terça-feira, 26 de março de 2024

O ESTADO DE ISRAEL

O ESTADO DE ISRAEL.

TEXTO BÁSICO: GÊNESIS 13.6-12

6 - E não tinha capacidade a terra para poderem habitar juntos, porque a sua fazenda era muita; de maneira que não podiam habitar juntos. 

7 - E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló; e os cananeus e os ferezeus habitavam, então, na terra

8 - E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus pastores, porque irmãos somos.

9 - Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; se escolheres a esquerda, irei para a direita; e, se a direita escolheres, eu irei para a esquerda.

10 - E levantou Ló os seus olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes de o SENHOR ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do SENHOR, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar.

11 - Então, Ló escolheu para si toda a campina do Jordão e partiu Ló para o Oriente; e apartaram-se um do outro.

12 - Habitou Abrão na terra de Canaã, e Ló habitou nas cidades da campina e armou as suas tendas até Sodoma.

INTRODUÇÃO: Para iniciar a lição de hoje talvez seja bom voltarmos um pouquinho no tempo. Na lição anterior ficamos entre 1933/1945, anos em que aconteceu o holocausto e seis milhões de judeus perderam suas vidas barbaramente assassinados pelo governo nazista sob comando de Hitler. Hoje começamos em 1910, ano em que um grande número de judeus migram para regiões de Israel e se estabelecem em comunidades que ficaram conhecidas como kibutz. Esta história começa quatro décadas antes da fundação do Estado de Israel que é o foco de nossa lição de hoje. Os kibutz desempenharam um papel fundamental no que diz respeito ao desenvolvimento agrícola e intelectual do país, bem como na defesa e na liderança política. Em apenas 7 anos, a população judaica na Palestina já alcançava um total de 56.000 pessoas, uma região que antes era habitada por cerca de 500.000 árabes, e apenas 10% de população judia. Em 2 de novembro de 1917 o ministro britânico das Relações Exteriores, Arthur James Balfour assina um documento que historicamente parece ter se tornado o ponto inicial do imenso conflito árabe-israelense. A “Declaração de Balfour”, foi um documento no qual o governo de uma das maiores potência da época, a Grã-Bretanha, respaldava pela primeira vez "o estabelecimento de um lar nacional para o povo judeu na Palestina". Documento que passou a simbolizar a pedra fundamental de Israel como Estado para os judeus e, ao mesmo tempo, uma "grande traição" na visão dos palestinos. A declaração do então ministro britânico de Relações Exteriores foi enviada a Walter Rothschild, um dos principais proponentes do Sionismo, movimento que defendia a autodeterminação do povo judeu em sua "terra histórica" que vai do Mediterrâneo até o lado oriental do Rio Jordão, área que passou a ser conhecida como Palestina. Pouco tempo depois da Declaração de Balfour, a Grã-Bretanha recebeu da Liga das Nações um mandato para administrar a região que hoje é Israel, Palestina e Jordânia. O mandato Britânico da Palestina foi estabelecido para ser uma solução temporária com a Partilha do Império Otomano logo após o final da Primeira Guerra Mundial, mas, com a substituição da Liga das Nações pela ONU, ao final da Segunda Guerra Mundial, a Palestina ainda era território administrado pela Grã-Bretanha. No entanto, a questão da criação de um "lar nacional judeu",  passou a ser uma causa de caráter urgente.  Em 1929 um primeiro grande conflito, uma disputa pelo acesso ao Muro das Lamentações resulta em um grande derramamento de sangue tanto de Judeus como de Palestinos. Mas mesmo em meio a toda está batalha a população judia crescia e em 1931 o número de judeus na Palestina já estava na casa dos 174.600. 

I. A DIVISÃO ISRAEL E PALESTINA.

O genocídio sofrido pelos judeus na Europa, durante a Segunda Guerra Mundial, como vimos na lição passada chocou o mundo e estabeleceu condições políticas para que um Estado judeu pudesse ser criado na Palestina. Finalmente chegamos em 1947, e os ingleses, autoridades colonial da região da Palestina abrem mão de seu domínio e entregam a disputa entre palestinos e judeus pela terra para a Organização das Nações Unidas. A decisão tomada pela ONU foi a de dividir a Palestina entre judeus e árabes e dessa forma, com a divisão aproximadamente metade do território seria ocupada por um desses povos, e Jerusalém, a capital, ficaria sob administração internacional. A ONU estabeleceu o seguinte:

▶Israel -  53,5% das terras;

▶Palestina - 45,4% das terras;

▶O restante corresponderia a Jerusalém, sob controle internacional.

Contudo, parecia haver nessa divisão uma contradição, pois os judeus, correspondiam a 30% da população, e ficaram com uma parcela maior do território. Os palestinos, por sua vez, correspondiam a 70% da população e ficaram com uma parcela menor. As autoridades árabes ainda alegaram que o território cedido a eles concentrava as terras menos férteis e de acesso mais limitado à água potável. O resultado é que a proposta da ONU foi aceita pelos judeus, mas rejeitada pelos árabes. Mesmo assim, foi aprovada na Assembleia Geral da ONU no dia 29 de novembro de 1947. No ano seguinte, os britânicos se retiraram da Palestina, e, em 04 de maio de 1948, finalmente foi proclamada a fundação do Estado de Israel, um sonho de milhares de judeus que agora se tornava realidade. Contudo, o problema, estava apenas começando, pois com a fundação de Israel tiveram início os grandes conflitos entre árabes e israelenses na região. Ao longo do século XX, foram travadas inúmeras batalhas, entre as quais podemos citar a Primeira Guerra Árabe-Israelense, a Guerra de Suez, a Guerra dos Seis Dias, e a Guerra de Yom Kippur. Assim, como podemos notar, ainda temos muita história pela frente.

1. PRIMEIRA GUERRA ÁRABE-ISRAELENSE.

A fundação do Estado de Israel, como vimos, não foi bem aceita pelas nações árabes, que imediatamente deram início a um ataque contra os israelenses. As tropas árabes eram formadas por soldados do Egito, Síria, Líbano, Iraque e Transjordânia (atual Jordânia). Mas a guerra foi desastrosa para os palestinos, pois Israel  possuía forças armadas bem organizadas e esse conflito se estendeu de maio de 1948 a julho de 1949 só terminando com um último acordo de paz sendo assinado. A guerra fez com que Israel expandisse o seu território, e os 53% do território sob controle passaram para 79%. Os palestinos reconheceram esse conflito como nakba, palavra, em árabe, que significa “tragédia”. Isso porque, além de perderem território, cerca de 700 mil palestinos foram expulsos de suas casas. Israel nunca permitiu que essas pessoas e seus descendentes retornassem às suas casas, mesmo com uma resolução da ONU indicando que isso acontecesse.

2. DEMAIS CONFLITOS.

Na década de 1950, os israelenses se aproveitaram de uma crise do Egito com França e Reino Unido para invadirem a Faixa de Gaza e a Península do Sinai. A relação entre israelenses e palestinos seguiu tensa, o que resultou em movimentos de resistência palestina contra a ocupação por Israel. Em 1964, foi criada a Organização para a Libertação Palestina, a OLP, que buscava lutar pelos direitos perdidos dos palestinos na região com os acontecimentos então recentes. Os membros da OLP usavam a luta armada como caminho para resistir a Israel, e um de seus nomes mais conhecidos foi Yasser Arafat, líder da organização a partir de 1969. O principal grupo político da OLP é o Fatah, um grupo moderado que ainda existe. 

  1. Em 1967, foi iniciada a Guerra dos Seis Dias após ataques de Israel contra a Síria. Em apenas seis dias, os israelenses tomaram a Faixa de Gaza, a Península do Sinai, as Colinas de Golã da Síria, Jerusalém Oriental e a Cisjordânia. Mesmo com a resolução posterior da ONU em que Israel deveria devolver tais territórios, eles continuaram sob seu domínio por um bom tempo. 

  2. Em 1973, teve início outra guerra, a Guerra do Yom Kippur, em que os países árabes derrotados na Guerra dos Seis Dias tentaram reaver os seus territórios. Todavia, Israel conseguiu uma nova vitória, pois contava com o apoio indireto dos Estados Unidos. Tais circunstâncias levaram os árabes a criarem a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), um cartel entre os países petrolíferos da região que elevou o preço dessa importante matéria prima. Por essa razão, o sistema capitalista entrou na maior crise depois de 1929, conhecida como Choque do Petróleo. 

  3. Em 1979, Israel decidiu pela devolução da Península de Sinai para o Egito, após a mediação dos Estados Unidos, no sentido de selar um acordo entre os dois países, os Acordos de Camp David. Com isso, os egípcios tornaram os primeiros árabes a reconhecerem oficialmente o Estado de Israel, gerando profunda revolta entre os demais países da região.

EPÍLOGO. O HEZBOLAH.

É comum em notícias recentes dos conflitos entre Israel e Palestina ouvirmos o nome "Hezbollah”. Hezbollah é o nome de um grupo paramilitar islâmico de orientação xiita que surgiu durante a Guerra Civil do Líbano (1975-1990). Sua atuação é registrada lá pelo início de 1980, mas o grupo somente lançou seu manifesto em 1985. Hoje o Hezbollah tem sua atuação no campo político e no campo militar, sendo classificado por alguns países como um grupo terrorista. O grupo mantém como objetivo a garantia da independência e soberania do Líbano, sendo Israel seu principal foco de combate. Contudo, nos últimos anos, o apoio popular que o Hezbollah possui no Líbano diminuiu consideravelmente, mas em razão da sua atuação enquanto um partido político e, nesse sentido, do apoio dado à população libanesa por meio da ampliação de acesso aos serviços públicos, como hospitais e escolas, o Hezbollah obtem aprovação de uma parte dos moradores do seu país de origem. O mesmo não pode ser dito sobre a visão e aceitação do grupo internacionalmente."

COMO SURGIU O HEZBOLAH.

Em 1947, com a criação do Estado de Israel e a posterior delimitação dos territórios correspondentes à Palestina, houve um intenso fluxo de refugiados palestinos (muçulmanos de maioria sunita) em direção ao Líbano. Os refugiados se instalaram no sul do país, mas viviam em condições precárias pela falta de apoio popular, tendo em vista que a maioria cristã não aceitava a permanência dos palestinos no país. Nas décadas de 1970 acontece uma escalada de tensões entre cristãos e árabes muçulmanos, quando um atentato em Beirute, promovido por cristãos, causou a morte de dezenas de palestinos. Nesse ínterim, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) havia se instalado no sul do Líbano, o que mais tarde resultou na invasão de Israel nesta região. Pouco depois disso, os conflitos da Guerra Civil Libanesa ganharam maiores dimensões e passaram a envolver outros territórios. Foi nesse contexto que surgiram vários grupos paramilitares, entre eles o Hezbollah. O Hezbollah iniciou oficialmente as suas atividades paramilitares no ano de 1985, quando publicou o seu manifesto. Ainda assim, existem acontecimentos do início da década de 1980 atribuídos ao grupo. O Partido de Deus, como se traduz seu nome em árabe, logo recebeu a alcunha de extremista por entrar em conflito com outros grupos de orientação xiita, como o Movimento Amal, que surgiu também no início da Guerra Civil do Líbano."

DIFERENÇAS ENTRE HEZBOLLAH E HAMAS.

Devido à sua atuação militar, tanto o Hazbollah quanto o Hamas são classificados como grupos terroristas por alguns países, principalmente pelos Estados Unidos. Os dois têm origem no Oriente Médio e atuam contra o Estado de Israel."

HAMAS.

  • "Grupo paramilitar islâmico de orientação sunita."

  • "Tem sede na Faixa de Gaza (Palestina)."

  • "Responsável pela administração da Faixa de Gaza."

  • "Objetiva a criação e a formalização do Estado da Palestina."

  • "Além do Irã e da Síria, tem o apoio de países como Iraque, Paquistão, Qatar, o próprio Líbano, Kwait e outros."

  • "Promove ações para auxiliar as famílias palestinas que vivem na Faixa de Gaza e na Cisjordânia."

HEZBOLAH

  • "Grupo paramilitar islâmico de orientação xiita."

  • "Tem sede no Líbano."

  • "Atua na política do Líbano, mas não detém o poder sobre o território de forma integral."

  • "Embora tivesse como um dos objetivos iniciais o estabelecimento de um Estado regido pela lei islâmica, hoje atua politicamente em prol de uma democracia unitária."

  • "Recebe o apoio do Irã e da Síria."

  • "Promove ações de cunho social e econômico no país de origem."

XIITAS E SUNITAS.

Os xiitas e sunitas são dois ramos que existem no interior do islamismo, possuindo algumas diferenças doutrinárias e religiosas. Esses dois grupos se estabeleceram como parte da disputa política pela sucessão do poder depois que o profeta "Muhammad" faleceu em 632. Para os xiitas somente descendentes do profeta poderiam assumir sucessão de Ali Bin-Abu Talib, parente do profeta. Já os sunitas, por sua vez, defendiam que qualquer um poderia suceder o profeta, não somente seus descendentes, por isso apoiavam Abu Bakr. As diferenças entre xiitas e sunitas existem até hoje, e o grupo majoritário no islã são os sunitas, possuindo cerca de 85% dos fiéis. A maior potência xiita é o Irã, enquanto a Arábia Saudita é a maior potência sunita."


Bibliografia:

https://brasilescola.uol.com.br/historiag/hezbollah.htm

CAMARGO, Cláudio, Guerras Árabe-Israelenses. In.: MAGNOLI, Demétrio (org.). História das guerras. São Paulo: Contexto, 2013. p. 431.

|1| |2| OMER, Mohammed. Shell-Shocked: on the ground under Israel’s Gaza assault. Chicago: Haymart Books, 2015.


terça-feira, 19 de março de 2024

 “ISRAEL PALESTINA”

                 O MOVIMENTO SIONISTA

Texto Básico: Js 1.1-9

1. Sucedeu, depois da morte de Moisés, servo do SENHOR, que este falou a Josué, filho de Num, servidor de Moisés, dizendo: 2. Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel. 3. Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu prometi a Moisés. 4. Desde o deserto e o Líbano até ao grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus e até ao mar Grande para o poente do sol será o vosso limite. 5. Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei. 6. Sê forte e corajoso, porque tu farás este povo herdar a terra que, sob juramento, prometi dar a seus pais. 7. Tão-somente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares. 8. Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido. 9. Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.

Introdução: As causas de conflito entre Israel e Palestina são muito antigas e se tivermos que colocar uma data, certamente apontaremos para os anos 70 d.C. quando aconteceu, como vimos em lições anteriores,  a expulsão dos judeus pelos romanos, sob comando do general Tito. Neste tempo os judeus tiveram que se deslocar em fuga para o norte da África e para a Europa. No entanto, nosso olhar agora se estende mais para o final do século XIX, quando explodiu uma onda de nacionalismos na Europa, onde muitos judeus se uniram em torno das ideias do  jornalista  húngaro Theodor Herzl (1860-1904), que defendeu a ideia de constituição de um Estado Nacional para os judeus na Palestina. Segundo Herzl,  o lar para os judeus deveria ser em "Sião" ou a terra de Israel, a Palestina e, finalmente, os judeus teriam um lar como os outros povos. Movimento que se tornou conhecido como “Movimento Sionista”. O que podemos dizer é que continuamos diante de um longo e exaustivo contexto histórico de conflitos e de muitas tensões e preocupações pelo mundo inteiro. Porém desta vez nossa atenção envolve judeus e muçulmanos no território de enclave entre Israel e Palestina. A verdade é que todo este conflito acontece em razão de ambos os lados reivindicarem o seu próprio espaço de soberania, embora atualmente esse direito seja exercido plenamente apenas pelo lado dos israelenses. Com isso, guerras são travadas, grupos considerados terroristas erguem-se, vidas são perdidas, e uma paz duradoura encontra-se cada vez mais distante. Nestas aulas que se seguem por mais algumas terças feiras a Escola Bíblica Dinâmica, procura visualizar este intrigante tema para tentarmos entender, nem que seja um pouquinho do que está acontecendo atualmente neste conflito no Oriente Médio entre israelenses e palestinos. Orem por Israel e Bons estudos…

I. O FOCO DO CONFLITO.

Mt 24.1-10.  1. Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. 2. Ele, porém, lhes disse: Não vedes  tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. 3. No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos  quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século. 4. E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. 5. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. 6. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. 7. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; 8. porém tudo isto é o princípio das dores. 9. Então, sereis atribulados,  e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. 10. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros;

Quando paramos para analizar este longo processo de conflito entre Israel e Palestina descobrimos que tudo acontece em razão destes dois povos possuirem uma mesma área de disputa que se localiza-se no Oriente Médio, mais precisamente, na parte denominada “Palestina” tendo como foco principal a cidade de Jerusalém, um ponto de forte potencial turístico religioso e que é considerado um lugar sagrado para as três grandes religiões monoteístas do planeta: o cristianismo, o islamismo e o judaísmo. A base moderna, se assim podemos chamar os tempos atuais deste conflito, começou com o surgimento de um movimento conhecido como "movimento sionista", lá pelo final do século XIX. Nesse período, uma grande quantidade de judeus começou a migrar, em massa, em direção aos territórios da Palestina, então habitados por cerca de não menos que 500 mil árabes. Essa região era reivindicada pelos judeus por ter sido deles até a sua expulsão pelo Império Romano, no século III d.C, dando início à diáspora judaica, a dispersão de judeus pelo mundo. (A diáspora judaica refere-se ao distanciamento forçado dos hebreus de sua terra natal – Israel – em razão das invasões de povos inimigos e, consequentemente, deixando-os dispersos em várias partes do mundo.)

1. O MOVIMENTO SIONISTA

O chamado “movimento sionista” que se consolidou por meio do jornalista húngaro Theodor Herzl (1860-1904), defendia o direito dos judeus de retornarem a Palestina e lá formarem um Estado nacional judeu. Esse movimento surgiu como resposta da comunidade judia na Europa ao crescente antissemitismo naquele continente. Surgido no século 19 na comunidade judia na Europa o movimento buscava uma solução para a questão judaica. (O termo sionismo faz referência ao Monte Sião, nome de uma das colinas de Jerusalém e usado como sinônimo de terra prometida, ou terra de Israel). Naquela época, o antissemitismo, que é a discriminação contra os povos semitas, entre os quais, está o povo judeu, estava em crescimento no continente. Foi o sionismo enquanto movimento político que deu corpo à criação do Estado de Israel, em 1947, logo após o Holocausto na Europa, quando cerca de 6 milhões de judeus foram assassinados, principalmente em campos de concentração da Alemanha nazista. 

II. O HOLOCAUSTO.

Dt 29.24-28 - 24 - isto é, todas as nações dirão: Por que fez o SENHOR assim com esta terra? Qual foi a causa do furor desta tão grande ira? 25 - Então, se dirá: Porque deixaram o concerto do SENHOR, o Deus de seus pais, que com eles tinha feito, quando os tirou do Egito, 26 - e foram-se, e serviram a outros deuses, e se inclinaram diante deles; deuses que os não conheceram, e nenhum dos quais ele lhes tinha dado. 27 - Pelo que a ira do SENHOR se acendeu contra esta terra, para trazer sobre ela toda maldição que está escrita neste livro. 28 - E o SENHOR os tirou da sua terra com ira, e com indignação, e com grande furor e os lançou em outra terra, como neste dia se vê.

O termo Holocausto designa o processo de perseguição e o assassinato sistemáticos de 6 milhões de judeus europeus pelo regime nazista alemão e seus aliados e colaboradores. O Museu Estadunidense Memorial do Holocausto define 1933-1945 como os anos do Holocausto. Ele teve início em 1933, quando Adolf Hitler e o Partido Nazista chegaram ao poder na Alemanha, e terminou em 1945, quando as potências aliadas derrotaram a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. O Partido Nazista foi um partido político na Alemanha fundado em 1919, após a Primeira Guerra Mundial. Os nazistas eram racistas e acreditavam que o que chamavam de “raça ariana” era superior às demais. Na concepção nazista, um ariano era alguém germânico, enquanto judeus, ciganos, negros e outros grupos étnicos eram inferiores. Eram impiedosamente antissemitas e isso afetou todas as suas políticas e ações. Eles também acreditavam que a Alemanha era um país melhor que os outros e que a superioridade do seu povo implicava em dominar outros. Isso levou a Alemanha a invadir e dominar outros países antes e durante a Segunda Guerra Mundial.

1. ADOLF HITLER

Em 1921, Adolf Hitler tornou-se líder do partido. Então, em janeiro de 1933, os nazistas foram chamados a formar um governo depois de terem sido escolhidos em eleição como o maior partido do país. A partir do momento em que o seu partido chegou ao poder, Adolf Hitler decidiu impor os valores nazistas em todos os aspectos da vida alemã, assumindo o controle por meio do medo e do terror. Quando o presidente alemão Hindenburg morreu, em 1934, Hitler declarou-se o Führer, ou “líder supremo da Alemanha”. (Hoje em dia, a palavra Führer tem uma conotação negativa, a de um líder implacável que impõe um governo brutal sobre as pessoas.) Os três pilares mais importantes para Hitler e os nazistas eram o que acreditavam ser:

A pureza da raça ariana

A grandeza da Alemanha

Idolatria ao Führer , Adolf Hitler

O partido usou de muita propaganda para persuadir as pessoas a apoiá-lo. Eles realizavam grandes comícios, com alto-falantes em locais públicos entoando mensagens nazistas.

2. PERSEGUIÇÃO NAZISTA.

Durante a década de 1930, com a ascensão de Hitler, a perseguição aos judeus se intensificou. Como resultado disso, a migração de judeus para a Palestina aumentou consideravelmente.Em 1931, o número de judeus na Palestina estava na casa dos 174.600.  Em 1939 começa a Segunda Guerra Mundial e, com ela, o Holocausto, um processo que começou com a discriminação contra o povo judeu e terminou com milhões de pessoas sendo mortas por simplesmente serem quem eram. Foi um processo que se tornou cada vez mais brutal ao longo do tempo. Desde o momento em que chegaram ao poder, em 1933, os nazistas perseguiram pessoas que não consideravam ser membros dignos da sociedade, principalmente os judeus. Eles introduziram leis que os discriminavam e retiravam seus direitos. O povo judeu não era permitido em certos lugares e era proibido de conseguir determinados empregos. Os nazistas também começaram a montar campos de concentração para onde prender e impor trabalho forçado a pessoas que acreditavam ser "inimigos do Estado". Isto incluía o povo judeu e qualquer pessoa que não os apoiasse. 

Em 9 de novembro de 1938, houve uma noite de terrível violência contra o povo judeu. Ficou conhecida como Kristallnacht - a "Noite dos Cristais" - por conta dos vidros quebrados que cobriram as ruas, das lojas que foram invadidas. Noventa e um judeus foram assassinados, 30 mil foram presos e enviados para campos de concentração e 267 sinagogas foram destruídas. No dia 1º de setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia, o que marcou o início da Segunda Guerra Mundial. O povo judeu na Polônia foi forçado a viver em áreas selecionadas, os chamados guetos, sujeitos a maus-tratos e assassinatos. As condições nos guetos eram péssimas, e muitos morreram em consequência de doenças e fome e pela violência arbitrária. Eventualmente, as autoridades alemãs também estabeleceram guetos em outras partes da Europa Oriental ocupada e na Hungria. Centenas de milhares de judeus morreram nos guetos entre os anos de 1939 e 1945. 

3. CAMPOS DE EXTERMÍNIOS

No início da década de 1940, os nazistas procuravam uma forma de matar um grande número de pessoas num curto espaço de tempo, a fim de se livrarem da população judaica da Europa. Disso surgiu a ideia de criar campos de extermínio nos quais pudessem cometer assassinatos em grande escala. Isso é o que seria chamado de “a solução final”. No final de 1941, foi criado o primeiro campo de extermínio, chamado Chelmno, na Polônia. Houve seis campos de extermínio, no total, em áreas da Polônia controladas pelos nazistas: Auschwitz-Birkenau (o maior), Belzec, Chelmno, Majdanek, Sobibor e Treblinka. Também foram criados campos fora da Polônia (em Belarus, Sérvia, Ucrânia e Croácia) pelos nazistas e seus aliados, onde morreram muitas centenas de milhares de pessoas. Entre 1941 e 1945, pessoas foram assassinadas numa escala que nunca tinha sido vista antes. Milhões foram presos e levados em comboios para os campos, onde seriam forçados a trabalhar ou mortos. Eles massacraram comunidades judaicas inteiras. Além dos fuzilamentos, as unidades alemãs por vezes utilizavam caminhões de gás especialmente concebidos para assassinar judeus. Cerca de 2 milhões de homens, mulheres e crianças judias foram assassinadas nesses massacres. Sabe-se que as vítimas incluíam:

Povo judeu

Povo Roma e Sinti (Ciganos)

Povos eslavos, especialmente na antiga União Soviética, Polônia e antiga Iugoslávia

Pessoas com deficiências

Gays

Pessoas negras

Testemunhas de Jeová

Opositores políticos

Adolf Hitler inspirou, ordenou, aprovou e apoiou o genocídio dos judeus da Europa, mas Hitler não agiu sozinho, outros líderes nazistas coordenaram, planejaram e implementaram diretamente o Holocausto. Eles acionaram muitas instituições, organizações e indivíduos alemães para perseguir os judeus, travar guerras e realizar assassinatos em massa. A Alemanha nazista também contou com a ajuda de seus aliados nos países do Eixo, assim como de colaboradores nos territórios ocupados. Sem o envolvimento de milhões de europeus (tanto alemães como de outras nacionalidades), o Holocausto não teria acontecido.

CONTINUA...

 

 

 

terça-feira, 12 de março de 2024

 

DIÁSPORA, OS JUDEUS SE ESPALHAM PELO MUNDO

TEXTO BÁSICO: Ezequiel 22.14-22

14 - Estará firme o teu coração? Estarão fortes as tuas mãos, nos dias em que eu tratarei contigo? Eu, o SENHOR, o disse e o farei. 15 - E espalhar-te-ei entre as nações, e espalhar-te-ei pelas terras, e porei termo à tua imundícia. 16 - E tu serás profanada em ti mesma, aos olhos das nações, e saberás que eu sou o SENHOR. 17 - E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: 18 - Filho do homem, a casa de Israel se tornou para mim em escória; todos eles são bronze, e estanho, e ferro, e chumbo no meio do forno; em escória de prata se tornaram. 19 - Portanto, assim diz o Senhor JEOVÁ: Pois que todos vós vos tornastes em escória, eis que eu vos ajuntarei no meio de Jerusalém. 20 - Como se ajuntam a prata, e o bronze, e o ferro, e o chumbo, e o estanho no meio do forno, para assoprar o fogo sobre eles, a fim de se fundirem, assim vos ajuntarei na minha ira e no meu furor, e ali vos deixarei, e fundirei. 21 - E congregar-vos-ei e assoprarei sobre vós o fogo do meu furor; e sereis fundidos no meio dela. 22 - Como se funde a prata no meio do forno, assim sereis fundidos no meio dela; e sabereis que eu, o SENHOR, derramei o meu furor sobre vós.

INTRODUÇÃO:

O povo hebreu foi o único povo no mundo cuja determinação divina foi a de habitar uma região específica da terra: Canaã (Israel). Gn 15.7,18 - Disse-lhe mais: Eu sou o SENHOR, que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te a ti esta terra, para a herdares… Naquele mesmo dia, fez o SENHOR um concerto com Abrão, dizendo: À tua semente tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates, No entanto, ao longo de 4 mil anos de história o povo judeu se consagrou como a nação mais cosmopolita do mundo se espalhando em mais de 100 países, e com exceção de Israel, sempre estando como minorias em todos esses lugares. Tantas fugas e dispersões produziram uma diversidade de grupos judaicos que foram se adequando aos costumes, idiomas e culinárias dos lugares onde viveram. Mas também contribuíram para enriquecer as culturas locais. Neste estudo, pretendemos viajar por alguns momentos nessa longa saga judaica através dos tempos e das fronteiras. Contudo, os fatos históricos são extremamente longos e muito exaustivos, e por questão de tempo e espaço vamos procurar caminhar por um contexto bastante resumido, assim não ficamos cansativos demais e não nos perdemos diante das muitas informações no que diz respeito a povos, datas etc... Portanto tenham todos um bom estudo!

I. DEFINIÇÃO DO TERMO

A wikipédia define o termo “diáspora” como o deslocamento, normalmente forçado ou incentivado, de massas populacionais originárias de uma zona determinada para várias áreas de acolhimento distintas. Em termos gerais, diáspora pode significar dispersão de qualquer nação ou etnia pelo mundo. Assim, "Diáspora judaica" é o nome dado aos diversos momentos da história em que populações judaicas foram expulsas do território que habitavam. Geralmente os historiadores falam em duas grandes diásporas, a primeira diáspora judaica e segunda diáspora judaica." A partir do exílio na Babilônia no século VI a.C. e, especialmente, depois da destruição de Jerusalém em 70 d.C.. Ez 22.15 - E espalhar-te-ei entre as nações, e espalhar-te-ei pelas terras… 

II. O INÍCIO DE TUDO.

2Rs 25.8,9 E, no quinto mês, no sétimo dia do mês (este era o ano décimo nono de Nabucodonosor, rei de Babilônia), veio Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a Jerusalém. E queimou a Casa do SENHOR e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; todas as casas dos grandes igualmente queimou.


1. A PRIMEIRA DIÁSPORA.

Estamos diante de uma longa história de dispersão do povo judeu cujo inicio pode ser datado por volta do ano 587 a.C., quando o rei da babilônia Nabucodonosor invade o antigo reino de Judá, ao sul de Israel, arrasando Jerusalém e destruindo por completo o templo. Quantos aos habitantes foram, em parte, deportados para a Babilônia, na Mesopotâmia. 2Rs 25.11,12 E o mais do povo que deixaram ficar na cidade, e os rebeldes que se renderam ao rei de Babilônia, e o mais da multidão, Nebuzaradã, o capitão da guarda, levou presos. Porém dos mais pobres da terra deixou o capitão da guarda ficar alguns para vinheiros e para lavradores. Não há dúvidas de que foi um domínio imposto pela força das armas, no entanto é observável que tal domínio trouxe uma certa contribuição, pois durante este exílio o povo judeu conseguiu manter a prática regular de sua religião, reforçando rituais e custumes que os distinguia dos demais povos. Os escribas, por sua vez, investiram grande esforço no sentido de redigir as tradições orais e compilarem todos os pergaminhos vindos do templo destruído. Até mesmo o calendário judaico foi aprimorado com a astronomia babilônica. Assim, durante 70 anos, os israelitas viveram como exilados fora da terra prometida a Abraão e seus descendentes


Após o exílio, 50 anos depois, em 538 a.C o imperador persa Ciro conquistou a Babilônia e se tornou a pessoa mais poderosa do mundo. Ele permitiu a volta dos judeus a Jerusalém e a reconstrução do templo, contudo muitos judeus preferiram ficar na Babilônia, que permaneceu como um centro da cultura judaica por 1,5 mil anos. No entanto, eles não eram mais um país independente, eram agora uma província do Império Persa. Isso continuou por 200 anos, até que Alexandre, o Grande, conquistou o Império Persa e fez dos israelitas uma província do Império Grego por mais 200 anos. Finalmente surgem os romanos e derrotaram os impérios gregos se tornando a potência mundial dominante. Os judeus tornaram-se então uma província neste Império, ficando sob seus domínios.


2. A SEGUNDA DIÁSPORA.

Dt 28.63,64 E será que, assim como o SENHOR se deleitava em vós, em fazer-vos bem e multiplicar-vos, assim o SENHOR se deleitará em destruir-vos e consumir-vos; e desarraigados sereis da terra, a qual passas a possuir. E o SENHOR vos espalhará entre todos os povos, desde uma extremidade da terra até à outra extremidade da terra; e ali servirás a outros deuses que não conheceste, nem tu nem teus pais; servirás à madeira e à pedra.


Desde a época dos babilônios, os judeus não eram independentes. Uma sucessão de outros impérios os governou. Entretanto, duas rebeliões dos judeus contra o domínio romano (em 66-70 e 133-135 d.C.) tiveram resultados desastrosos. Ao debelar a primeira revolta, o general Tito, mais tarde imperador, arrasou o Templo de Jerusalém, do qual restou apenas o Muro das Lamentações. E o imperador Adriano, ao sufocar a segunda, intensificou a diáspora e proibiu os judeus de viver em Jerusalém. A partir de então, os israelitas espalharam-se pelo Império Romano; alguns grupos migraram para a Mesopotâmia e outros pontos do Oriente Médio, fora do poder de Roma. A partir de então, a Palestina passou a ser habitada por populações helenísticas romanizadas; e, em 395, quando da divisão do Império Romano, a Palestina tornou-se uma província do Império Romano do Oriente (ou Império Bizantino). Com a vastidão do Império Romano, os judeus acabaram se espalhando pelo mundo inteiro.


Foi assim que o povo judeu viveu por quase 2.000 anos, disperso em terras estrangeiras e nunca totalmente aceito. Nessas diferentes nações, eles sofreram regularmente grandes perseguições. Essa perseguição aos judeus foi particularmente verdadeira na Europa, na Espanha, na Europa Ocidental, na Rússia, os judeus viviam muitas vezes em situações perigosas nesses reinos. Os judeus emigraram para a Índia e Kaifeng, na China, para escapar dessas perseguições. 


a) OS SEFARDINS. O processo migratório dos hebreus na África foi na região norte, onde existiam comunidades tribais muçulmanas chamadas de berberes e mouros. Os refugiados mantiveram aproximação cultural com os mouros, que eram mais pacíficos e estavam em expansão na Espanha. Em razão desse contato – mouros e hebreus – os hebreus passaram a ser chamados de “sefardins”. Essa segmentação de hebreus sefardins ainda desenvolveram um idioma próprio, o ladino, que mescla vocábulos do hebraico e do espanhol medieval.

2b) OS ASHKENAZI. Os hebreus que migraram para o leste da Europa, especificamente na região entre a Alemanha e a França, nas proximidades do vale do rio Reno, passaram a ser chamados de ashkenazi. Os hebreus ashkenazi eram economicamente ligados à atividade artesanal, à fabricação de vinho e ao comércio. 

EPÍLOGO.

"A principal consequência da diáspora judaica é que os judeus se tornaram um povo sem Estado durante por quase dois milênios, ou seja, sem ter um território com o próprio governo e demais instituições. Outra consequência da diáspora judaica foi a constante perseguição sofrida pelos judeus. Os judeus foram perseguidos durante toda a Idade Média, principalmente em momentos de epidemias, períodos de fome e crise econômica. Eles eram acusados de serem os responsáveis pela morte de Jesus, uma vez que teriam escolhido libertar Barrabás, permitindo que Jesus fosse crucificado. Além disso, foram realizados muitos massacres de judeus em diversos países, os chamados pogroms. Para muitos historiadores, o Holocausto foi o maior pogrom da história."

As perseguições contra os judeus atingiram o auge quando Hitler, através da Alemanha nazista, tentou exterminar todos os judeus que viviam na Europa. Seis milhões de judeus perderam a vida no que hoje conhecemos como o Holocausto . Hitler quase conseguiu, mas foi derrotado e um remanescente dos judeus sobreviveu. Mas isto poderá ser assunto na próxima lição, não percam…



bibliografia:

https://brasilescola.uol.com.br/historiag/hebreus3.htm#:~:text=Di%C3%A1spora%20judaica%20%C3%A9%20o%20nome,passaram%20ao%20longo%20da%20hist%C3%B3ria.&text=Ou%C3%A7a%20o%20texto%20abaixo!,passaram%20ao%20longo%20da%20hist%C3%B3ria.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1spora_judaica

https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/diaspora-judaica


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