sábado, 20 de agosto de 2016

A ARMADURA DE DEUS.

Escola Bíblica
Igreja Batista Nacional Vale das Bênçãos
em Bacaxá /Saquarema
CARTA AOS EFÉSIOS
LIÇÃO 7 - A ARMADURA DE DEUS
23/08/2016

Texto Básico: Efésios 6.10-17
Para terminar: tornem-se cada vez mais fortes, vivendo unidos com o Senhor e recebendo a força do seu grande poder.  Vistam-se com toda a armadura que Deus dá a vocês, para ficarem firmes contra as armadilhas do Diabo.  Pois nós não estamos lutando contra seres humanos, mas contra as forças espirituais do mal que vivem nas alturas, isto é, os governos, as autoridades e os poderes que dominam completamente este mundo de escuridão.  Por isso peguem agora a armadura que Deus lhes dá. Assim, quando chegar o dia de enfrentarem as forças do mal, vocês poderão resistir aos ataques do inimigo e, depois de lutarem até o fim, vocês continuarão firmes, sem recuar.  Portanto, estejam preparados. Usem a verdade como cinturão. Vistam-se com a couraça da justiça  e calcem, como sapatos, a prontidão para anunciar a boa notícia de paz.  E levem sempre a fé como escudo, para poderem se proteger de todos os dardos de fogo do Maligno.  Recebam a salvação como capacete e a palavra de Deus como a espada que o Espírito Santo lhes dá.

Introdução: Novas armas, fortificações e táticas de guerra sempre exerceram profunda influência sobre as invenções humanas. Devido às muitas Inovação táticas os homens foram levados a buscar invenção que os fortificasem na batalha tanto para o ataque quanto para a defesa.
Devido a estas muitas invenções os exércitos  além de aumentarem seu poder de guerra se fortaleceram em táticas se aperfeiçoado cada vez mais nos elementos básicos da arte de guerrear dentre os quais podemos citar pelo menos três deles que são:
➡ A mobilidade,
➡ O poder de fogo e a
➡ Segurança.
Raramente eram as armas que determinavam os resultados finais da batalha, particularmente quando de ambos os lados a competição acontecia de forma equilibrada. O que começou a determinar as vitórias foi a Soma de um conjunto estratégico e não somente a força física. Nesta soma contava-se o conhecimento de táticas que eram disponibilizadas no espírito do comandante e o levava a dirigir sua tropa com habilidade e precisão. A resposta vinha com as tropas no manejo de suas armas. Estas estratégias foram fatores importantes em muitas batalhas mencionadas na Bíblia. Se bem que a Bíblia deixa claro que o fator mais decisivo para o sucesso de Israel na guerra foi sua obediência e a vontade de Deus.

O arsenal de um comando militar na antiguidade consistia da variedade de armas ofensivas destinadas a manter o inimigo envolvido a longo, médio e curto prazo.
➡ O arco e o estilingue eram as principais armas desenvolvidas para um conflito de longa distância.
➡ O dardo e a lança para média distância.
➡A espada, o machado e a clava para curta distância.
Porém, a mobilidade de um exército e seu poder de fogo estariam seriamente comprometidos, se os soldados não estivessem individualmente protegidos no campo de batalha.

I. A ARMADURA DE DEUS (6:14-20):
“Por isso peguem agora a armadura que Deus lhes dá. Assim, quando chegar o dia de enfrentarem as forças do mal, vocês poderão resistir aos ataques do inimigo e, depois de lutarem até o fim, vocês continuarão firmes, sem recuar.” (6:13)
Existe uma guerra ao nosso redor. Em termos bem fortes, Paulo descreve o mundo  num campo de batalha espiritual (6:12). É uma batalha é real mas não é uma batalha material, está batalha acontece no nível espiritual. Pois nós não estamos lutando contra seres humanos, mas contra as forças espirituais do mal que vivem nas alturas, isto é, os governos, as autoridades e os poderes que dominam completamente este mundo de escuridão.

Então, somente poderemos sobreviver a ela se estivermos "fortalecidos no Senhor e na força do seu poder" (6:10) O Apóstolo Paulo nos chama a responsabilidade em nos vestimos de "toda a armadura de Deus" (6:11,13).  Isto indica claramente que o conflito com Satanás é espiritual e, portanto, nenhum arma física será determinante e poderá ser usada efetivamente contra ele e seus demônios. Não temos uma lista de táticas específicas que ele vai usar. No entanto, Paulo é bem claro ao dizer que quando seguimos todas as instruções fielmente, vamos poder resistir ao poder do mal e ter vitória, qualquer que seja a sua ofensa.

1. AS FORÇAS DO MAL.
Na vida Cristã nossa lutamos será quase sempre contra "forças espirituais do mau". O problema é que além de não vermos e nem conseguirmos tocar em tais inimigos, pouco sabemos em relação a eles.  O que são estas forças do mau citadas por Paulo?  Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o Diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar. (1Pe 5:8).
São anjos caídos guiados por Satanás que é um inimigo violento. Algumas passagens como Jd 6 e 2Pe 2.4 referem-se misteriosamente a tais anjos caídos. Em Ap 12.9 temos a informação de que Satanás tem o seu exército de anjos. Criatura de natureza espiritual. O enorme dragão foi lançado fora do céu. Ele é aquela velha cobra, chamada Diabo ou Satanás, que leva todas as pessoas do mundo a pecar. Ele foi jogado sobre a terra, e os seus anjos também foram jogados junto com ele. NTLH

2. A VISÃO DE PAULO E A ARMADURA DE DEUS.
Vistam-se com toda a armadura que Deus dá a vocês, para ficarem firmes contra as armadilhas do Diabo. 
A Armadura é o um conjunto composto de peças feitas de metal ou couro, com que os soldados antigos cobriam o corpo para se protegerem das armas de ataque dos inimigos. Paulo, prisioneiro em Roma, num momento de reflexão, em sua sela, percebe no soldado colocado a porta de seu cárcere, e consegue enxergar nele a figura do crente que também é um soldado. Paulo começa então a observar cada parte da indumentária daquele soldado e vai fazendo um paralelo entre o soldado e o cristão. Paulo não está vendo a igreja como um todo, mas vê cada indivíduo dentro da igreja. Todo o corpo de Cristo tem que estar armado ao lutar contra os poderes das trevas. Pois o soldado, quando está servindo, quer agradar o seu comandante e por isso não se envolve em negócios da vida civil. 2Tm 2:4

II. AS PEÇAS DA ARMADURA.
Por isso peguem agora a armadura que Deus lhes dá. Assim, quando chegar o dia de enfrentarem as forças do mal, vocês poderão resistir aos ataques do inimigo e, depois de lutarem até o fim, vocês continuarão firmes, sem recuar.  Portanto, estejam preparados.
Para resistirmos aos ataques do inimigo , temos que depender da força de Deus e usar a sua armadura completa. Mas como é esta armadura?  De que ela se compõe? É exatamente sobre isto que Paulo passa a tratar a partir do verso seis de Efésios.

1. O cinto. “Usem a verdade como cinturão”.
A mobilidade de um exército e seu poder de fogo estariam seriamente comprometidos, se os soldados não estivessem individualmente protegidos no campo de batalha. O cinto era uma peça de vestuário que consistia numa faixa ou tira de tecido, couro ou outros materiais, usada ao redor da cintura (Jr 13.1; Mc 1.6). A espada do soldado era presa ao cinto (2Sm 20.8). Paulo compara-o a “verdade” a Palavra de Deus. Que eles sejam teus por meio da verdade; a tua mensagem é a verdade” (Jo 17:17). O que Paulo tenta nos passar com esta descrição é  o fato de precisarmos estar com a Verdade “embrulhada” ao centro do nosso ser e assim nos assegurarmos de que as coisas espirituais que não vemos, nos são reveladas pelas Sagradas Escrituras.

Sem o cinto da verdade, a armadura se desmancha. Isso é fácil de entender, já que Satanás é o "pai da mentira" (Jo 8:44). Com base nas Escrituras Podemos  relacionar algumas das estratégias do inimigo:

➡Decepção. Satanás de forma covarde nos convence a desacreditar no verdadeiro Evangelho em virtude de erros cometidos por pessoas que acreditámos serem comprometidas com a Igreja.

➡A "língua mentirosa". Esta é sem dúvida uma coisas que “o Senhor aborrece” (Pv 6:16-17). Ele diz claramente que nenhum mentiroso vai herdar o Reino dos céus (Ap 22:14-15). Somos exortados a usar a verdade para a nossa própria santificação e libertação e para o bem daqueles a quem somos testemunhas.

2. A couraça.
"Vistam-se com a couraça da justiça”.
A couraça era uma proteção individual para o corpo do combatente de ferimento enquanto usava suas mãos para manejar suas armas. O modelo primitivo de couraça deu origem à longas armaduras. Consistia de uma túnica comprida feita de couro ou alguma fibra resistente. Era relativamente simples de ser produzida, leve o suficiente para permitir total mobilidade e oferecia proteção para o peito, abdome, costas, coxas e pernas. Equipado dessa forma, o soldado precisava ter somente um pequeno escudo para proteger os braços e o rosto. Na era do Bronze foi desenvolvido o casaco de malha, que consistia em centenas de pequenas peças sobrepostas de metal unidas como escamas de peixe e costuradas na superfície de uma túnica de tecido ou couro. Antigos documentos afirmam que entre 400 e 600 grandes escamas e muitas centenas de escalas menores eram usadas na produção de um único couraça. Escamas menores e fileiras mais estreitas eram usadas nas partes que requeriam mais flexibilidade, como a garganta e o pescoço. A peça resultante era relativamente flexível, permitindo liberdade de movimento, enquanto as escamas de metal rígido possibilitavam maior proteção pessoal do que o couro e a fibra. Pode representar o nosso coração que deve ser protegido pela justiça de Deus, revelada no evangelho Pois o evangelho mostra como é que Deus nos aceita: é por meio da fé, do começo ao fim. Como dizem as Escrituras Sagradas: Viverá aquele que, por meio da fé, é aceito por Deus. (Rm 1:17).

O cristão vivenda sua vida baseado  no evangelho  protege seu coração das investidas do mal. Essa base nas Escrituras não são obras de justiça humanas, são qual barreiras de proteção divinas usadas contra acusações e censuras do inimigo.  É a justiça de Cristo, imputada por Deus e recebida pela fé, a qual guarda os nossos corações contra as acusações de Satanás e protege o nosso ser interior contra seus ataques do inimigo.

3. Os calçados.
"e calcem, como sapatos, a prontidão para anunciar a boa notícia de paz” (6:15).
No verso 15 Paulo fala da preparação dos pés para o conflito espiritual. O soldado moderno, assim como o guerreiro da antiguidade, precisa prestar bastante atenção aos seus pés. Às vezes o inimigo colocava obstáculos perigosos no caminho dos soldados que estavam avançando. Não diferente das estratégias utilizadas hoje. Isso pode ser bem parecido com os campos minados. Doenças também podem atingir um soldado que não tem seus pés protegidos. A idéia de ter o evangelho da paz como calçado sugere que precisamos avançar no território de Satanás, mas precisamos também nos prepararmos no sentido de nós defendermos contra seus constantes ataques. Na invasão precisamos da mensagem da graça, pois é  ela essencial para ganharmos almas para o Senhor Jesus Cristo. Satanás vai sempre procurar colocar muitos obstáculos no caminho da propagação do evangelho. Quando alguém é convertido pelo evangelho da paz, ganhamos um aliado. Quanto mais aliados, mais fácil venceremos a batalha.

4. O escudo (6:16).
E levem sempre a fé como escudo, para poderem se proteger de todos os dardos de fogo do Maligno. 
O escudo como parte da armadura era destinado a estabelecer uma barreira entre o corpo de um soldado e a arma de seu inimigo, o escudo era um dos mais antigos meios de proteção na batalha infante onde se diz que podemos ver a cor dos olhos do inimigo. No tempo dos juízes e dos primeiros reis israelitas, importantes guerreiros eram protegidos por um escudo bem grande. Eles o carregavam num suporte especial que permanecia sempre do lado direito e desprotegido do corpo, funcionando como um guarda-corpo (Jz 9:54; 1Sm 14:1; 17:7; 2Sm 18:15).

O lado direito de um combatente armado era desprotegido porque ele carregava suas armas na mão direita e o escudo na esquerda. O suporte do escudo, no entanto, tinha que ficar no seu lado mais vulnerável, o direito, para protegê-lo. Sl 16.8 Estou certo de que o Senhor está sempre comigo; ele está ao meu lado direito, e nada pode me abalar. Naquele tempo era comum ungir o escudo como parte da consagração de um guerreiro israelita e suas armas de batalha (2Sm 1:21).

A fé sendo comparada ao escudo deve der utilizada contra as investidas do inimigo. "todos os dardos inflamados do Maligno".  Somente pela fé na Pessoa e no poder do Senhor Jesus Cristo somos capazes de ganhar esta batalha. “Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação”. (Fp 4:13), através da fé verdadeira que foi uma vez por todas entregue por Ele. (4:4; Jd 3). Assim, o escudo da fé, referido no versículo 16 se refere à fé que nos torna eficazes contra o ataque de Satanás de plantar dúvidas em relação à fidelidade de Deus e Sua Palavra (Hb 12:2). A fé aqui mencionada por Paulo é como um escudo de ouro, precioso, sólido e importante. Esse escudo é mais que um simples ornamento dos guerreiros fortes, pelo qual coisas importantes são alcançadas. Este escudo é a creça  pela qual um crente não só repele o inimigo, mas também conquista sobre ele a vitória.

5. A espada.
e a palavra de Deus como a espada que o Espírito Santo lhes dá. (6:17). A espada foi um dos primeiros objetos feitos de ferro, e era empregada para perfurar ou golpear o inimigo. Havia mais de um tipo de espada, onde podemos citar.

➡A espada perfurante. Era desenvolvida como uma lâmina estreita e longa, que se afinava na ponta e era utilizada para furar o corpo. Suas bordas finas eram tão afiadas que podiam servir como instrumento de corte.

➡A espada golpeante.  Está por outro lado, tinha somente uma borda afiada, com a parte mais larga da lâmina não no centro mas ao longo de sua borda cega. Essa espada era quase sempre curva, dando-lhe muitas vezes a aparência de uma foice, mas com a borda externa, convexa afiada como a lâmina cortante.

➡ A espada da longa. Houve um amplo uso das espadas de lâmina longa nos tempo bíblicos, isto explica a frase repetidamente usada na Bíblia para descrever as conquistas de Josué sobre os cananitas: “Josué os atingiu com a borda da espada” (Js 8:24; 10:28-39). Essa expressão seria imprópria para a ação de uma espada curta, reta e estreita usada como uma arma contundente.

➡ A espada curva. Um excelente exemplar de espada curva foi encontrado em Gezer na Palestina, no túmulo de um nobre, datando da primeira metade do século 14 AC. O mesmo tipo de lâmina foi também retratado numa antiga escultura em marfim de Megido, nos idos do século 13 AC.

➡A espada reta.  Durante séculos ocorreram avanços na tecnologia de forjar o ferro e logo se refletiram no desenvolvimento de espadas retas, muito usadas por alguns povos, entre eles os filisteus. No tempo de Saul, os filisteus usaram sua tecnologia para se estabelecerem como habitantes da cidade e como presença militar dominante na terra. Sua superioridade militar baseava-se em carruagens e numa infantaria equipada com armamentos pessoais de alta qualidade. Supervisionavam cuidadosamente a forjaria do metal bruto e impediam os israelitas de desenvolverem suas próprias forjarias (1Sm 13:19-22). A alternância de poder dos filisteus para os israelitas não poderia ocorrer a menos que essa situação se modificasse.

De todas as partes apresentadas até aqui por Paulo, A espada aparece como única arma ofensiva. Na vida espiritual é o que o cristão precisa uma vez que representa a palavra de Deus (Hb 4:12; Jo 12:48; Ap 1:16; 19:15). Enquanto o resto da armadura eram em sua natureza armas de defesa, aqui se Paulo apresenta a única e mais importante arma de ataque na armadura de Deus. Ela se refere ao poder do conhecimento da Palavra de Deus. Uma arma espiritual maior não existe. Nas tentações de Jesus no deserto, a Palavra de Deus sempre predominou em suas respostas a Satanás. Para ganharmos uma batalha espiritual, temos que  Conhecer a Palavra de Deus, não adianta conhecer "alguns" textos isolados. Conhecer a Bíblia é fundamental nesta luta. Utilizando, com oração, esses recursos somos motivados a continuar batalhando mesmo quando sentimos fracos. Mesmo no meio à batalha ardente, na confiança do Senhor encontramos paz, amor e graça.

II. A ORAÇÃO NO ESPÍRITO.
“Façam tudo isso orando a Deus e pedindo a ajuda dele. Orem sempre, guiados pelo Espírito de Deus. Fiquem alertas. Não desanimem e orem sempre por todo o povo de Deus.  E orem também por mim, a fim de que Deus me dê a mensagem certa para que, quando eu falar, fale com coragem e torne conhecido o segredo do evangelho.”  (6:18,19).
Orar no Espírito, esta é o Conselho derradeiro do apóstolo nesta importante epístola. Orar em espírito quer dizer orar com a mente de Cristo, com Seu coração e Suas prioridades, como vemos no versículo 18 é o ponto auge do que está envolvido em nos preparar e utilizar todas as armas de Deus anteriormente mencionadas.

É significante Efésios ser tão fiel às prioridades de ministério destacadas por todas as epístolas de Paulo; ele acredita na oração e que ela é o elemento mais importante para a vitória e maturidade espiritual. Paulo deseja ardentemente que seja esse o tipo de Oração que impere nas nossas vidas 19-20.

Nos escritos de Paulo encontramos a teologia sobre oração completamente desenvolvida. Em toda a Epístola, Paulo procura mostrar que o crente do NT é um filho, não somente um servo. O Espírito que veio a igreja, como resultado da vitória de Cristo, é o Espírito de adoção, possibilitando assim o que crê vir a Deus como Pai, com todas as suas necessidades. Na cabeça dos apóstolos, o proeminente entre essas necessidades, estão a fé em Cristo, o amor a Deus e a apreciação crescente desse amor de Deus (Ef 3:14-19). A oração é parte da armadura do cristão que o condiciona contra ataques satânicos; o ministério efetivo da Palavra de Deus depende das orações do povo de Deus (Ef 6:18-19). Os cristãos são encorajados a orar por todos os tipos de coisa com ação de graças (Fp 4:6) para ficarem livres da ansiedade.

III. ELEMENTOS DA ORAÇÃO.
Há vários elementos na oração. Orar é sempre é em todos os sentidos um momento de comunhão íntima com Deus. Não existe uma regra  específica em relação a lugar, horário, modo, tudo o que a diz a Bíblia em forma de doutrina é que devemos Orar sem cessar. 1Ts 5.17 orem SEMPRE.  Embora não exista regras, existem tipos de Oração entre os quais Paulo destaca.

1. ORAÇÃO DE ADORAÇÃO.
A adoração envolve o reconhecimento de quem é Deus e o que ele faz. Nesta oração glórificamos a Deus em reconhecimento a Sua bondade.

2. ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS. A gratidão pode ser pela vida em si, pelo uso e beleza do universo físico, por Cristo e seus benefícios (2Co 9:15), ou por respostas a orações específicas.

3. A ORAÇÃO PARA CONFIÇÃO DE PECADOS. reconhece a santidade de Deus e a sua autoridade moral suprema. Petições são orações para o que esta orando. Quando a oração é pelos outros, é chamada de intercessão. A escritura nunca considera a oração por uma pessoa imprópria. A oração pelos outros é uma expressão óbvia de amor pelo próximo, o que é fundamental na ética bíblica.

Bibliografia:
Bíblia Ilumina Gold (dicionário)
www.gotquestions.org - Questões Bíblicas Respondidas
Carl Ballard
Dicionário Bíblico Almeida

domingo, 14 de agosto de 2016

SUJEITANDO-NOS UNS AOS OUTROS

ESCOLA BÍBLICA IGREJA BATISTA NACIONAL VALE DAS BENÇÃOS
EM BACAXÁ/ SAQUAREMA -  CARTA AOS EFÉSIOS
SUJEITANDO-NOS UNS AOS OUTROS.

Texto Básico: Efésios 5.22-27
Esposa, obedeça ao seu marido, como você obedece ao Senhor. Pois o marido tem autoridade sobre a esposa, assim como Cristo tem autoridade sobre a Igreja. E o próprio Cristo é o  Salvador da Igreja, que é o seu corpo. Portanto, assim como a Igreja é obediente a Cristo, assim também a esposa deve obedecer em tudo ao  seu marido. Marido, ame a sua esposa, assim como Cristo amou a Igreja e deu a sua vida por ela. Ele fez isso para dedicar a Igreja a Deus,  lavando-a com água e purificando-a com a sua palavra. E fez isso para também poder trazer para perto de si a Igreja em toda a sua beleza, pura e perfeita, sem manchas, ou rugas, ou qualquer outro defeito. 

Efésios 6.1-9
Filhos, o dever cristão de vocês é obedecer ao seu pai e à sua mãe, pois isso é certo. Como dizem as Escrituras : “Respeite o seu pai e a sua mãe.” E esse é o primeiro mandamento que tem uma promessa, a qual é: “Faça isso a fim de que tudo corra bem para você, e você viva muito tempo na terra.”  Pais, não tratem os seus filhos de um jeito que faça com que eles fiquem irritados. Pelo contrário, vocês devem criá-los com a disciplina e os ensinamentos cristãos.  Escravos, obedeçam com medo e respeito àqueles que são seus donos aqui na terra. E façam isso com sinceridade, como se estivessem servindo a Cristo. Não obedeçam aos seus donos só quando eles estiverem vendo vocês, somente para conseguir a aprovação deles. Mas, como escravos de Cristo, façam de todo o coração o que Deus quer. Trabalhem com prazer, como se vocês estivessem trabalhando para o Senhor e não para pessoas. Lembrem que cada pessoa, seja escrava ou livre, será recompensada pelo Senhor de acordo com o que fizer.  Donos de escravos, tratem os seus escravos também com respeito e parem de ameaçá-los com castigos. Lembrem que vocês e os seus escravos pertencem ao mesmo Senhor, que está no céu, o qual trata a todos igualmente.

Introdução: A impressão que temos a partir do verso 22 é  que Paulo parece mudar o foco de sua epístola no momento em que entra em nossa casa e começa a falar de nossa intimidade. O interessante é que ele não abandona o teor doutrinário em que iniciou a epístola. Pelo contrário, Paulo consegue fazer uma bela comparação entre o amor conjugal e o amor de Cristo para com a Igreja. Ele consegue ver nesta comparação uma oportunidade para exorta o homem à amar a sua esposa, ao mesmo tempo em que enfatiza alguns aspectos que diferenciam o amor conjugal em detrimento a outros tipos de amor.

➡ O amor conjugal tem uma medida: O próprio corpo.… como ama o seu próprio corpo.
➡ O amor conjugal tem intensidade: Como a si mesmo. O homem que ama a sua esposa ama a si mesmo.
➡ O amor conjugal exprime cuidado: Como Cristo faz com a Igreja. Porque ninguém odeia o seu próprio corpo. Pelo contrário, cada um alimenta e cuida do seu corpo, como Cristo faz com a Igreja, pois nós somos membros do corpo de Cristo.
➡ O amor conjugal tem um parâmetro: As Escrituras. Como dizem as Escrituras Sagradas: É por isso que o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua esposa, e os dois se tornam uma só pessoa.

Quanta verdade revelada nesta epístola. Paulo conhecia os crentes de Éfeso, sabia das suas limitações e conhecia também as muitas ofertas de infidelidade oferecida pelos encantos da cidade. Em razão disto Paulo conclui seu pensamento falando exatamente o que pensa do assunto: eu entendo que ela está falando a respeito de Cristo e da Igreja. Mas também está falando a respeito de vocês: cada marido deve amar a sua esposa como ama a si mesmo, e cada esposa deve respeitar o seu marido.

O ensino principal desta Epístola é que a vida do cristão deve ser uma vida de serviço a Deus e aos outros. Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que têm por Cristo.(5:21).

A partir do verso 22 Paulo começa a falar do nosso relacionamento com Deus.  Ele traz ao nosso entendimento um conceito de submissão onde ela pode ser vista com um estado onde nos colocamos na dependência de Deus e nos submetemos a Sua suprema autoridade divina. Quanto aos nossos semelhantes, Paulo indica a submissão como uma atitude onde agimos com respeito e a consideração. Isto tem a ver com a nossa capacidade de conviver e nos comunicarmos com nossos eles.

Quando falamos relacionamentos, devemos saber que existem vários tipos, mas todos eles seguem em uma única direção. É a que costumamos chamar de ligação ou elo de amizade.  Podemos classificar estes elos em uma ordem bem simples como a que se segue.

Afetiva,
➡ Profissional,
➡  Eclesiástica,
➡ Catedrática,
➡ Outros.

O termo sujeitar tem pelo menos quatro significados:
➡ Dominar (Gn 1.28; 1Co 15.27-28).
➡ Dar o poder de dominar (Hb 2.5,8).
➡ Conformar-se (Gn 49.15, RA).
➡ Obedecer (2Sm 22.45; Ef 5.21-24).
Neste caso, Paulo está falando em obediência

I. MARIDO E MULHER (5:22-33).
Esposa, obedeça ao seu marido, como você obedece ao Senhor. A instrução para as Mulheres é de submissão aos seus maridos como ao Senhor (5:22-24).

Neste caso o sentido é de que, segundo os escritos Paulinos, as mulheres devem dar ao marido o poder de domínio sobre elas. É o entendimento de que Deus tem dado ao homem o papel de "cabeça"da mulher, da mesma maneira que deu a Cristo o papel de "cabeça"da igreja (5:23). Da mesma forma que a igreja se submete à autoridade de Jesus em todas as coisas, a mulher deve procurar se sujeitar à autoridade do marido.

Isto contudo não quer dizer que o homem, por ter domínio, pode usar sua autoridade segundo bem lhe convier. Ao homem cabe o dever de submição à esposa, no sentido de a conduzir com o mesmo amor que Cristo demonstra pela a igreja. Note que Paulo enfatiza o fato de Cristo deu a Sua própria vida por ela. Marido, ame a sua esposa, assim como Cristo amou a Igreja e deu a sua vida por ela. 5:25.
Neste sentido é bom observar a maneira com o apóstolo descreve o amor entre Cristo e a Igreja ao mesmo tempo em que o descreve entre marido e mulher. Cristo, o qual está acima de todos os homens, se submeteu "em amor"até ao ponto de morrer, para santificar e purificar a igreja para Deus 5:25-27; Fp 2:5-1.

Não pensemos que pelo fato de estarem as mulheres sob submissão, Os homens estão em vantagem sobre elas. Não é bem assim, na verdade os homens são admoestados a amar suas esposas como seus próprios corpos.  5:28-30 Ninguém maltrata ou abusa seu próprio corpo de propósito, mas antes protege e cuida dele como Cristo faz para com a Igreja. v. 29

O apóstolo ainda caminha um pouco mais longe ao afirmar que o marido que não ama e cuida da sua esposa, fornecendo a suas necessidades, está pecando contra ela e contra Deus! O casamento, é mais que um simples contrato, é uma aliança onde homem e mulher se tornam uma só carne, como a igreja é o corpo de Cristo (5:31-32; 1:22-23). Por esse motivo, homens e mulheres devem se submeter uns aos outros e cuidar uns dos outros como Cristo faz com o seu corpo.
Em uma aliança ambos os envolvidos devem cumprir a parte que lhe cabe. O não cumprimento, seja de que lado for, pode significar a quebra da mesma. Assim não pensemos que Autoridade do marido dá a ele poder supremo sobre a esposa. Paulo em poucas linhas descreve para nosso entendimento uma visão clara de autoridade e submissão a luz das Escrituras.

II. PAIS E FILHOS (6:1-4).
Filhos, o dever cristão de vocês é obedecer ao seu pai e à sua mãe, pois isso é certo.( 6:1)
Não temos como Imaginar a ausência dos filhos no casamento.  Por mais trabalho que dê criar um filho, dificilmente encontramos casais que, a não ser por uma questão de tempo ou por alguma razão adversa, não faça ou tenha feito um planejamento deles logo no início do casamento. Um um filho ou filha é presente de Deus para alegrar a casa. 

Também não negamos o aumento assustador no mundo do que chamamos de "filhos rebeldes". Não temos como prever isto, mas, segundo Paulo podemos evitar que a rebeldia aconteça em razão de um mal relacionamento dentro de casa. Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele. Pv 22:6.  A rebeldia não deve nunca ser vista como um mal que protocole aos pais um princípio de licença de espancamento de seus filhos.  Corrija os seus filhos enquanto eles têm idade para aprender; mas não os mate de pancadas. Pv 19:18. Os pais devem praticar uma autoridade responsável. Os ensinos de Paulo para este tema é  de que os Pais devem submeter seus filhos, disciplinando-os no Senhor.  Em nenhum momento  o apóstolo autoriza aos pais o uso do domínio no sentido de provocar neles a irá. E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor. 6.4.

Percebam que por outro lado, o apóstolo chama a atenção dos Pais que não disciplinam seus filhos. Segundo o entendimento de Paulo se os  pais agem assim estão pecando contra eles e contra Deus, pois é a disciplina que molda o carácter dos filhos e os ajudam a se comportarem corretamente. não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem. Dt 6:7. Cabe a família, e neste caso diretamente aos pais o dever e a responsabilidade de guiar e dirigir seus filhos. Devem ensinar seus filhos através da instrução e disciplina, podendo incluir em algumas ocasiões o castigo. Pode ser que um homem tenha um filho teimoso e rebelde, que não obedece aos pais, nem mesmo depois de ser castigado. Dt 21.18.

A palavra disciplina vem do latim e significa "instrução"ou "treinamento". Disciplinar significa ajudar outros a viverem de maneira que possam fazer o que deveriam. A disciplina, embora atemorize algumas pessoas, não precisa ser severa ou dura, porém também não pode ser desprezadas. Quem não castiga o filho não o ama. Quem ama o filho castiga-o enquanto é tempo. Pv 13:24.

III. SERVOS E SENHORES (6:5-9).
Escravos, obedeçam com medo e respeito àqueles que são seus donos aqui na terra. E façam isso com sinceridade, como se estivessem servindo a Cristo.
Os servos cristãos, apartir do verso seis passam a ser o foco de Paulo e são admoestados a submissão aos seus senhores com corações sinceros. Cuide bem da sua figueira e você terá figos para comer; trate bem o seu patrão e você será recompensado. Pv 27:18. Notemos que o caminho é o mesmo. A submissão deve ser da mesma maneira em que se submetem a Cristo (6:5). Somos levados ao entendimento de que na condição de cristãos, nossas atitudes no trabalho devem ser responsável.  Se fazemos somente o mínimo para satisfazer nosso patrão, nada mais do que o nosso dever estamos cumprindo. O patrão que contrata qualquer tolo que lhe pede emprego acaba prejudicando todos. Pv 26:10. No mundo competitivo em que vivemos precisamos nos destacar naquilo que fazemos, procurando fazer o melhor que pudermos. Por certo agindo assim, servindo com diligência agradamos ao Senhor (6:8). Os reis recompensam os servidores competentes, mas castigam os que não agem bem.
(Pv 14:35)

Os patrões por sua vez são exportados no que se refere ao tipo de tratamento a ser dispensado a seus empregados. O apóstolo enfatiza que é dever dos patrões tratar seus empregados de forma digna.
Donos de escravos, tratem os seus escravos também com respeito e parem de ameaçá-los com castigos. Lembrem que vocês e os seus escravos pertencem ao mesmo Senhor, que está no céu, o qual trata a todos igualmente. 6:9. Os direitos dos empregados devem ser respeitados, principalmente se falamos de patrões crentes. Aqui temos uma via de mão dupla. Os empregados respeitam seus patrões cumprindo todas as suas obrigações e deveres. Os patrões cumprem todas as suas obrigações pagando o salário de seus empregados em dia. Não amarre a boca do boi quando ele estiver pisando o trigo.E dizem ainda: O trabalhador merece o seu salário. 1Tm 5:18.

Infelizmente em nossos dias não são poucas as empresas que descumprem suas obrigações para com seus "colaboradores" (É assim que são chamados os funcionários). O mínimo que se espera após um mês de trabalho é que o salário seja depositado em dia. Pague o salário dele no mesmo dia, antes do pôr-do-sol, pois ele é pobre e espera ansioso pelo dinheiro. Se você não pagar, ele gritará a Deus, o SENHOR, contra você, e você será culpado de pecado. Dt 24:15. Diante da situação financeira negativa e por culpa dos maus políticos que tem administrado mal nosso país, estado e cidades (nada escapou) ficamos a mercê de situações no mínimo indignas, trabalhando e não recebendo direitos as vezes assegurados por leis trabalhistas. Em detrimento a tudo isso, seguem-se os ensinos das Sagradas Escrituras que não devem ser esquecidos nem abandonados. O servo cristão, deve ser alguém que se distingue pela sua honestidade. Aquilo que se consegue com desonestidade não serve de nada, mas a honestidade livra da morte. Pv 10:2. Imaginem a vergonha para a igreja ter seu nome dizimado em caso de um empregado cristão ser descoberto metido em coisas escusas. A honestidade livra o homem correto, mas o desonesto é apanhado na armadilha da sua própria ganância.(Pv 11:6)

terça-feira, 9 de agosto de 2016

ONDE ESTÁ EFRAIM?

QUEM SE IMPORTA...
Texto: Lc 19:10 Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. 

Introdução. Diferente do que a maioria talvez esteja pensando, hoje não vou falar sobre Zaqueu, o publicano. Não vou falar de Zaqueu em razão do impacto que experimentei nestes dias. Para ser mais exato, comecei a experimentar no dia 24/07. Assisti cenas muito fortes apresentadas pelo nosso Ministério de Teatro no culto Dominical. 

Depois do que vi, e pelas coisas que ouvi, tenho que dizer, achei que seria melhor me concentrar nesta manhã de acampamento, em vez de Zaqueu o Publicano, na vida de um jovem que nos foi apresentado simplesmente pelo nome de "Efraim". 

I. QUEM FOI EFRAIM? 
Jó 20:11 Os seus ossos estão cheios do vigor da sua juventude, mas este se deitará com ele no pó. 
A primeira sensação e talvez a primeira coisa que vai passar em nossa cabeça agora é a certeza... "Efraim foi apenas um personagem, e tudo não passou de uma encenação, nada mais do que isso" E é bem possível que alguns de nós esteja mesmo é lá no fundo dizendo: "Espera um pouquinho! Efraim nunca existiu, Zaqueu sim... (Lc 19:2 Havia ali um homem chamado Zaqueu...

Mas vamos pensar juntos um pouquinho... Efraim talvez não tenha mesmo existido... Mais isso até o momento em que vimos a encenação do Ministério de Teatro da Igreja. Depois daquela dia... Confesso, pelo menos para mim, muita coisa mudou! 

Descobri que Efraim pode ser quele moço que conhecemos, que foi criado em alguma família perto de nós, Que foi para escola, teve amigos, namorou, frequentou festas, se divertiu... E bem pode ser que ele tenha participado algumas vezes do culto em nossa igreja... 

Até que um dia, não sabemos direito como nem porque, simplesmente não o vimos mais, nenhuma notícia tivemos respeito dele... Pode até ser que ouvimos algumas coisas, mais não nos importamos muito com as coisas que ouvimos. Soubemos que depois de um tempo ele andou se envolvendo no que chamam por aí de "pararada errada". Dizem que ele começou a usar drogas, saiu de casa, abandonou a escola, foi preso uma dezena de vezes... Roubou... Até que desapareceu... 

Parece que este moço acabou se encantando por coisas erradas, se envolveu com pessoas erradas e acabou fazendo um monte de coisas erradas... Não chegou conhecer Pv 3:31 Não tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum de seus caminhos. 

Efraim, foi um jovem cheio de saúde, cheio de vida,mas ele escolheu percorrer por caminhos que o conduziram a um mundo de completa escuridão e desprezo. Caminhos como descrito por Jó 24:13,14,16,17 Há os que se revoltam contra a luz; não conhecem os caminhos dela, e não permanecem nas suas veredas. O homicida se levanta de madrugada, mata o pobre e o necessitado, e de noite torna-se ladrão... Nas trevas minam as casas; de dia se conservam encerrados; não conhecem a luz. Pois para eles a profunda escuridão é a sua manhã; porque são amigos das trevas espessas. 

É se eu teimar em te dizer que Efraim é real? E se disser ainda mais, disser que Efraim além de ser real, não é apenas um jovem. Efraim representa um número incontável de jovens, como vocês, que estão hoje aqui neste acampamento, mas que infelizmente se deixou atrair para uma vida de mentiras e engano. Pv 2:13-15 ...deixam as veredas da retidão, para andarem pelos caminhos das trevas; que se alegram de fazer o mal, e se deleitam nas perversidades dos maus; dos que são tortuosos nas suas veredas; e iníquos nas suas carreiras; 

Jovens que em algum tempo podem até mesmo terem vivido alguma experiência entre nós na igreja. Talvez tenham cantado as mesmas músicas que cantamos e talvez até tenham participado de algum acampamento como este... Mas agora, onde estão? Com quem estão? Talvez não saibamos a resposta a estas perguntas. 

II. ONDE ESTÁ EFRAIM? 
Pv 5:5 Os seus pés descem à morte; os seus passos seguem no caminho do Seol. 
Sem sombra alguma de dúvidas somos vítimas também nesta procura pois vivemos um dos problemas considerado o mais grave em nosso país atualmente, chamado violência. O pior é que pesquisas vão revelar que para uma parcela considerada jovens da nossa população, esse problema toma proporções muito maiores, chegando mesmo a nível de tragédia. 

Segundo dados do estudo "Mapa da Violência 2015" a morte por causas naturais entre adolescentes e jovens no Brasil diminuíram significadamente desde a década de 1980. (Isto porém não é comemorável). A pesquisa afirma que nossos jovens deixaram de morrer por doenças ou coisas do gênero para morrerem assassinados... Pv 16:25 Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte. 

Temos o seguinte relato de, Júlio Jacobo Waiselfisz autor do estudo CPI do assassinato de jovens: 
➡ 2013- 46% do total das mortes entre os adolescentes (16/17 anos), foi por homicídio. 
➡ O número de assassinatos passou de 1.825 em 1980, para 10.520, em 2013. 
Jacobs apresentou dados mostrando que para cada 1 (um) jovem que morre vítima de assassinato na Austrália, morrem não menos que 250 no Brasil. 

Segundo o Mapa da Taxa de Homicídios de Adolescentes no Brasil o estado do Alagoas lidera o Ranking com números considerados alarmantes 147%. Seguido pelo Espírito Santo com 140.6%. O Rio de Janeiro aparece com 62,5%. EM resumo, este tipo de morte violenta teve um aumente de 496% em relação a 1980 quando o homicídio representava apenas 9,7% do total de mortes. 

O Brasil ocupa o 3°lugar em relação a 85 países no ranking de morte entre jovens e adolescentes perdendo apenas para o México e El Salvador com 54,9% de mortes a cada 100 mil jovens. O principal instrumento utilizado nas agressões são as armas de fogo que representam não menos que 81,9% dos Homicídios, seguidos por instrumentos cortantes como faças e estilete, com 10%. 

Se não fosse poucos tais dados, ainda temos a informação de que o número de suicídios aumentaram 45,5% nesta faixa etária..... (Dados: g1.globo.com) 

Diante de tais informações continuamos perguntando: Onde está Efraim? 

III. ENCONTRANDO EFRAIM 
Pv 7:24-27 Agora, pois, filhos, ouvi-me, e estai atentos às palavras da minha boca. Não se desvie para os seus caminhos o teu coração, e não andes perdido nas suas veredas. Porque ela a muitos tem feito cair feridos; e são muitíssimos os que por ela foram mortos.Caminho de Seol é a sua casa, o qual desce às câmaras da morte. 

Noite de sexta-feira, dia 24 Junho, Pouco mais de um mês... Aliás, uma sexta-feira como tantas outras. Uma sexta-feira de festas, baladas, alegrias. Um clima de descontração não diferente. E é neste clima que vamos encontrar cinco jovens... Cinco jovens se divertindo como tantos outros neste fim de noite... É sexta-feira e nada aparente que poderia causar qualquer tipo de aborrecimento para amigos que estão simplesmente dispostos a se divertirem... É só mais uma sexta-feira como tantas outras. Cinco jovens que para toda esta alegria tem uma razão louvável, afinal, naquela sexta-feira um deles havia recebido o primeiro pagamento fruto de um mês inteiro no seu novo trabalho em um supermercado... 

O relógio agora já marca 01 hora da manhã... O sábado já começou a mostrar a sua cara... E os cinco jovens a esta altura ocupam um automóvel, a marca ou modelo, pouco nos importa agora... Eles são amigos, estão acostumados a andarem juntos todos os cinco são vizinhos, moradores da favela da Lagartixa, no Conjunto de Favelas da Pedreira, no Subúrbio do Rio de Janeiro. São eles: 
➡ Roberto... 16 anos. 
➡ Wilton... 20 anos. 
➡ Carlos Eduardo... 16 anos. 
➡ Weslley... 25 anos. 
➡ Cleiton... 18 anos. 

Tudo estava num clima de tranquilidade, até que... Derrepente, na madrugada de sábado, 25 de Julho, são ouvidos barulhos... Parece algo tipo barulho de estampidos... Isto mesmo, são tiros.Um, dois, três, dez... Cinquenta, 100... Uma verdadeira enxurrada de tiros, e não menos que 63 deles deixam o veículo daqueles cinco amigos completamente perfurados.... É bem verdade que de certa forma os moradores daquela comunidade até estavam acostumados a ouvirem disparos... Mas aqueles soaram de forma sombria... Parecia algo como uma guerra... 

Ninguém sabia ao certo o que estava acontecendo. Meu Deus, o que é isso? O que está acontecendo? Muitas famílias acuadas em suas humildes casas nas proximidades da Estrada João Paulo em Costa Barros perguntavam... Mas coração de mãe nunca se engana e logo após os disparo começam a bater de forma mais acelerada... No peito uma dor parecia anunciar alguma desgraça que, como sempre, não procurava endereço, não pedia licença para entrar, simplesmente chegava. Podia ser em qualquer uma daquelas casas humildes da comunidade... 

As notícias começam a correr de boca em boca... Correm muito rápido, como diz um ditado antigo, parecem estarem montadas a cavalos.... E finalmente, sem muita demora, ainda naquela fria madrugada de sábado chega a dura noticia aos ouvido de algumas mães... Quatro mães para ser bem exato. (Isto porque entre aqueles que foram alvejados, dois deles eram irmãos). Quatro mães que num gemido profundo de dor, uma dor inexplicável que somente quem é mãe sabe explicar.... Uma dor profunda, não sabemos ao certo se no peito ou na alma, mas uma dor que talvez nunca deixará de doer.... Não há remédio para curar tamanha dor, não existe droga capaz de contê-la... 63 tiros de fuzil... e cinco jovens teêm suas vidas interrompidas abruptamente sem nenhuma explicação cabível... 

Cinco sonhos destruídos, segundo disse dona Mônica, mãe de um daqueles jovens... Wilton, ia se formar no início de Dezembro em contabilidade. Tinha acabado de comprar sua moto, era um garoto sério... Segundo sua tia, ele Não tinha nenhum envolvimento com o tráfico. Mas naquela madrugada de sábado, Quatro policiais, supostamente estariam procurando os responsáveis por um roubo de carga em Costa Barros, e atiraram mais de cem vezes contra o carro dos jovens cujo único crime era o de estarem saindo para jantar comemorando o primeiro salário de Roberto. Talvez o crime de Roberto naquela noite teria sido comprar um celular... Um celular que nunca chegaria a usar. 

Jovens cujo crime teria sido o de irem ao Shopping, passearem no Parque de Madureira e agora, simplesmente estarem saindo para se divertir. Mal sabiam aqueles jovens que naquela madrugada de sábado, seriam silenciados para sempre.... Não mais seriam visto juntos aqueles cinco amigos, vizinhos moradores de Costa Barros... Infelizmente Não foram cinco vidas que foram destruídas aquela noite.... Segundo informação da imprensa, a tragédia acabou também com a vida dos familiares diretamente afetados. Dona Adriana, por exemplo, a mãe de Carlos Eduardo, de apenas 16 anos, chegou tentar o suicídio em mais de uma ocasião. Dona Mônica, mãe de Cleiton, vive um constante luto, vive entre a depressão e o desespero. Mora em uma casa num estado miserável, na mesma comunidade, seu marido de 62 anos continua desempregado. Perderam todo o sentido de continuar vivendo. Jorge, o pai de Roberto, diz que a ferida não cicatriza, e que embora ele se obrigue a não pensar, o sorriso de seu filho o persegue... 

Hoje um pouco mais de um mês se passou desde aquela madrugada de sábado... E sabem de una coisa? Absolutamente nada mudou... Não sabemos Por quanto tempo ainda teremos de conviver com notícias como está e achar que isto é normal, achar que o mundo é assim mesmo. Vamos ter de conviver com o sentimento de que qualquer um de nós somos uma vítima em potencial. 

Por quanto tempo teremos de chorar os nossos jovens? Por quanto tempo teremos de viver num estado cujas instituições que deveriam nos dar segurança, atiram antes de dar sequer uma oportunidade para a vida. 

Não sei na verdade como terminar uma preleção cujo preletor tenha sido de tal maneira impactado pela encenação de domingo dia 24 de julho, pelas palestras que participei durante este encontro.... UMA palavra que ouvi com muita frequência nas palestra ministradas no sábado foi "ESCOLHA". Talvez estejamos mesmo um pouco lentos quando a situação nos convida a agirmos rápido. 

Não sabemos quantos jovens ainda terão de viver está violência para que finalmente sejamos "sacudidos" e entendamos nossa responsabilidade neste processo... Só posso dizer "Obrigado Deus"! Obrigado por vocês que passaram estas horas aqui no acampamento. Obrigado Deus por tudo que ouvimos, tudo o que foi ministrado.... Estamos a poucos minutos de estar encerrando este encontro.... Amanhã tudo o que  vocês viveram aqui será apenas boas lembranças. Vocês mais do que nunca precisarão estar dispostos a viver uma escolha.... Uma escolha que dependerá só de vocês... A escolha de não se tornarem mais um Efraim, a escolha de não se deixarem ser envolvidos pelas ofertas que por certo receberão deste mundo. Convites, fiquem certos, aos montes, centenas deles e que a primeira vista poderão até parecerem ser uma boa escolha. Ofertas não faltarão com objetivo de tentar fazer vocês desistirem da fé que vocês escolheram e de tudo o que ouviram e viveram aqui neste acampamento. Vocês não precisam ser os próximos Efrains... Mesmo vivendo neste mundo de completa escuridão e desprezo não precisam ser enganados por ele... Jesus está muito disposto a ajudar vocês nesta batalha....

Mensagem Ministrada em 07/08/2016 - Acampamento Jovens e Juniores
Igreja Batista Nacional Vale das Bençãos em Bacaxá/ Saquarema.




quarta-feira, 3 de agosto de 2016

A JUSTIFICAÇÃO

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL VALE DAS BENÇÃOS
EM BACAXÁ/SAQUAREMA – SOTERIOLOGIA
OS ATOS IMEDIATOS DA SALVAÇÃO
Lição - VI – A JUSTIFICAÇÃO
07/09/2016

Texto Devocional: Rm 3.24 sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,

Texto Básico: Rm 51,2,8,9-11 Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem obtivemos também nosso acesso pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e gloriemo-nos na esperança da glória de Deus... Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Logo muito mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não somente isso, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora temos recebido a reconciliação.

Introdução: É verdadeira a afirmação bíblica que diz que se experimentamos a experiência que a Bíblia chama do Novo Nascimento de forma imediata recebemos de Deus o perdão dos nossos pecados e passamos a ter uma visão nova em relação às coisas espirituais. 2Co 4.6 Porque Deus, que disse: Das trevas brilhará a luz, é quem brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo. O fato, segundo nos diz o Apóstolo Paulo, é que tal experiência de conhecimento da Glória de Deus produz em nosso coração uma revolução de transformações e mudanças interiores capazes de serem percebidas nas atitudes diferenciadas em relação ao pecado. Rm 6.1,2 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele? O que o Apóstolo está dizendo em textos como na Carta aos Romanos, e os demais escritores bíblicos confirmam em suas Epístolas, é que uma vez que recebemos os benefícios da salvação, passamos a experimentar um processo de mudanças interiores que consequentemente fazem com que mudanças exteriores se tornem perceptíveis a ponto de manifestar nossa disposição de obediência e imitação ao Salvador, o Senhor Jesus Cristo. 1Jo 2.6 aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou. Por esta mudança realizada no coração e na vida, os salvos em Cristo Jesus passam a viver uma busca constante de separação do mundo. Segundo as Escrituras todo este processo pode ser entendido expressões como as usadas pelo próprio Senhor Jesus: “Luz do mundo” e “Sal da terra”. Mt 5.13,14 Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens.Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte.

I. OS ATOS DA SALVAÇÃO.
Rm 3.24 sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
A salvação é descrita nas Escrituras como o meio pelo qual o Senhor Deus nos aceita, não por nossos méritos, mas pelos méritos de Cristo na cruz do Calvário. É uma atuação divina descrita pelo apóstolo Paulo como “fruto” que processado em nossos corações, produz o seu efeito. Rm 6.22 Mas agora, libertos do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Esta atuação divina que acontece imediatamente após a salvação e tem a finalidade de conceder ao pecador o perdão logo no seu encontro com o Salvador.  Contudo, o Apóstolo em sua descrição demonstra haver, em certo sentido, uma participação por parte do pecador, mesmo em que menor grau, no que tange a sua própria salvação. Para percebermos toda a verdade que o Apostolo esta tentando nos transmitir, basta uma olhadinha um pouco mais atenciosa para textos como o de Rm 10.8-10 A mensagem de Deus está perto de você, nos seus lábios e no seu coração, isto é, a mensagem de fé que anunciamos. Se você disser com a sua boca: “Jesus é Senhor” e no seu coração crer que Deus ressuscitou Jesus, você será salvo. Porque nós cremos com o coração e somos aceitos por Deus; falamos com a boca e assim somos salvos.

I. PRIMEIRO ATO IMEDIATO: A JUSTIFICAÇÃO.
1Co 6.11 E tais fostes alguns de vós; mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.
A salvação é um dom de Deus que atinge diretamente três aspectos fundamentais na nossa vida e na nossa transformação como seres humanos. Algumas destas transformações acontecem de forma imediata, no ato da nossa entrega. A estes chamamos de “atos imediatos”. Existe, contudo outro aspecto fundamental que requer algum tempo para ser processado chamado de ato processual.

1. DEFINIDO O TERMO JUSTIFICAÇÃO.
Gl 3.24 De modo que a lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados.
Pela salvação, somos, ainda que na condição de pecadores, declarados justos. Levando em conta que o termo “Justo” se refere à pessoa que procede com justiça ou em conformidade com o direito, observarmos um peso nesta ação divina de justificar o homem sem tenha que lhe imputar os méritos de tal ação. Se o termo fala em atitudes de imparciabilidade e retidão, isto é tudo que nossas atitudes em relação à vida e o pecado teimam em não querer. Geralmente procuramos exatamente as coisas que são opostas nos conduzem a vida de erro e de condenação. Ef 2.2,3 nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais.

Para entender como acontece o processo de Deus em conceder ao pecador arrependido o veredito final que o declara Justo, talvez devamos entender o termo judicial e o seu significado: “Absolver e/ou declarar justo”. Se conseguirmos entender de maneira razoável como acontece o processo judicial, mesmo que de maneira resumida, talvez consigamos entender parâmetros divinos que estabelecem a Sua própria justiça para com conosco, seres humanos e pecadores.

12.  UM JULGAMENTO AQUI NO BRASIL. AS PESSOAS ENVOLVIDAS.
Um julgamento tende a ser um acontecimento com muitas particularidades. Todo o procedimento requer por parte das pessoas envolvidas imparcialidade e responsabilidade. Vamos olhar de perto as pessoas a envolvidas e suas responsabilidades.

  • O Promotor. Tem como papel defender os interesses da sociedade. Se ele perceber que o réu é inocente ou que merece tratamento diferenciado, pede sua absolvição ou atenuante.
  • Juiz Presidente. Autoridade Máxima no Tribunal. Faz valer a decisão dos jurados, mas não é responsável por ela nem pode induzi-la. Ele conduz o julgamento e resolve as questões de direito, como definir a pena no caso da condenação. O escrivão que registra tudo o que acontece no julgamento fica ao seu lado.
  • Espectadores. Qualquer pessoa que desejar assistir ao julgamento. (geralmente o auditório é ocupado por parentes do réu e da vítima, jornalistas e estudantes de direito).
  • Testemunhas. Defesa e acusação podem chamar até cinco testemunhas cada. O juiz também pode requerer a presença de alguma. Muitas vezes, as testemunhas de defesa não viram o que aconteceu (vão falar do caráter do réu ou apresentar um álibi), enquanto as de acusação estavam no local do crime.
  • Réu. Quando está preso, o réu fica algemado e é acompanhado por policiais militares. É a figura central, seu destino está sendo decidido. Contudo sua participação é pequena.
  • Conselho de Sentença. Dos 21 jurados intimados, sete participam diretamente do julgamento formando o conselho de sentença. Eles são sorteados e podem ser recusados pelas partes, sendo permitida até três recusas sem motivo.
  • Sala Secreta. Para cada quesito a ser votado, os jurados recebem uma cédula com a palavra “Sim” e outra com a palavra “não”. As decisões são tomadas por maioria simples de voto. Porém a votação é sigilosa sendo proibido que os jurados falem sobre suas impressões do processo. Se um julgamento demorar dois dias ou mais, os jurados se hospedam em alojamentos e são acompanhados por oficiais de justiça, para garantir que não troquem informações entre si.

2. COMO ACONTECE O JULGAMENTO.
Podemos ver de forma reduzida se vislumbrando uma sala devidamente preparada para este fim, é o que chamam de Tribunal do Júri. Dentro, Perante um Juiz, existe um réu que foi conduzido ao local por autoridades policiais. No julgamento de maneira cuidadosa poderemos observar os parâmetros que envolvem o processo penal. Em algum momento são ouvidas as testemunhas, a promotoria e o advogado. Deve acontecer um caloroso e intenso debate, desenvolvido entre réplicas e tréplicas, interrogações e, finalmente os jurados em número de sete, se reúnem para uma votação final em relação ao réu que uma vez entregue ao juiz se transforma em liberdade ou pena para o mesmo. Esta descrição resume de forma bem simples como se dá o julgamento. Se quisermos, no entanto, todo este processo visto de maneira mais detalhada recorreremos à mesma fonte de informação anterior:

  • A primeira coisa é a escolha do conselho de sentença. Defesa e promotoria podem dispensar até três jurados sorteados. Sete participarão do julgamento.
  • O Juiz, promotor, defesa e jurados formulam, nessa ordem perguntas para o réu, que tem o direito de respondê-las ou não.
  • O Juiz apresenta aos jurados o processo, expondo os fatos, as provas existentes e as conclusões da promotoria e da defesa.
  • São ouvidas as testemunhas. Primeiro as indicadas pelo Juiz, seguidas pelas de acusação e depois pelas de defesa.
  • Começam os debates entre acusação e defesa. O primeiro a falar é o promotor que tem duas horas para a acusação.
  • O advogado, ou defensor público, também tem duas horas.
  • O promotor pode pedir uma réplica. Cabe ao juiz concedê-la ou não. Pode haver também uma tréplica do advogado, se necessário.
  • O Juiz formula os quesitos (perguntas) que serão votados pelo conselho de sentença e os lê, em plenário, para os jurados.
  • Um oficial de justiça recolhe as cédulas de votação dos quesitos. Os votos são contabilizados pelo juiz.
  • Voltando ao plenário, o juiz pede que todos se levantes e dá o veredito em público. Estipula a pena e encerra o julgamento.
(super.abril.com.br/comportamento “Como funciona um Tribunal do Júri no Brasil?)

3. O PROCESSO DIVINO DA JUSTIFICAÇÃO.
Rm 3.24,30 Mas, pela sua graça e sem exigir nada, Deus aceita todos por meio de Cristo Jesus, que os salva...Deus é um só e aceitará os judeus na base da sua fé e também aceitará os não judeus por meio da fé que eles têm.
Existe um aspecto muito interessante no processo da justificação divina. Ele se diferencia em muitos aspectos ao julgamento baseado na legislação do direito penal. No julgamento, o júri entendendo após todo o processo que o réu deve ser posto em liberdade, vota por sua absolvição e o juiz dá o veredito. Embora absolvido, o réu não é declarado justo. Ele simplesmente é declarado livre. No processo da justificação divina ao invés de receber sentença condenatória, o pecador, uma vez, arrependido dos seus pecados, é declarado, por Deus “justo”. Esta declaração divina o legitima e o torna aceitável ética e moralmente. O peso desta declaração é incomparavelmente maior do que simplesmente desculpar uma pessoa. Esta absolvição é um dom gratuito de Deus, colocado a nossa disposição pela fé. 

Em resumo, JUSTIFICAÇÃO é o ato da livre graça de Deus mediante a qual recebemos o perdão dos nossos pecados e somos aceitos como justos aos seus olhos, somente por nos ser imputada a justiça de Cristo, que recebemos pela fé. Justificação é bem mais que perdão de pecados, justificação implica em completa remoção da condenação. Deus apaga os nossos pecados, e em seguida, nos trata como se nunca os tivéssemos cometido. Pois eu perdoarei os seus pecados e nunca mais lembrarei das suas maldades. Hb 8.12.

Somos justificados em que Deus no momento em que recebemos o Senhor Jesus como Salvador pessoal. Logo que cremos em Jesus, Deus nos declara livre da condenação.  Rm 4.6 E isso foi o que Davi queria dizer quando falou da felicidade daqueles que Deus aceita, sem levar em conta o que eles fazem. É o processo em que cristo se torna nossa imputação, isto é, a Ele é atribuído toda responsabilidade pelos nossos atos. Jesus assume a nossa culpa pelos pecados e Deus apaga o nosso débito. Cl 2.14 e anulou a conta da nossa dívida, com os seus regulamentos que nós éramos obrigados a obedecer. Ele acabou com essa conta, pregando-a na cruz. Sendo nosso substituto, o Senhor Jesus entrega Sua vida em nosso lugar a fim de nos salvar e garantir o perdão dos nossos pecados. Gl 3.13 Porém Cristo, tornando-se maldição por nós, nos livrou da maldição imposta pela lei. Como dizem as Escrituras: “Maldito todo aquele que for pendurado numa cruz”! Somos aceitos por Deus, porque nos foi creditada a perfeita justiça de Cristo. A morte expiatória de Cristo foi o ato perfeito de justiça que satisfez a lei de Deus. Foi também um ato perfeito de obediência. Tudo foi feito por nós e posto a nosso crédito.





Atenção
Dia 28 de Agosto será o nosso Workshop de “Homilética”.
Todos estão convidados.
Inicio as 08h30min com o Café da Manhã
Teremos Quatro Palestras durante o dia
com intervalos para o Coffe-break

Encerramento: 17h30min 
 

A ÚLTIMA SEMANA DE DANIEL

  Texto Básico: Dn 9.26,27 E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir...