segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O Jejum e a Oração Parte III

ESTUDO BÍBLICO TERÇA-FEIRA
IGREJA BATISTA NACIONAL
VALE DAS BENÇÃOS
EM BACAXÁ – SAQUAREMA
"O Jejum e a Oração a Luz da Bíblia"
Parte III

Mateus 6:5-16
5 - E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 6 - Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. 7 - E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. 8 - Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. 9 - Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10 - Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; 11 - O pão nosso de cada dia nos dá hoje; 12 - E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; 13 - E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém. 14 - Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; 15 - Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas. 16 - E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

Introdução: Vamos nos focar agora especificamente no tema oração. Estudamos até aqui detalhes sobre a prática do jejum, contudo, nosso objetivo é unir os dois temas, pois queremos estar prontos e com entendimento para o propósito que será desenvolvido em nossa igreja. Ambos, jejum e oração são temas infinitamente abundantes e queremos entender alguns detalhes que os envolvem. Lembrando sempre que todos os temas aqui tratados devem ser analisados a luz das escrituras. Qualquer dúvida, não deve ser levada para casa, deve ser apresentada aqui para que juntos busquemos na Bíblia respostas. No demais, esperamos conseguir sua atenção e despertar interesse no que diz respeito à ministração da Palavra.  Então só nos resta desejar-lhe um bom estudo!

I. ORAÇÃO, DEFINIÇÕES E BASE BÍBLICA.
Jo 4:24 Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.
Particularmente entendemos que não precisamos nos deter prolongadamente neste tema, (até porque este é nosso último estudo). Mas como é um tema profundo demais, e dificilmente conseguiremos nos deter diante de todas as verdades expostas no Livro de Deus.  Como crente sabemos, pelo menos, um pouquinho do que é orar. Se não sabemos, com toda certeza, do nosso jeito, já tivemos ou temos alguma experiência no que diz respeito à prática da orar.

Do grego “proseuchomai” o termo oração aponta para uma conversa com Deus que pode ser feita em particular ou em público. Os textos que tratam deste assunto na Bíblia são abundantes, e tanto o VT quanto o NT fazem referência à oração como uma atitude de suplicação e adoração ao Senhor. Como doutrina bíblica a oração deve destacar sempre o caráter de Deus e a necessidade do indivíduo em manter-se em comunhão constante com Ele. Oração, na Bíblia, não deve ser vista apenas como uma atitude natural de reação do crente, oração é muito mais do que isto, oração é uma conversa franca e necessária entre a criatura e Criador, entre o servo e seu Senhor, entre o homem e o próprio Deus. Na Bíblia, além das palavras “oração” e “orar”, encontraremos esta atividade sendo descrita por outros nomes tais como:
  • Invocar. Sl 17.6 Eu te invoquei, ó Deus, pois me queres ouvir...
  • Clamar. Sl 3.4 Com a minha voz clamei ao SENHOR...
  •  Levantar nossa alma. Sl 25.1 A TI, SENHOR, levanto a minha alma.
  •  Buscar. Is 55:6 Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar...
  • Chegar ao trono da graça. Hb 4.16 Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia...
  • Chegar perto. Hb 10.22 Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé...

1. A ORAÇÃO, PARA QUE SERVE?
Rm 12:12 Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;
A prática da oração é um bem inigualável na vida do salvo em Cristo Jesus, e como todos cristãos já experimentamos, nem que seja uma vez, o privilégio de ver nossa oração sendo prontamente atendida por Deus. Aliás, acho que todos sabemos da prontidão de Deus em nos ouvir e prontamente nos atender. 2Cr 7.15 Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar.
A oração é um relacionamento de intimidade com Deus. Quanto mais dedicamos tempo à oração, mas aumentamos nossa condição de se relacionar com Ele. Sl 42.8 Contudo o SENHOR mandará a sua misericórdia de dia, e de noite a sua canção estará comigo, uma oração ao Deus da minha vida. Então querer apontar uma finalidade a prática da oração pode parecer um tremendo paradoxo visto que nossa própria experiência cristã nos diz que devemos buscar para nossas vidas este contato mais intimo com o Senhor. Porém, como se trata de um estudo, vamos ver algumas razões em pelas quais somos ou devemos ser conduzidos à oração.
  •  SÚPLICA OU PEDIDO DE PERDÃO. I Reis 8:49-50 Ouve então nos céus, assento da tua habitação, a sua oração e a sua súplica, e faze-lhes justiça. E perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti, todas as transgressões que houverem cometido contra ti; e dá-lhes misericórdia perante aqueles que os têm cativos, para que deles tenham compaixão.
  • MEDOS OU TEMORES. Sl 64.1 OUVE, ó Deus, a minha voz na minha oração; guarda a minha vida do temor do inimigo.
  • PROBLEMAS INDIVIDUAIS OU NA IGREJA. At 12.5 Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.
  • SENTIMENTOS DE ANGUSTIA OU ANSIEDADE. Fp 4.6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.
  • ENFERMIDADES. Tg 5.15 E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará...


2. TEM HORA CERTA PARA ORAR?
Claro que as razões apresentadas acima, são apenas algumas poucas razões para orarmos. A verdade, é que não precisamos ter um motivo para orar, precisamos ter liberalidade para orar. De fato, a oração precisa fazer parte do nosso culto diário, e para isso também não precisamos marcar uma hora com Deus. Deus não tem agenda, Ele está o tempo todo, como diz o Salmos, atento para nos ouvir. 34.15 Os olhos do SENHOR estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos ao seu clamor.
  • DIA E NOITE. 1Rs 8.29 Para que os teus olhos noite e dia estejam abertos sobre esta casa, sobre este lugar, do qual disseste: O meu nome estará ali; para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar.
  • PELA MANHÃ. Sl 5.3 Pela manhã ouvirás a minha voz, ó SENHOR; pela manhã apresentarei a ti a minha oração, e vigiarei.
  • DE MADRUGADA. Sl 88.13 Eu, porém, SENHOR, tenho clamado a ti, e de madrugada te esperará a minha oração.
  •  A NOITE INTEIRA. Lc 6:12  E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus.
  • A TARDE. Gn 24.63  E Isaque saíra a orar no campo, à tarde...
  • EM TODO TEMPO. Ef 6.18 Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,

Se não existe hora, também é fato que não existe lugar. Todo lugar é um local apropriado à oração. Só devemos saber que algumas atitudes devem ser evitadas em determinados lugares, tipo: Fechar os olhos para orar estando na direção de um veículo ou trabalhando em algum maquinário que requer maior atenção. Vamos encontrar na Bíblia, servos do Senhor orando nos lugares menos prováveis possíveis, por exemplo, encontramos em Atos 10.9, Pedro subindo no que a Bíblia identifica como um “terraço". E no dia seguinte, indo eles seu caminho, e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao terraço para orar, quase à hora sexta. Em 16.13, Paulo, vai a um lugar identificado apenas como "a beira do rio". E diz que ficava fora dos muros da cidade e era um lugar onde se costumava fazer oração. E no dia de sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde se costumava fazer oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram.
Existem ainda alguns textos que falam sobre algumas casas que funcionavam como Igrejas e devemos entender que nestas reuniões havia momentos de louvor e muita oração. Cl 4:15 Saudai aos irmãos que estão em Laodicéia e a Ninfa e à igreja que está em sua casa. Na verdade, como já dissemos, a oração pode ser feita a qualquer hora e em qualquer lugar. Podemos citar ainda como exemplos, mais dois textos.
  • NO MONTE. Mc 6.46 E, tendo-os despedido, foi ao monte a orar.
  • NO TEMPLO. Lc 18.10 Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano.

O local não importa, o que importa mesmo é a intenção de buscar mais intimidade com o Senhor.

3. A ORAÇÃO QUE DEUS NÃO OUVE.
Como todos os temas, sempre existem algumas dúvidas que precisam ser esclarecidas. A primeira dúvida que temos é: Será que Deus ouve a qualquer pessoa que orar a Ele? Ou será que existe alguma característica específica que faz com que nossa oração chegue até a presença de Deus? Na verdade o que vemos na Bíblia que Senhor não ouve a qualquer tipo de oração. Existem casos na Bíblia em que Deus, através de seus profetas, deixou isto bem claro.
  • Is 1.15 Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.
  • Is 29.13 Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;

Aqui nestes dois textos temos duas situações. Na primeira, Deus deixa de ouvir a oração em razão do pecado. vossas mãos estão cheias de sangue”. Neste caso não houve arrependimento nem abandono da prática pecaminosa, e neste caso Deus é enfático: ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei”,

O caso seguinte parece ser um pouco diferente. O texto de Isaías apresenta certa indisposição no coração das pessoas citadas no sentido de lealdade na adoração e na honra a Pessoa de Deus. Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim”.

Temos tanto em um caso quanto no outro há um entendimento em comum: Deus não houve a qualquer pessoa e nem a qualquer forma de oração. No primeiro caso existe a referência direta no sentido da oração não ouvida. não as ouvirei”. No texto seguinte a referência fica por conta de um afastamento da pessoa em relação a Deus. “o seu coração se afasta para longe de mim”.  Assim, fica o entendimento que o coração afastado, e o pecado não confessado podem impedir à resposta a oração.

4. A CERTEZA DA ORAÇÃO ATENDIDA.
1Ts 5:17 Orai sem cessar.
Antes de qualquer coisa é bom sabermos que a Bíblia ensina que o crente precisa ter uma vida regular de oração. A orientação para orarmos vem através dos vários escritores sagrados.
  • Os salmistas. Sl 105.4 Buscai ao SENHOR e a sua força; buscai a sua face continuamente.
  • Os profetas. Am 5.6 Buscai ao SENHOR, e vivei...
  • Os apóstolos. Cl 4.2 Perseverai em oração...
  • O Senhor Jesus. Mt 26.41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.

Deus aspira esta comunhão com o crente, e é mediante a oração que conseguimos manter o nosso relacionamento com Ele. Nossa comunhão na oração se acentua na sinceridade do coração, e não por palavras vazias. Não seremos atendidos na oração simplesmente porque sabemos falar bem em público, seremos ouvidos simplesmente porque fazemos da oração o nosso ponto de contato com o nosso Senhor. Mt 6:7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.

Se, estamos certos que Deus está pronto a nos ouvir, podemos estar também certos que Ele está pronto a nos atender. Contudo existem orações que fazemos que o melhor mesmo seja que Deus não nos atenda. Existem situações que pedimos determinadas "bênçãos" que mais a frente podem se transformar em maldições. O ideal é aprendermos a orar de forma correta. E a forma correta é sempre orar pedindo a Deus que faça a Sua Vontade, não a nossa. Se tivermos dificuldades com isto, podemos recorrer ao Espírito Santo: Rm 8.26 E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
  • Jesus ao ensinar aos discípulos a maneira correta de orar. Mt 6.10 ...seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
  • Em Mt 26:42  Jesus nos ensina o princípio, dando Ele mesmo o exemplo: E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.
  • Paulo em Rm 1.10 manifestou sua vontade de ir a Igreja em Roma. Contudo, ele deixa claro que a vontade de Deus é que ofereceria a ele ocasião de ir vê-los. Pedindo sempre em minhas orações que nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de ir ter convosco.
  • Por fim, em Efésios 5.17, Paulo nos exorta a buscar entendimento em relação a vontade do Senhor. Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.

3. QUAL A MANEIRA CORRETA DE ORAR?
Lc 11.1 E ACONTECEU que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos.
Podemos orar de qualquer maneira? Ou será que existe alguma forma específica para a oração? A posição: De pé, ajoelhado, deitado, andando, de olhos fechados? Qualquer uma serve? Ou temos que saber que procurar uma maneira correta? O lugar? Na Igreja, em casa, em reuniões de grupos, andando pela rua? A Bíblia apresenta respostas a cada uma destas perguntas.

A FORMA. Quanto à forma de orar, temos algumas referências na Bíblia, porém nenhumas delas com finalidade de apresentar uma doutrina sobre o assunto.
  • Posso orar em silêncio. 1Sm 1.13 Porquanto Ana no seu coração falava; só se moviam os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada.
  • Posso orar em voz alta. Ne 9.4 E Jesuá, Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni, Serebias, Bani e Quenani se puseram em pé no lugar alto dos levitas, e clamaram em alta voz ao SENHOR seu Deus.
  •  Posso orar com minhas Próprias palavras. 1Sm 7.5 Disse mais Samuel: Congregai a todo o Israel em Mizpá; e orarei por vós ao SENHOR.
  • Posso orar sozinho. Mt 14:23 E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.
  • Posso orar acompanhado. Lc 9:28  E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar.
  • Devo orar com confiança. Mt 21:22 E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.
  • Devo orar perseverante. Rm 12:12 Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;

Além de nos orientar em relação à maneira como devo orar, a Bíblia nos orienta também em ralação a favor de quem devemos orar. Talvez uma primeira e importante orientação em relação à oração é a de que devemos orar em favor de todas as pessoas, inclusive por aquelas pelas quais não temos nenhuma afinidade. Mt 5:44 ...orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;  Orar também por pessoas de difícil relacionamento. Lc 6:28 Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. Em fim, temos que orar uns pelos outros. Tg 5:16 Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.

O TEMPO. Em relação ao tempo que temos de passar em aração, esta é uma atitude muito pessoal. Não podemos impor que todas as pessoas tenham o mesmo tipo de relacionamento que talvez tenhamos. Não podemos acreditar que a oração especificamente seja a única maneira de se relacionar com Deus. Existem pessoas, por exemplo, que não possuem a prática de tirar longos períodos orando ou se oram, o fazem sem dobrar seus joelhos demonstrando uma postura que a maioria de nós entende como uma postura irreverente.
A maneira correta de orar é orar da maneira que sabemos. Se gostarmos de tirar longos períodos de joelhos em oração, maravilha, isto é realmente uma atitude louvável. Se, no entanto preferirmos orar andando pela casa, ou de mãos dadas com membros da família ou até mesmo deitados em nossa cama, antes de dormirmos, amém. Esta é uma atitude de entendimento entre nós e Deus. É nossa comunhão com Ele, e para isso não existe regra específica.

As orientações bíblicas quanto à oração são bem específicas e podemos citar as seguintes:
  • Evitar qualquer atitude de Hipocrisia, isto é, qualquer falsa demonstração de sentimentos que na verdade não possuímos. Mt 6:5 E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
  • Orar sempre com uma atitude de gratidão a Deus. Seja qual for o motivo que nos esteja conduzindo a orar, devemos sempre lembrar que Deus tem pleno controle da situação. Então, agradeça sempre.
  • Orar sempre, insistentemente. Cl 4:2 Perseverai em oração, velando nela com ação de graças.
  • Orar em atitude de entrega pessoal a Deus. Mt 6:6 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.

Este foi um estudo bastante resumido em relação ao tema ORAÇÃO. Em fim, qualquer demais dúvidas que surgirem em relação ao assunto, procuraremos respostas e juntos buscaremos em Deus maiores esclarecimentos. Se necessário, 

terça-feira, 13 de setembro de 2016

O Jejum e a Bíblia parte II

ESTUDO BÍBLICO TERÇA-FEIRA
IGREJA BATISTA NACIONAL
VALE DAS BENÇÃOS
EM BACAXÁ – SAQUAREMA
"O Jejum e a Oração a Luz da Bíblia"
Parte II


Texto Bíblico: Lucas 18:9-14
9 - E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: 10 - Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. 11 - O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. 12 - Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. 13 - O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! 14 - Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.

Introdução: Até aqui, vimos algumas definições básicas em relação ao termo jejum ao mesmo tempo em que também nos foram presentados alguns dos mais ilustres servos do Senhor Jesus que, através de suas vidas escreveram boa parte da história da Igreja. Vimos na Bíblia (E não podia ser diferente), alguns homens e mulheres de Deus que também apresentaram uma vida devocional de entregas e tiveram registrados os seus nomes na galeria dos heróis da fé. Vimos um pouco daqueles que fizeram uso destas importantes ferramentas chamadas jejum e oração. São ferramentas que nos proporciona um condicionamento espiritual e nos torna sensíveis para ouvir a voz de Deus. A Bíblia e história apenas registraram os nomes e alguns dos feitos destes grandes teólogos, pregadores e servos que aprenderam a confiar de forma tão intensa que fizeram do jejum e da oração um modo de vida digno de ser imitados.

Hoje, dando sequência ao nosso estudo, queremos ver alguns detalhes importantes em relação à prática tanto do jejum quanto da oração. Inclusive tentaremos observar a luz da Bíblia, as diferenças básicas na ação ou na resposta quando a oração o jejum são feitos em conjunto. Veremos os tipos de jejum que podemos praticar e a maneira correta em que os praticaremos. No demais estamos certos de que alguns detalhes a mais surgirão ao longo deste estudo, detalhes que procuraremos ir buscando respostas juntos e a luz das Escrituras.

I. TIPOS DE JEJUM.
O jejum é a prática, ou melhor, a não prática da alimentação, por uma razão pré-determinada e específica, e de forma proposital. Então, quando nos abstemos de comer ou de beber por horas ou em alguns casos especiais, por dias, dizemos que estamos praticando o que a Bíblia chama de jejum. No entanto existem casos parecidos, mas que não se considera jejum bíblico. O ato de abstenção do alimento por razões dietéticas ou por razões de terapias médicas, por exemplo. O jejum é propositalmente um elemento espiritual nada tendo a ver com terapias para emagrecimento ou curas. Na verdade Deus nos criou com uma necessidade inerente de ingerirmos alimentos (isto é, de comermos), e isto é muito bom! Se não tivermos uma razão específica para jejuarmos, o melhor mesmo é acordarmos de manhã e tomar aquele cafezinho com leite acompanhado por aquele pãozinho que só o Naldinho sabe fazer... Agora, se desejamos saber mais sobre este contato mais íntimo com Deus, este estudo pode ser um bom caminho. Então vamos seguir...

1. OS TRÊS TIPOS APRESENTADOS PELA BÍBLIA.
Em relação ao jejum, será muito fácil de encontrarmos duas vertentes completamente opostas sobre o assunto. Teremos que nos posicionar de forma objetiva, talvez, nem por uma e nem por outra, mas nos centralizando entre elas. Existem, por exemplo, aqueles que por uma razão qualquer, e não me pergunte qual prefere silenciar diante do assunto. Nada comentam a respeito desta prática, talvez por alguma decepção ou por algo visto ou vivido na prática que não condiz com aquilo que pregam em relação à fé e crença.  Outros escolhem uma vertente completamente oposta a esta. Utilizam a prática do jejum de forma quase que abusiva. O praticam por diversos dias, e por muitas horas seguidas, isto sem nenhum cuidado com a saúde física. Com um assunto desta natureza precisamos ter o cuidado de nem nos tornarmos fanáticos e nem o de nos tornarmos formais. Uma posição entre os dois pontos quase sempre será a escolha correta. As práticas ou tipos de jejum podem ser assim enumerados:

a. Jejum Típico. É o tipo de jejum onde não encontramos referências que indiquem a abstinência de líquidos. Neste caso, faz-se a abstinência apenas de alimentos sólidos, podendo neste período haver a ingestão de água. Muitas pessoas não levam em consideração este tipo de jejum, pois acham que pela não abstenção dos líquidos, o jejum se torna obsoleto. É um erro muito grande pensar assim. A Bíblia menciona em Mt 4.2, que o Senhor Jesus praticou um jejum rigoroso não pela abstenção mais pelo tempo em que se absteve. É dito neste texto que Jesus passou quarenta dias e quarenta noites "sem comer". Segundo os estudiosos, o fato de Mateus ter omitido a informação de que o Mestre tenha sentido sede, além da fome, indica a possibilidade que o Senhor Jesus tenha feito ingestão de água durante este período. Até porque, para ter momentos de intimidade e oração com o Pai, o Senhor Jesus se manteve no deserto por todo este período. O local era extremamente quente durante o dia e não é devemos admirar caso ele tenha feito uso deste liquido tão preciso. Este é o jejum dito como típico. A não ingestão de alimentos sólidos o caracteriza. Quantos aos líquidos, estes ficam a critério da pessoa que fez o propósito. Lembre-se sempre, o que importa mesmo é o propósito que você faz não o tipo de jejum. Este tipo de jejum é aconselhável a pessoas que fazem uso de medicamentos e necessita beber água para ingerir. Mesmo que precise fazer isso várias vezes por dia, em nada interferem no seu propósito espiritual.

b. O Jejum Completo. Neste tipo de jejum, também conhecido como jejum absoluto, nos abstemos de todo e qualquer tipo de alimentação. Seja sólido ou líquido. Trata-se de uma forma bastante rigorosa de jejuar e só deve ser feito em ocasiões extremamente necessária e com extremo cuidado. Aconselha-se a uma pessoa que tenha problemas de saúde evite tal tipo de jejum. Também é aconselhável que este tipo de jejum não seja praticado por um período de tempo muito extenso. O Antigo Testamento nos apresenta a prática deste tipo jejum pela primeira vez num ato voluntário e individual de Moisés. Na verdade são apresentadas duas vezes em que Moisés jejuou por quarenta dias e quarenta noites.
  • Êx 34.28 E esteve ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos.
  • Dt 9.9 Subindo eu ao monte a receber as tábuas de pedra, as tábuas da aliança que o SENHOR fizera convosco, então fiquei no monte quarenta dias e quarenta noites; pão não comi, e água não bebi;
  • Dt 9:18 E me lancei perante o SENHOR, como antes, quarenta dias, e quarenta noites; não comi pão e não bebi água, por causa de todo o vosso pecado que havíeis cometido, fazendo mal aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira.

Podemos perceber que não há alimento disponível no deserto. Ter suprimentos para quarenta dias e quarenta noites seria realmente muito difícil. Quanto à água, ficar em abstinência dela por este período era provavelmente parte de uma escolha voluntária, pois mesmo no deserto é possível encontrar alguns nascentes de águas onde se poderia muito bem saciar a sede. (hipoteticamente, talvez tenha sido o caso do Senhor Jesus). No caso de Moisés havia um poço nascente em uma fenda que estava a trinta metros abaixo do topo de Jabel Musa, próximo ao local onde Ele esteve e falou com Deus. (Dicionário Wycliffe pags 1016/1017 jejuar, jejum).

Temos ainda outro caso excepcional. O caso de Elias. 1Rs 19.8 Levantou-se, pois, e comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus.
O relato que temos de Elias é mínimo curioso. No cap. 18, Elias desafia o Rei Acabe, e seus profetas de Baal e Aserá. Vence o desafio. Em seguida, ora a Deus e como resposta a sua oração Deus envia chuva para Israel, depois de vários dias de extrema seca. Jezabel, mulher de Acabe, promete matar o profeta que com medo da rainha, foge! 1Rs 19.3 O que vendo ele, se levantou e, para escapar com vida...  A narração agora, não parece estar falando da mesma pessoa. O Elias de antes determinado, desafiador e confiante dá lugar a um Elias cansado de fugir, desanimado e sem esperança de vida. Na verdade sem nenhum desejo de viver. 1Rs 19.4 Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte... Elias, não estava desamparado, Deus envia o seu anjo... E a história recomeça a tomar o rumo anterior... 1Rs 19.5,7 ...e eis que então um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come. E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho.
A partir daqui encontramos Elias se reclinando a uma ação de reconhecimento da grandeza de Deus. Diz o texto que Elias após comer, caminha por quarenta dias e quarenta noites até o Horebe (v.8). Em seguida Elias está pronto para ouvir a voz de Deus. É fato que o texto não diga que Ele tenha jejuado neste período. Mas fica o entendimento disso quando diz: 1Reis 19:8 Levantou-se, pois, e comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus. O que podemos ver em todos estes casos é que um jejum deste tipo não é para ser praticado por nenhum de nós. Foram casos excepcionais e sobrenaturais. Em todos estes casos houve uma intervenção divina e tanto Moisés quanto Elias foram sustentados por Deus. O corpo humano não consegue resistir a tanto tempo sem alimentação e sem água.

Segundo médicos que estudam o assunto, em períodos muito longos em jejum, a fome geralmente cede no final do terceiro dia e não retorna até que as reservas de alimento armazenadas nos tecidos do corpo sejam consumidas. ("E... depois teve fome"  Mt 4.2). Isto pode demorar um grande período, somente então tem inicio o processo de inanição. Mas durante este processo já se inicia um estado de incapacidade e fraqueza física, em razão da falta de ingestão do alimento e da água.

c. O Jejum Parcial. O jejum parcial se diferencia dos demais tipos pela sua caracterização. Neste tipo de jejum, não é propriamente a abstenção dos alimentos que o caracterizam, mas a natureza e a frequência com que comemos. Neste tipo de jejum podemos não nos abster de todos os tipos de alimentos, mas de alguns alimentos especificamente. Um exemplo deste tipo de jejum, segundo a interpretação de algumas autoridades bíblicas, é o chamado "Jejum de Daniel" onde os jovens Daniel, Hananias, Misael e Azarias escolheram não comer da comida oferecida pelo rei e obtiveram permissão para comerem somente um tipo de legume acompanhado somente por água. Dn 1:8-15 E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei...Então disse Daniel ao despenseiro a quem o chefe dos eunucos havia constituído sobre Daniel, Hananias, Misael e Azarias: Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, e que se nos dêem legumes a comer, e água a beber. Então se examine diante de ti a nossa aparência, e a aparência dos jovens que comem a porção das iguarias do rei; e, conforme vires, E, ao fim dos dez dias, apareceram os seus semblantes melhores, e eles estavam mais gordos de carne do que todos os jovens que comiam das iguarias do rei.
Este tipo deve é aconselhável a pessoas que não tem costume de jejuar. Também pode ser praticado por pessoas que por problemas de saúde não podem ficar por períodos longos sem se alimentar podendo fazer uma troca entre a alimentação típica de sempre por uma alimentação diferenciada, e de menor teor calórico. Não adianta trocar bola da pá por picanha, que neste caso, não parece uma troca justa.

2. O JEJUM E RELACIONAMENTO SEXUAL ENTRE CASADOS.
No caso do relacionamento sexual, na prática do jejum, algumas coisas importantes devem ser obervadas, e merece um comentário a parte. A Bíblia apresenta o sexo como um presente de Deus para as pessoas casadas. Pv 5:18-19 Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade. Como cerva amorosa, e gazela graciosa, os seus seios te saciem todo o tempo; e pelo seu amor sejas atraído perpetuamente. Em nenhum momento e por nenhuma razão os solteiros precisam “interromper” a prática do sexo, visto que, a luz da Bíblia, os solteiros não devem fazer uso desta prática. Embora a prática do sexo seja extremamente prazerosa ela é biblicamente apresentada como uma benção para o casamento e em nenhum momento, no NT, a Bíblia aponta para a realização desta prática entre pessoas que não são casadas. Hb 13:4 Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.  A Igreja ainda defende o ensinamento da Bíblia em referência a este assunto. Vivemos em uma época onde se prega uma extrema liberdade em relação à prática sexual entre solteiros, e o pior, entre pessoas do mesmo sexo. Mesmo que pareça fora de tempo falarmos disto, não é, pois se faz necessário sempre lembrarmos-nos dos ensinos das Escrituras, seja em que assunto for, e deixar entendível que determinadas práticas tem o objetivo de impedir nossa comunhão com o Senhor. A Igreja precisa se posicionar diante deste tema, pois não podemos achar que este foi um problema do passado.

No caso do jejum praticado especificamente por pessoas casadas e que tenham uma vida sexual ativa, devemos entender que nenhum destes tipos de jejum especificamente proíbe o ato durante o tempo de a abstenção alimentar. Mas, como em alguns casos existem pessoas que por razão de entendimento preferem a abstenção total, inclusive também dos prazeres do casamento, devemos acompanhar os ensinamentos do Apóstolo Paulo em 1Co 7.3-5 O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.
Neste texto Paulo deixa claro algumas regrinhas no que diz respeito à vida a dois, embora ele mesmo frise que tal entendimento não deve ser encarado como uma ordenança doutrinária bíblica. O que o apóstolo deixa claro é que, uma vez casados, marido e mulher não têm mais a palavra final quanto ao seu próprio corpo. Tanto um quanto o outro, possuem deveres e direitos que devem ser respeitados entre si. No caso da vida devocional, que é o que nos interessa por momento, Paulo assevera que marido e mulher devem entrar em entendimento mútuo. Caso contrário, o melhor é evitar o confronto. Como dizem, se um não quer dois não brigam.

Sempre houver a decisão no sentido de tirar um período em jejum. As regrinhas de Paulo devem ser observadas. Deve haver um entendimento pelo período em que acontecerá a abstinência do sexo. Este entendimento chega-se após uma conversa franca. Outra coisa, o casal deve entender que caso um deles não opte em fazer o jejum, mas abre mão do sexo durante o período, não deve haver nenhuma imposição no sentido de obrigar ou impor que seu cônjuge o faça, pois esta prática deve ser voluntária. Também, lembra o apóstolo, que esta separação não seja por um período prolongado, pois ninguém é de ferro. 1Co 7:6 Digo, porém, isto como que por permissão e não por mandamento.

II. FALANDO MAIS UM POUQUINHO...
Rm 14:1-3 ORA, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas. Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes. O que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu.

1. A DURAÇÃO DO TEMPO DO JEJUM.
Se analisarmos o tempo do jejum a luz dos costumes judeus, vamos observar que a duração se estendia há apenas um dia, não mais que isso. Ia de pôr do sol a pôr do sol. Assim funcionava: A pessoa não comia nada de noite e nem se alimentaria durante o dia seguinte. Ao entardecer do segundo dia, então, tal pessoa esta liberada para a alimentação. Jz 20:26 Então todos os filhos de Israel, e todo o povo, subiram, e vieram a Betel e choraram, e estiveram ali perante o SENHOR, e jejuaram aquele dia até à tarde; e ofereceram holocaustos e ofertas pacíficas perante o SENHOR. Esta forma de jejuar leva em consideração costume judaico de considerar o inicio do dia ao entardecer. Temos o caso de Ester onde houve uma convocação do jejum por um período de três dias e três noites. No entanto, neste caso, eles viviam um momento de crise nacional, estando a ponto de serem extintos. Et 4:16 Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci.

Para a Igreja, fica o entendimento de que o jejum é uma prática a ser observada por crentes determinados a melhorar seu relacionamento de aproximação a Deus. Fica o entendimento de que para realização desta prática devemos observar os seguintes direcionamentos:
  • O Propósito. Todo jejum deve ter um propósito definido feito de antemão. O propósito pode ser em causa própria ou por pessoas ou situações definidas.
  • O Tipo. Uma vez defino o propósito, é bom definirmos também o tipo de jejum que praticaremos. Neste caso, vimos três tipos: O típico, o completo e o parcial. É bom lembrarmos que embora sejam tipos diferenciados, não existe entre eles uma questão de melhor ou pior. É miais uma questão de condicionamento.
  • O Tempo. O tempo de duração do jejum também é bom que seja estabelecido de antemão. Lembre-se que não temos que impressionar ninguém, por isso nada de querer fazer um jejum muito prolongado quando não temos o costume de ficar tanto tempo sem comer. Comece devagar e estabeleça o seu tempo segundo sua condição.
  • A Oração. Durante o tempo da prática do jejum é bom que estejamos em contato diário com a Pessoa de Deus. Se não tivermos como estar na Igreja, podemos orar durante a realização das nossas tarefas diárias. O importante é que estejamos em oração.


2. PERIGOS A SEREM EVITADOS.
A prática do jejum, se não estabelecida de forma consciente, pode oferecer certos perigos que devem ser evitados. As maiorias destes perigos são sempre de natureza física. Mas também acontecem atitudes que distorcem o verdadeiro sentido da prática.
  •  Saúde. Vimos que pessoas que tem algum tipo de enfermidade e estão em tratamento, devem evitar alguns tipos de jejum, principalmente o chamado de jejum completo. Pessoas que tomam medicamentos, por exemplo, não devem deixar o uso dos medicamentos para praticar o jejum. Nestes casos é aconselhável a opção por um jejum típico ou parcial para não haver o caso de interferir no uso da medicação.
  • Hipocrisias. A hipocrisia é um ato de fingimento ou dissimulação dos verdadeiros sentimentos ou intenções. Infelizmente encontramos casos na Igreja em que pessoas praticam o jejum no sentido de se mostrarem mais espirituais que os demais. O sentido bíblico é que não devemos chamar a atenção para o fato de estarmos jejuando. O jejum é um condicionamento particular entre o crente e a Pessoa de Deus. Lc 18:11-12 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
  • Legalismo. Algumas pessoas teimam em associar a prática do jejum com a ideia de estar fazendo boas obras para agradar a Deus e assim garantir sua salvação. O jejum em hipótese alguma nos beneficia ou nos coloca em condições de preferência no que diz respeito à obtenção da salvação. Somo salvos pelo sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. O jejum não muda em nada este condicionamento.
  • Espiritualidade excessiva. Existem grupos que enxergam o jejum como um meio de alcançar uma espiritualidade superior. Por isso tendem a exigir que todos os demais integrantes pratiquem o jejum com a mesma finalidade. O jejum, como visto até aqui deve ser uma prática voluntária e com propósitos específicos. Mt 6:16 E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

3. A QUEBRA DO JEJUM.
Vimos que o inicio do jejum deve ser marcado por uma observação quanto ao tipo e tempo de duração do mesmo. Se começamos, temos que ter um tempo certo para encerrar. Dependendo do tipo de jejum praticado e do tempo estabelecido, o encerramento deve ser observado com bastante cuidado. Se fizermos, por exemplo, uma total abstinência de alimentos e líquidos, será bom que observemos alguns cuidados antes de voltarmos à alimentação, principalmente se ficamos por um tempo prolongado em jejum. Neste caso, pode ser que nosso estômago necessite de algum tempo para que ele volte a funcionar de forma ideal. É aconselhável então que na quebra destes tipos de jejum, a alimentação ocorra de maneira moderada. Não vai comer um frango inteiro, assado, porque está morrendo de fome. Calma! Vai devagar!

O ideal, mas nem sempre podemos optar pelo ideal, é que encerremos nosso jejum em uma reunião da Igreja. Vale das Bênçãos, por exemplo, é um excelente lugar para fazer isto. Geralmente em reuniões de oração, no encerramento sempre é servido um café (e que café). Na verdade inúmeras Igrejas fazem uso desta prática abençoada.  Glória a Deus por isso!

É possível também que estando em jejum tenhamos um momento de distração e coloquemos algum alimento na boca. Em alguns casos, embora tais alimentos sejam levados à boca, não havendo a degustação dos mesmos, não há quebra. Caso haja a degustação do alimento, então houve a quebra do jejum, o que não quer dizer que houve quebra no propósito. Neste caso, o melhor a fazer é entregar imediatamente o jejum e tomar, mas cuidado da próxima vez!




Continua...

terça-feira, 6 de setembro de 2016

O Jejum e a Oração a Luz da Bíblia

ESTUDO BÍBLICO TERÇA-FEIRA
IGREJA BATISTA NACIONAL
VALE DAS BENÇÃOS
EM BACAXÁ – SAQUAREMA
"O Jejum e a Oração a Luz da Bíblia"
 Terça-Feira  06.09.2016


Texto Bíblico: Lucas 5.33-39
33 - Disseram-lhe, então, eles: Por que jejuam os discípulos de João muitas vezes, e fazem orações, como também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem? 34 - E ele lhes disse: Podeis vós fazer jejuar os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? 35 - Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então, naqueles dias, jejuarão. 36 - E disse-lhes também uma parábola: Ninguém tira um pedaço de uma roupa nova para a coser em roupa velha, pois romperá a nova e o remendo não condiz com a velha. 37 - E ninguém deita vinho novo em odres velhos; de outra sorte o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão; 38 - Mas o vinho novo deve deitar-se em odres novos, e ambos juntamente se conservarão. 39 - E ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho.

Introdução: Jejum é o mesmo que ficar sem comer? No fundo tudo é a mesma coisa? Tem o mesmo sentido? E a oração só deve ser feita quando estamos em jejum? O jejum faz a oração surtir um efeito diferente? Posso orar de barriga cheia? Estas são algumas das muitas questões que temos em nossa cabeça quando o tema é jejum e oração. Quem de nós nunca pensou assim: "Nossa! Vamos ter um estudo sobre jejum e oração na igreja! Vou aproveitar e fazer um montão de perguntas...". O problema é que às vezes até temos tal estudo, mas saímos com, mas dúvidas do que entramos, e a culpa nem sempre é do preletor ou professor. A culpa pode estar em nós mesmo que acabamos não fazendo as perguntas que queríamos fazer. (não deixe isto acontecer hoje...).

I. A PRÁTICA DO JEJUM E D ORAÇÃO NA HISTÓRIA.
Pois bem, o que posso te dizer, é que tanto o jejum quanto a oração, tem os seus fundamentos bíblicos. E tanto o AT quanto o NT nos mostram que estas práticas fizeram parte da rotina do povo de Deus. Mas não foi somente o povo bíblico que usaram de tais práticas em seus devocionais. Em toda a história da Igreja, homens de Deus buscaram seu poder em benção através destas armas infalíveis. Podemos citar alguns exemplos. Estão dispostos a conhecê-los? Então vamos lá.
  •  John Wesley. Teólogo Cristão Britânico. Fundador do Metodismo, foi Autor de muitas frases que se tornaram famosas. (Daí-me cem homens que nada temam senão o pecado, e que nada desejam senão a Deus, e eu abalarei o mundo). Viajou extensivamente pela Inglaterra e pela América, e o fogo do Avivamento se espalhou rapidamente. Em agosto 1770 havia 29.406 membros, 121 pregadores e 50 zonas na Inglaterra e 4 pregadores e 100 capelas nos EUA. Quando Wesley morreu, no dia 2 de março de 1791, havia mais de 120.000 metodistas nas suas sociedades.
  • Martin Lutero. Ex monge Agostiniano, professor de Teologia na Universidade de Winttenberg onde se tornou muito conhecido. Em 31 de outubro de 1517 Lutero protestou contra a prática de indulgência, fixando uma série de críticas (95) teses na porta da Igreja do Castelo de Winttenberg.
  • João Calvino. Importante professor e teólogo cristão de nacionalidade Francesa. Teve um papel importante no processo da Reforma Protestante. Em Genebra Calvino escreve várias cartas e obras com forte apelo protestante e em favor dos perseguidos por causa da religião.
  • João Knox. Reformador Escocês. Ex-sacerdote Católico. Iniciou sua vida de pregador influenciado pelos contrabandistas que levavam Bíblias escondidas em carroças para distribuição na Escócia. Sofreu duras perseguições sendo preso e torturado muitas vezes.
  • João Nelson Hyde. Missionário Norte-Americano. Pregou o Evangelho na Índia, "Punjab". Sua família, diz a história, tinha o hábito da oração.
  • John Bunyan. Escritor e pregador Cristão. Escreveu "O Peregrino", considerado o livro mais publicado e lido, depois da bíblia. Razão pela qual foi preso. Cada vez que lhe era oferecida a liberdade em troca de não mais pregar, sua resposta era a mesma, voltaria a pregar.
  • Daniel Berg. Daniel Hogberg. Foi missionário evangelista pentecostal sueco. Atuou no inicio do século XX na Amazônia e Nordeste. Junto com Gunnar Vingren se tornaram pioneiros das Assembleias de Deus no Brasil em 1911.
  • Jonathan Edwards. Jejuou 24 horas antes de pregar seu famosos sermão "Pecadores nas mãos de um Deus Irado"
  • Carlos Finney. Evangelista Americano do começo do Século XVIII, muitas vezes interrompia os cultos de avivamentos quando percebia que os seus ouvintes se mostravam indiferentes a pregação, e imediatamente proclamava um período de jejum e oração. Quando notava que Deus começava a despertar os corações, reiniciava as suas reuniões.

 A Bíblia também apresenta a sua galeria de homens e mulheres que se colocaram na brecha do jejum e da oração. Podemos citar:
  1. Moisés. Êx 34.28 E esteve ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água...
  2. Ester. Et 4.16. Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci.
  3. Davi. 2Sm 12.22 E disse ele: Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se DEUS se compadecerá de mim, e viverá a criança? João Batista.
  4. Os Discípulos de João Batista. Mc 2.18 Ora, os discípulos de João e os fariseus jejuavam; e foram e disseram-lhe: Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, e não jejuam os teus discípulos?
  5. Paulo. At 9.9 E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.
  6. O Senhor Jesus. Mt 4.2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;

 Além destes citados, tantos outros fizeram uso desta estratégia de adoração e entrega a Pessoa de Deus.

II. TIPOS E FORMAS DE JEJUM.
Já que vamos estudar os assuntos, Jejum e oração, podemos escolher um entre os dois para começarmos nosso estudo, ou se preferirmos falar logo diretamente sobre ambos. Mas para que não fique um assunto daqueles meio "embaralhados" nas nossas cabeças, vamos começar tentando entender este negócio de jejum.

De acordo com a Bíblia, existem pelo menos três formas de jejuarmos (e não confundir com fazer dieta). Assim os estudiosos os denominam: O Típico, o Completo e o Parcial. A propósito já ia me esquecendo, precisamos definir o termo, afinal, não é assim que sempre começamos?

1.  DEFINIÇÃO DO TERMO JEJUM.
Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa, Jejum é a total ou parcial abstinência de alimentos. Figuradamente podemos dizer que envolve a abstenção ou privação de algo. Fala de Continência. Diz-se que uma pessoa praticou o jejum quando esta pessoa passou por algumas horas sem comer. Mas também dizem que um time está em jejum quando está várias rodadas sem ganhar, igual alguns que nós conhecemos. (A Nossa Seleção, por exemplo, após o título de 1970, entrou num jejum de 24 anos sem título, aff, que horror!). Bem, isto não nos interessa agora.

Segundo ainda o que dizem os estudiosos, e olha que me parece que eles têm mesmo razão. O Jejum é uma excelente ferramenta para comunhão com Deus. Ele, se bem praticado, tem o objetivo de nos conduzir a uma plena lucidez espiritual facilitando assim nosso relacionamento com o criador. Como isto funciona? Vamos ver se entendemos. É que o nosso organismo, se não comemos, não precisará perder o seu valioso tempo gastando energias para fazer a nossa digestão, ele fica ali tranquilinho. Neste caso, O nosso cérebro é presenteado e acaba ganhando uma percentagem extra de energia para refletir nas coisas espirituais. Que lindo!

2. PARA QUE TIPO DE PESSOA O JEJUM É INDICADO?
É sempre bom lembrar que o jejum de que estamos falando é uma estratégia espiritual e deve ser feito por pessoas que querem um relacionamento com Deus de intimidade e para isso, tira um tempo para refletir nas coisas espirituais. é uma prática religiosa sim, É praticada por pessoas religiosas (E não venha com esta história de dizer: Eu não sou religioso). Nada tem a ver com dietas para emagrecimento, ou por motivos de enfermidades. Voltamos a repetir: É uma prática religiosa para aqueles que crêem. Então vamos lá, que deve jejuar? Vamos por etapa.

1. CRENTES COM MEDOS. Existem muitas situações que nos metem medo. O medo em alguns caso é visto como um instrumento de defesa pois ele as vezes nos impede de assumirmos alguns riscos. O jejum entra como um instrumento que vai nos proporcionar um ambiente especial de intimidade e comunhão com o Senhor e uma certeza muito grande de Sua amizade. Como resultado O Senhor Jesus nos traz a paz necessária para conduzir nosso coração a um estado de confiança plena. 2Cr20.3 Então Jeosafá temeu, e pôs-se a buscar o SENHOR, e apregoou jejum em todo o Judá.

2. CRENTES ARREPENDIDOS. Sabe quando fazemos alguma coisa e num momento descobrimos que fizemos uma coisa muito errada (Que feio!). Imediatamente sentimos um peso muito grande na alma, o coração fica meio que dividido entre as dúvidas e as incertezas (Não são a mesma coisa?), sei lá. A verdade é que precisamos do perdão divino. O jejum entra neste caso como uma ponte ou como um espaço ideal para criarmos um ambiente de reflexão e leitura das Escrituras. Feito isto é verdadeira a afirmação de que sentiremos arder em nosso coração um alívio promovendo um bem estar espiritual. ISm 7.6 E congregaram-se em Mizpá, e tiraram água, e a derramaram perante o SENHOR, e jejuaram aquele dia, e disseram ali: Pecamos contra o SENHOR...

3. PARA CRENTE QUE NECESSITAM DE UMA RESPOSTA DE DEUS. Entendemos que em alguns momentos Deus fala e nós não entendemos direito o que Ele falou. Não nos importamos muito com isso, pois afinal de contas não tínhamos nenhum interesse especial de ouvir alguma orientação divina. Mas existem dias em que estamos precisando ouvir a voz de Deus, e o pior, já tentamos de tudo. Ouvimos rádios evangélicas, DVDs de mensagens, fomos na casa de algum irmão, e nada! Podemos ser ajudados se conseguirmos um ambiente que nos coloque em condições de entrega a Deus. Este ambiente nos faz mais sensíveis e nos capacita a discernir a voz de Deus, ao mesmo tempo em que ouvimos Suas respostas. ISm 3:10 Então veio o SENHOR, e pôs-se ali, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve.

4. PARA O CRENTE QUE DESEJA SE HUMILHAR PERANTE DEUS. Tem horas que parece que precisamos de um empurrãozinho na nossa vida cristã. Em vez de melhorarmos com o tempo, permitimos que alguns sentimentos atrapalhem a nossa comunhão com Deus e com os irmãos. Conhecem um sentimentozinho chamado "orgulho"? É ele que às vezes vai invadindo nossa comunhão e vai impedindo nosso crescimento. O pior é que ele teima em se instalar bem no íntimo do nosso coração. Quando percebemos isto e não encontramos forças para desinstalar o dito cujo, devemos correr para Deus e neste caso, o jejum pode ser uma grande ajuda. O jejum vai os fazer compreender a nossa total dependência de Deus e assim vamos depositar nele todas os nossos sentimentos, incluindo aquele "bendito" orgulho. Ed 8:21 Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens.

6. PARA CRENTE ENFRENTANDO PROVAÇÕES. O Senhor Jesus sempre se mostrou fortalecido nas práticas do jejum e da oração. (Logo Ele que eu acho que nem precisava disso). Na narração de Mateus, Jesus jejuou não menos que quarenta dias e noites (Não aguento um dia). O chifrudo pensou que Ele estava fraquinho porque não comeu e quis se aproveitar do momento para tentá-lo. Deu-se mal, Jesus estava mais forte que nunca e satanás ficou de cara no chão. Satanás da maneira que tentou Jesus também não desiste de investir contra os filhos de Deus, por isso devemos estar sempre prontos para enfrentarmos suas investidas. Conhecimento Bíblico é fundamental, lembram? "Está Escrito...". O jejum nos deixa mais atentos e mais seguros, não que por causa dele vamos receber alguma "unção" especial para vencer o maligno, mas se juntarmos ao jejum a oração e mais o conhecimento bíblico não terá demônio que não atenderá nossa ordem "Em Nome do Senhor Jesus".
Tem um hino na Harpa Cristã, o 75 que diz: "Tentado não ceda, ceder é pecar, melhor e mais nobre, será triunfar...".

Continua...





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O ESTADO DE ISRAEL . TEXTO BÁSICO: GÊNESIS 13.6-12 6 - E não tinha capacidade a terra para poderem habitar juntos, porque a sua fazenda era ...