segunda-feira, 7 de junho de 2021

A QUEM PERTENCE A NOSSA GRATIDÃO

dizendo: — Amém ! Ao nosso Deus pertencem para todo o sempre o louvor, a glória , a sabedoria, a gratidão, a honra, o poder e a força! Amém! Ap 7:12 NTLH

Introdução. O texto de Apocalipse em questão descreve uma cena no mínimo curiosa. A cena destaca uma multidão de pessoas, um número tão absurdo de grande que o escritor chega ao ponto de afirmar que ninguém, isso mesmo, ninguém os podia contar...

Mas chama atenção também o fato de que tal multidão assim numerozíssima não possuía uma nacionalidade específica, pois segundo diz o escritor estavam ali pessoas de diversas nações, tribos e línguas, e mesmo se tratando de um grupo assim tão diversificado,  eles possuíam algumas características que os tornava de certa forma identificáveis naquilo em que estavam fazendo.

Mas convenhamos que se tratando do livro de Apocalipse nos deparamos com pelo menos quatro principais escolas de interpretação: Idealista, pretérita, futurista e historicista, e cada uma delas, com seus argumentos teológicos específicos vão dar a esta multidão uma identificação interpretativa.

Contudo o nosso foco hoje, não se concentra especificamente numa busca de entendimento teológico sobre quem são estes, vestidos de branco, que formam esta tão grande multidão. Nossa pretenção é de, pelo menos, observando algumas atitudes, formar um conceito abstrato daquilo que a cena está nos apresentando nesta noite. 

Se estamos falando de sentimentos, talvez precisaremos concentrar nossa atenção na busca de algumas respostas a perguntas que no texto se fazem pertinentes. Perguntas simples como “o que”, “a quem”, “porque” e “como”. Se conseguirmos nos concentrar nas respostas a estas perguntas, talvez conseguiremos compreender a verdadeira razão de estarmos reunidos aqui nesta noite nesta  celebracão neste culto de gratidão a Deus... 

Como o “quem” agora não nos importa, nossa primeira pergunta fica por conta do “O QUE?”

I. O QUE? Ap 7.9 Depois disso olhei e vi uma multidão tão grande, que ninguém podia contar. Eram de todas as nações, tribos, raças e línguas. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro, vestidos de roupas brancas, e tinham folhas de palmeira nas mãos.

O quadro assim descrito nos apresenta uma grande concentração que pode ser facilmente identificada como um culto onde todos envolvidos se apresentam em um único objetivo: Adorar a Pessoa Bendita daquele que está assentado no trono. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro...

Olhando assim desta forma tudo fica muito óbvio... Aquelê que está assentado no trono é Senhor e em razão da sua dignidade magestosa, toda honra, toda glória e toda adoração são devidas unicamente e exclusivamente a Ele... Atribuam ao Senhor a glória que o seu nome merece; adorem o Senhor no esplendor do seu santuárioSl 29:2

A cena que se segue consegue demonstrar o auto grau de devoção em que todos ali presentes estão inseridos. Suas vestes brancas falam da pureza do ato para o qual cada um deles se dipõem e as folhas de palmeiras em suas mão representam uma entrega sem reservas onde não existe espaço para qualquer dúvida ou incerteza naquilo em que estão fazendo...

Resumindo, Eles sabem exatamente o que estão fazendo ali e consequentemente reconhecem a postura que deve ser tomada frente a soberania daquele que no trono está assentado...

Estão de pé diante do trono... Até que, em um momento específico  da cena... todos juntamente se prostam... encostam o rosto no chão, e na mais sublime atitude de completa reverência e respeito demonstram toda satisfação em fazer exatamente aquilo que se esperava de todos os que estão presentes ali... Eles adoram ao Senhor... Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor, o nosso Criador; Sl 95:6

Falar de doração a esta altura da cena é falar de um ato sublime de reconhecimento a grandeza magestosa do ser adorado... é um ato de amor intenso não necessariamente ligado a uma devoção religiosa... O teu amor é melhor do que a vida! Por isso os meus lábios te exaltarão. Enquanto eu viver te bendirei, e em teu nome levantarei as minhas mãos. Sl 63:3, 4

Uma vez que identificamos o que eles fazem, a segunda questão é identificar o porquê eles fazem...

II. PORQUE? Ap 7.10 E gritavam bem alto: — Do nosso Deus, que está sentado no trono, e do Cordeiro vem a nossa salvação.

Neste ponto a concentração se volta mais objetivamente ao objeto da adoração e as razões que o fazem digno das mais altas honras. Todos ali presentes confirmam de forma consciênte não haver outra atitude a se tomar nesta hora se não a de prestar as mais altas honras devidas ao que no trono eestá assentado... E para isto, eles não economizam forças, soltam um grito capaz de expressar exatamente a razão do porque eles estão ali...

Não havia neles qualquer intenção de justificar o ato adorador... eles simplesmente adoraram fazendo deste ato um mecanismo de extravasão de todo sentimento contido em seus corações agradecidos.  Eles tinham mesmo razão de estarem ali e não seriam capazes de expressar tamanha gratidão por qualquer outro ato que não fosse uma sincera dedicação de louvor e adoração a Ele. Louvem o Senhor, todas as nações; exaltem-no, todos os povos! Porque imenso é o seu amor leal por nós, e a fidelidade do Senhor dura para sempre. Aleluia! Sl 117:1-2

Eles adoraram e sabiam que tinham razões de sobra para fazer isto... Por isso este grito não podia ficar contido no peito... Do nosso Deus, que está sentado no trono, e do Cordeiro vem a nossa salvação...

III. COMO? Ap 7.11 Todos os anjos estavam em pé ao redor do trono, dos anciãos e dos quatro seres viventes. Eles se prostraram com o rosto em terra diante do trono e adoraram a Deus.

A razão estava patente, o número era considerável e a agora só restava cumprir aquilo que no fundo do coração todos estavam anciosos por fazer... Mas em se tratando da grandeza do ato, não era aceitável  que tal ato fosse feito de qualquer maneira, era algo muito além do especial, e se exigia que fosse feito da maneira mais pura e sincera e que pudesse expressar o mais alto grau de gratidão...

Então eles se prostraram... Se prostrar neste caso não pode ser entendido como um ato ou posição de quem se sente inferior... não estamos presenciando nenhuma demonstração de fraqueza ou incapacidade.

Ao se prostrarem aos pés daquele que está assentado no trono toda aquela multidão proclama da forma mais real e verdadeira toda a honra que era devida a Sua magestade gloriosa, e em razão de toda sua grandeza, qualquer coisa que pudessem fazer era muito pouco para expressar um sentimento de profunda gratidão a Ele. ..

Esta era a razão de estarem ali naquele momento... E está foi a maneira que encontraram para expressar toda gratidão contida no fundo do peito... Por isso eles se prostraram diante do trono e adoraram aquele que vive para todo o sempre... No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Jo 4:23 

IV. A QUEM? Ap 77.12 Amém ! Ao nosso Deus pertencem para todo o sempre o louvor, a glória , a sabedoria, a gratidão, a honra, o poder e a força! Amém!

É chegado o momento em que a concentração entra no seu ápice maior... Todos agora juntos em uníssono proclamam em alta voz a Pessoa Bendita que se assenta no trono, no melhor gesto de gratidão possível.

Todos que estão presentes neste ato de adoração estão plenamente concientes das razões que os fazem estar ali. E mesmo que todas as razões sejam muitas para serem enumeradas, eles depositam neste ato de proclamação suprema a Pessoa Bendita de Deus, o patente fato de que não existe discordância na atitude objetiva daquela reunião.

Eles estão ali e sabem exatamente porque estão ali e sabem exatamente diante de quem eles estão e em razão de tal reconhecimento são capazes de direcionar todas as suas espectativas de adoradores gratos na direção daquele que é digno da mais alta e sublime honra adoradora. Eles reconhecem que diante deles, no trono está assentado o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Tu és o meu esconderijo; tu me livras da aflição. Eu canto bem alto a tua salvação, pois me tens protegido. Sl 32:7 NTLH

CONCLUSÃO. Venham! Cantemos ao Senhor com alegria! Aclamemos a Rocha da nossa salvação.

Diante de tudo o que nos foi e posto neste quadro de adoração, é impossível não percebermos que todo ato aqui expressado se volta para a figura bendita daquele que está no trono... Todos os que se fazem presentes se voltam unicamente em expressar toda a sua gratidão... Vamos à presença dele com ações de graças; vamos aclamá-lo com cânticos de louvor.

Eles sabiam o que estavam fazendo... Por isso, da maneira mais digna se apresentaram a Deus e entregaram a Ele tudo o que eles tinham e tudo que eles eram... Pois o Senhor é o grande Deus, o grande Rei acima de todos os deuses.

Eles sabiam porque fazer... E conseguiram expressar todo este sentimento de gratidão expressando com todas as suas forças a beleza da salvação que a eles fora dispensada...

Eles sabiam como fazer... Por isso, estando de pé diante do trono,  não se demoraram a se lançarem com seus rosto em terra num total reconhecimento da grandeza daquele que devia ser adorado. Nas suas mãos estão as profundezas da terra, os cumes dos montes lhe pertencem. Dele também é o mar, pois ele o fez; as suas mãos formaram a terra seca.

Eles sabiam a quem fazer. Por isso se colocaram diante do trono, mas não se apresentaram vazios, ao se apresentarem vestidos de branco e com palmas em suas mão... eles gritam de forma a expressar a razão de estarem ali, e em seguida se prostram em terra na maior expressão de adoração a Deus... Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor,o nosso Criador; Sl 95:1-6





 

 

 

 

A ÚLTIMA SEMANA DE DANIEL

  Texto Básico: Dn 9.26,27 E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir...