoa bendita de Deus.

4. É verdade que a maioria das pessoas  tem medo da vontade de Deus como se Ele fosse um "desmancha prazeres"?

Não faz sentido ser cristão  e não conhecer Deus. Cristianismo não é religião, cristianismo é relacionamento pessoal com Deus através de Jesus Cristo. Se temos dificuldades ou medo em relação a vontade de Deus para nossa vida, é uma forte evidência que não sabemos absolutamente nada em relação a Ele.

Jr 29.11 Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança.

Rm 12.1,2 Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.

Voltamos as perguntas iniciais: Quem era Deus afinal? O que Abraão teria visto e entendido que fez com que ele simplesmente fosse impedido de dizer não ao chamado divino? As respostas a estas e demais perguntas a respeito de Deus podem ser encontradas na Biblia, Sua Palavra. Foi a partir destas revelações a respeito da Pessoa de Deus que Abraão decidiu por Ele. Abraão descobriu pela revelação divina que...

1. Deus é Criador de tudo, a partir do nada. Ap 4.11 Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram criadas.

Como alguém pode dizer não para aquele que é o Criador de tudo e de todas as coisas? Rm 9.20 Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?

2. Deus é amor . Deus é bom. 1Jo 4.8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.

Faz parte da natureza divina o se doar. Por conhecer a Deus Abraão teve a certeza que podia confiar plenamente na vontade divina para sua vida. Abraão poderia não saber naquele momento todas as implicações pela escolha que estava fazendo, no entanto sabia que podia confiar em que Deus tinha em suas mãos, todo o controle da situação.

3. Deus é onisciente, onipresente e onipotente. Sl 139.2,4 Tu conheces o meu sentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces.

Como não obedecer e não se entregar a um Deus que tudo sabe? Quando conhecemos Deus fica mais fácil submeter-se a Ele. Deus, por sua divindade possui atributos que são inerentes somente a ele mesmo.

Ele é onisciente, Ele sabe de todas as coisas e tem todas as coisas sob o seu controle.

Ele é  onipresente, está em todos os lugares, e por tanto, a qualquer lugar que Deus lhe enviasse, uma coisa era certa para Abraão, Deus ali estaria com Ele.

Deus é onipotente, isto é, Deus é detentor de Todo poder seja no céu, seja na terra. Ele é  Todo Poderoso, portanto, não havia absolutamente nada a temer.

4. Deus é um Deus de propósitos. Cl 1.16 porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.

Conclusão: Somente aquele que nos criou pode mostrar o propósito para o qual fomos criados. Abraão compreendeu isso quando teve seu encontro pessoal com Deus. Para Abraão ficou claro que Deus o tinha criado para ser uma bênção não somente para sua família, mas para muita família na terra.

6. Será que estamos dispostos a pagar um preço  para ser uma bênção na vida de muita gente?

Deus está disposto a nos fazer bênção para nossa família, para nossa igreja e para muitas pessoas que precisam ainda ter um encontro com Ele. Nossa posição é a de sob hipótese nenhuma, dizer não para sua chamada....

Portanto prepare-se...

(Estudo ministrado em edificação Célula Igreja Congregacional Lins de Vasconcelos)

domingo, 19 de julho de 2015

JESUS MEU GRANDE AMIGO


Jo 15.15 Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer.

Int. Amizade é um sentimento de afeição capaz de unir as pessoas. Por este sentimento somos capazes de convivermos juntos... estarmos próximos... Amigos dividem, amigos somam, e, em momentos difíceis, os amigos são capazes até mesmo de sofrerem a dor um do outro.
PV 17.17 O amigo ama em todo o tempo; e para a angústia nasce o irmão.

Por isso, é correto afirmar que ter amigos é um bem inestimável, pois a vida pode ser bem mais fácil de se viver se pudermos contar com a afeição de muitas amizades. PV 27.10 Não abandones o teu amigo, nem o amigo de teu pai... Mais vale um vizinho que está perto do que um irmão que está longe

A Bíblia exalta este sentimento mais do que qualquer coisa ao destacar em Ex 33.11 o relacionamento de amizade que havia entre Deus é Moisés. E falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo...
O amigo é alguém capaz de ser um fiel confidente,  sempre disposto a ouvir, mais que sabe também ser um bom conselheiro, capaz de falar exatamente aquilo que precisamos ouvir. PV 17.9 O óleo e o perfume alegram o coração; assim é o doce conselho do homem para o seu amigo.

O bom amigo é aquele que se preocupa com o bem estar do outro. Ele é capaz de viajar longas distâncias simplesmente para estar próximo... Mesmo que sua proximidade em nada possa influenciar na mudança do quadro de sofrimento ou de dor, ele não excita em ir onde o amigo estiver. Existirão horas que os amigos estarão ali pertinho apenas para ver ou ouvir... 
Jó 2.11-13 Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo esse mal que lhe havia sucedido, vieram, cada um do seu lugar: Elifaz o temanita, Bildade o suíta e Zofar o naamatita; pois tinham combinado para virem condoer-se dele e consolá-lo. E, levantando de longe os olhos e não o reconhecendo, choraram em alta voz; e, rasgando cada um o seu manto, lançaram pó para o ar sobre as suas cabeças. E ficaram sentados com ele na terra sete dias e sete noites; e nenhum deles lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande.

Por está e por outras razões é que a amizade é um sentimento que deve ser preservado com todas as forças e ter sua manutenção sempre perseguida . PV 17.9 O que perdoa a transgressão busca a amizade; mas o que renova a questão, afastam amigos íntimos.

O texto diz... "chamei-vos amigos..."
Jesus é  a maior expressão de amizade que o mundo pode tomar conhecimento. Não existe amigo maior do que Ele, capaz de entregar Sua vida para nossa redenção. Jo15.13 Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.

Jesus deu prova deste sentimento de forma tão profunda que não podemos duvidar que o amor é o alimento que o impulsiona a amizade. A forma de expressarmos nossa amizade,  e correspondendo este amor fazendo exatamente aquilo que pela Palavra de Deus somos ensinados. Jó. 15.14 Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.

Abraão entendeu isto, por isso que muito tempo depois o apóstolo Tiago pode testemunhar que ele foi chamado "amigo de Deus". Sua fé e sua conduta exemplar de obediência foram os aspectos fundamentais para que Deus o adotasse na condição de amigo. Ta 4.23 E se cumpriu a escritura que diz: E creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça, e foi chamado amigo de Deus.

Finalizando, tamanha a importância deste sentimento chamado "amizade" hoje destacado no dia do amigo, um dia para olharmos em nossa volta é contabilizarmos o quanto alcançamos de amizade sincera, o quanto temos sido amigos para aqueles que demonstraram suas amizades, e o quanto perdemos por, de alguma forma termos negligenciado a oportunidade de fazer mais um amigo.

Temos amigos na escola, no trabalho, na igreja, no lugar onde moramos é nós lugares que constantemente frequentamos.
A amizade nunca deve ser desprezada...

Deus é em suma o nosso maior amigo, um amigo que não admite um relacionamento em que seus amigos se dividam-se entre santidade e profanação. Por isso hoje, pensemos nisso e descubramos o quanto nossos amigos são importantes para nós, chegando mesmo a fazerem parte diretamente da nossa história, afinal, quem seríamos nós sem a companhia de amizades sinceras.

Tg 4.4 Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.

 feliz dia do amigo.....



sábado, 30 de maio de 2015

ADORADORES CONTAGIADOS PELO AMOR

Dt 6.5. Ame o SENHOR, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e com todas as suas forças.

Introdução: Contagio é a transmissão de algo ou alguma coisa, de forma voluntária ou não. Dizemos que uma pessoa foi contagiada quando esta pessoa passa sentir ou perceber reações ou sintomas bons ou ruins idênticos com os de outra pessoa próxima.

I. DEFINIÇÕES.
1. ADORADOR. Aquele que reconhece o amor de Deus e entrega sua vida a Jesus Cristo, recebendo-o como Salvador Pessoal e Senhor em todas as áreas da sua vida. Sendo pelo seu testemunho pessoal um exemplo na igreja e um fiel testemunha na comunidade em que vive. Dt 10.12a. “E agora, ó Israel, o que é que o SENHOR, o seu Deus, requer de você? Somente isto: que tema o SENHOR, o seu Deus, que ande em todos os seus caminhos...


2. ADORAÇÃO. É a forma em que o adorador expressa sua gratidão em entrega voluntária a Deus. Dt 10.12b. ...que ame e sirva ao SENHOR, o seu Deus, de todo o seu coração e de toda a sua alma,

II. A EXPRESSÃO DA ADORAÇÃO.
Sendo o adorador uma pessoa, e a adoração, a forma desta pessoa expressar, como ou de que maneira podemos dizer que esta expressão deve se manifestar? Moisés melhor que qualquer outro personagem da Bíblia desvenda e revela todo mistério envolvido neste relacionamento entre o súdito e Senhor em sua declaração em Dt 6.5.Moisés separa cada um dos três item que envolve esta aproximação colocando de forma harmoniosa e contundente.

1. "...DE TODO O TEU CORAÇÃO..."
Sl 51.17 O sacrifício aceitável a Deus é o espírito quebrantado; ao coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.
O coração aqui citado na Bíblia é a figura que os hebreus empregavam no sentido de descrever a sede de toda a vida mental do ser humano. Geralmente dizemos que é no coração que reside o intelecto, os sentimentos e as nossas vontades, e se tentarmos definir estes três moradores diríamos que:



a)  O INTELECTO. Inteligência/ entendimento.
É a nossa capacidade de pensamento e decisão. É a condição que nos faz diferentes dos animais que agem apenas por instinto.
Sl 49.20O homem pode ter muita fama e riqueza, mas se não tiver entendimento, morre como um animal qualquer. Não existirá verdadeira adoração se não houver verdadeira intenção por parte do adorador em oferecer com o inteligência seu melhor como sacrifício agradável a Deus. O adorador precisa entender os fatores que envolvem este ato, e decidir pela realização do mesmo.

b) OS SENTIMENTOS.  Sensibilidades, atos de "percepções". São sensações que partem da alma e podem se manifestar através do corpo. Pv 20.5. Os sentimentos e pensamentos do coração do homem são águas profundas, mas o homem sábio é capaz de trazê-los à tona. Os sentimentos desenvolvidos pela alma podem ser manifestações boas ou ruins dependendo das circunstâncias em que são gerados. 1Pe 2.1. Portanto, libertem-se dos seus sentimentos de maldade e de todo engano! Acabem com a falta de sinceridade e o ciúme, e parem de falar dos outros por trás.

A adoração deve ser gerada por sentimentos que se desenvolvem por um relacionamento pessoal com Deus. O adorador decide pela adoração em resposta a percepções interiores e sensações advindas deste relacionamento. O Espírito Santo age como agente de Deus preenchendo nosso interior com os sentimentos divinos.

c) VONTADE. Faculdade do querer.
A vontade pode ser entendida como a capacidade inerente ao ser humano que o faz desejar algo, alguém ou alguma coisa, e lutar para satisfação desse desejo. Sl 119.40. Chego a suspirar de tanta vontade de cumprir as suas instruções; preserve a minha vida pela sua justiça.

Ao entender o valor e o sentido da adoração,  o adorador é envolvido pelo toque especial do Espírito Santo, e como resultado deseja, com o coração, expressar interna e externamente estes mesmos sentimentos a Deus. É alguma coisa meio que inexplicável pois envolvem sentimentos como amor, alegria, contentamento. Tudo nos conduzindo a um ambiente de entrega e consternação. Is 57.15 Porque assim diz o Alto e o Excelso, que habita na eternidade e cujo nome é santo: Num alto e santo lugar habito, e também com o contrito e humilde de espírito, para vivificar o espírito dos humildes, e para vivificar o coração dos contritos.

2. "...DE TODA A TUA ALMA..."
Sl 108.1Ó Deus, o meu coração confia totalmente no Senhor! Cantarei salmos e hinos ao Senhor com todas as forças do meu ser! (da minha alma)

A alma é a parte imaterial do ser humano. Ela é a sede dos afetos, das sensações e das paixões, O termo vem do hebraico "nephesh" que quase sempre é traduzido por "vida" ou "criatura" referindo-se ao ser vivo propriamente dito, homem ou animal. Sendo a alma sede dos afetos, sensações e paixões, dela fluem sentimentos tais como angústia, aflição, desânimo, desejo ou até mesmo o aborrecimento. Sl 6.3 Também a minha alma está muito perturbada; mas tu, Senhor, até quando?...

Mas, também é da alma sentimentos como alegria,  amor, perdão,  a tantos outros. Sl 16.9 Porquanto está alegre o meu coração e se regozija a minha alma; também a minha carne habitará em segurança.

Acima de tudo, é a alma humana que nos coloca em comunicação com Deus. Sl 30.12 para que a minha alma te cante louvores, e não se cale. Senhor, Deus meu, eu te louvarei para sempre.

Adorar com a alma é alguma coisa meio que inexplicavelmente e initendível. É como um rio fluindo dentro de nós, como o movimento das águas que vai direcionando para o nosso interior e desagua no expressar da nossa adoração. Sl 42.1Como a corça procura ansiosa­mente um riacho, assim a minha alma tem sede pelo Senhor, ó meu Deus.

Mas esta mesma alma que se contenta na adoração a Deus, infelizmente também é instrumento do pecado agindo contra Deus e fazendo coisas que levam a destruição do corpo. Sl 88.3 porque a minha alma está cheia de angústias, e a minha vida se aproxima do Seol. No N.T. alma é a tradução do grego "psyché", e, como "nephesh", fala do homem individual com suas sensibilidades, paixões e desejos. 1Pe 1.22 Já que tendes purificado as vossas almas na obediência à verdade, que leva ao amor fraternal não fingido, de coração amai-vos ardentemente uns aos outros,


3. "...E DE TODO O TEU PODER"
Poder aqui deve ser entendido mais do que simplesmente "força física". O texto não está falando de capacidades extraordinárias ou acima do normal. Também não se refere-se tão somente ao "condicionamento físico". Ex 15.2O SENHOR é a minha força e a minha canção; ele é a minha salvação! Ele é o meu Deus; por isso cantarei louvores a ele. Ele é Deus de meu pai; por isso eu o exaltarei. Adorar "com todo poder" talvez seja uma força de expressão de alguém que não encontrou palavras no seu idioma para mensurar o tamanho ou a amplitude daquilo que designamos como "fruto da nossa adoração". Parece que o escritor buscou palavras com as quais pudesse descrever seu momento com Deus,  mas por mais que buscasse, era inútil,  não existia palavra que descrevesse tamanha comunhão.  Por fim, só lhe restou a expressão: "com todo o teu poder".

CONCLUSÃO:
Em resumo, a adoração contagiada pelo amor pode ser definida pela ação voluntária feita por alguém que movido por um profundo sentimento de comunhão com Deus, se prosta ante a Magestade Santíssima da  Ef 6.6. Não agradem aos seus senhores só enquanto eles estão vigiando, mas, como escravos de Cristo, façam de coração o que Deus quer.

Com Espontaneidade.
a) Com gratidão.  Cl 3.16
b) Sem espetáculo.  Jl 2, 13
c) Com prazer.  Ex 35.21, 22

É uma adoração exclusiva na qual o adorador não se permite dividir com quem quer que seja a "pessoa" da sua adoração.

Com Emoção.
a) "servir a Ele só" 1Sm 7, 3
b) "propriedade" 1Pe 2.9
c) Exigência. Ex 34.14

É uma adoração verdadeira feita da melhor maneira que o adorador pode ou sabe fazer.


Com Razão.
a) Ec 9.10 "conforme as suas forças"
b) Nm 18.29 "do melhor"

quinta-feira, 14 de maio de 2015

AMIGOS

Jó 2.11-13 Três amigos de Jó ouviram sobre todos os males que o haviam atingido e planejaram fazer-lhe uma visita, para dar um pouco de consolo e ânimo. Os nomes desses três amigos eram Elifaz, da cidade de Temã, Bildade, da cidade de Suá, e Zofar, da cidade de Naamate. Quando os três viram Jó de longe, mal puderam reconhecer seu amigo. Cheios de tristeza, rasgaram suas roupas, chorando em voz alta, e jogaram terra sobre a cabeça. Durante os sete dias e noites seguintes, os três se sentaram junto com Jó, sobre a cinza, sem dizer uma única palavra, porque vi­ram que o sofrimento de Jó era grande demais.
Introdução. Amigos segundo as melhores definições podem ser definidos como pessoas ligadas por íntimos laços de amizade. Um amigo pode ser visto como um defensor ou como um aliado. A amizade pode ser entendida como um sentimento capaz de proporcionar o afeiçoamento ou ligações entre pessoas.
I. CARACTERÍSTICAS DO AMIGO.
Pv 27.10. Não despreze o seu amigo nem o amigo de seu pai. Uma boa amizade vale muito nas horas difíceis; se você tem um bom amigo próximo de você, não precisará depender de parentes distantes.
O que melhor nos faz entender a figura de um amigo é sua capacidade em viver momentos de profunda complexão ao lidar com as dificuldades problemas ou dores daqueles que lhe são queridos.  Jó 6.14.O amigo deve mostrar compreensão e ajuda na hora da dificuldade..."
O que Jó está dizendo é que:
1. Um amigo de verdade é aquele que na hora da angústia, é capaz de agir como um irmão. Pv 17.17. O amigo é sempre leal, mas na hora da dificuldade ele se torna mais que um amigo; ele passa a ser um irmão.
2. Por sua proximidade os amigos assumem atitudes que o fazem parecer parte da família. Pv 18.24. Quem tem muitos amigos pode ser levado à ruína. No entanto, há amigos mais achegados que um irmão.
3. Os verdadeiros amigos não são se aproximam com objetivo de obterem para si algum retorno. Pv 19.4. Quem tem muitas riquezas sempre arranja muitos amigos, mas o pobre é abandonado até pelos seus poucos amigos.
Um amigo que interesseiro tem data de validade. Lc 15.14. Quando o dinheiro dele acabou, uma grande fome espalhou-se sobre a terra, e ele começou a passar necessidade.
Eu suma, um verdadeiro amigo pode ser descrito por atitudes facilmente perceptíveis, tais como:
a) Desprendimento.  Ele não tem interesse em coisas palpáveis. Seu interesse está na amizade e no companheirismo. Pv 19.6. O homem generoso está sempre cercado por gente que quer agradá-lo, e todos são amigos de quem dá presentes.
b) Imparcialidade. O amigo é amigo em qualquer situação. Ele não escolhe seus amigos pelo que eles tem, ele escolhe seus amigos pelo que eles representam. Pv 14.20. O pobre é desprezado até pelos seus vizinhos, mas o rico tem muitos amigos.
c) Confiábilidade. O amigo é sempre leal,  ele é capaz de perdoar,  ele é capaz de sofrer junto, ele é capaz de entender mesmos as situações mais complexas que possam envolver uma amizade.
Pv 27.10. Não despreze o seu amigo nem o amigo de seu pai. Uma boa amizade vale muito nas horas difíceis; se você tem um bom amigo próximo de você, não precisará depender de parentes distantes.
II. CINCO CLASSE QUE NÃO MERECECE SER CONSIDERADOS COMO AMIGOS.
2Co 6.14. Não entrem debaixo do mesmo jugo daqueles que não amam o Senhor, pois que tem o povo de Deus em comum com o povo do pecado? Como pode a luz conviver com as trevas?
1. O IRACUNDO/ COLÉRICO.
Pv 15.18. O homem de gênio irritadiço está sempre arranjando brigas, mas o homem paciente acalma a discussão. Identificamos como iracundo o tipo de pessoa que tem tendência natural para a ira. Qualquer coisa, por menor que seja é suficientemente para despertar nele um sentimento de ódio e de ira. Ele é tão propenso a ira que acaba se acostumando com este tipo de vida.
Para pessoas assim existe um conselho bíblico:
Pv 22.24. Não se torne amigo de quem vive de mau humor, nem ande em companhia de pessoas iradas e grosseiras,
Este é o tipo de pessoa que se possível,  deve ser evitada.  Não são boa companhia. São instáveis,  mundam o humor de uma hora para outra. Está bem em um momento e muda completamente logo em seguida. Pv 29.22. O homem irado provoca brigas, e o de gênio violento comete muitos pecados.
2. O DIFAMADOR.
Pv 10.18. O coração cheio de ódio produz lábios mentirosos; quem espalha a calúnia não tem juízo.
Difamamação é uma arma maligna capaz de levar uma pessoa a um total descredito. Uma pessoa difamadora tem prazer em calumiar e mentir com o objetivo escuso de ver outra pessoa destrída.
O Salmista pergunta e em seguida ele mesmo responde:
Sl 15.1, 2, 3 SENHOR, quem poderá viver no seu santuário? Quem morará no seu santo monte? Aquele que é honesto e sincero em tudo quanto faz, que pratica a justiça e que de coração fala a verdade; que não usa suas palavras para destruir outras pessoas, não prejudica de propósito o seu semelhante e não repete boatos e mexericos;
O difamador está vinculado ao tipo de pessoa que a Bíblia chama de "amantes de si mesmo". 2Tm 3.2. Porque as pessoas só amarão a si mesmas e ao dinheiro; serão incapazes de se controlarem, orgulhosas, zombarão de Deus, desobedecendo aos pais, sendo ingratas e completamente más.
3. O REVOLTADO.
Pv 24.21. Meu filho, tema o SENHOR e o rei; nunca faça parte de grupos revoltosos,
Eis aí o que chamamos de "insubordinado". É o revoltado, o perturbador da ordem. Nada está bom para ele,  sua vida se resume em arrumar encrenca. Vive querendo mudar tudo, nunca está satisfeito.  Rm 16.17. E agora tenho mais uma coisa a dizer-lhes antes de terminar esta carta. Conservem-se distantes daqueles que causam divisões e estão perturbando a fé do povo, ensinando sobre Cristo coisas que são contrárias aos ensinos que vocês receberam.
Pessoas assim são chamadas de "facciosos" e se não mudam seu modo de vida, a Bíblia nos ensina que devemos "evitá-las" Tt 3. 10. Se alguém está provocando divisões entre vocês, devem ser-lhe feitas uma primeira e uma segunda advertência. Depois disso, cortem as relações com ele,
4. O DESOBEDIENTE.
2Ts 3.14. Se alguém se recusar a obedecer ao que dizemos nesta carta, vejam quem é e afastem-­se dele, a fim de que ele se sinta envergonhado.
Aqui figura àqueles que conhecemos como "rebeldes" . Parecidos com os revoltados, estes são "recalcitrantes", teimosos,  sempre se acham com razão,  nunca estão errados, e nunca dão o braço a torcer. Em relação a pessoas assi a Bíblia nos dá alguns conselhos que faremos bem se os observarmos:
a) Devemos evitá-los, não nos "misturarmos" a elas. 2Ts 3.14. Se alguém se recusar a obedecer ao que dizemos nesta carta, vejam quem é e afastem-­se dele...
b) Devemos evitar a companhia de pessoas assim. 1Co 5.11. O que eu queria dizer era que vocês não devem fazer companhia a ninguém que se diz irmão em Cristo, porém está envolvido em pecados sexuais, ou é ganancioso, ou adora ídolos, ou é um bêbado, ou um ladrão. Nem ao menos comam com alguém assim.
c) Devemos, sempre que pudermos evitar relacionamentos.
Tt 3.10. Se alguém está provocando divisões entre vocês, devem ser-lhe feitas uma primeira e uma segunda advertência. Depois disso, cortem as relações com ele,
CONCLUSÃO: A amizade é uma bênção divina. Ter muitos amigos é uma graça que deve ser sempre almejada. Por isso, na igreja ou fora dela, precisamos viver de tal forma que nunca nos falte pessoas em quem possamos confiar a nossa sincera amizade.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

UMA MULHER MUITO QUERIDA

1Tm 1.5 trazendo à memória a fé não fingida que há em ti, a qual habitou primeiro em tua avó Loide, e em tua mãe Eunice e estou certo de que também habita em ti.
Introdução. Ontem foi um domingo pra lá de especial.  Especial porque foi o domingo designado como "O Dia das mães". E não preciso dizer que o que fez este dia ser tão especial foi o fato de que nele homenageamos ninguém menos que a pessoa mais importante da nossa vida, nossa querida "mãezinha".
Esta data, desde que me entendo por gente (olha que isso já faz um tempinho) tem sido comemorada em todos os lares e também nas muitas instituições, como escolas, creches, igrejas etc.
Motivo de muita alegria para as famílias, o segundo domingo de maio foi separado, não como um dia onde devemos amar nossa mãe mais que em outros dias, não! O segundo domingo de maio foi separado simplesmente como um dia onde  as famílias se esforçam no sentido de se unirem e oferecerem a mamãe, uma retribuição do carinho que ela em sua vida inteira nunca poupou em relação a nós os seus filhos.
1Sm 2.19 E sua mãe lhe fazia de ano em ano uma túnica pequena, e lha trazia quando com seu marido subia para oferecer o sacrifício anual.
I. NA MITOLOGIA.
Esta comemoração tão significante parece ser mais antiga do que imaginamos.  A primeira vez em que se tem notícia de uma comemoração nesse sentido, é mitológica, dizem que aconteceu na Grécia antiga. Segundo dizem, na entrada da primavera festejavam honras a uma "suposta" mãe dos deuses conhecida como "Rhea". É tudo que eu sei...
Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
II. NA HISTÓRIA.
Na história,  a primeira sugestão em relação a criação de uma data para celebrar as mães se deu nos Estados Unidos por uma ativista, Ann Maria Reeves Jarvis. Conta a história que Jarvis,  com o objetivo de diminuir a taxa de mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores fundou no ano de 1858 (157 anos atrás) o"Mothers Days Works Clubs". Mais tarde, em 1865 (150 anos) pensando em melhorar também as condições dos feridos na Guerra de Sucessão que havia assolado os Estados Unidos, na época, ela mesmo fundou o "Mother's Friendship Days" (Dia da Amizade para as mães) com o objetivo de unir e procurar trazer algum conforto as pessoas. Assim nasceu esta comemoração. 
Em  reforço, em 1780 a escritora Julia Ward Home (autora de Hino de Batalha da República) publicou um manifesto intitulado "Mother's Day proclamation", no qual, pedia paz e desarmamento depois da guerra.
III. A ORIGEM NOS MOLDES ATUAIS.
Porém reconhecidamente como idealizadora do Dia das Mães na sua forma atual foi a filha de Ann Maria Reeves Jarvis, a metodista Anna Jarvis. Em maio de 1905, Anna perde sua mãe, e, diante do sofrimento e dor Anna organiza na cidade de Grafton, no estado da Virgínia Ocidental, EUA, com a ajuda de outras moças um dia especial para homenagear todas as mães e ensinar as crianças a importância da figura materna. Em 12 de maio de 1907, Anna criou um memorial a sua mãe e a partir daí iniciou uma forte campanha para que o Dia das mães fosse um feriado reconhecido. Um ano após, em 10 de maio de 1908, Anne com suas amigas celebraram um culto em homenagem às mães na Igreja Metodista Andrews, em Grafton. A repercussão foi bombástica e o tema do culto logo chamou atenção de líderes locais e do então governador do estado de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock que  defini a data de 26 de abril de 1910 como o dia oficial de comemoração em homenagem às mães.
Anne Jarvis obteve tanto sucesso que em 8 de maio de 1914 o congresso dos Estados Unidos, também passa a reconhecer a importância desta comemoração e instala o segundo domingo de maio como o dia estabelecido para o "Dia das mães". Logo a repercussão da celebração oficial em âmbito estadual alastrou-se para outras regiões dos Estados Unidos e foi adotada também por outros governadores. Até que o então presidente dos EUA, Thomas W. Wilson, por sugestão de Jarvis, propôs que o dia nacional das mães fosse comemorado em todo segundo domingo de maio. Anna Jarvis ficou internacionalmente conhecida como patrona do Dia das Mães. No âmbito desta resolução o Presidente dos Estados Unidos Thomas W. Wilson proclamou no dia seguinte que no Dia das mães os edifícios públicos deveriam ser decorados com bandeiras.  Assim, o Dia das mães foi celebrado pela primeira vez em 9 de maio de 1914.Infelizmente, com a crescente difusão e comercialização que se proliferou em referência a data Anna Jarvis acabou se afastando completamente do movimento, lamentou a criação desta data e lutou duramente para a abolição do feriado.
IV. NO BRASIL.
Aqui pelas bandas do Brasil, o Dia das Mães foi comemorado pela primeira vez em 12 de maio de 1918, na Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. Em outros lugares, houve também outros focos de comemoração de mesmo teor, geralmente associados a instituições religiosas. Mas foi somente em 1932, durante o governo provisório de Getúlio Vargas, que o Dia das Mães passou a ser celebrado segundo o molde dos Estados Unidos, isto é, em todo segundo domingo do mês de maio. A pedido das feministas da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino Getúlio oficializou a data como parte de uma estratégia feminista de valorizar a importância das mulheres na sociedade,  animadas com as perspectivas que se abriram a partir da conquista do direito de votar. Em fevereiro de 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro,  determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
V. A MÃE NA BÍBLIA.
1Rs 2.19 Foi, pois, Bate-Seba ter com o rei Salomão, para falar-lhe por Adonias. E o rei se levantou a encontrar-se com ela, e se inclinou diante dela; então, assentando-se no seu trono, mandou que pusessem um trono para a rainha-mãe; e ela se assentou à sua direita.
A figura da mãe sempre tão importante em todo o contexto da história humana, também tem seu lugar de destaque nas páginas das Escrituras Sagradas. Na Bíblia, entre os povos cristãos ou não, são inúmeros os textos onde a figura materna tem seu destaque. Mesmo numa cultura onde a figura feminina sempre foi tratada com desprezo, a figura da mãe foi exaltada e valorizada.
Dt 5.16 Honra a teu pai e a tua mãe, como o senhor teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te vá bem na terra que o Senhor teu Deus te dá.
Valorizar, não menos que isso é o que a Bíblia faz em relação a figura materna, chegando mesmo a chamar "maldito" qualquer pessoa que de alguma forma a menosprezasse ou tratassem com desprezo.
Dt 27.16 Maldito aquele que desprezar a seu pai e sua mãe...
A Bíblia apresenta a mãe como uma figura que nunca deve ser desprezada ou esquecida...
Pv23.22 Ouve a teu pai, que te gerou; e não desprezes a tua mãe, quando ela envelhecer.
Em todas as anotações que fazem referências aos grande soberanos que reinaram em Israel ou nações, sempre ao lado da figura do Rei, figura o nome da mulher que lhe deu a luz, isto é, sua mãe! Apenas a título de exemplo podemos verificar nomes como:
Acazias, e sua mãe Atalia
Jeú e sua mãe Zíbia
Amazias e sua mãe Jeoadim
Azarias e sua mãe Jecolia
Jotão e sua mãe Jenisa
Ezequias e sua mãe Abi
Manassés e sua mãe Hefzibá
Amom e sua mãe Mesumelete
Josias e sua mãe Jedida
Jeoacaz e sua mãe Hamutal
Jeoaquim e sua mãe Zebida
Joaquim e sua mãe Neusta
Faltaria tempo e espaço para citar tantos reis e soberanos que ao lado de seu nome exaltado e temido, vinha o nome de alguém que devia ser simplesmente amada e obedecida, a mãe!
Pv 1.8 Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensino de tua mãe.
Com seu lugar de destaque em situações onde se exigia extrema coragem e abnegação, a figura materna sempre são vistas em defesa de seus filhos. As mães estavam presente fosse qual fosse a situação. Ali estavam elas intercedendo, lutando ou simplesmente chorando ante a impotência de nada poder fazer:
Como Maria diante da cruz em Jo 19.25 E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena.
Ou como a Mulher Cananeia de Mt 15.21 que se humilhou diante do mestre buscando a cura para sua filha. v.27 E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.
Ou até mesmo como Joquebed que ante ao perigo iminente de ter seu filho morto por um erro do Faraó, o escondeu colocando em risco sua própria vida. Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio.
As histórias que teríamos para contar não seriam suficientes para resumir tamanha a importância desta figura que queremos homenagear, mas sendo hoje, o "Segundo Domingo de Maio" este dia tão importante, deixemos que a nossa própria história ao lado desta pessoa tão importante seja a melhor forma de homenagear a alguém a quem desejamos todo o bem deste mundo!parabéns mamãe, nosso amor por ti é incomensuravelmente maior do que as nossas palavras ou os nossos gestos possamos expressar. Te amamos sempre, e por toda vida. Este é o teu dia, aproveite-o, a Senhora merece!
Pv 15.20 O filho sábio alegra a seu pai e a sua mãe...
Gn 20.12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

sábado, 18 de abril de 2015

SEPARADO PARA DEUS

Lc 2.22, 23 Terminados os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém, para apresentá-lo ao Senhor. (conforme está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito será consagrado ao Senhor),

Int. Consagrar alguém ou algo a Deus foi, desde os mais primórdios tempos, um costume geral entre os povos bíblicos. Não será difícil  encontrarmos na Bíblia textos onde o próprio Deus exigia para si, a separação de pessoas ou coisas. Exemplo. Arão e seus filhos. Ex 28.41 E vestirás com eles a Arão, teu irmão, e também a seus filhos, e os ungirás e consagrarás, e os santificarás.

Definição do termo: Consagrar. Separar ou dedicar para o uso de Deus Êx 13.2 Santifica-me todo primogênito, todo o que abrir a madre de sua mãe entre os filhos de Israel, assim de homens como de animais; porque meu é.
Lucas registra, e é o único dos evangelistas a fazê-lo,  Maria e José conduzindo Jesus ao Templo de Jerusalém,  quarenta dias depois de seu nascimento. Eles estão cumprindo um ritual de purificação pós-parto, que, de acordo com a lei de Moisés chamava-se "a redenção do primogênito".  ...os pais trouxeram o menino Jesus, para fazerem por ele segundo o costume da lei, v.27. Para cumprirem este ritual José e Maria escolheram a opção mais disponível  aos pobres, aqueles que não podiam comprar um cordeiro, entregavam "Um par de rolas ou dois pombinhos" (v.24). Lv 12.1-4 Mas, se as suas posses não bastarem para um cordeiro, então tomará duas rolas, ou dois pombinhos: um para o holocausto e outro para a oferta pelo pecado...

Pontos importantes podem e devem ser observados aqui:

1. José e Maria, pais de Jesus, não esperavam cumprir qualquer ritual indicado por uma igreja ou denominação evangélica, como judeus eles cumpriam um ritual do "judaísmo" que era a religião oficial daquele povo.  Mesmo em tempos de domínio dos Romanos, um povo completamente alheio aos preceitos divinos, os judeus se mantinham,  na medida do possível fiéis ao Senhor e as suas crenças. ...levaram Jesus a Jerusalém, para apresentá-lo ao Senhor...

2. O ato de levar Jesus ao templo para ser apresentado não vinha de nenhum ensinamento apostólico, e nem tinha qualquer intenção de deixar algum exemplo que deveria ser seguido pela igreja. Ainda não haviam sido instituído nem igrejas e nem apóstolos naqueles tempos, a prática era estritamente judaica.

3. Jesus também não pretendeu, por este ato a que foi submetido por seus país, deixar nenhum exemplo para as igrejas que se estabeleceriam. Jesus tinha apenas 40 dias de nascido, uma criança de 40 dias não é capaz de escolher onde ir, o que vestir, o que fazer, muito menos dar exemplo para alguém.

I. AS IMPLICAÇÕES NA PRÁTICA DA APRESENTAÇÃO DE CRIANÇAS.
A apresentação de crianças, saiu dos tempos bíblicos e acabou se tornando uma prática comum nas igrejas evangélicas. Adotamos a prática por não batizarmos as nossas crianças. Assim, substituímos uma prática pela outra por entender que tal prática tenha se tornado motivo de grande alegria para muitas famílias. Para entender um pouco melhor as implicações no ato de apresentarmos nossos filhos, talvez seja procurarmos entender um pouquinho sobre o assunto batismo.

1. O BATISMO CATOLICO ROMANO.
Os Católicos veem o batismo como um dos sete sacramentos (Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Unção dos Enfermos, Ordem e o Matrimônio). Consideram-no como um ritual "santo" e, fundamental a vida cristã. Pela prática do batismo, segundo ensinam, as porta para a vida no Espírito e o acesso aos demais sacramentos são abertas. Definem o batismo como o sacramento da regeneração pela água e pela Palavra, acreditando que, pela prática dele, a criança é salva tornando-se membro do Corpo de Cristo, regenerada do seu estado de pecador, e livre do paganismo.

2. O BATISMO A LUZ DA BIBLIA.
O nosso pensamento em relação ao batismo, difere circunstancialmente do pensamento católico. O ensino da Bíblia é que  nenhum ritual religioso é suficientemente eficaz para salvação. A salvação advém única e exclusivamente na convicção e na crença na pessoa bendita do Senhor Jesus Cristo. At 4:12 E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos. Pensamento confirmado pelo texto de Jo 3:16  Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça mais tenha a vida eterna. E por Paulo em Rm10.9,10 Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Ainda, é preciso lembrar do “salteador” arrependido na cruz, ao lado de Cristo, que foi salvo sem ter tido ao menos tempo pensar em batismo. Lc 23:43 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.

3. A APRESENTAÇÃO.
Curioso em tudo isso é que temos uma crença diferente dos católicos, mas permitimos que sorrateiramente se introduza nas nossas igrejas um pensamento idêntico ao deles substituindo um ritual por outro. (Ritual aqui não é um termo pejorativo) "Ritual" conjunto de gestos, palavras e formalidades, imbuídos de algum valor simbólico, cuja performance é, usualmente, prescrita e codificada por uma religião ou por tradições da comunidade. A prática na apresentação de crianças não traz em si nenhuma conotação mística, como também não há nenhuma ordenança bíblica neste sentido. Podemos entendê-la como um melhoramento de uma prática bíblica judaica habilitada para uma prática de uso eclesiástico sem  nenhum valor salvívico, e nada tendo a ver com perdão de pecados. No entanto este ato pode ser motivo de muita exultação e alegria aos pais e familiares que o entenderem como deve ser entendido. É preciso muito cuidado pois não são poucos os pais que teimam em acreditar que se não apresentarem seus filhos, eles se tornam “pagãos”. É por causa deste pensamento que muitos pais correm para as igrejas para apresentarem seus filhos, e depois... simplesmente desaparecem, somem, nunca mais são vistos.

II. IMPLICAÇOES DO RITUAL.
Pois bem, este é um ato que embora simples,  traz consigo algumas implicações. Jesus, não foi sozinho ou por vontade própria ao templo... Levaram ele.... Ele não escolheu estar ali, não escolheu a roupa que deveria vestir e nem as pessoas que deveriam estar também ali. Para falar a verdade, não fazia a menor ideia do que estava acontecendo ali.

COMPROMETIMENTO.
JESUS não tinha como saber nada  sobre o que iria acontecer, mas seus pais sabiam muito bem. Os pais que hoje trazem seus filhos para serem apresentados na igreja precisam e devem saber que este ato que traz implicações e que esta implicações dizem exatamente em respeito a eles. Mas, fiquem tranquilos, não é nada sobrenatural, nada para se ter medo... A principal implicação e a única da qual me deterei neste opúsculo tem a ver com a palavra "compromisso".
Nossos filhos ainda não possuem idade suficiente que lhes deem condições de escolha, por isso eles precisam ser instruídos, e esta missão de "mostrar" a eles o caminho em que devem andar pertence em primeiro lugar a nós os pais. Pv 22.6 Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele. Por isso, devemos ser os maiores interessados em manter nossas vidas comprometidas com o Senhor Jesus. Nossos filhos precisarão aprender a ser bons cidadãos, bons filhos e, principalmente bons  servos de Deus.

a. COMO ISTO FUNCIONA.
Ao "trazermos" nossos filhos para serem apresentados ao senhor, nós o estão consagrando ele a Deus. estamos "entregando" nossos filhos aos cuidados de Deus. Isto é maravilhoso! Mais, não é uma troca, é uma aliança. Deus recebe nossos filhos no sentido de abençoa-los e guardá-los. Nós assumimos a responsabilidade de educá-los nos preceitos bíblicos afim de que eles cresçam conhecendo o Senhor.Moisés nos mostra direitinho funciona esta engrenagem:

Primeiro. Dt 6-9 E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos... A implicação número um desta aliança é o amor e o apego pela Palavra. Não faz sentido querer inculcar algum ensino em alguém sem que esteja primeiro inculcado em nós. Precisaremos amar a Palavra de Deus na prática para que nossos filhos aprendam, na prática, como amar Deus e Sua Palavra. É a parte de vocês na aliança. Tg 1.22-25 E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Pois se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante a um homem que contempla no espelho o seu rosto natural; porque se contempla a si mesmo e vai-se, e logo se esquece de como era. Entretanto aquele que atenta bem para a lei perfeita, a da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas executor da obra, este será bem-aventurado no que fizer. 

"Entretanto, se continuar olhando com firmeza na lei de Deus que traz a liberdade e não a esquecer, mas praticar o que ela diz, Deus abençoará grandemente essa pessoa em tudo quanto fizer" (Bíblia Viva) Aqui se fundamenta o ensino daquilo que se vive e ama. Não é ensinar por ensinar. Não se trata simplesmente de contar historinhas porque as acha bonitas ou úteis. O ensino aqui deve vir de dentro, fluir da alma, brotar de um coração que acima de tudo, ama as coisas que vem de Deus.

Segundo: ...e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te. Estamos apenas começando com nossos pequeninos, e em hipótese alguma poderão desistir deles. A segunda implicação está no fato de nunca pensarmos que já falamos de Deus o suficiente.  O aprendizado vem pela persistência, (por osmose). Se não formos insistentes o suficiente na transmissão da Palavra de Deus, os meios de comunicação como a TV ou a internet poderão ser mais convincente, e  fatalmente perderemos esta batalha. Por isso,  ainda no berço, a Bíblia precisa começar a ser inculcada, ela está repleta de belas historias que podem muito bem ser adaptadas a linguagem e ao entendimento deles. Mesmo que eles ainda não entendam a linguagem das palavras, com um pouco de carinho, quem sabe, consigamos falar na "linguagem"  deles. Todas as oportunidade para "inculcar" neles a verdade sobre o Senhor Jesus devem ser aproveitadas ao máximo.

PARA A ESCOLA. Levar nossos filhos na escola é uma alegria que não deve ser desperdiçada. (Não tem preço). É uma oportunidade indescritível poder andar de mãos dadas com eles e  conversar.... o tempo passa muito rápido e daqui a pouco vão restar apenas lembranças... 

EM TODOS OS LUGARES. Portanto, devemos procurar aproveitar todo tempo com eles para falar de Deus. Andado na rua... indo a igreja...brincando no parquinho, ou estando simplesmente em casa. Tudo isso é válido.

DEPOIS DE UM DIA CANSATIVO. Algumas noites, mesmo depois de um dia cansativo e estressante em virtude do trabalho, eles estarão nos esperando desejoso de alguma atenção. Não devemos perder esta oportunidade, podemos brincar nem que seja um pouquinho, assistir TV com eles,  convidá-los a deitar ao nosso lado e falar para eles da Bíblia,  contar historinhas, no final, mesmo que sejamos nós a durma primeiro, posso te garantir,  valerá a pena...

Terceiro: Também as atarás por sinal na tua mão e te serão por frontais entre os teus olhos... A terceira implicação está em assumir de vez nossa responsabilidade como pais educadores.  Muitos pais preferem transferir para a igreja ou para as instituições de ensino responsabilidades que são suas. Não é a igreja ou a escola que tem a missão de "educar" nossos filhos, a igreja, e a escola são "ajudadores" nesta missão, elas vão nos auxiliar nesta tarefa, mais os educadores somos nós.

A EBD. A EBD tem sido ao longo de muitos anos a melhor escola de ensino que a igreja dispõe. Infelizmente muitos pais não tem a prática de frequência na EBD, mas, contudo, enviam seus filhos todos os domingos. Isto pode ter um lado negativo, porque acaba passando para eles a ideia de que a EBD não é um lugar tão bom, "se fosse bom, eles iriam juntos!" Também parece não ser uma boa ideia os pais irem a EBD e não levarem seus filhos. Estão impedindo que eles de recebam boa instrução, por pessoas dispostas e preparadas para isso. Não tenhamos dúvidas, a EBD pode ser um excelente "auxiliar" na educação de nossos filhos. Lá eles aprenderão coisas muito mais importantes e edificantes que com toda certeza a televisão ou a Internet não tem para lhes ensinar.

Como sinal na tua mão e por frontais entre os teus olhos.  A Palavra de Deus estando a nossas mãos, nossas mãos não servirão apenas para dar umas "palmadinhas". Pelo contrário, elas estarão sempre prontas e estendidas nos momentos difíceis da caminhada, e não duvidem sempre chega um tempo em que nossos filhos precisarão se sentir seguros, a Palavra de Deus é a segurança que precisamos ter sempre a mão para os auxiliar. 

A Bíblia Viva verte este texto da seguinte forma: "Amarre estes mandamentos nos braços como constante lembrete". Antes de tomarmos qualquer atitude no sentido de punirmos ou corrigirmos nossos filhos, devemos ter o cuidado de ver com os olhos de Deus. Não se trata de deixar sem correção,  mas aprender com Deus. Hb 12.7, 8 É para disciplina que sofreis; Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, sois então bastardos, e não filhos. Com a Palavra na mão,  estamos aptos para corrigir e ajudar. Com a Palavra nos "olhos", estamos prontos para ver com os olhos de Deus. Ef 2.17 que Cristo habite pela fé nos vossos corações, a fim de que, estando arraigados e fundados em amor,

Quarto e último: ...e as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas...  Para finalizar,  não podemos nos esquecer da nossa casa. Ela o ambiente onde vamos criar nossos filhos, por isso nossa casa precisa ser uma extensão da casa de Deus. Tudo que imaginamos ser a casa de Deus, deve ser a nossa casa... A Palavra, a música, a comunhão, o ambiente saudável... Um lugar prazeroso de se estar. Nossos filhos, como nós precisam sentir prazer em estar em casa... Casas onde o ambiente se verifica por brigas, palavrões e panelas voando, certamente nunca será um lugar bom de se estar. Por causa de ambientes como estes que muitas crianças e até adultos, preferem ficar na rua. Paulo nos fala como devemos agir para que nossa casa seja um lugar agradável.

1. Evite ficar falando "palavrões" na frente de seus filhos, nem ache bonito quando ouvir eles falando.Ef 4.29 Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas ó a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem.

2. Evite ficar brigando ou discutindo na frente de seus filhos. Se tiverem que "discutir" qualquer assunto mas acalorado, faça-o,  longe deles, preferencialmente. v.31 Toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia.

3. Evite guardar no coração qualquer tipo de recebimento. Procure sempre agir com bondade. Se precisar corrigir seu filho, não o faça no calor da sua ira, espere um pouco até que esteja pronto para falar. v. 32 Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.

CONCLUSÃO: Finalmente Arthur será apresentado a Deus, e vocês proverão um ambiente saudável para que ele cresça no temor do Senhor. Ele, agora não está em condições de escolher vir a igreja, mas vocês poderão fazer disto uma rotina prazerosa para ele... O que eu posso dizer... Desde seu nascimento, Arthur, foi separado para Deus...

Mensagem pregada no culto de apresentação do pequenino Arthur filho de meus sobrinhos Márcio e Luana.  Assembleia de Deus em Cerâmica, Nova Iguaçu. 19/04/2015


quinta-feira, 26 de março de 2015

JESUS CRISTO, SENHOR E DEUS

Cl 2.9 Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.

Int. Dentre as muitas indagações relativas a ortodoxia e a fé cristã, tenho por convicção uma verdade que se reveste da mais absoluta certeza, a afirmativa Bíblica de que Jesus Cristo é plenamente Senhor e Deus! Confesso, não tenho plena conviccão teológica em relação a "muitos" assuntos bíblicos, e, ao contrário do que muitos pensam, algumas doutrinas importantes da Bíblia ainda venho aos poucos processado em minha mente, de forma lenta e cuidadosa, para evitar o erro de incair na perigosa rede da falsa interpretação. Porque nós não somos falsificadores da palavra de Deus, como tantos outros; mas é com sinceridade, é da parte de Deus e na presença do próprio Deus que, em Cristo, falamos 2Co 2:17

No entanto, quando o assunto é a divindade  do Senhor Jesus, a Bíblia não nos permite sequer pensar na possibilidade de que um dia, ou em algum tempo, Cristo não tenha sido   Deus em toda a plenitude da palavra. Cl 1.16,17 porque nele (Jesus) foram criadas todas as    coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas. O Apóstolo Paulo de forma contudente e com uma segurança digna de alguém que sabe exatamente o que está dizendo, faz uma bela e inconfundível descrição para a igreja em Colossos. Ele reafirma a imparcialidade que lhe é peculiar a idéia bibliocêntrica da divindade do Mestre, No verso 17 Paulo diz: "Ele (Jesus) é antes de todas as coisas". Frase suficientemente forte no sentido de comprovar a verdade que, em meu coração, é impossível negar: Jesus Cristo é "antes de todas  as coisas" Senhor e Deus! "Ninguem subsistiu antes dele e após Ele, ninguem subsistirá" At 17. 28  porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos...

É uma verdade comprovada ao longo dos vários textos da Bíblia. O próprio Mestre, em nenhum  momento sequer pensou em esconder esta verdade de alguém. Em Jo 8.58 O Senhor Jesus reforça com base solida toda a razão da nossa fé, quando diz: "...Em verdade, em verdade vos   digo que antes que Abraão existisse, eu Sou" Esta comprovação bíblica, teológica e doutrinária, nos impossibilita de negar ou duvidar que em algum momento na história, o Senhor Jesus Cristo não tenha sido Deus em toda plenitude do Seu ser. Cl 2. 9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. Portanto, este é o grito inconfundível da minha alma "...Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade"  Este é um grito que não se cala mesmo num tempo em que tantas filosofias estranhas ao cristianismo bíblico tentam deturpar o som desta verdade. Eles negam que Jesus Cristo foi ou um dia será plenamente "Senhor e Deus".

1Co 8.6 diz: "todavia para nós..." Eis a resposta da nossa consciência: "...há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também.

Esta é a verdade da qual tenho plena e total convicção de fé, portanto, quero apresentar: "Três pilares onde se  sustento com base a minha convicção de que Jesus Cristo é meu Senhor e Deus. "as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo... 1Co 2:13

I. O PILAR DA SUA REVELAÇÃO PESSOAL.
Cl 1.15. o qual  (Jesus) é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.

Ao contrário do que "pareçe" querer nos transmitir o texto, Jesus não se "parece" com Deus. A expressão do escritor bíblico pode ser melhor entendida a luz da NTLH. "Ele, o primeiro Filho, é a revelação visível do Deus invisível; ele é superior a todas as coisas criadas" A expressão "imagem" aqui, não desvincula nem enfraquece a verdade bíblica em relação a divindade do Senhor Jesus, pelo contrário, com esta expressão a Bíblia apenas reforça o argumento da Sua "revelação" pessoal. O texto de Paulo aos Filipenses apresenta Jesus, em toda plenitude da Sua divindade. Paulo apresenta Jesus assumindo uma natureza de homem, mais que em nenhum momento, perde qualquer uma das suas caracteristicas Divina. Paulo diz que Ele se "despojou" da sua glória, isto é, Ele mesmo, por vontade própria, "abriu mão de tudo que era seu..."

No entanto, Ele não deixou de ser o que Ele sempre foi. E Paulo reforça aida mais a idéia. Fp 2:6-7 Ele (Jesus) tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus.  Pelo contrário, ele (Jesus) abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo,             tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano... Quando Paulo diz que Jesus  é a revelação visível do Deus invisível,  Paulo está dizendo que Jesus se tornou o Deus palpável e visível. Dizer que Ele asumiu a forma humana, significa dizer que Ele viveu a vida comum a qualquer ser humano. "....tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano". As caracteristicas humanas vistas em Jesus somente comprovaram sua existência, mais não o desvincula da Sua divindade.  Como Deus Ele se fez homem, e as caracteristicas humanas comprovam a existência do homem que nunca deixou de ser Deus. Rm 1. 19,20 Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhe manifestou. Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis. Em Jesus ambas as naturezas (divina e humana) são fatos  indiscutíveis nas Escrituras Sagradas. A Bíblia apresenta Jesus como a "imagem do Deus invisível, primogênito de toda a criação". Cl 1.15. Possuidor dos "atributos invisíveis, eterno poder e divindade. Caracteristicas, que segundo Paulo, "...são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis"  Rm 1.20. Isto é, não existe nenhuma "desculpa" para não crer isto.

II. O PILAR DA SUA MANIFESTAÇÃO DIVINA.
Jo 1:1-3 No começo aquele que é a Palavra  (Jesus) já existia. Ele estava com Deus e era Deus. Desde o princípio, a Palavra estava com Deus. Por meio da Palavra, Deus fez todas as coisas, e nada do que existe foi feito sem ela.

A mesma Bíblia que apresenta Jesus com características que são distintivas ao ser humano, apresenta também o Senhor Jesus com características que são inerentes somente a Deus. A Bíblia apresenta "Nele", características tipicamente divinas. Nunca são vista em homens, não são vistas em anjos. Nenhum ser carnal ou espiritual possuem tais características. São características distintivas que fazem uma profunda divisão entre a divindade e a humanidade terrena.

a) ELE É PRÉ EXISTENTE. Jo 1:1 No começo aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com Deus e era Deus.

Jesus não é uma bela história que começou a ser contada escrita ou editada um dia qualquer em Belém de Judá. A Bíblia é perfeitamente clara ao afirmar: "Jesus sempre existiu".  1Pe 1.20 O qual, na verdade, foi conhecido ainda antes da fundação do mundo, mas manifesto no fim dos tempos por amor de vós. Homens nascem, homens crescem e homens morrem, é uma lei da qual não temos como desviar dela. Jesus, porem é diferente de todos os homens. Ele "sempre existiu" . Jesus não tem começo, 2Tm 1. 9 que nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus "antes dos tempos eternos".

  • Jesus não tem fim... Ef 1.10. para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra.


b. ELE É REI SOBERANO DETENTOR DE TODO PODER E AUTORIDADE
Ef 1:21-22 Cristo reina sobre todos os governos celestiais, autoridades, forças e poderes. Ele tem um título que está acima de todos os títulos das autoridades que existem neste mundo e no mundo que há de vir. Deus colocou todas as coisas debaixo da autoridade de Cristo e deu Cristo à Igreja como o único Senhor de tudo.

A divindade do Senhor Jesus pode ser comprovada pela autoridade que somente a Ele é atribuída. Em toda história da humanidade, ninguém foi ou será descrito como portador de tamanha honra e tamanho poder. "Deus colocou todas as coisas debaixo da autoridade de Cristo". O Senhor Jesus é descrito pelo texto sagrado como portador de tamanha autoridade que nada, e absolutamente ninguém pode escapar da grandeza poderosa atribuída a Ele. Tamanho é o Seu poder que seria até mais correto dizer que Jesus não possui autoridade, Jesus é, em todos os sentidos, a própria autoridade. Fp 2. 9-11. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus PaiSua Majestade pode ser visto claramente no Seu nome soberano e digno, diante do qual todos os joelhos terão de se prostarem. Sua uma magnificiência está muito acima de qualquer poder temporal que possamos conhecer ou simplesmente termos ouvido falar. Ninguém recebeu tamanha honra nem neste mundo e nem em toda a eternidade. Jo 5. 26,27 Pois assim como o Pai tem vida em si mesmo, assim também deu ao Filho ter vida em si mesmo; e deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homemMuitos nomes se tornaram celébres por seus feitos. Lembramos de nomes como o de Martin Luther King Jr, e sua luta contra o preconceito social. Nelson Mandela, lutando contra o apartaid e a segregação racial. Mahatma Ghandi em sua busca ansiosa pela pacificação mundial. Porém Jesus é muito maior que Luther King, excepcionalmente maior que Ghandi e grandissimamente maior que Mandela. Por mais que tenham feito estes ou qualquer outros nomes, nenhum deles, nenhum deles recebeu um nome majestoso e poderoso como o nome do Senhor Jesus. Ef 1. 21 muito acima de todo principado, e autoridade, e poder, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro.

c. PERDOADOR DE PECADOS
Hb 1.3 sendo ele (Jesus) o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo ele mesmo feito a           purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas.

]A sentença final deste texto enaltece de maneira honrosa a dignidade majestosa e divina do Senhor Jesus. Ninguem, além Dele, foi capaz de, por iniciativa própria, "entregar" sua própria vida em favor de uma humanidade  condenada e perdida. Ef 5:2 ...Cristo nos amou e deu a sua vida por nós, como uma oferta de perfume agradável e como um sacrifício que agrada a Deus! Não é sem razão que o escritor afirma ter "ele mesmo feito a purificação dos pecados". Atitude sem a qual nenhum de nós teríamos sequer a condição de nos aproximarmos Dele. Porém no ápice final do texto, o Apóstolo de declara a maravilhosa grandeza magestosa do Senhor Jesus ao dizer que Ele: "assentou-se à direita da Majestade nas alturas"

Nos evangelhos é claro o entendimento de que ninguém senão Deus tem poder de perdoar pecados. Mc 2. 7. Por que fala assim este homem? Ele blasfema. Quem pode perdoar pecados senão um só, que é Deus?

Lc 5. 21. Então os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Quem é este que profere blasfêmias? Quem é este que profere blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão só Deus?

Neste universo de dúvidas e acusações, Jesus apenas se levanta, e com uma autoridade que lhe é peculiar, dá apenas uma ordem... Apenas uma única ordem... Lc 5. 24, 25 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te  digo: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. Imediatamente se levantou diante deles, tomou o leito em que estivera deitado e foi para sua casa, glorificando a Deus. O que dizer e o que pensar se diante dos fatos não existem argumentos? A única coisa a fazer, é nos prostrarmos ante a majestade gloriosa do Senhor Jesus e declarar a certeza de nossa fé. Rm 14. 8 Pois, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor.


CONCLUSÃO:
Rm 10. 9. Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.

Na certeza da minha fé, cumpro com maior orgulho e na maior reverência, por convicção teológica aquilo que a minha consciência pede em relação ao rei e seu súdito: A Ele, toda dignidade e toda honra.... A nós que se cumpra as palavras do Apostolo Paulo. 2Co 4. 5. Pois não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor; e a nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus.



A ÚLTIMA SEMANA DE DANIEL

  Texto Básico: Dn 9.26,27 E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir...