sábado, 23 de janeiro de 2021

OS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DA NOSSA FÉ

 LIÇÃO 2 - OS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS

DA NOSSA FÉ - PARTE II 

Introdução: Passamos para um conceito mais fundamental desde a lição passada, quando começamos a observar os pontos fundamentais de nossa eclesiologia. Descobrimos que como batistas não denominamos este pontos fundamentais como doutrinas, mas como princípios. Doutrina segundo uma definição bem prática falam de idéias fundamentais a serem transmitidas, ensinadas, e assim, o termo passou ser entendido como princípios que servem de base a um sistema religioso, filosófico, pedagógico, entre outros. Em latim, o termo doutrina aponta para o ensino de uma determinada área do conhecimento. Já o termo “princípio” pode ser definido como a causa primária, o momento, o local ou o trecho em que algo, uma ação ou um conhecimento tem origem. Tendo em vista que a própria definição da Wikipédia diz que o “princípio de algo”, seja como origem ou proposição fundamental, pode ser questionado, devemos partir então do “princípio”, desculpe a redundância, que toda questão deverá ser analisada a luz das Escrituras Sagradas. Seguimos portanto tendo por base o texto “PRINCÍPIOS BATISTAS” no Manual Básico Batista Nacional, publicado mediante a autorização da Juerp. (Inserimos alguns textos bíblicos apenas para questão de estudo). Boa aula!

I – O INDIVÍDUO

Como é feliz o homem a quem disciplinas, Senhor, aquele a quem ensinas a tua lei; Sl 94:12

1. SEU VALOR. Então disse Deus: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão". Gn 1:26

A Bíblia revela que cada ser humano é criado à imagem de Deus, é único, precioso e insubstituível. Criado ser racional, cada pessoa é moralmente responsável perante Deus e o próximo. O homem como indivíduo é distinto de todas as outras pessoas. Como pessoa, ele é unido aos outros no fluxo da vida, pois ninguém vive nem morre por si mesmo. A Bíblia revela que Cristo morreu por todos os homens. O fato de ser o homem criado à imagem de Deus, e de Cristo morrer para salvá-lo, é a fonte da dignidade e do valor humano. Ele tem direito, outorgado por Deus, de ser reconhecido e aceito como indivíduo sem distinção de raça, cor, credo ou cultura; de ser parte digna e respeitada comunidade; de ter a plena oportunidade de alcançar o seu potencial. Cada indivíduo foi criado à imagem de Deus e, portanto, merece respeito e consideração como uma pessoa de valor e dignidade infinita. Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos, pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Hb 4:14-15

2. SUA COMPETÊNCIA. Fp 3.8 Mais do que isso, compreendo que tudo é uma completa perda, quando comparado à superioridade do valor do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem decidi perder todos esses valores, os quais considero como esterco, a fim de ganhar Cristo.

O indivíduo, porque criado à imagem de Deus, torna-se responsável por suas decisões morais e religiosas. Ele é competente, sob a orientação do Espírito Santo, para formular a própria resposta à chamada divina ao evangelho de Cristo, para a comunhão com Deus, para crescer na graça e conhecimento de nosso Senhor. Estreitamente ligada a essa competência está a responsabilidade de procurar a verdade e, encontrando-a, agir conforme essa descoberta e de partilhar a verdade com outros. Embora não se admita coação no terreno religioso, o cristão não tem a liberdade de ser neutro em questões de consciência e convicção. Cada pessoa é competente e responsável perante Deus, nas próprias decisões e questões morais e religiosas.

3. SUA LIBERDADE. 2Tm 11.1,2 Deste Evangelho fui constituído pregador, apóstolo e mestre. Por essa causa, também sofro, todavia não me envergonho, porquanto sei em quem tenho crido e estou plenamente convicto de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele Dia.

Os batistas consideram como inalienável a liberdade de consciência, a plena liberdade de religião de todas as pessoas. O homem é livre para aceitar ou rejeitar a religião; escolher ou mudar sua crença; propagar e ensinar a verdade como a entenda, sempre respeitando direitos e convicções alheios; cultuar a Deus tanto a sós quanto publicamente; convidar outras pessoas a participarem nos cultos e outras atividades de sua religião; possuir propriedade e quaisquer outros bens necessários à propagação de sua fé. Tal liberdade não é privilégio para ser concedido, rejeitado ou meramente tolerado nem pelo Estado, nem por qualquer outro grupo religioso é um direito outorgado por Deus. Cada pessoa é livre perante Deus em todas as questões de consciência e tem o direito de abraçar ou rejeitar a religião, bem como de testemunhar sua fé religiosa, respeitando os direitos dos outros.

II. A VIDA CRISTÃ

1Pe 1.2 escolhidos em conformidade com a presciência de Deus Pai, pela obra santificadora do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas. Glória a Deus pela Salvação

1. A SALVAÇÃO PELA GRAÇA. Ef 2.8 Porquanto, pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus;

A graça é a provisão misericordiosa de Deus para a condição do homem perdido. O homem no seu estado natural é egoísta e orgulhoso, está na escravidão de Satanás e espiritualmente morto em transgressões e pecados. Devido à sua natureza pecaminosa, o homem não pode salvar-se a si mesmo. Mas Deus tem uma atitude benevolente em relação a todos, apesar da corrupção moral e da rebelião. A salvação não é o resultado dos méritos humanos, antes emana de propósito e iniciativa divina. Não vem através de mediação sacramental, nem de treinamento moral, mas como resultado da misericórdia e poder divinos. A salvação do pecado é a dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pelo arrependimento em relação a Deus, pela fé em Jesus Cristo e pela entrega incondicional a Ele como Senhor. A salvação, que vem através da graça, pela fé, coloca o indivíduo em união vital e transformadora com Cristo, e se caracteriza por uma vida de santidade e boas obras. A mesma graça, por meio da qual a pessoa alcança a salvação, dá a certeza e a segurança do perdão contínuo de Deus e de Seu auxílio na vida cristã. A salvação é dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condiciona-da, apenas, pela fé em Cristo e rendição à soberania divina. V.9 não vem por intermédio das obras, a fim de que ninguém venha a se orgulhar por esse motivo. …

2. AS EXIGÊNCIAS DO DISCIPULADO. 1Tm 4.6,7 Orientando aos irmãos quanto a esses assuntos serás bom ministro de Cristo Jesus, nutrido pelas palavras da fé e da boa teologia que tens seguido. Mas rejeita as fábulas profanas e os falatórios dos insensatos. Exercita-te, porém, na piedade

O aprendizado cristão inicia-se com a entrega a Cristo, como Senhor. Desenvolve-se à proporção que a pessoa tem comunhão com Cristo e obedece aos Seus mandamentos. O discípulo aprende a verdade em Cristo somente por obedecê-la. Essa obediência exige a entrega das ambições e dos propósitos pessoais e a obediência à vontade do Pai. A obediência levou Cristo à cruz e exige de cada discípulo que tome a própria cruz e siga a Cristo. O levar a cruz ou negar-se a si mesmo, expressa-se de muitas maneiras na vida do discípulo. Este procurará, primeiro, o reino de Deus. Sua lealdade suprema será a Cristo. Ele será fiel em cumprir o mandamento cristão. Sua vida pessoal manifestará autodisciplina, pureza, integridade e amor cristão em todas as relações que tem com os outros. O discipulado é completo. As exigências do discipulado cristão, baseadas no reconhecimento da soberania de Cristo, relacionam-se com a vida em um todo e exigem obediência e devoção completas. V.16 Tem cuidado de ti mesmo e do teu ensino; persevera nesses deveres, pois agindo assim, salvarás tanto a tua própria vida quanto a todos que te derem ouvidos.

3. O SACERDÓCIO DO CRENTE. 1Tm 2.5,6 Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e o ser humano, Cristo Jesus, homem. Ele se entregou em resgate por todos, para servir de testemunho a seu próprio tempo. …

Cada homem pode ir diretamente a Deus em busca do perdão, através do arrependimento e da fé. Ele não necessita, para isso, de nenhum outro indivíduo, nem mesmo da Igreja. Há só um mediador entre Deus e os homens, Jesus. Depois de tornar-se crente, a pessoa tem acesso direto a Deus, através de Cristo. Ela entra no sacerdócio real que lhe outorga o privilégio de servir à humanidade em nome de Cristo. Deverá partilhar com os homens a fé que acalenta e servi-los em nome e no espírito de Cristo. O sacerdócio do crente, portanto, significa que todos os cristãos são iguais perante Deus e na fraternidade da igreja local. Cada cristão, tendo acesso direto a Deus, através de Cristo, é seu próprio sacerdote e tem a obrigação de servir de sacerdote de Cristo em beneficio de outras pessoas. 1Co 8.6 para nós, contudo, há um único Deus, o Pai, de quem tudo procede e para quem vivemos; em um só Senhor, Jesus Cristo, por intermédio de quem tudo o que há veio a existir, e por meio de quem também vivemos.

4. O CRISTÃO E SEU LAR. Ec 9.9 Desfruta a vida com a mulher amada em todos os dias desta vida paradoxal que Deus te concede debaixo do sol; uma vida ilusória e sem sentido! Pois essa é a tua recompensa na vida pelo teu árduo trabalho debaixo do sol.

O lar foi constituído por Deus como unidade básica da sociedade. A formação de lares, verdadeiramente cristãos, deve merecer o interesse particular de todos. Devem ser constituídos da união de dois seres cristãos, dotados de maturidade emocional, espiritual e física, e unidos por um amor profundo e puro. O casal deve partilhar ideais e ambições semelhantes e ser dedicado à criação dos filhos na instrução e disciplinas divinas. Isso exige o estudo regular da Bíblia e a prática do culto doméstico. Nesses lares, o espírito de Cristo está presente em todas as relações da família. As igrejas têm a obrigação de preparar jovens para o casamento, treinar e auxiliar os pais nas suas responsabilidades, orientar pais e filhos nas provações e crises da vida, assistir àqueles que sofrem em lares desajustados, e ajudar os enlutados e encanecidos a encontrarem, sempre, um significado na vida. O lar é básico, no propósito de Deus para o bem-estar da humanidade, e o desenvolvimento da família deve ser de supre-mo interesse para todos os cristãos. Cl 3.18-20 Mulheres, cada uma de vós seja submissa ao próprio marido, pois assim deveis proceder por causa da vossa fé no Senhor. Maridos, cada um de vós ame sua esposa e não a trate com grosseria. Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porquanto essa atitude é agradável ao Senhor. …

5. O CRISTÃO COMO CIDADÃO. Rm 13.1 Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus.   

O cristão é cidadão de dois mundos o reino de Deus e o estado político e deve obedecer à lei de sua pátria terrena, tanto quanto à lei suprema. No caso de ser necessária uma escolha, o cristão deve obedecer a Deus, antes que ao homem. Deve mostrar respeito para com aqueles que interpretam a lei, e a põem em vigor, e participar ativamente na vida de sua comunidade, procurando conciliar a vida social, econômica e política com o espírito e princípios cristãos. A mordomia cristã da vida inclui tais responsabilidades como o voto, o pagamento de impostos e o apoio à legislação digna. O cristão deve orar pelas autoridades e incentivar outros cristãos a aceitarem a responsabilidade cívica, como um serviço a Deus e à humanidade. O cristão é cidadão de dois mundos o reino de Deus e o Estado e deve ser obediente à lei de seu país, tanto quanto à lei suprema de Deus.Lc 20.24,25 Mostrai-me um denário. De quem é a imagem e a inscrição estampadas?” Imediatamente replicaram: “De César!” Ao que Ele lhes orientou: “Dai, portanto, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus!” 

CONTINUA:

Biografia: Manual Básico Batista Nacional

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

CONHECENDO O NOSSO NOME E OS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DA NOSSA FÉ

Ef 2.20,21,22 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular, no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor. Nele vocês também estão sendo edificados juntos, para se tornarem morada de Deus por seu Espírito.

 

Introdução: Na lição passada tivemos a oportunidade de acompanhar o desfecho histórico de acontecimentos que desencadearam na criação de uma nova convenção que marcou o inicio da igreja Batista Nacional, igreja que com orgulho pertencemos. Agora, nossa proposta é o de buscar uma melhor interação entre nós, membros e obreiros com os princípios que professamos, e para isso estudaremos a nossa visão denominacional procurando agir a semelhança do nosso Mestre, o Senhor Jesus Cristo, partindo das coisas simples e corriqueiras para implementar ações grandiosas na efetivação do conhecimento. Poderemos durante o curso utilizar técnicas diversas na forma de apresentação dos conteúdos da nossa pragmática, mas será através da Bíblia que procuraremos resgatar de forma ampla o conhecimento dos elementos fundamentais relativos a nossa fé e a nossa crença. Já se passaram mais de 55 anos desde que tudo aconteceu e hoje podemos dizer com muita alegria que todo acontecimento em nada mudou as diretrizes da nossa denominação, pelo contrário, tudo serviu para fortalecer ainda mais a nossa razão doutrinária como batistas que somos. A partir de hoje vamos procurar observar isto bem de perto. Portanto, sejam bem vindos, e boa lição. Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os designou como bispos, para pastorearem a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue. At 20:28

I. A RAZÃO DO NOSSO NOME.

Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Fp 3:13-14

A Convenção Batista Nacional, segundo diz o Manual Básico logo no inicio de sua apresentação, é uma convenção cujo espírito é o da fraternidade e da cooperação, e isto fala da convivência equilibrada e agradável a ser desenvolvida, como seguem dizendo, por igrejas filiadas, a partir da convergência de doutrinas básicas, finalidades e organização. O princípio é que nossa convivência como membros batistas deve ser amparada por um ambiente agradável de cooperação mútua, onde todos se entendam e vivam como irmãos em Cristo. Este “espírito de fraternidade” deverá ser vivido de forma plena e absoluta para que haja uma disposição convergente a um ponto comum. E isto se relaciona tanto ao entendimento das doutrinas básicas da nossa fé quanto a nossa organização eclesiástica num todo.

O manual continuam dizendo que a CBN é batista porque as igrejas, à ela filiadas, professam as doutrinas esposadas historicamente pelos batistas, e igualmente se orientam pelos seus princípios. Assim sendo, nós, Batistas Nacionais Vale das Bençãos, por sermos filiados a CBN, somos Batistas em todos os sentidos, fato devidamente confirmado na declaração de que a CBN integra a fraternidade batista congregada na Aliança Batista Mundial. Assim, amamos e respeitamos as demais bandeiras denominacionais, como irmãos em Cristo. Mas como batistas, defendemos a nossa bandeira e a nossa eclesiologia.(Eclesiologia que é o ramo da teologia cristã que trata da doutrina da igreja, seu papel na salvação, sua origem, sua disciplina, sua forma de se relacionar com o mundo, seu papel social, as mudanças ocorridas, as crises enfrentadas, suas doutrinas, a relação com outras denominações e sua forma de governo eclesiástico. Wikipédia). Assim como cada um de nós tem um corpo com muitos membros e esses membros não exercem todos a mesma função, assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros. Rm 12:4-5

Em relação ao termo “nacional” o manual explica que a CBN foi constituída sem a contribuição formal de missionários ou obreiros estrangeiros, ou ainda, sem quaisquer recursos financeiros ou outros subsídios de instituições internacionais. A CBN nasceu como movimento de igrejas brasileiras, sob a orientação de brasileiros, fato que motivou na escolha do termo que a distingue das demais instituições batistas do Brasil. Por fim, podemos dizer que o nome de nossa, denominação, Igreja Batista Nacional Vale das Bençãos, pode ser explicado pelos seguintes critérios:

Igreja. Define a nossa missão alvo e objetivos.

Batista. Define a denominação que professamos.

Nacional. Define a convenção a que somos filiados.

Vale das Bençãos. Define o Ministério em que estamos congregados.

II. OS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DA NOSSA FÉ.

com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, Ef 4:12

O que define nossa igreja como uma igreja batista nem sempre será a nossa perspectiva  doutrinária. A princípio já esbarramos na dificuldade de não podermos definir nossa igreja como batista por sua defesa confessional Calvinista ou Arminiana, pois na prática, nem sempre a denominação se posicionou com clareza doutrinária como acontece por exemplo, com os presbiterianos que em sua teologia soteriológica se posicionam declaradamente Calvinistas . A verdade é que no meio batista, isso sempre variou de igreja para igreja, o que torna os batistas, podemos dizer, diversificados doutrinariamente, além de não serem unânimes também quanto às formas e expressões de culto. Contudo, existem algumas características que são comuns e capazes de identificar esse segmento tão diverso. Os batistas são congregacionalistas quanto à forma de governo eclesiástico, defendem o batismo de adultos, por imersão, sob profissão de fé como forma de entrada na igreja, e também são identificados por defenderem princípios em vez de doutrinas.

 Em vista disso, a Comissão responsável pelo Manual Batista Nacional, comprometido com a integridade confessional da denominação, publicou com autorização da Juerp o texto intitulado PRINCÍPIOS BATISTAS, preparado por uma comissão especial de dezenove líderes da Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, em 1964, por ocasião das comemorações do terceiro jubileu da organização da primeira convenção batista de âmbito nacional, na América do Norte Triennial Convention, 1814 (Tradução de Cathryn Smith). Publicação do Departamento de Escolas Dominicais da Convenção Batista Brasileira. A abordagem reflete o pensamento dos Batistas de um modo geral, um patrimônio cultural comum referente a nossa Fé e prática, portanto uma abordagem digna da reflexão que passaremos a fazer a partir de agora com o auxílio do Manual Batista Nacional.

 III. PRINCÍPIO DA AUTORIDADE CRISTÃ.

 1. CRISTO COMO SENHOR DA IGREJA.

Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou cabeça de todas as coisas para a igreja, Ef 1:22

A fonte suprema da autoridade cristã é o Senhor Jesus Cristo. Sua soberania emana de eterna divindade e poder como o Unigênito Filho do Deus. Supremo de Sua redenção vicária e ressurreição vitoriosa. Sua autoridade é a expressão de amor justo, sabedoria infinita e santidade divina, e se aplica à totalidade da vida. Dela procede a integridade do propósito cristão, o poder da dedicação cristã, a motivação da lealdade cristã. Ela exige a obediência aos mandamentos de Cristo, dedicação ao Seu serviço, fidelidade ao Seu reino e a máxima devoção à Sua Pessoa, como o Senhor vivo. A suprema fonte de autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda esfera da vida está sujeita à Sua Soberania. (pags 9,10)

 2. AS ESCRITURAS

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, 2Tm 3:16

A Bíblia fala com autoridade porque é a Palavra de Deus. É a suprema regra de fé e prática, porque é testemunha fidedigna e inspirada dos atos maravilhosos de Deus, através da revelação de Si mesmo e da redenção, sendo tudo patenteado na vida, nos ensinamentos e na obra Salvadora de Jesus Cristo. As Escrituras revelam a mente de Cristo e ensinam o significado de Seu domínio. Na sua singular e una revelação da vontade divina para a humanidade, a Bíblia é a autoridade final que atrai as pessoas a Cristo e as guia em todas as questões de fé cristã e dever moral. O indivíduo tem que aceitar a responsabilidade de estudar a Bíblia, com a mente aberta e com atitude reverente, procurando o significado de sua mensagem, através de pesquisa e oração, orientando a vida debaixo de sua disciplina e instrução. A Bíblia como revelação Inspirada da vontade divina, cumprida e completada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo, é nossa regra autorizada de fé e prática. (pag 10)

 3. O ESPÍRITO SANTO

Gl 5:25 Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.

O Espírito Santo é a presença ativa de Deus no mundo e, particularmente, na experiência humana. É Deus revelando Sua Pessoa e vontade ao homem. O Espírito, portanto, é a voz da autoridade divina. É o Espírito de Cristo e Sua autoridade é a vontade de Cristo. Visto que as Escrituras são o produto de homens que, inspirados pelo Espírito, falaram por Deus, a verdade da Bíblia expressa a vontade do Espírito, compreendida pela iluminação do Mesmo. Ele convence aos homens do pecado, da justiça e do juízo, tornando, assim, efetiva a salvação individual, através da obra salvadora de Cristo. Ele habita no coração do crente, como advogado perante Deus e intérprete para o homem. Ele atrai o fiel para a fé e a obediência e, assim, produz na sua vida os frutos da santidade e do amor. O Espírito procura alcançar a vontade e propósito divino entre os homens. Ele dá aos cristãos poder e autoridade para o trabalho do reino, santifica e preserva os redimidos, para o louvor de Cristo; exige uma submissão livre e dinâmica à autoridade de Cristo, e uma obediência criativa e fiel à Palavra de Deus. O Espírito Santo é o próprio Deus revelando Sua Pessoa e vontade aos homens. Ele, portanto, interpreta e confirma a voz da autoridade divina. (pag 10)

 CONTINUA...

 Bibliografia: Manual Básico Batista Nacional e Manual da Ormiban.             

Os batistas nacionais: Perspectivas históricas e teológicas

 

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

OS BATISTAS NACIONAIS

Texto Básico: 1Co 1.10-17

 10. Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês que concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês; antes, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer. 11. Meus irmãos, fui informado por alguns da casa de Cloe de que há divisões entre vocês. 12. Com isso quero dizer que algum de vocês afirma: "Eu sou de Paulo"; ou "Eu sou de Apolo"; ou "Eu sou de Pedro"; ou ainda "Eu sou de Cristo". 13. Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vocês? Foram vocês batizados em nome de Paulo? 14. Dou graças a Deus por não ter batizado nenhum de vocês, exceto Crispo e Gaio; 15. de modo que ninguém pode dizer que foi batizado em meu nome. 16. (Batizei também os da casa de Estéfanas; além desses, não me lembro se batizei alguém mais.) 17. Pois Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho, não porém com palavras de sabedoria humana, para que a cruz de Cristo não seja esvaziada.

Introdução: A Igreja Batista Nacional, como o próprio nome sugere, é uma igreja Batista em todos os sentidos. A única coisa que a pode diferenciar das demais igrejas batistas, é o simples fato de ela ser filiada a CBN (Convenção Batista Nacional). Desta forma, ser batista nacional significa ser plenamente batista, haja vista que ratificamos a necessidade e importância de práticar os princípios batistas observados pelos batistas em geral. Para maior clareza no assunto, se faz necessário que, antes de qualquer discussão doutrinária sobre o tema, iniciemos o nosso estudo fazendo uma analise introdutória do o que, do porque é do quando desta relação entre Igreja Batista e Convenção Batista Nacional. Afinal, Para entender plenamente o que somos hoje é indiscutivelmente importante sabermos conhecer a nossa trajetória para chegar onde estamos hoje.

I. COMO TUDO COMEÇOU.

V.10  Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês que concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês; antes, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer.

A história da CBN começa por volta do ano de 1965, quando, em razão de uma discordância referente a crença em relação aos dons espirituais, 32 igrejas da Convenção Batista Brasileira foram excluídas da mesma. Algumas controvérsias anteriores já haviam refletido a situação e os problemas que as igrejas batistas brasileiras começavam enfrentar. Dos quais podemos citar, por exemplo entre as décadas de 20/40, uma discussão em relação a forma administrativa das igrejas no Brasil. Segundo entendimento, as igrejas brasileiras eram capazes de gerenciar os negócios da denominação Batista sem a interferência dos batistas norte-americanos. Tal controvérsia, porém, não causou nenhuma ruptura com a tradição norte-americana.

Através da imprensa periódica houve ainda uma  discussão entre presbiterianos e batistas em relação questão do batismo Bíblico por imersão ou aspersão. Os batistas, entendiam ser por imersão, enquanto os presbiterianos por aspersão, posições teológicas que permanecem na íntegra em nossos dias independente da convenção.

Outro assunto doutrinário bastante discutido, interna e externamente foi em relação a forma de ministrar Ceia do Senhor. A maioria dos batistas entendiam que a ceia deveria ser ministrada apenas aos membros da denominação, o que chamam de “ceia restrita”. Esta discussão embora não tenha se tornado uma prática uniforme, ainda hoje há os que defendam tal posição.

Porém, a controvérsia Teológica que trouxe maior impacto na história batista foi, sem dúvida alguma a questão referente ao batismo com o Espírito Santo. Foi esta discussão que provocou o único racha na história da denominação Batista.

I. O MOVIMENTO PENTECOSTES.

At 2.4 Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava.

 No início do século XX através de campanhas realizadas por missionários vindos do exterior, chega ao Brasil o "Movimento Pentecostal". Entre os anos 1908/1920, Luis Francescon, missionário italiano, Presbiteriano, chega com um grupo de imigrantes italianos de Chicago, Estados Unidos e funda a primeira igreja Pentecostal no Brasil, a Congregação Cristã do Brasil. Não demora muito para surgirem outras igrejas Pentecostal, tais como a Assembléia de Deus, O Brasil para Cristo, Deus é Amor, Casa da Bênção, e outras. No meio batista, como consequência natural do novo movimento, acontece o que ficou conhecido como movimento de “Renovação Espiritual”. Movimento este que teve como proponentes iniciais a Sra. Rosalee Mills Appleby, o Pr. José Rego do Nascimento e o Pr. Enéas Tognini. O problema maior foi que no âmbito batista não apenas as igrejas foram influenciadas, o Seminário do Sul, no Rio de Janeiro sofreu um grande impacto. O Pr. José do Rego Nascimento faz um relatório de reuniões realizadas naquele seminário com o corpo discente do mesmo em uma carta dirigida ao Pr. Enéas Tognini. Nestas reuniões, segundo  o Pr José Rego, os seminaristas haviam sido norteados por experiências pentecostais. Com tudo, é digno de nota que tais reuniões aconteceram sem o conhecimento e aprovação do então Reitor da instituição, Pr. A. Bem Oliver. A posterior reprovação do seminário a essas reuniões e ao pentecostalismo seria o estúpido para início do que estava prestes a acontecer na denominação.

 

Depois de muita discussão e brigas internas na denominação, a Convenção Batista Brasileira designa uma comissão de treze dos seus mais influentes pastores para estudar e apresentar um trabalho analisando o assunto à luz das Escrituras, para que assim pudessem tomar uma decisão final sobre as igrejas que vinham aderindo a tal "Renovação Espiritual" . Esta comissão, conhecida como Comissão dos 13, deveria trabalhar com o seguinte critério:

· Três defenderiam Renovação Espiritual; José Rego do Nascimento, Aquiles Barbosa e Enéas Tognini;

· Três seriam opositores a Renovação Espiritual; Harald Schaly, Delcyr de Souza Lima e Reinaldo Purim;

· Sete julgaram a questão; João Filson Soren, David Mein, Werner Kaschel, José dos Reis Pereira, David Gomes e Thurman Bryant, presididos por Rubens Lopes.

Enéas Tognini, em seu livro “História dos batistas nacionais” alega que o critério acima estabelecido não foi seguido, no final todos os que não estavam a favor de Renovação acabaram julgando. Ademais, nem Enéas Tognini, nem José do Rego puderam levar adiante seus trabalhos devido a outras atividades. (TOGNINI, Enéas – História dos batistas nacionais. 2ª ed. 1993, Convenção Batista Nacional, Brasília – D. F. p. 21).

 Segue alguns parágrafos, na íntegra, da “Declaração Final da "Comissão dos Treze”

1. “A crença no batismo no Espírito Santo como uma segunda bênção, ou seja, como uma segunda etapa na vida cristã, ou seja, ainda, como uma nova experiência posterior à conversão, não encontra base nas Escrituras.”

2. “Plenitude do Espírito Santo” não é o mesmo que “Batismo no Espírito Santo. E, antes, um estado espiritual no qual deve e pode chegar o crente, estado este que se caracteriza por inteira dependência e obediência à vontade do Espírito Santo de Deus e pela capacitação para a realização de Sua obra.”.

6. “A ênfase dada à doutrina do batismo no Espírito Santo como sendo uma segunda bênção tem originado os seguintes abusos, que, sinceramente, deploramos:

1) A realizações de reuniões que se notam os mesmos erros próprios que de reuniões pentecostais, isto é, a confusão no ambiente, a gritaria, os descontroles físicos, o falar línguas e outros excessos de emocionalismo.

2) Uma atitude de orgulho espiritual, que não quer admitir opiniões opostas e que classifica de carnais e mundanos os que não participam das mesmas emoções e experiências.

3) Tentativas ostensivas ou veladas de proselitismo entre outras igrejas.”

 A referida comissão deu três recomendações, das quais transcrevemos a terceira.

3. “Que as igrejas e pastores que se tenham afastados das doutrinas batistas e se aproximado das doutrinas pentecostais sejam convidados com todo o amor a um reestudo de sua posição à luz do parecer ora apresentado. Caso persistam em manter pontos de vista contrários à posição doutrinária sustentada pela Convenção Batista Brasileira, sintam-se à vontade para uma retirada pacífica e honrosa, em benefício da paz da causa de Deus. Tais recomendação se limitam àqueles que fazem de suas convicções divergentes motivo de atividade ostensiva, provocando inquietação, confusão e divisão.”

 São Paulo, 10 de Outubro de 1963

a) Rubens Lopes, Presidente, Werner Kaschel, secretário, Achilles Barbosa, com restrições, David Gomes, David Mendes, Delcyr de Souza Lima, Harald Schaly, José dos Reis Pereira, Reinaldo Primeiro, João Filson Soares.

 

III. A HISTÓRIA DOS BATISTAS NACIONAIS.

At 2.17  Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos.

Uma vez desligadas da Convenção Batista Brasileira, as igrejas relutaram em reunir-se em convenção, e os dois principais líderes da chamada Renovação Espiritual; Enéas Tognini e José Rego do Nascimento não se mobilizaram para reunir as igrejas excluídas em uma convenção. Em 1966, o pastor Ilton Quadros Cordeiro, pastor da Igreja Batista do Barreiro, em Belo Horizonte, preocupado com o destino das igrejas excluídas, entra em contato com o pastor Arthur Freire, e este lhe aconselha que ao invés de uma convenção, reunir as igrejas em uma Ação Missionária seria mais conveniente. Desta coversa surge a AME: Ação Missionária Evangélica, tendo o jovem pastor Wilson Régis à frente. Contudo, essa aliança  não teve um governo de natureza democrático, e o pastor Régis acumulou os cargos de Superintendente Geral, Tesoureiro e depois diretor do seminário STEB, Seminário Teológico Evangélico do Brasil.

 A Ame também não continha apenas igrejas batistas, havia metodistas e presbiterianas que haviam aderido ao movimento de renovação espiritual. No ano de 1967 a Ame é extinguida e dá lugar à CBN, Convenção Batista NACIONAL, tendo sua primeira seção da assembléia inaugural, realizada às 14 horas do dia 16 de setembro de 1967, no templo da Igreja Batista da Lagoinha. Nesta assembleia é eleita a diretoria da Convenção Batista Nacional:

· Presidente o Pr. Elias Brito Sobrinho;

· 1º vice-presidente, Pr. Joel Ferreira;

· 2º vice-presidente, Pr. Rosivaldo de Araújo;

· 1º secretário, Pr. Nivaldo Ferreira da Silva;

· 2º secretario, Pr. Dalson Pinto Teixeira.

 Nesta assembleia também é adotada a Confissão de Fé, a mesma adotada pela Convenção Batista Brasileira, com o acréscimo do Artigo III da Convenção de Kansas City – Deus o Espírito Santo. 

DO ESPÍRITO SANTO Cremos que o Espírito Santo é o Espírito de Deus. Ele inspirou homens santos da antiguidade para escrever as Escrituras. Capacita homens através de iluminação a compreender a verdade. Exalta a Cristo. Convence do pecado, da justiça e do juízo.  Atrai homens ao Salvador e efetua regeneração. Cultiva o caráter cristão, conforta os crentes e concede os dons espirituais pelos quais eles servem a Deus através de Sua Igreja. Sela o salvo para o dia da redenção final.  A  presença dEle no cristão é a segurança de Deus para trazer o salvo à plenitude da estatura de Cristo. Ele ilumina e reveste de poder (Batismo no Espírito Santo) o crente e a Igreja para a adoração, evangelismo e serviço (Declaração de Fé das Igrejas Batistas da Convenção Batista Nacional Votada na Sua l.a  Assembleia. Pag 21 parágrafo 3).

 

BIBLIOGRAFIA.

TOGNINI, Enéas – História dos batistas nacionais. 2ª ed. 1993, Convenção Batista Nacional, Brasília – D. F.

Manual Básico dos Batistas Nacionais. 2ªed. 1986, Convenção Batista Nacional, Brasília – D. F.

AZEVEDO, Israel Belo de – A celebração do indivíduo: a formação do pensamento batista brasilerio. São Paulo: Vida Nova, 2004.

 

 

 

 

 

 

OS BATISTAS NO BRASIL

TEXTO BASICO: 1Tessalonicenses 2:1-‬12

1. Porque vós, irmãos, sabeis, pessoalmente, que a nossa estada entre vós não se tornou infrutífera; 2. mas, apesar de maltratados e ultrajados em Filipos, como é do vosso conhecimento, tivemos ousada confiança em nosso Deus, para vos anunciar o evangelho de Deus, em meio a muita luta3. Pois a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, nem se baseia em dolo; 4. pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração. 5. A verdade é que nunca usamos de linguagem de bajulação, como sabeis, nem de intuitos gananciosos. Deus disto é testemunha. 6. Também jamais andamos buscando glória de homens, nem de vós, nem de outros. 7. Embora pudéssemos, como enviados de Cristo, exigir de vós a nossa manutenção, todavia, nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama que acaricia os próprios filhos; 8. assim, querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos não somente o evangelho de Deus, mas, igualmente, a própria vida; por isso que vos tornastes muito amados de nós. 9. Porque, vos recordais, irmãos, do nosso labor e fadiga; e de como, noite e dia labutando para não vivermos à custa de nenhum de vós, vos proclamamos o evangelho de Deus. 10. Vós e Deus sois testemunhas do modo por que piedosa, justa e irrepreensivelmente procedemos em relação a vós outros, que credes. 11. E sabeis, ainda, de que maneira, como pai a seus filhos, a cada um de vós, 12. exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória.

Introdução: Conseguimos caminhar dentro de um contexto histórico bastante consistente e até aqui percebemos todo o desenrolar de acontecimentos que serviram para construir este grande empreendimento de Deus que hoje conhecemos hoje como Igrejas Batistas. Vimos que não foi fácil para os servos de Deus que se empenharam nesta obra se manterem fiéis a proposta que que abraçaram, mas vimos também que apesar de todas as investidas do adversário, aquilo que estava proposto por Deus foi finalmente estabelecido. Hoje nossa proposta é olhar mais de perto como esta grande obra de Deus chegou até nós, e como se desenvolveu em terras brasileiras. Para tanto, vamos continuar olhando para obras de escritores que se empenharam em não permitir que toda esta história caísse no esquecimento do povo cristão. Por tanto, seja bem vindo, e tenham um bom estudo!

I. OS MARCOS INICIAIS BATISTA DO BRASIL.

V.1 Porque vós, irmãos, sabeis, pessoalmente, que a nossa estada entre vós não se tornou infrutífera;

Podemos destacar como o primeiro trabalho Batista em solo brasileiro a vinda de Thomas Jefferson Bowen um missionário norte-americano que trabalhou durante vários anos entre os selvagens na África. Por razões de saúde, Jefferson pediu transferência para o Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em 1859. Conhecedor da língua ioruba dedicou-se à evangelização dos escravos, mas sua preocupação em falar com escravos despertou suspeitas da polícia, que chegou a prendê-lo. Não havendo melhora de sua saúde aqui no Brasil, em 1861, voltou para sua terra, sendo, aparentemente, infrutíferos seus esforços.

1. AS IGREJAS EM LÍNGUA INGLESA.

V. 2 mas, apesar de maltratados e ultrajados em Filipos, como é do vosso conhecimento, tivemos ousada confiança em nosso Deus, para vos anunciar o evangelho de Deus, em meio a muita luta.

Outro marco na história batista no Brasil foi a chegada de colonos norte-americanos que devido a guerra precisavam reconstituir suas vidas, escolhendo o Brasil. D. Pedro II os acolheu e eles se estabeleceram em várias regiões da então Província de São Paulo. Um grupo menor fixou-se no Norte do país, em Santarém, outros ficaram em Santa Bárbara, nas proximidades de Campinas. Esses colonos pertenciam a várias denominações evangélicas: presbiterianos, metodistas, batistas,e uma vez assentados na nova terra, cuidaram de estabelecer também suas igrejas. O grupo batista fundou, em 10 de setembro de 1871, a Igreja Batista de Santa Bárbara, a primeira igreja batista organizada em solo brasileiro, entretanto seus cultos, em língua inglesa, destinavam-se apenas aos colonos, sem objetivos missionários. Para atender a conveniências locais, os colonos fundaram, no lugar denominado Estação, uma segunda igreja batista em janeiro de 1879. Essas igrejas com o tempo desapareceram. Cumpriram sua missão e encerraram seus trabalhos. Por isso são consideradas apenas como um marco, um estágio preliminar na história batista do Brasil.

II. OS MISSIONÁRIOS BATISTAS.

V. 4 pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração.

Aqui no Brasil, a história parece começar com um jovem pastor do Estado de Texas, William Buck Bagby, e sua noiva Ann Luther. Depois de ouvir um dos sermões de Hawthorne, Bagby ficou tão impressionado, que entendeu que  Deus o estava chamando para pregar no Brasil. Conversou com a noiva, e os dois se apresentaram à Junta de Missões Estrangeiras da Convenção, indicando que queriam seguir para o Brasil. E foi num vagaroso navio veleiro que os dois, logo após o casamento, fizeram sua viagem de núpcias em direção desta terra desconhecida.

Desembarcaram no Rio e seguiram para Santa Bárbara, onde conheceram o ex-padre católico, Antônio Teixeira de Albuquerque, metodista, mas que por se convencer que a posição batista era mais fiel ao NT foi batizado por um pastor, que era também colono, Robert Thomas, tornando-se o primeiro brasileiro a ser batizado. Albuquerque se tornou auxiliar dos Bagby no seu aprendizado da língua e também nas informações sobre o Brasil. Menos de um ano depois que os Bagby chegaram, apareceu em Santa Bárbara um segundo casal de missionários: Zachary e Kate Taylor. Eram agora cinco que se reuniam para estudar e sonhar com o início da obra batista entre os brasileiros. Bagby e Taylor fizeram uma longa viagem pelo Brasil decidiram pela cidade de Salvador, a capital da Bahia. Para lá seguiram as três famílias: os Bagby, os Taylor e os Albuquerques, sendo que a mulher do ex padre por esse tempo ainda não se havia convertido.

1. A PRIMEIRA IGREJA BATISTA DO BRASIL.

V. 7 Embora pudéssemos, como enviados de Cristo, exigir de vós a nossa manutenção, todavia, nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama que acaricia os próprios filhos;

 Assim, com cinco membros fundadores, nasceu em 15 de outubro de 1882, a Primeira Igreja Batista da Bahia e primeira igreja batista brasileira. Dentro de pouco tempo e com muito trabalho pessoas se converteram e a Igreja começou a crescer. Houve muita perseguição, pois naqueles tempos do Império, a Igreja Católica era unida ao Estado, e muitas vezes as autoridades, atendendo a exigências de padres e frades impediam as atividades dos pregadores do evangelho. Outras vezes, justiça seja feita, intervinham para impedir que o povo amotinado pelos padres linchasse os pregadores. Bagby em uma ocasião enquanto pregava uma pedra pontiaguda lançada contra ele feriu-o na testa e ele caiu desmaiado. O atentado não foi, entretanto, além disso, mas durante toda a sua vida Bagby conservou a cicatriz forte daquela terrível pedrada.

2. A PRIMEIRA IGREJA BATISTA DO RIO DE JANEIRO.  

Em 1884 a Missão na Bahia já havia se desenvolvido bastante e por Zachary Taylor já conhecer suficientemente a língua portugusa  Bagby co sua esposa resolve transferir-se para o Rio de Janeiro. Levam consigo uma convertida da Bahia, Miss Mary 0'Rorke. No Rio de Janeiro encontraram uma Batista escocesa, Elizabeth Williams, membro do Tabernáculo Batista de Londres, a famosa Igreja de Spurgeon. Passaram a Reunir-se na casa da Senhora Williams e acertaram os planos para a organização da Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro, que ocorreu em 24 de agosto de 1884.

3. A PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE MACEIÓ.

Meses depois, chega a vez de Antônio Teixeira de Albuquerque deixavar a Bahia, dirigindo-se para Maceió, a cidade onde fora vigário e donde praticamente fugira, quando deixou a batina. Agora, crente em Jesus Cristo, retornava à sua província natal para comunicar-lhes as Boas-Novas. Auxiliado por Wandregesilo Melo Lins, um amigo que , sendo ele ainda padre, lhe falara do Evangelho. Com Albuquerque e Melo Lins pregando, foi organizada, em 17 de maio de 1885, a Primeira Igreja Batista de Maceió, terceira do Brasil.

4. A PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE RECIFE.

Melo Lins viera do Recife para ajudar Albuquerque em Maceió. Cumprida a sua missão, ele retornando a Recife em companhia de um outro missionário, C. D. Daniel,  fundou a Primeira Igreja Batista do Recife em 4 de abril de  1886.  Assim, em quatro anos já havia quatro igrejas batistas no Brasil. Todas  nesses oitenta anos têm tido importância muito grande no progresso da obra  batista no Brasil.  Outros missionários vieram juntar suas forças aos primeiros que aqui  chegaram. Alguns, como C. D. Daniel, o fundador da Igreja do Recife e que,  por sinal, era de uma das famílias de Santa Bárbara, demoraram pouco tempo.  Outros, entretanto, tiveram uma longa, esforçada e gloriosa trajetória no  Brasil. Entre esses pioneiros que aqui chegaram ainda no Século XIX, merecem  especial referência Salomão L. Ginsburg, W. E. Entizminger e Eurico Alfredo  Nelson.

 

Bibliografía. BREVE HISTÓRIA DOS BATISTAS J. REIS PEREIRA Edição da Junta de Educação Religiosa e Publicações da Convenção  Batista Brasileira Casa Publicadora Batista – Rio de Janeiro 2ª edição 1979

 

 

 

 

 

 

 

 

A História dos Batistas parte III

Texto Básico: Efésios 1.3-14

3. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo. 4. Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. 5. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, 6. para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado. 7. Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus, 8. a qual ele derramou sobre nós com toda a sabedoria e entendimento. 9. E nos revelou o mistério da sua vontade, de acordo com o seu bom propósito que ele estabeleceu em Cristo, 10. isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos. 11. Nele fomos também escolhidos, tendo sido predestinados conforme o plano daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade, 12. a fim de que nós, os que primeiro esperamos em Cristo, sejamos para o louvor da sua glória. 13. Quando vocês ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os salvou, vocês foram selados em Cristo com o Espírito Santo da promessa, 14. que é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus, para o louvor da sua glória.

Introdução: Como vimos na lição passada, o ponto que marca a história dos batistas parece ter começado com Henrique VIII, rei da Inglaterra, rompendo com a Igreja Católica e criando a Igreja Anglicana, da qual surgiram dois grupos dissidentes, os puritanos não separatistas e os separatistas. Os não separatistas pretendiam purificar a igreja da Inglaterra de seus “males”, pois até aceitavam a doutrina oficial da Igreja Anglicana, mas não toleravam as pompas, cerimônias e o relaxamento dos costumes. Adotavam uma forma rígida de cristianismo que a alegre corte de Londres não podia suportar. Já os separatistas, que também não estavam satisfeitos com a igreja, queriam ter igrejas independentes do Estado e cultuar a Deus com liberdade. Então, por não conseguirem tais mudanças, emigraram para Amsterdã, na Holanda, liderados por John Smyth em 1607, e aí começou toda a história.

I OS BATISTAS GERAIS E PARTICULARES. .

v.4 Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença.

Smith e Helwis, como vimos, fundaram uma igreja que foi considerada a primeira Igreja Batista na língua inglesa, não que exatamente eles tenham dado este nome a igreja, mas por adotarem práticas que são caracteristicamente batistas, como, por exemplo o batismo após profissão de fé como condição para a entrada na igreja. Depois de alguns conflitos teológicos em razão do auto batismo realizado por Smith, ele e mais alguns membros da nova denominação resolvem se filiar aos Anabatistas, o que levou Helwis entre 1610 e 1612, a fazer duras criticas a Smith por sua decisão. Eles se separam e em 1611, Thomas Helwys e mais dez companheiros da congregação independente de Smyth voltam para Inglaterra e organizam a primeira Igreja Batista na Inglaterra, num lugar chamado Spitalfields, perto de Londres. Smyth morreu, pouco depois, em solo holandês e a igreja por ele dirigida diluiu-se nos menonitas.

1. OS BATISTAS GERAIS.

V.5 Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade,

Helwys sempre foi um líder bem preparado e liderava com firmeza o grupo que se manteve com ele. Adotou, em sua nova igreja a teologia arminiana de Smyth no que diz respeito à obra redentora de Jesus Cristo, que contrariando a doutrina calvinista, afirmava que Jesus morreu por todos os homens e que todos os que nele crerem serão salvos. Por essa razão, a igreja que fundou e as que dela derivaram receberam a designação de Igrejas Batistas Gerais, pois admitiam a redenção geral dos homens, caso cressem. Esse entendimento sobre a liberdade religiosa acabou se tornando uma das principais motivações da fundação dos batistas ajudando a compreender os batistas atuais como suas diversidades de interpretações e divisionismos. Helwys, porém não permaneceu muito tempo à frente da Igreja. Isto porque em 1612 escreveu um livro e em consequência foi preso, morrendo na prisão por volta de 1615. Seu livro tinha como título “Uma Breve Declaração Sobre o Mistério da Iniqüidade”. Uma obra notável, por ser a primeira publicada na Inglaterra que reivindicava liberdade de consciência para todos. Helwys declara, com toda a franqueza e ousadia, em seu livro: “...a religião do homem está entre Deus e ele: o rei não tem que responder por ela e nem pode o rei ser juiz entre Deus e o homem. Que haja, pois heréticos turcos ou judeus ou outros mais, não cabe ao poder terreno puni-los de maneira nenhuma”. Em 1626 essa igreja e mais quatro outras entraram em correspondência fraternal com os menonitas da Holanda. Sabemos, assim que apesar da perseguição, os batistas continuavam e progrediam.

2. OS BATISTAS PARTICULARES.

15. Nele fomos também escolhidos, tendo sido predestinados conforme o plano daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade,

Em 1633, houve uma cisão nas igrejas Batistas da Inglaterra, formando um grupo separado que recebeu o nome de Batistas Particulares, pois, diferentemente dos Batistas Gerais, estes acreditavam que a salvação era exclusivamente para os eleitos por Deus, doutrina Calvinista da eleição. Durante muito tempo os Batistas Gerais e os Particulares viveram separados, só em 1891, graças, humanamente falando, aos esforços de um pastor geral, o Dr. John Clifford, os dois grupos se uniram, formando a União Batista da Grã-Bretanha e Irlanda. Já aqui se faz presente o espírito da modernidade que não aceita a convivência de teorias divergentes sob o mesmo teto.

II. PERSEGUIÇÃO E CRESCIMENTO DA IGREJA.

2Co 4.8,9 De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos.

No principio de sua história os batistas tiveram de enfrentar muita luta principalmente nos reinados de Jaime I (1603-1625) e Carlos I, seu filho, (1625-1647), que foram de intensa perseguição. Os que não puderam ou não quiseram emigrar para a América sofreram discriminações, prisão e morte na Inglaterra. Mas, com a vitória da revolução de Cromwell houve doze anos de liberdade. A restauração monárquica no entanto aconteceu em 1660, quando o rei Carlos II, filho de Carlos I assumiu o governo, trazendo de novo perseguições. Foi no tempo de Carlos II, que reinou de 1660 a 1685, que viveu João Bunyan, um dos mais ilustres heróis da História Batista e que escreveu, na prisão o livro “Pilgrim's Progress”, a Viagem do Peregrino. Nas traduções para o português é conhecido como “O Peregrino”. Em 1689 foi publicado um edito de tolerância e os batistas começaram a gozar de tranquilidade e paz. Mas, se nos tempos de perseguição haviam-se multiplicado, agora, nesse tempo de paz, começaram a marcar passo. Os Batistas Gerais decaíram à proporção que uma forte tendência centralizadora triunfava entre eles. Vitoriosa essa tendência, a autonomia das igrejas locais foi sacrificada. Por sua vez, os Particulares, com sua doutrina calvinista da eleição, perderam por completo o ímpeto evangelístico. Seus cultos e suas pregações eram só para os eleitos, e assim as igrejas perdiam a força na comunicação da mensagem do evangelho.

1. OS BATISTAS NOS EUA

v.11 Quando vocês ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os salvou, vocês foram selados em Cristo com o Espírito Santo da promessa,

Apesar de todas as mudanças promovidas pela transição da pré-modernidade para modernidade, a Europa no início do século XVI ainda sofria com a intolerância religiosa, fato que contribuiu para os batistas chegarem no início do século XVII em solo norte-americano. Presumivelmente em março de 1639, com onze membros fundadores foi organizada a primeira Igreja Batista no atual Estado Rhode Island por Roger Willians, um britânico emigrado para América do Norte, foi o principal responsável pelo estabelecimento das Igrejas Batistas nos Estados Unidos. No final do século XVII e começo do XVIII, existia uma longa cadeia de colônias britânicas na América do Norte que foram fundadas, em parte, por motivos religiosos. Essas parecem que tentaram adotar a liberdade de consciência como alternativa viável à intolerância religiosa que tanto sangue havia custado na Europa. Através do século XVII, os batistas foram severamente perseguidos em todas as colônias na Nova Inglaterra, com exceção de Rhode Island que havia liberdade religiosa. Essas perseguições incluíram prisões, multas, açoites ou deportação. A causa da perseguição dos batistas foi devido a sua insistência na liberdade da consciência, separação completa da igreja do Estado e a rejeição do batismo infantil. Além disso, fatores como o regime escravista, as grandes plantações e a exportação dos índios ofuscaram o fervor religioso do protestantismo colonial.

2. O GRANDE AVIVAMENTO. 

Em razão do esfriamento em razão das perseguições, a partir de 1734 surgiu um movimento chamado de “Grande Avivamento”, que em sua fase inicial foi promovido pelo pastor congregacionalista Jonatham Edwards, formado com 17 anos pela Universidade de Yale em 1720. Sua pregação influenciou os estados de Massachusetts e Connecticut. Quatro anos depois George Whitefield promoveu o “avivamento” em outros estados. Edwards, Whitefield e alguns presbiterianos pregavam com um novo brio em suas próprias igrejas, mostrando a necessidade de uma experiência pessoal de conversão. Pecadores se arrependiam de seus pecados em meio a lágrimas e gritos de entusiasmos por receberem o perdão de seus pecados. Eram experiências que davam um novo sentido ao culto e à doutrina cristã.

Bibliografía. Breve Histórico dos Batistas. Edição da Junta de Educação Religiosa e Publicações da Convenção Batista Brasileira Casa  Publicadora  Batista – Rio de Janeiro 2ª edição 1979

 

 

 

A ÚLTIMA SEMANA DE DANIEL

  Texto Básico: Dn 9.26,27 E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir...