segunda-feira, 7 de junho de 2021

A QUEM PERTENCE A NOSSA GRATIDÃO

dizendo: — Amém ! Ao nosso Deus pertencem para todo o sempre o louvor, a glória , a sabedoria, a gratidão, a honra, o poder e a força! Amém! Ap 7:12 NTLH

Introdução. O texto de Apocalipse em questão descreve uma cena no mínimo curiosa. A cena destaca uma multidão de pessoas, um número tão absurdo de grande que o escritor chega ao ponto de afirmar que ninguém, isso mesmo, ninguém os podia contar...

Mas chama atenção também o fato de que tal multidão assim numerozíssima não possuía uma nacionalidade específica, pois segundo diz o escritor estavam ali pessoas de diversas nações, tribos e línguas, e mesmo se tratando de um grupo assim tão diversificado,  eles possuíam algumas características que os tornava de certa forma identificáveis naquilo em que estavam fazendo.

Mas convenhamos que se tratando do livro de Apocalipse nos deparamos com pelo menos quatro principais escolas de interpretação: Idealista, pretérita, futurista e historicista, e cada uma delas, com seus argumentos teológicos específicos vão dar a esta multidão uma identificação interpretativa.

Contudo o nosso foco hoje, não se concentra especificamente numa busca de entendimento teológico sobre quem são estes, vestidos de branco, que formam esta tão grande multidão. Nossa pretenção é de, pelo menos, observando algumas atitudes, formar um conceito abstrato daquilo que a cena está nos apresentando nesta noite. 

Se estamos falando de sentimentos, talvez precisaremos concentrar nossa atenção na busca de algumas respostas a perguntas que no texto se fazem pertinentes. Perguntas simples como “o que”, “a quem”, “porque” e “como”. Se conseguirmos nos concentrar nas respostas a estas perguntas, talvez conseguiremos compreender a verdadeira razão de estarmos reunidos aqui nesta noite nesta  celebracão neste culto de gratidão a Deus... 

Como o “quem” agora não nos importa, nossa primeira pergunta fica por conta do “O QUE?”

I. O QUE? Ap 7.9 Depois disso olhei e vi uma multidão tão grande, que ninguém podia contar. Eram de todas as nações, tribos, raças e línguas. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro, vestidos de roupas brancas, e tinham folhas de palmeira nas mãos.

O quadro assim descrito nos apresenta uma grande concentração que pode ser facilmente identificada como um culto onde todos envolvidos se apresentam em um único objetivo: Adorar a Pessoa Bendita daquele que está assentado no trono. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro...

Olhando assim desta forma tudo fica muito óbvio... Aquelê que está assentado no trono é Senhor e em razão da sua dignidade magestosa, toda honra, toda glória e toda adoração são devidas unicamente e exclusivamente a Ele... Atribuam ao Senhor a glória que o seu nome merece; adorem o Senhor no esplendor do seu santuárioSl 29:2

A cena que se segue consegue demonstrar o auto grau de devoção em que todos ali presentes estão inseridos. Suas vestes brancas falam da pureza do ato para o qual cada um deles se dipõem e as folhas de palmeiras em suas mão representam uma entrega sem reservas onde não existe espaço para qualquer dúvida ou incerteza naquilo em que estão fazendo...

Resumindo, Eles sabem exatamente o que estão fazendo ali e consequentemente reconhecem a postura que deve ser tomada frente a soberania daquele que no trono está assentado...

Estão de pé diante do trono... Até que, em um momento específico  da cena... todos juntamente se prostam... encostam o rosto no chão, e na mais sublime atitude de completa reverência e respeito demonstram toda satisfação em fazer exatamente aquilo que se esperava de todos os que estão presentes ali... Eles adoram ao Senhor... Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor, o nosso Criador; Sl 95:6

Falar de doração a esta altura da cena é falar de um ato sublime de reconhecimento a grandeza magestosa do ser adorado... é um ato de amor intenso não necessariamente ligado a uma devoção religiosa... O teu amor é melhor do que a vida! Por isso os meus lábios te exaltarão. Enquanto eu viver te bendirei, e em teu nome levantarei as minhas mãos. Sl 63:3, 4

Uma vez que identificamos o que eles fazem, a segunda questão é identificar o porquê eles fazem...

II. PORQUE? Ap 7.10 E gritavam bem alto: — Do nosso Deus, que está sentado no trono, e do Cordeiro vem a nossa salvação.

Neste ponto a concentração se volta mais objetivamente ao objeto da adoração e as razões que o fazem digno das mais altas honras. Todos ali presentes confirmam de forma consciênte não haver outra atitude a se tomar nesta hora se não a de prestar as mais altas honras devidas ao que no trono eestá assentado... E para isto, eles não economizam forças, soltam um grito capaz de expressar exatamente a razão do porque eles estão ali...

Não havia neles qualquer intenção de justificar o ato adorador... eles simplesmente adoraram fazendo deste ato um mecanismo de extravasão de todo sentimento contido em seus corações agradecidos.  Eles tinham mesmo razão de estarem ali e não seriam capazes de expressar tamanha gratidão por qualquer outro ato que não fosse uma sincera dedicação de louvor e adoração a Ele. Louvem o Senhor, todas as nações; exaltem-no, todos os povos! Porque imenso é o seu amor leal por nós, e a fidelidade do Senhor dura para sempre. Aleluia! Sl 117:1-2

Eles adoraram e sabiam que tinham razões de sobra para fazer isto... Por isso este grito não podia ficar contido no peito... Do nosso Deus, que está sentado no trono, e do Cordeiro vem a nossa salvação...

III. COMO? Ap 7.11 Todos os anjos estavam em pé ao redor do trono, dos anciãos e dos quatro seres viventes. Eles se prostraram com o rosto em terra diante do trono e adoraram a Deus.

A razão estava patente, o número era considerável e a agora só restava cumprir aquilo que no fundo do coração todos estavam anciosos por fazer... Mas em se tratando da grandeza do ato, não era aceitável  que tal ato fosse feito de qualquer maneira, era algo muito além do especial, e se exigia que fosse feito da maneira mais pura e sincera e que pudesse expressar o mais alto grau de gratidão...

Então eles se prostraram... Se prostrar neste caso não pode ser entendido como um ato ou posição de quem se sente inferior... não estamos presenciando nenhuma demonstração de fraqueza ou incapacidade.

Ao se prostrarem aos pés daquele que está assentado no trono toda aquela multidão proclama da forma mais real e verdadeira toda a honra que era devida a Sua magestade gloriosa, e em razão de toda sua grandeza, qualquer coisa que pudessem fazer era muito pouco para expressar um sentimento de profunda gratidão a Ele. ..

Esta era a razão de estarem ali naquele momento... E está foi a maneira que encontraram para expressar toda gratidão contida no fundo do peito... Por isso eles se prostraram diante do trono e adoraram aquele que vive para todo o sempre... No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Jo 4:23 

IV. A QUEM? Ap 77.12 Amém ! Ao nosso Deus pertencem para todo o sempre o louvor, a glória , a sabedoria, a gratidão, a honra, o poder e a força! Amém!

É chegado o momento em que a concentração entra no seu ápice maior... Todos agora juntos em uníssono proclamam em alta voz a Pessoa Bendita que se assenta no trono, no melhor gesto de gratidão possível.

Todos que estão presentes neste ato de adoração estão plenamente concientes das razões que os fazem estar ali. E mesmo que todas as razões sejam muitas para serem enumeradas, eles depositam neste ato de proclamação suprema a Pessoa Bendita de Deus, o patente fato de que não existe discordância na atitude objetiva daquela reunião.

Eles estão ali e sabem exatamente porque estão ali e sabem exatamente diante de quem eles estão e em razão de tal reconhecimento são capazes de direcionar todas as suas espectativas de adoradores gratos na direção daquele que é digno da mais alta e sublime honra adoradora. Eles reconhecem que diante deles, no trono está assentado o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Tu és o meu esconderijo; tu me livras da aflição. Eu canto bem alto a tua salvação, pois me tens protegido. Sl 32:7 NTLH

CONCLUSÃO. Venham! Cantemos ao Senhor com alegria! Aclamemos a Rocha da nossa salvação.

Diante de tudo o que nos foi e posto neste quadro de adoração, é impossível não percebermos que todo ato aqui expressado se volta para a figura bendita daquele que está no trono... Todos os que se fazem presentes se voltam unicamente em expressar toda a sua gratidão... Vamos à presença dele com ações de graças; vamos aclamá-lo com cânticos de louvor.

Eles sabiam o que estavam fazendo... Por isso, da maneira mais digna se apresentaram a Deus e entregaram a Ele tudo o que eles tinham e tudo que eles eram... Pois o Senhor é o grande Deus, o grande Rei acima de todos os deuses.

Eles sabiam porque fazer... E conseguiram expressar todo este sentimento de gratidão expressando com todas as suas forças a beleza da salvação que a eles fora dispensada...

Eles sabiam como fazer... Por isso, estando de pé diante do trono,  não se demoraram a se lançarem com seus rosto em terra num total reconhecimento da grandeza daquele que devia ser adorado. Nas suas mãos estão as profundezas da terra, os cumes dos montes lhe pertencem. Dele também é o mar, pois ele o fez; as suas mãos formaram a terra seca.

Eles sabiam a quem fazer. Por isso se colocaram diante do trono, mas não se apresentaram vazios, ao se apresentarem vestidos de branco e com palmas em suas mão... eles gritam de forma a expressar a razão de estarem ali, e em seguida se prostram em terra na maior expressão de adoração a Deus... Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor,o nosso Criador; Sl 95:1-6





 

 

 

 

quarta-feira, 7 de abril de 2021

LIÇÃO 8 NOSSA DECLARAÇÃO DE FÉ Parte III

TEXTO BÁSICO: Gl 5.16-26

16. Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. 17. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. 18. Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da Lei. 19. Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; 20. idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções 21. e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. 22. Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, 23. mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. 24. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. 25. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. 26. Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros

INTRODUÇÃO. Nossa Declaração de Fé, como vimos, trata-se de um documento que chegou aqui no Brasil a muitos anos atrás pelos primeiros missionários batistas. Ainda hoje, passado todos este tempo, pois estamos falando de um documento que foi redigido em 1833, tal documento, por se tratar de um documento que expressa de maneira geral o pensamento de nossa denominação, continua válido. Também vimos, que houve uma pequena mudança, apenas no artigo terceiro onde tratamos do Espírito Santo, ponto onde houve uma discordância de entendimento, como  vimos em lições anteriores, que inclusive causou a divisão batista e o surgimento da Convenção Batista Nacional. A mudança no artigo terceiro, foi extraído da Confissão dos Batistas do Sul. Assim, podemos dizer que a nossa visão confessional com exceção deste ponto em nada se difere da visão confessional dos demais Batistas. Nossa crença e nossa fé, está baseada nas Escrituras Sagradas, assim como a fé e a crença de todos os demais batistas.

DECLARAÇÃO DE FÉ DAS IGREJAS BATISTAS DA CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL VOTADA NA SUA 1ª ASSEMBLÉIA. CONTINUAÇÃO.

VIII. DA GRAÇA DA REGENERAÇÃOJo 3.3 Em resposta, Jesus declarou: "Digo a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo".

O termo “Regeneração” na Bíblia, tem o mesmo sentido de renascimento. A frase “nascer de novo”. dita pelo Senhor Jesus fala de um renascimento diferente de quando fomos concebidos fisicamente e herdamos a nossa natureza pecaminosa. Este novo nascimento” trata de um nascimento espiritual, santo que resulta em nós no momento em que entregamos nossa vida ao Senhor Jesus. Ef 2:5.Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo.

  • Cremos que os pecadores para serem salvos precisam ser regenerados, isto é, nascer de novo; que a regeneração consiste na outorga de uma santa disposição à mente, e que isso se efetua pelo poder do Espírito Santo de um modo que transcende a nossa compreensão, em conexidade com a verdade divina, de maneira a assegurar-nos nossa obediência voluntária ao Evangelho; que a evidência da regeneração transparece nos frutos santos do arrependimento e da fé e em novidade de vida. 2Co 5.17 Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!

(Jo 3.3, 6, 7.1 Co 2.14; Ap 21.27; 2Co 5.17; Ez 36.26; Dt 30.6; Rm 2.28,29; Rm 5.5; 1Jo 4.7; Jo 3.8; Jo 1.13; Tg 1.16-18; 1Co 1.30; Fp 2.13; 1Pe 1.20,25; 1Jo 5.1; 1Co 12.3; Ef 4.20-24; Cl 3.9-11; Ef 5.9; Rm 8.9; Gl 5.16-23; Ef 2.14-21; Mt 3.8-10; 7.20; 1Jo 5.4).

IX. DO ARREPENDIMENTO E DA FÉ. 1Tm 1.12 Por essa causa também sofro, mas não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia.

O termo “arrependimento” e o termo “fé” podem ter diferentes significados para diferentes casos apresentados ao longo das Escrituras. No caso do arrependimento, por exemplo, algumas vezes ele é confundido com outros sentimentos, como por exemplo, o remorso. No entanto, segundo a Bíblia, o arrependimento para a salvação consiste numa mudança profunda de pensamentos, afeições, convicções, compromissos e atitudes, onde o pecador não apenas reprova seu pecado, mas também sente um grande pesar por ele. Já a fé bíblica identificada no caso da regeneração é aquela que consiste em uma compreensão, aceitação e confiança plena na revelação de Deus nas Escrituras como verdades eternas. Através da fé verdadeira, o pecador confia exclusivamente em Cristo para a sua salvação. Ef 2.8 Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus;

  • Cremos que o arrependimento e a fé são deveres sagrados e também graças inseparáveis, originadas em nossas almas pelo Espírito regenerador de Deus; que, sendo por essas graças convencidos profundamente de nossa culpa, perigo e incapacidade, bem como do caminho da salvação por Cristo, voltamo-nos para Deus com sincera contrição, confissão e súplica por misericórdia, recebendo ao mesmo tempo de coração o Senhor Jesus Cristo como nosso Profeta, Sacerdote e Rei, e confiando somente nEle como o único e auto-suficiente Salvador. Rm 10.9 Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo.

(Mc 1.15; At 11.18; Ef 2.8; 1Jo 16.8; At 2.37,38; At 16.30,31; Lc 18.13; 15.18-21; Tg 4.7-10; 2Co 7.11; Rm 10.12-13; SI 51; Rm 10.9-11; At 3.22-23; Hb 4.14; SI 2.6; Hb 1.8; 7.25; 2Tm 1.12).

X. DO PROPÓSITO DA GRAÇA DE DEUS. Fp 3.12 Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus.

As Escrituras, apresenta a eleição como um propósito divino, segundo o qual, por sua misericórdia, somos regenerados, santificados e salvos. Tudo isto acontece numa gloriosa demonstração de Sua bondade soberana, e não acontece por merecimento humano. Esta “Graça” é verificada pelos efeitos produzido em todos aqueles que de forma consciente crêem em Cristo recebendo-o como Salvador pessoal. Neste ponto, temos o termo livre-arbítrio” refletindo na vontade transformada, posteriormente efetuada por obra do Espírito Santo que torna a mente capaz de escolher Deus de maneira livre e irresistível. Essa ação da mente humana é promovida pela graça regeneradora de Deus, uma vez que a vontade é o julgamento de uma mente debilitada e radicalmente depravada e, portanto, incapaz de escolher a Deus sem a ação da graça regeneradora.

  • Cremos que a Eleição é o eterno propósito de Deus, segundo o qual Ele gratuitamente regenera, santifica e salva pecadores; que esse propósito, [sendo perfeitamente consentâneo com o livre arbítrio do homem]*, compreende todos os meios que concorrem para esse fim. Que é gloriosa a manifestação da soberana vontade de Deus, que é infinitamente livre, sábia, santa e imutável; que exclui inteiramente a jactância e promove a humildade, o amor, a oração, o louvor, a confiança em Deus, bem como a imitação ativa de sua livre misericórdia; que encoraja o uso dos meios de santificação no grau mais elevado e pode ser verificada por seus efeitos em todos aqueles que realmente crêem no Evangelho; que é o fundamento de segurança cristã e que verificá-la, a respeito de nós mesmos, exige e merece a nossa maior diligência.

(2Tm 1.8,9; Ef 1.3-14; 1Pe 1.1,2; Rm 11.5,6; Jo 15.16; 1Jo 4.19; 2Ts 2.13,14; At 13.48; Jo 10.16; Mt 20.16; At 15.14; Êx 33.18,19; Mt 20.13; Ef 1.11; Rm 9.23, 24; Jr 31.3; Rm 11.28,29; Tg 1.17,18; 2Tm. 1.9; Rm 11.32-36; 1Co 4.7; 1.26,31; Rm 3.27; 4.16; Cl 3.12; 1Co 3.3,7; 15.10; 1Pe 5.10; At 1.24; 2Ts 2.13; 1Pe 2.9; Lc 18.7; Jo 15.16; Ef 1.16; 1Ts 2.12; 2Tm 2.10; 1Co 9.22; Rm 8.28, 30; Jo 6.37-40; 2Pe 1.10; 2Ts 1.4-10; Tg 2.18; Jo 14.23; Rm 8.28- 30; Is 42.16; Rm 11.29; Fl 3.12; Hb 6.11).

 

Bibliografia:

Manual Básico Batista Nacional

Primeira Igreja Batista Nacional no Butantã - Declaração de Fé Batista Nacional (ibnbutanta.com.br)

 

quinta-feira, 1 de abril de 2021

LIÇÃO 7 NOSSA DECLARAÇÃO DE FÉ Parte II

 TEXTO BÁSICO: Rm 3.21-31

21. Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da Lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, 22. justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que creem. Não há distinção, 23. pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, 24. sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. 25. Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça. Em sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; 26. mas, no presente, demonstrou a sua justiça, a fim de ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. 27. Onde está, então, o motivo de vanglória? É excluído. Baseado em que princípio? No da obediência à Lei? Não, mas no princípio da fé. 28. Pois sustentamos que o homem é justificado pela fé, independente da obediência à Lei. 29. Deus é Deus apenas dos judeus? Ele não é também o Deus dos gentios? Sim, dos gentios também, 30. visto que existe um só Deus, que pela fé justificará os circuncisos e os incircuncisos. 31. Anulamos então a Lei pela fé? De maneira nenhuma! Ao contrário, confirmamos a Lei.

Introdução: Começamos na lição passada enumerar nossa Confissão de Fé, uma herança que nos foi deixada pelos primeiros batistas que trouxeram a mensagem do evangelho para o Brasil. Nossa Confissão Fé é uma expressão sucinta e consistente daquilo que acreditamos e da maneira como devemos proceder, por isso chamamos de “credenda” e “agenda”. Contudo, é preciso deixar claro que esse documento, em nosso entendimento, não substitui as Escrituras Sagradas, a nossa regra de fé e conduta por excelência, mas se constitue em um auxiliar importantíssimo para as nossas igrejas à medida que, como reconhece o Manual Básico Batista Nacional, contribui para a preservação de nossa identidade. Esse documento foi redigido por volta de 1833 pelo Reverendo John Newton Brown (1803 – 1868) no Estado de New Hampshire e posteriormente publicado pela convenção batista daquele Estado e tem como tendência geral uma inclinação para o modelo calvinista de interpretação das Sagradas Escrituras. Aqui nos Brasil, esse documento chegou com os primeiros missionários batistas e foi adotado como símbolo confessional pela Primeira Igreja Batista do Brasil em Salvador em 1882, a primeira igreja batista no Brasil fundada com a intenção de alcançar os brasileiros para o Senhor Jesus. Essa declaração de fé dos primeiros batistas no Brasil é ainda hoje a declaração de fé dos Batistas Nacionais, com exceção de seu terceiro artigo que fora extraído da Confissão dos Batistas do Sul (Convenção de Kansas City), por expressar o entendimento Batista Nacional quanto à doutrina do batismo com o Espírito Santo. Desta forma, nesta lição continuaremos a expor o texto da Confissão de Fé dos Batistas Nacionais conforme registrado no Manual Básico de nossa convenção.

 DECLARAÇÃO DE FÉ DAS IGREJAS BATISTAS DA CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL VOTADA NA SUA 1ª ASSEMBLÉIA. CONTINUAÇÃO.

IV. DA QUEDA DO HOMEMGn 6.3 Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e e o deu a seu marido, que comeu também.

A Queda do Homem é o momento registrado na Bíblia Sagrada em que Adão e Eva desobedeceram a Deus. Esse ato também é chamado de Pecado Original, visto  ter sido nesse momento que o pecado contaminou a humanidade causando separação entre Deus e o homem. Entender a Queda do Homem é fundamental para a compreensão das Escrituras, sobretudo entender o plano de redenção com o sacrifício do Senhor Jesus no Calvário. Is 53.6 Todos nós, como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.

  • Cremos que o homem foi criado em santidade, sob a lei do seu Criador, mas caiu desse estado santo e feliz, por transgressão voluntária, em conseqüência da qual toda a humanidade tornou-se pecadora, não por constrangimento, mas por livre escolha, sendo por natureza destituída completamente daquela santidade que a lei de Deus requer, e positivamente inclinada à prática do mal, estando, sem defesa nem escusa, condenada com justiça à ruína eterna. Ec 7.29 Assim, cheguei a esta conclusão: Deus fez os homens justos, mas eles foram em busca de muitas intrigas."

(Gn 1.27, 31; Ec 7.29; At 17.26; Gn 2.16; Gn 3.6-24; Rm 5.12; Rm 5.19; Jo 3.6; SI 51.5; Rm 5.15-19; 8.7; Is 53.6; Gn 6.12; Rm 3.9-18; Rm 1.18,32; 2.1-16; Gl 3.10; Mt 20.15; Ez 18.20; 3.19; Gl 3.22).

V. DO MEIO DA SALVAÇÃO. Mt 28.11 O Filho do homem veio para salvar o que se havia perdido.

A Bíblia é muito clara quanto ao fato de não existir salvação fora do Senhor Jesus. At 4.12 Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos. Não existe “meios de salvação”, a única possibilidade declarada pela Bíblia para a salvação da humanidade está na Pessoa do Senhor Jesus Cristo, através do sacrifício realizado na cruz do Calvário. 1Tm 2:6 o qual se entregou a si mesmo como resgate por todos. Esse foi o testemunho dado em seu próprio tempo.

  • Cremos que a salvação dos pecadores é inteiramente de graça pela mediação do Filho de Deus, o qual, segundo desígnio do Pai, assumiu livremente nossa natureza, mas sem pecado, honrou a lei divina pela sua obediência pessoal, e por sua morte realizou completa expiação dos nossos pecados; que, tendo ressurgido dos mortos, está agora entronizado nos céus e que, unindo em sua maravilhosa pessoa a mais terna simpatia com a perfeição divina, está completamente capacitado para ser o Salvador adequado, compassivo e todo-suficiente dos homens. Hb 1.3 O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as coisas por sua palavra poderosa. Depois de ter realizado a purificação dos pecados, ele se assentou à direita da Majestade nas alturas,

(Ef 2.5, 8, 9; Mt 18.11; l Jo 4.10; 1Co 3.5,7; At 15.11; Jo 3.16; Jo 1.1-14; Hb 4.14; 12:24; Fl 2.6,7; Hb 2.9, 14; 2Co 5.21; Is 42.21; Fl 2.8; Gl 4.4, 5; Rm 3.21; Is 53.4, 5; Mt 20.28; Rm 3.21; 3.24, 25; 1Jo 4.10; 2.2; 1Co 15.1-3; Hb 9.13-15; Hb 1.3, 8; 8.1; Cl 3.1-4; Hb 7.25; Cl 2.9; Hb 2.18; 7.26; SI 89.19; SI 34).

VI. DA JUSTIFICAÇÃO, Rm 5:1 Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo

Justificação como definição Teológica ocorre quando o homem comum pecador recebe o caráter de Justo, em Cristo por intermédio da conversão. (Dicionário Informal). Simplificando podemos dizer que justificar significa declarar justo; fazer alguém justo diante de Deus. Fato que acontece imediatamente ao recebemos o Senhor Jesus como Salvador Pessoal. Apesar de podermos encontrar a justificação como um princípio por todas as Escrituras, a passagem que melhor a descreve em relação aos crentes é Rm 3:21-26:

  • Cremos que a grande bênção do evangelho, que Cristo assegura aos que nEle crêem, é a Justificação; que esta inclui o perdão dos pecados e a promessa da vida eterna, baseada nos princípios da justiça; que é conferida, não em consideração de quaisquer obras justas que tenhamos feito. Mas exclusivamente pela fé no sangue do Redentor que, em virtude dessa fé, a perfeita justiça de Cristo é livremente imputada por Deus; que ela nos leva ao estado da mais abençoada paz e favor com Deus e nos assegura todas as outras bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade. Tt 3.4,5,6 não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador. Ele o fez a fim de que, justificados por sua graça, nos tornemos seus herdeiros, tendo a esperança da vida eterna.

(Jo 1.16; Ef 3.8; At 13.39; Is 53.11, 12; Rm 8.1; Rm 5.9; Zc 13.1; Mt 9.6; At 10.43; Rm 5:17; Tt. 3.5,6; 1Jo 2.25; Rm 5.21; Rm 4.4, 5; 5.22; 6.23; Fl 3.8,9; Rm 5.19; 3.24-26; 4.23-25; 1Jo 2.12; Rm 5.1-3,11; 1Co 1.30,31; Mt 6.23; 1Tm 4.8).

VII. DA GRATUIDADE DA SALVAÇÃO. Rm 6:23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. 

A salvação é um dom gratuito de Deus, é um dom e não vem pelas obras. O caminho da salvação provido por Deus é receber a Cristo pessoalmente. Não a podemos adquirir com boas obras, penitências sacrifícios ou coisa do gênero. Sl 49:7,8 NTLH Ninguém pode salvar a si mesmo, nem pagar a Deus o preço da sua vida, pois não há dinheiro que pague a vida de alguém. Por mais dinheiro que uma pessoa tenha”.

  • Cremos que as bênçãos da salvação cabem gratuitamente a todos por meio do evangelho; que é dever imediato de todos aceitá-las com fé obediente, cordial e penitente, e que nada impede a salvação, ainda mesmo do maior pecador da terra, senão sua perversidade inerente à voluntária rejeição do evangelho, a qual agrava a sua condenação. Is 55.1 Venham, todos vocês que estão com sede, venham às águas; e vocês que não possuem dinheiro algum, venham, comprem e comam! Venham, comprem vinho e leite sem dinheiro e sem custo.

(Is 55.1; Ap 22.17; Lc 14.17; Rm 16.26; Mc 1.15; Rm 1.15,17; Jo 5.40; Mt 23.27; Rm 9.32; Pv 1.24; At 13.46; Jo 3.19; Mt 11.20; Lc 19.27; 2Ts 1.8).

 CONTINUA...

Bibliografia:

Manual Básico Batista Nacional

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domingo, 28 de março de 2021

LIÇÃO 6 NOSSA DECLARAÇÃO DE FÉ Parte I

TEXTO BÁSICO: 2Tm1.3-13

3. Dou graças a Deus, a quem sirvo com a consciência limpa, como o serviram os meus antepassados, ao lembrar-me constantemente de você, noite e dia, em minhas orações. 4. Lembro-me das suas lágrimas e desejo muito vê-lo, para que a minha alegria seja completa. 5. Recordo-me da sua fé não fingida, que primeiro habitou em sua avó Loide e em sua mãe, Eunice, e estou convencido de que também habita em você. 6. Por essa razão, torno a lembrá-lo de que mantenha viva a chama do dom de Deus que está em você mediante a imposição das minhas mãos. 7. Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio. 8. Portanto, não se envergonhe de testemunhar do Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro dele, mas suporte comigo os meus sofrimentos pelo evangelho, segundo o poder de Deus, 9. que nos salvou e nos chamou com uma santa vocação, não em virtude das nossas obras, mas por causa da sua própria determinação e graça. Essa graça nos foi dada em Cristo Jesus desde os tempos eternos, 10. sendo agora revelada pela manifestação de nosso Salvador, Cristo Jesus. Ele tornou inoperante a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade por meio do evangelho. 11. Desse evangelho fui constituído pregador, apóstolo e mestre. 12. Por essa causa também sofro, mas não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia. 13. Retenha, com fé e amor em Cristo Jesus, o modelo da sã doutrina que você ouviu de mim.

Introdução: A partir desta lição começamos a caminhar em direção a um entendimento mais aprofundado no que diz respeito a fé que professamos e a crença sob a qual sustentamos todo o corpo doutrinário de nossa igreja. Estamos nos referindo a nossa “credenda”, aquilo em que devemos crer, e nossa “agenda”, aquilo que devemos fazer. De uma forma mais suscinta, podemos dizer que se trata da nossa Regra de Fé e prática, neste caso, a “Declaração de fé das Igrejas Batistas da Convenção Batista Nacional”, que, segundo o nosso Manual, foi votada na sua Primeira Assembléia. A Comissão de Reforma do Manual Básico optou por manter totalmente o texto adotado na 1ª edição, uma vez que se trata de parte integrante da Confissão de Fé dos Batistas do Sul dos Estados Unidos. Não pretendemos nestas lições iniciais esgotar nenhum dos temas doutrinários, mas apenas enumerá-los para que sejam apresentados individualmente em lições posteriores.

Para uma melhor conceitualização e entendimento, o credenda mostra aquilo em que devemos crer, nossa regra de fé. Significa, portanto, crer em Deus e no Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo, Sua graça e justificação, e nossa adoção pelo Pai por meio do Filho através do selo do Espírito Santo, que se dá no momento que nosso coração é regenerado por Deus e confessamos com nossa boca o senhorio de Jesus. Por outro lado, o ”agenda representa aquilo que devemos fazer, isto é, nossa regra de prática. Buscar a paz com todos, tomar a armadura da fé, levar o evangelho a toda criatura, obedecer às autoridades e julga-las pela Palavra de Deus, sermos submissos uns aos outros, exercitar os dons espirituais que Deus nos concede, vivendo de modo decente, “como quem vive de dia”, pondo à morte o pecado e as suas armas através da obediência de fé para a qual fomos chamados.

 Esta distinção pode ser facilmente percebida em Romanos e Efésios:

  • Credenda: Romanos nos caps. 1-11. Efésios nos caps. 1-3
  • Agenda: Romanos nos caps. 12-16. Efésios nos caps. 4-6.

 DECLARAÇÃO DE FÉ DAS IGREJAS BATISTAS DA CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL VOTADA NA SUA 1º ASSEMBLÉIA.

I. DAS ESCRITURAS2Tm 3.16 Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça,

 Conforme posto no artigo I da DDCBB (Declaração de Fé da Convenção Batista Brasileira), a Bíblia É a Palavra de Deus; Sua plena e definitiva revelação aos homens. Escrita por homens inspirados por Deus, é inerrante e infalível nos originais em quaisquer de seus 66 livros componentes, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. "Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus'". Mt 4.4. A Bíblia não é só um livro, é um conjunto de 66 livros escritos por cerca de 40 autores que viveram em épocas e contextos históricos diferentes. E as parte como o todo harmonizam de forma perfeita. Assim, a explicação para tudo isso, que foi escrita por homens plenamente inspirado pelo Espirito santo de Deus. 2Pe 1.21 pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo.

  • Cremos que a Bíblia Sagrada foi escrita por homens divinamente inspirados; que é um tesouro perfeito de instrução celestial, tendo Deus por seu verdadeiro autor; que tem por objetivo a salvação dos homens; que o seu conteúdo é a verdade sem qualquer mescla de erro; que revela os princípios pelos quais Deus nos julgará e por isso é, e continuará sendo, até ao fim do mundo, o verdadeiro centro da união cristã e padrão supremo pelo qual toda a conduta, credos e opiniões dos homens devem ser julgados Rm 1.16 Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego. 

(2Tm 3.16, 17; 2Pe 1:21; 2Sm 23.2; At 1.16; 3.21; Jo 10.35; Rm 3.1, 2; Lc 16.29-31; SI 119.111; 2Tm 3.15; 1Pe 1.10, 12; At 11.14; Rm 1.16; Mc 16.16; Jo 5.38, 39; Pv 30.5, 6; Jo 17.17; Ap 22.18,19; Rm 3.4; Rm 2.12; Jo 12.47,48; 1Co. 4.3,4; Lc 10.10-16; 12.47,48; Fl 3.16; Ef 4.3-6; Fl 2.1, 2; 1Co 1.10; 1Pe 4.11; 1Jo 4.1; Is 8.20; 1Ts 5.21; 1Co 13.5; At 17.11; 1Jo 4.6; Jd 1.3; Ef 3.17; SI 119.59,60; Fl 1.9-11).

II. DO VERDADEIRO DEUSJo 4.24 Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.

 Se queremos definir Deus, então podemos dizer que Deus é Espírito Pessoal, inteligente, perfeito em Santidade, Justiça, Verdade e Amor. Eterno, Infinito e Imutável. Tg 1.17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes. Deus é Onipotente, Onisciente, e Onipresente, Criador e Senhor Supremo dos céus e da terra, indizivelmente glorioso e digno de toda honra, confiança e amor. Rm 1.120 Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis; Podemos ainda dizer que em Deus há três pessoas distintas, o Deus Pai, o Deus Filho e o Deus Espírito Santo, iguais em todas as perfeições divinas e que executam ofícios distintos mas harmônicos pessoas distintas mas sem divisão em sua essência na grande obra da Redenção. São três Pessoas em um só Deus. Deus Pai é o Criador, Sustentador, Redentor, Juiz e Senhor da história e do universo, que governa pelo Seu poder, dispondo de todas as coisas, de acordo com o Seu eterno propósito e graça. 2Co 13.13 “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês”.

  • Cremos que há um e somente um Deus vivo e verdadeiro, Espírito infinito e inteligente, cujo nome é Jeová, Criador e Senhor Supremo dos céus e da terra, indizivelmente glorioso em santidade e digno de toda honra, confiança e amor; que na Unidade Divina há três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, iguais em todas as perfeições divinas e que executam ofícios distintos mas harmônicos na grande obra da Redenção.

(Jo 4.24; SI 147.5; SI 83.18; Hb 3.4; Rm 1.20; Jr 10.10; Êx 15.11; Is 6.3; 1Pe 1.15, 16; Ap 4.6-8; Mc 12.30; Ap 4.11; Mt 10.37; Jr 12.2; Mt 28.19; Jo 15.26; 1Co 12.4-6; 1Jo 10.30; Jo 5.17; 14.23; 17.5,10; At 5.3,4; 1Co 2.10,11; Fl 2.5, 6; Ef 2.18; 1Co 13.13; Ap 1.4,5).

 JESUS. Cl 1.15-17 Ele é a imagem do Deus invisível,o primogênito sobre toda a criação, pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos sejam soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste.

Jesus Cristo, é um em essência com o Pai, é o eterno Filho de Deus. Nele, por Ele e para Ele foram criadas todas as coisas; Na plenitude dos tempos, Ele se fez carne, na pessoa real e histórica de Jesus Cristo, gerada pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, sendo, em Sua pessoa, verdadeiro Deus e verdadeiro homem; Jesus é a imagem expressa do Deus Pai, a revelação suprema de Deus ao homem; Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina e revelou e obedeceu toda a vontade de Deus; Identificou-se perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e expiando a culpa de nossos pecados, conquanto Ele mesmo não tivesse pecado; Para salvar-nos do pecado, morreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer muitas vezes a seus discípulos, ascendeu aos céus, onde, à destra do Pai, exerce o Seu eterno sumo sacerdócio. Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens e o Único e Suficiente Salvador e Senhor; Pelo seu Espírito ele está presente e habita no coração de cada crente e na Igreja; Ele voltará visivelmente a este mundo em grande poder e glória, para julgar os homens e consumar sua obra redentora. Mc 10.10,11 Assim que saiu da água, Jesus viu o céu se abrindo e o Espírito descendo como pomba sobre ele. Então veio dos céus uma voz: "Tu és o meu Filho amado; de ti me agrado".

III. DO ESPÍRITO SANTOAt 1.8 Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra".

O Espírito Santo é Deus, um em essência com o Deus Pai e com o Deus Filho, Ele é a pessoa divina que inspirou homens santos da antiguidade para escreverem as Escrituras e Capacitou homens para compreenderem a verdade. O Espírito Santo exalta a Cristo, convence o homem do pecado e os atrai a Salvação efetuando a regeneração. Cultiva o caráter cristão, conforta os crentes e concede os dons espirituais pelos quais eles servem a Deus através de Sua Igreja. Sela o salvo para o dia da redenção final. A presença dEle no cristão é a segurança de Deus para trazer o salvo à plenitude da estatura de Cristo. Ele ilumina e reveste de poder (Batismo no Espírito Santo) o crente e a Igreja para a adoração, evangelismo e serviço. Sl 51.11 Não me expulses da tua presença nem tires de mim o teu Santo Espírito. No dia de Pentecostes, em cumprimento final da profecia e das promessas quanto à descida do Espírito Santo, Ele se manifestou de maneira singular, quando os primeiros discípulos foram batizados no Espírito, passando a fazer parte do Corpo de Cristo, que é a Igreja. Suas outras manifestações, constantes no livro Atos dos Apóstolos, confirmam a evidência de universalidade do dom do Espírito Santo a todos os que creem em Cristo; Sua plenitude e seu fruto na vida do crente constituem condições para uma vida cristã vitoriosa e testemunhante. Ef 4.30 Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção.

  • Cremos que o Espírito Santo é o Espírito de Deus. Ele inspirou homens santos da antiguidade para escrever as Escrituras. Capacita homens através de iluminação a compreender a verdade. Exalta a Cristo. Convence do pecado, da justiça e do juízo. Atrai homens ao Salvador e efetua regeneração. Cultiva o caráter cristão, conforta os crentes e concede os dons 22 espirituais pelos quais eles servem a Deus através de Sua Igreja. Sela o salvo para o dia da redenção final. A presença dEle no cristão é a segurança de Deus para trazer o salvo à plenitude da estatura de Cristo. Ele ilumina e reveste de poder (Batismo no Espírito Santo) o crente e a Igreja para a adoração, evangelismo e serviço 

 (Gn 1.2; Jz 14.6; Jo 26.13; SI 51.11; 139.7; Is 61.1-3; Jl 2.28-32; Mt 1.18; 3.16; 4.1; 12.28-32; 28.19; Mc 1.10,12; Lc 1.35; 4.1,18, 19; 11.13; 12.2; 24.49; Jo 4:24; 14.16, 17,26; 16.7-14; At 1.8; 2.1-4, 38; 4.31; 5.3; 6.3; 7.55; 8.17, 39; 10.44; 13:2; 15.28; 16.6; 19.1-6; Rm 8.9-11; 14.16, 26, 27; I Co 2.10-14; 3.16; 12.3- 11; Gl 4.6; Ef 1.13,14; 4.30; 5.18; 1Ts 5.19; 1Tm 3.16; 4.1; 2Tm 1.14; 3.16; Hb 9.8, 14; 2Pe 1.21; 1Jo 4.13; 5.6, 7; Ap 1.10; 22.17).

Bibliografia:

Manual Básico Batista Nacional

Credenda et agenda: a balança do ser e fazer » Igreja Presbiteriana do Jardim Guanabara (ipjardimguanabara.org)

terça-feira, 23 de março de 2021

NÓS OS BATISTAS E NOSSAS TAREFAS CONTÍNUAS PARTE II

LIÇÃO 5

TEXTO BÁSICO: 2João 1.4-11

4. Ao encontrar alguns dos seus filhos, muito me alegrei, pois eles estão andando na verdade, conforme o mandamento que recebemos do Pai. 5. E agora eu lhe peço, senhora - não como se estivesse escrevendo um mandamento novo, mas o que já tínhamos desde o princípio - que amemos uns aos outros. 6. E este é o amor: que andemos em obediência aos seus mandamentos. Como vocês já têm ouvido desde o princípio, o mandamento é este: Que vocês andem em amor. 7. De fato, muitos enganadores têm saído pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em corpo. Tal é o enganador e o anticristo. 8. Tenham cuidado, para que vocês não destruam o fruto do nosso trabalho, antes sejam recompensados plenamente. 9. Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai além dele, não tem Deus; quem permanece no ensino tem o Pai e também o Filho. Se alguém chegar a vocês e não trouxer esse ensino, não o recebam em casa nem o saúdem. 10. Pois quem o saúda torna-se participante das suas obras malignas.

Introdução: Na lição passada começamos a desenvolver um entendimento básico em relação as tarefas contínuas em relação a igreja a serem desenvolvidas por nós os seus membros e obreiros em geral. Hoje, em continuação a este tema pretendemos continuar observando os parâmetros essenciais focado pelo nosso Manual Batista Nacional. Tais tarefas são na verdade o que chamamos de mordomia cristã, que sob a orientação divina, fala da vida, dos talentos, do tempo e até dos bens materiais, na proclamação do Evangelho. Encontramos no termo “mordomia” seu significado mais elevado no entendimento que baseia-se no reconhecimento de que tudo o que temos e somos vem de Deus, como uma responsabilidade sagrada. Os bens materiais, em si, não são maus, nem bons. O amor ao dinheiro e não o dinheiro, em si, é a raiz de todas as espécies de males. Na mordomia cristã, o dinheiro torna-se o meio para alcançar bens tantos materiais como espirituais, tanto para a pessoa que dá, quanto para a que recebe. Aceito como um encargo sagrado, o dinheiro torna-se, não uma ameaça e sim uma oportunidade. Jesus preocupou-se em que o homem fosse liberto da tirania dos bens materiais e os empregasse para suprir tanto as necessidades próprias como as alheias. A responsabilidade da mordomia aplica-se, não somente ao cristão como indivíduo, mas, também, a cada igreja local, cada convenção, cada agência da denominação. Aquilo que é confiado ao indivíduo ou à instituição não deve ser guardado nem gasto egoisticamente, mas empregado no serviço da humanidade e para a glória de Deus. Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Mt 7:24

1. O ENSINO E TREINAMENTO. Rm 12.7 Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine;

O ensino e treinamento são conceitos básicos fundamentais na comissão do Senhor Jesus junto a Seus seguidores, constituindo-se num imperativo divino em relação a fé e a vida cristã. São fundamentais pois são necessários ao desenvolvimento de atitudes, na demonstração de virtudes, no gozo de privilégios, no cumprimento de responsabilidades e na plena à realização da certeza cristã. Por isso, o ensino deve começar com o nascimento do homem e continuar através de toda sua vida. Assim, torna-se funções do lar e da igreja, divinamente ordenadas, e constituem o caminho para a maturidade cristã. Dt 6.7 Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Sendo a fé uma atitude pessoal e voluntária, o ensino cristão e o treinamento são necessários antecipadamente ao discipulado. Isto significa que a tarefa educacional da igreja deve ser o centro do seu programa. A prova da importância do ministério do ensino e treinamento na igreja está no caráter semelhante ao de Cristo e na capacidade de enfrentar e resolver suficientemente os problemas sociais, morais e espirituais do mundo moderno. Devemos treinar os indivíduos, a fim de que possam conhecer a verdade que os liberta, experimentar o amor que os transforma em servos da humanidade e alcançara fé que lhes concede a esperança no reino de Deus. Instrua o homem sábio, e ele será ainda mais sábio; ensine o homem justo, e ele aumentará o seu saber. Pv 9:9

 2. EDUCAÇÃO CRISTÃ. 2Tm 3.16,17 Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.

A fé e a razão andam lada a lado com o conhecimento da verdade. O coração do sábio ensina a sua boca, e os seus lábios promovem a instrução. Pv 16:23. A fé genuína procura compreensão e expressão inteligente. Assim, as escolas cristãs devem conservar a fé e a razão no equilíbrio da Palavra de Deus. Ao mesmo tempo em que procuram proporcionar um tipo distinto de educação, a educação infundida pelo espírito cristão, com a perspectiva cristã e dedicada aos valores cristãos. Nossas escolas cristãs têm como responsabilidade treinar e inspirar homens e mulheres para uma liderança eficiente, leiga e vocacional, em nossas igrejas e no mundo. As igrejas, por sua vez, têm a responsabilidade de sustentar condignamente todas as suas instituições educacionais. Os membros de igrejas devem ter interesse naqueles que ensinam em suas instituições, bem como, naquilo que estes transmitem. Há limites para a liberdade acadêmica; deve ser admitido, entretanto, que os professores das nossas instituições tenham liberdade para a erudição criadora, com o equilíbrio de um senso profundo de responsabilidade pessoal para com Deus, a verdade, a denominação e as pessoas a quem servem. A educação cristã emerge da relação da fé e da razão, e exige excelência e liberdade acadêmicas que são tanto reais, quanto responsáveis. Rm 15.4 Pois tudo o que foi escrito no passado foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.

3. A AUTOCRÍTICA. 2Co 2.12 Este é o nosso orgulho: A nossa consciência dá testemunho de que nos temos conduzido no mundo, especialmente em nosso relacionamento com vocês, com santidade e sinceridade provenientes de Deus, não de acordo com a sabedoria do mundo, mas de acordo com a graça de Deus.

Tanto a igreja local, quanto as missões, a fim de permanecerem sadias e florescentes, precisam aprender a aceitar a responsabilidade da autocrítica, pois seria muito prejudicial tanto às igrejas quanto as missões a ela filiadas, se fosse negado ao indivíduo o direito de discordar, ou se fossem considerados nossos métodos ou técnicas como finais ou perfeitos. O trabalho de nossas igrejas e de nossa denominação precisa de frequente avaliação, a fim de evitar a esterilidade do tradicionalismo. Isso especialmente se torna necessário na área dos métodos, mas também, se aplica aos princípios e práticas históricas em sua relação à vida contemporânea. Isso significa que nossas igrejas, instituições e agências devem defender e proteger o direito de o povo perguntar e criticar construtivamente. A autocrítica construtiva deve ser centralizada em problemas básicos e, assim, evitar os efeitos desintegrantes de acusações e recriminações. Criticar não significa deslealdade, a crítica pode resultar de um interesse profundo no bem-estar da denominação. Tal crítica visará ao desenvolvimento à maturidade cristã, tanto para o indivíduo, quanto para a denominação. Todo grupo de cristãos, para conservar sua produtividade, terá que aceitar a responsabilidade da autocrítica construtiva. Como batistas, revendo o progresso realizado no decorrer dos anos, temos todos inteira razão de desvanecimento ante as evidências do favor de Deus sobre nós. Os batistas podem bem cantar com alegria, “Glória a Deus, grandes coisas Ele fez!” Podem eles também lembrar que àqueles a quem foi dado o privilégio de gozar de tão alta herança, reconhecidos ao toque da graça, devem engrandecê-la com os seus próprios sacrifícios.


Bibliografia: Manual Básico Batista Nacional

A ÚLTIMA SEMANA DE DANIEL

  Texto Básico: Dn 9.26,27 E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir...