Apocalipse 1.1 Revelação de Jesus Cristo, que
Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem
acontecer; e, enviando-as pelo seu anjo, as notificou a seu servo João.
Introdução: O Apocalipse é um livro
sobre Jesus e sua Igreja. O termo vem do grego “Apokalypsis” e significa
“revelação”. É formado por "apo", tirado de, e "kalumna",
véu, o Apocalipse recebeu esse nome por ter como fim, descortinar as profecias
reveladas por Deus Pai a Jesus Cristo, que enviou seu anjo a seu servo João.
Destinação:
O Apocalipse foi inicialmente endereçado aos crentes que estavam suportando o
martírio na época do apóstolo João. Houve grandes perseguições nos primeiros
séculos contra a Igreja:
è Nero, 64 D.C.
è Domiciano, 95 D.C.
è Trajano, 112 D.C.
è Marco Aurélio, 117 D.C.
è
Sétimo Severo (fim do segundo século)

è Décio, 250 D.C.
è Diocleciano, 303 D.C.
A
Bíblia divide a raça humana em três povos: Judeus, gentios, e Igreja (1Co
10.32), O Apocalipse contém mensagem para estes três povos, mas foi
especialmente escrito para o povo “igreja”. O AT, nos livros Ezequiel e Daniel,
os judeus e os domínios gentílicos recebem destaque, a Igreja nem mesmo é
mencionada graficamente. O NT trata da Igreja especialmente nas epístolas.
Porém é no Apocalipse que a história final da Igreja é apresentada, desde o seu
inicio lá por volta do ano 33 d.C. até sua glorificação no céu, ao lado do
Senhor Jesus. Apocalipse começou onde Atos dos Apóstolos parou.
AUTORIA. O
autor do Apocalipse se identifica como João (1.1.4.9; 22,8), o apóstolo, bem
conhecido entre as igrejas da Ásia Menor (1.9), filho de Zebedeu (Mt 10.2), judeu
versado nas Escrituras, João foi um líder eclesiástico profundamente consagrado,
com plena certeza de que não demoraria muito, a fé cristã, triunfaria vitoriosa
sobre as forças demoníacas em atuação no mundo.
No
século III, um bispo africano de nome Dionísio comparou a linguagem, o estilo e
o pensamento do livro aos demais escritos do apóstolo João, e chegou a
conclusão que o mesmo não poderia ter sido o escritor do Apocalipse. Dionísio
apresentou a possibilidade do autor do Apocalipse ser outro João, um
Presbítero, cujo nome aparece em outros escritos antigos. Embora alguns hoje
sigam o entendimento de Dionísio quanto à autoria do Apocalipse, outros pelas
provas internas do livro, preferem apoiar, de modo mais claro, a concepção
tradicional, ou seja, O autor seria mesmo Apostolo João.
LOCAL E DATA: Segundo Irineu e Eusébio o
Apocalipse foi escrito no tempo do Imperador Domiciano. Testemunho aceito por
Clemente de Alexandria, Orígenes e Jerônimo. A data fixada por esta escola de
interpretação é o ano 96 d.C, tempo em que Domiciano decretou o “culto ao
imperador”, fazendo disso uma prova de lealdade ao império. Como os cristãos se
recusaram a adorá-lo como se fosse um deus, as consequências foram desastrosas
para os santos naqueles dias. Domiciano deportou vários cristãos, e com eles o
Apostolo João para uma ilha chamada Patmos (1.1).
Patmos foi uma colônia penal
romana, onde se exilavam prisioneiros políticos. Ali esses prisioneiros perdiam
todos os seus direitos civis e toda possessão material. Os prisioneiros eram
obrigados a trabalhar nas minas daquela ilha, vestindo-se de trapos. A ilha
ficava no Mar Egeu e tinha 16Km de comprimento por 10Km de largura, era uma
ilha vulcânica, com elevações de até 300 metros.
O
Apocalipse possui 22 capítulos, 404 versículos e 12.000 palavras.
→
A palavra “MISTÉRIO” ocorre 04 vezes.
→
A palavra “Igreja” aparece 19 vezes.
→
O Termo “Filho do Homem” aparece 22 vezes.
→
A palavra “Satanás” aparece 08 vezes.
→
O vocábulo “voz” aparece 50 vezes.
→
A palavra “trono” ocorre 38 vezes.
→
O termo “fogo” aparece 17 vezes
O NÚMERO SETE. O número sete aparece 50
vezes no Apocalipse. Provém de uma raiz hebraica que significa “ser completo,
satisfeito, ter suficiente” e transmite a ideia de perfeição ou totalidade. Há
sete cartas para sete Igrejas da Ásia Menor. Sete selos, sete trombetas, sete
castiçais, sete anjos, um Cordeiro com sete pontas e sete olhos, sete trovões,
um grande dragão vermelho com sete cabeças e sete diademas, sete montes e sete
reis. Para os remidos do Senhor, sete bem aventurança. Existem sete promessas
para aqueles que vencerem, e sete cores no arco celeste.
“PALAVRAS
CHAVES”
→ JUÍZO E JUÍZES. Estas palavras cobrem quase
todo o livro, 15 vezes menciona estes dois termos
→ PROFECIA. O Apocalipse é o único
livro profético do NT. O vocábulo “profecia” aparece sete vezes indicando a
projeção dos eventos futuros.
→ “EIS QUE VEM...” Esta Expressão aparece trinta
vezes, reafirmando a volta iminente do Senhor Jesus.
→ TESTEMUNHA. As palavras “mártir” e
“testemunhas” são iguais no original grego. Elas são usadas seis vezes. Os
termos “testemunho” e “testificar”
aparecem doze vezes.
I. PRINCIPAIS ESCOLAS DE
INTERPRETAÇÃO.

ð A Escola Preterista.
É
a escola cujos defensores entendem que todas as profecias do Apocalipse se
cumpriram no passado, no contexto histórico do Império Romano, onde o livro em
sua grande parte tenha se desenrolado com a destruição de Jerusalém, e com os
eventos conflitantes dos primórdios da Igreja durante o primeiro século.
Segundo esta escola, somente os capítulos de 20,21 e 22 terão sua realização no
futuro.
ð A Escola Historicista.
Para
esta escola, o Apocalipse é uma descrição da história total da Igreja,
continuando a narração onde Atos dos Apóstolos teria encerrado. Segundo esta
escola, O Apocalipse leva a termo os detalhes finais nos acontecimentos da história
da Igreja aqui na terra e, em seguida, apresenta a Igreja glorificada no céu
como coparticipante da redenção da terra. O livro é rico em símbolos, imagens e
números. Agostinho, os reformadores, as confissões reformadas e a maioria dos
grandes teólogos seguiram esta escola.
ð A Escola Futurista.
São
os que veem o livro por um prisma futurista e literal. Entendem que todos os
capítulos a partir do quarto e até o último, são predições das coisas que dizem
respeito somente ao futuro, onde se cumprirão no fim dos tempos em conexão com
a volta de Cristo. Esta escola não faz justiça ao livro que foi uma mensagem
atual, pertinente e poderosa para todos os crentes em todas as épocas,
principalmente aqueles que sofreram as perseguições nos primeiros séculos da
igreja cristã.
ð A Escola Idealista.
Entendem
o livro do Apocalipse numa visão de simbolismo. Por esta escola todo o livro
deve ser entendido num prisma espiritual e não literal, evidenciando o bem
triunfando sobre o mal em um mundo de grandes conflitos. Essa escola crê que há
três classes de passagens no Apocalipse: as que são muito claras em seu ensino
espiritual; as que são misteriosas, mas que contém elementos de verdade e são
instrutivas; as que são tão ocultas que é inútil, com nosso conhecimento,
dar-lhes interpretações finais.
É
de bom termo que cada escola seja observada com cuidado. Cada uma destas quatro
escolas se completa, e nelas encontraremos elementos elucidativos que bem podem
nos ajudar a entender passagens de menor clareza no entendimento. Porém
defendemos a Escola Historicista por entender que tal escola se coaduna melhor
com as profecias apocalípticas.
II. OS OBJETIVOS DO APOCALIPSE.
Ap
1.19,20 escreve,
pois, as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de
suceder. Eis o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos
sete candeeiros de ouro: as estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete
candeeiros são as sete igrejas.
O
Apocalipse não é um livro sem organização como muitos pensam, pelo contrário,
este é um livro que pode muito bem ser comparado a uma casa bem projetada onde
cada cômodo se comunica com o outro de forma bem organizada. Se olharmos assim para
o Apocalipse, veremos logo que é possível fazer uma transição leve e
descomplicada, sem textos ou capítulos desconexos, cada cômodo possui uma saída
para o outro sem ferir ou distorcer a profecia apresentada.
→ Passado: as coisas que viste (1).
→ Presente: as que são (2-3).
→ Futuro: as coisas que hão de acontecer (4-22).
→
Os ímpios serão julgados (4-19).
→
Os justos serão abençoados (20-22)
.
.
1. REVELAR O PASSADO. “As coisas que tens visto...”
2. DESCREVER O PRESENTE: “As Coisas que são...”
3. PROJETAR
O FUTURO. “E as que depois destas
hão de acontecer”
III. A PESSOA DO SENHOR JESUS CRISTO.
Ap
1.13 – “...e no
meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do Homem...”
João
ouve uma “grande voz”. A voz da parte do Senhor é uma característica do chamado
profético. A ele é dito que após registrar por escrito o conteúdo da visão,
deveria enviá-lo às sete igrejas. Após a audição vem à visão. Em cada cena do
Apocalipse, Cristo sempre aparece como a figura central. O título “Filho do
Homem” lembra sua humanidade e ocorre cerca de 79 vezes somente no NT e com
exclusividade nos Evangelhos. O termo aparece 22 vezes aparece no livro de
Apocalipse.
→ “...vestido até os pés de um vestido comprido...”
A
veste de Cristo era uma vestimenta talar, isto é, um manto comprido, usada
exclusivamente pelos sacerdotes e juízes no desempenho de suas funções.
Refere-se não somente a graça pastoral de Cristo, mas também sua autoridade
judiciária. O livro é visto como “O Livro dos Juízos” e as palavras “Juiz” e
“Juízes” aparece 15 vezes no Apocalipse.
→ “...e cingido pelos peitos de um cinto de
ouro...”
O
cinto a altura do peito também era usado pelo sacerdote quando este ministrava
no santuário. Quando o cinto estava a altura dos lombos o serviço era
proeminente, mas quando estava em volta do peito, implicava em juízo sacerdotal
dignificado. Coisas que são inerentes ao Filho de Deus tanto no passado como no
presente.
→ “...e a
sua cabeça e cabelos eram brancos como a lã branca, como a neve...”
O
texto aqui em destaque é similar a Dn 7.9
“Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se
assentou: seu vestido era branco como a neve, e o cabelo da sua cabeça como a
limpa lã...“ Certamente a alvura da cabeça e cabelos de Cristo não fala de
“velhice”, provém, em parte, da intensidade da glória celestial e em parte da
sabedoria e, idoneidade moral. Indica eternidade, pureza e Divindade.
→ “...Seus olhos eram como chamas de fogo...” (Ap
1.14).
Os
olhos como chamas de fogo fala da onisciência de Cristo, que tudo vê, conhece e
perscruta. Diante do Senhor Jesus todas as coisas são nuas e patentes (Hb
4.13). Por isso, nas sete cartas às Igrejas da Ásia, Ele disse: “Eu sei as tuas obras” (Ap 2.2,9,13,19;
3.1,8,15).
→ “...os seus pés, semelhante a latão reluzente, como se tivesse sido
refinado numa fornalha...”
Na
simbologia profética, os pés como latão reluzente pode apontar para dois
sentidos.
1º
Fala do sofrimento de Cristo, pois Ele passou pela fornalha do sofrimento, e
foi provado no fogo do juízo de Deus, sofrendo até a morte em lugar do pecador
(Lc 22.44; Hb 5.7);
2º
Fala do seu poder para julgar. Ele mesmo disse: “É-me dado todo o poder no céu e na terra…” (Mt 28.18); e, o
apóstolo Paulo disse: “Porque convém que
reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés” (1 Co
15.25).
→ “...Sua voz era como a voz de muitas
águas...”
(Ap
1.15). Isso fala do poder irresistível de Sua Palavra e de Sua autoridade. A
voz de Cristo é poderosa, infalível e determinante. Isto fica bem claro nas
cartas às igrejas de Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e
Laodiceia, onde Cristo demonstra a Sua autoridade para elogiar, exortar,
repreender, advertir; bem como em fazer promessas aos vencedores, e ninguém
pode questionar ou contestar (Ap 2.1-3.22).
IV. AS SETE IGREJAS.
João
vê “sete candeeiros de ouro” que representam as sete igrejas.
v.20 Eis o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra,
e dos sete candeeiros de ouro: as estrelas são os anjos das sete igrejas, e os
sete candeeiros são as sete igrejas.
Quanto às cartas as sete
igrejas, o número é representativo. João Escreve a sete igrejas da Ásia Menor,
atualmente parte da Turquia Asiática. Estas sete Igrejas representam todas as
igrejas em todos os séculos, iniciando em Atos, na Dispensação da Graça e
findando com a Vinda de Jesus no Arrebatamento. O estudo das sete igrejas nos
revelam a legítima avaliação do tipo de vida cristã que estamos vivendo, e nos
mostra o quadro atual da Igreja, bem como seu futuro. O Fato de haver outras
igrejas na região e serem escolhidas apenas sete indica que estas eram
representativas do ciclo completo da história da Igreja. Caracterizam a Igreja
em todos os tempos.
Interessante
comparar o fato de que o Apóstolo Paulo também escreveu a sete igrejas, quando
nos seus dias existiam muito mais. Essas sete igrejas foram: Roma, Corinto,
Galácia, Éfeso, Filipos, Colossos, Tessalônica. As demais cartas foram dirigias
a pessoas, não a igrejas.
1. A Igreja De Éfeso.
“Éfeso” significa
“desejável”. É a Igreja do amor decadente. Representa a igreja do Século I,
isto é, a igreja da época apostólica.
2. A Igreja De Esmirna.
“Esmirna” significa
“amargura”. Esmirna é a Igreja Perseguida. Representa o período dos anos 100 a
312 d.C A partir daí o imperador Constantino aboliu as perseguições aos
cristãos. “Tereis tribulação de dez dias” (Ap. 2.10) “Dez dias” pode
referir-se, pois, às dez perseguições de 64-305 d.C sob os dez imperadores
romanos daquela época.
3. A Igreja De Pérgamo.
“Pérgamo” parece significar
“casamento”. É a Igreja Mundana. Representa a igreja dos anos 313 a 600 dc.,
quando se deu a união da igreja com o Estado. Diz um antigo escritor, que
Pérgamo era a cidade mais idólatra de toda a província da Ásia. “Onde está o trono
de Satanás” (Ap. 2.13). Isto sem dúvida é uma referência à seita pagã
babilônica, ocultista, que mudou-se para Pérgamo, vinda da babilônia (o centro
do espiritismo nos tempos primitivos). Quando o Diabo não consegue enfraquecer
a Igreja pela perseguição e sofrimento (v. 10), procura fazê-lo pela corrupção
da fé. “A doutrina de Balaão” (Ap. 2.14). É a mistura espiritual da Igreja com
o mundo. “Uma pedrinha branca” (Ap. 2.17) A história antiga dos gregos e
romanos menciona essa pedrinha. 1) Nos tribunais, os juizes tinham pedrinhas
brancas e pretas. Se o acusado recebia uma pedrinha preta, estava condenado; se
branca, estava perdoado. 2) Nos jogos públicos, os vencedores recebiam
pedrinhas brancas com seus nomes gravados nelas. Isto dava-lhes direito a auxilio
do governo pelo resto da vida. 3) Também pedrinhas brancas eram fornecidas a
certas pessoas para livre trânsito em certas regiões, situações e reuniões. Era
o passe, a entrada livre, autorizada, nesses casos especiais.
4. A Igreja De Tiatira.
“Quem sacrifica sempre” É À
igreja Profana. Apesar de ser uma igreja caída espiritualmente, ela desfruta de
progresso material. Representa a Igreja dos anos 600 a 1517 d.C., quando
eclodiu de vez a Reforma Protestante. É era do Papado. Quase todos os templos
foram transformados em igrejas; simplesmente pintaram os nomes dos apóstolos
nos antigos ídolos e adornaram o sacerdote com uma cruz.
5. A Igreja de Sardes.
“Sardes” significa “os que
escapam” ou “remanescente”. É À Igreja Morta. Representa a igreja do
período 1517-1750 d.C. “Não
achei as tuas obras perfeitas diante de Deus” O movimento da Reforma
Protestante foi mais de obtenção de liberdade política do que religiosa.
6. A Igreja de Filadélfia.
“Filadélfia” significa
“amor fraternal” Representa a igreja cristã, na sua fase avivada e missionária
(Ap. 3.8)
7. A Igreja de Laodicéia.
“Laodicéia” significa
“direitos do povo” (isto é, direito do povo mandar; direitos humanos) É A
Igreja Morna. Representa a igreja dos dias finais desta dispensação. Na igreja
de Laodicéia a opinião do povo substitui a Palavra de Deus. “Cearei com ele e
ele Comigo” (Ap. 3.20). A ceia é a última refeição do dia. Assim, mesmo a um
cristianismo morno, Jesus apela até o fim do dia da graça para que voltem a
Ele. Isso também indica que o período da igreja de Laodicéia é o último do dia
da graça, antes que venha a manhã de uma nova era para a Igreja. (Ap. 3.21) A
maior promessa feita por Jesus às igrejas, foi à de Laodicéia. Isso quer dizer
que a igreja mais decadente, e o crente mais distanciado, mais frio, pode
alcançar mais alto estado espiritual, se arrepender-se e andar com Deus, como
no princípio.
ACONTECIMENTOS IMPORTANTES.
ACONTECIMENTOS IMPORTANTES.
A Igreja Arrebatada.
O capítulo 4 do Apocalipse prefigura o arrebatamento de João à
altura claramente. Fala do arrebatamento marcando o momento final da Igreja e sua presença neste mundo.
A Igreja Glorificada.
Aqui temos representados os
santos do Antigo e do Novo Testamento sob a forma de 24 anciãos perante o Trono
do Cordeiro, integrado um culto em que tomam parte todos os seres celestiais.
Trata-se da igreja já glorificada, após ter sido arrebatada.
A Grande Tribulação.
A grande Tribulação será um
período de aflição sem paralelo que sobrevirá aos judeus e aos gentios após o
arrebatamento da Igreja. Não há palavras que possam descrever os horrores do
sofrimento nesse período. Será um período que poderá abranger um tempo entre 7 anos a 10 anos e meio. não temos como precisar o tempo do arrebatamento em razão de que seu princípio será com o pacto do anticristo com Israel Segundo um estudo comparativo
da Bíblia, os capítulos 6 a 10 abrangem a primeira metade da Tribulação. Os capítulos 11 a 18 abrangem a segunda metade
da grande metade da Grande Tribulação, isto é, os últimos três anos e meio.
A Volta Pessoal de Jesus em
Glória.
É a última fase da sua
volta, sendo a primeira o arrebatamento da Igreja. No arrebatamento Ele virá
para os seus santos. Na sua volta em glória Ele virá com os seus santos, para
livrar Israel, julgar as nações e estabelecer o Milênio.
O Milênio E O Juízo Final
O Milênio é o glorioso
reinado de Cristo. Na verdade Jesus não vem reinar por 1.000 anos, este é o período em que satanás estará preso. Jesus vem para reinar eternamente. O Juízo Final seguir-se-á ao
Milênio, ocasião em que todos os ímpios falecidos desde o tempo de Adão
ressuscitarão para serem julgados segundo as suas obras.
O Perfeito Estado Eterno.
Aqui temos um quadro
mostrando como serão todas as coisas depois que o pecado for julgado e banido
do universo, juntamente com os ímpios e o Diabo. Isto é, um quadro da terra e
seus ocupantes quando Deus fizer novas todas as coisas, assim como era no
principio. (Ap. 1.7,8). “Até quantos o traspassaram” (Ap. 1.7). Isto é, seus
irmãos segundo a carne, os judeus. “Vi sete candeeiros de ouro” (Ap. 1.12). O
v. 20 explica que estes candeeiros representavam as sete igrejas de que trata o
cap. 2. O efeito da visão do Cristo glorificado. “Caí a Seus pés como morto
(ver. 17). Se João, que era o “discípulo amado” do senhor, que pertencia ao seu
grupo íntimo de discípulos, caiu como morto ante a majestosa visão de Cristo
glorificado, que vamos dizer dos zombadores.
Os ímpios e atrevidos, quando
o virem, sem meios de escapar da Sua presença? Graças a Deus que nós somos
Seus.
O Livro Selado Com Sete
Selos (Ap. 5.1).
“Selo” na Bíblia, fala de
garantia, proteção, segurança. “Sete selos” falam da plenitude de certeza de
que o conteúdo do Livro terá o seu fiel cumprimento. Esse Livro não é outro
senão o Livro do juízo das nações. Cristo é o único ser que em todo o universo
foi achado digno de tomar o Livro, abri-Lo e desatar seus sete selos. Nesse
Livro, como veremos a partir de agora, estão gravados os juízos que Deus
enviará a este mundo. Os juízos sob os selos, trombetas e taças não são
paralelos, mas sucessivos. Do último selo saem as trombetas, e da última
trombeta saem as taças.
1º O Cavaleiro do cavalo branco. Ap 6:1 E, HAVENDO o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê. Alguns intérpretes entendem que este cavaleiro representa o anticristo em razão do texto que diz que ele saiu vitorioso e para vencer. porém o texto nada indica que tal cavaleiro não tenha vencido. O Mais provável é que ele o Senhor Jesus pois recebe uma coroa e uma um arco. Se tem um arco, logicamente tem flechas. Ap 6:2 E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.
2º A Terra sem paz! Ap 6:4 E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada. Quanto ao Cavalo Vermelho, podemos imaginar o que acontecerá com toda a terra. A ausência da paz será estabelecida por completo neste período.
3º Selo “Medida”, Ap 6:5 E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão. Este Cavalo preto parece trazer algo ou alguém para cuidar ou determinar como o povo deveria agir em relação a alimentação. No original a palavra que corresponde a capacidade de um litro mais ou menos é um denário que também corresponde ao salário de um dia de trabalho.
4º Selo. Ap 6:8 E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra. O cavalo amarelo determina o estagio da grande tribulação em que muitas mortes acontecerão de muitas maneiras.
5º Selo. Ap 6:9 E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. Estes aqui, com toda certeza são os crentes que ao serem deixados no arrebatamento por estarem desatentos, despertaram, voltaram para Deus e morreram como mártires.
6º Selo. Ap 6:12 E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue; Mudanças na superfície da terra. “Então todos os montes e ilhas foram movidos dos seus lugares” (Ap. 6. 4). Nos vv. 15 - 17 vemos que os grandes da terra, bem como os pequenos, por fim reconhecerão quem é Jesus. mas... é tarde demais!
2º A Terra sem paz! Ap 6:4 E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada. Quanto ao Cavalo Vermelho, podemos imaginar o que acontecerá com toda a terra. A ausência da paz será estabelecida por completo neste período.
3º Selo “Medida”, Ap 6:5 E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão. Este Cavalo preto parece trazer algo ou alguém para cuidar ou determinar como o povo deveria agir em relação a alimentação. No original a palavra que corresponde a capacidade de um litro mais ou menos é um denário que também corresponde ao salário de um dia de trabalho.
4º Selo. Ap 6:8 E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra. O cavalo amarelo determina o estagio da grande tribulação em que muitas mortes acontecerão de muitas maneiras.
5º Selo. Ap 6:9 E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. Estes aqui, com toda certeza são os crentes que ao serem deixados no arrebatamento por estarem desatentos, despertaram, voltaram para Deus e morreram como mártires.
6º Selo. Ap 6:12 E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue; Mudanças na superfície da terra. “Então todos os montes e ilhas foram movidos dos seus lugares” (Ap. 6. 4). Nos vv. 15 - 17 vemos que os grandes da terra, bem como os pequenos, por fim reconhecerão quem é Jesus. mas... é tarde demais!
O capitulo 7 de Apocalipse é a primeira passagem de natureza parentética desse Livro. Ap 7:1 E DEPOIS destas coisas vi quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma.O selo deve ser a inscrição dos nomes de Cristo e do Pai nas frontes desses redimidos. (Ap. 14.1). 144.000 selados. Trata-se de um grupo de judeus, salvos e preservados na terra durante a Grande Tribulação para testemunharem de Cristo em lugar da igreja. Entre as 12 tribos arroladas nos vv. 5
Devemos observar que não aparecem Dã e Efraim.
Dã e Efraim não sendo selados aqui, passarão pela Grande Tribulação sem a
proteção do selo de Deus. No entanto, na lista das tribos em evidência durante
o Milênio de Cristo na terra, Dã vem em primeiro lugar, e logo mais também
Efraim (Ez 48. 2,6). Como se explica isso? Na conversão de judeus durante a
Grande Tribulação, Dã e Efraim não crerão a princípio, mas crerão depois. (Ap.
7. 9 - 17). Esse grupo é de gentios salvos durante a Grande Tribulação. Com
palmas nas mãos (v.9) Palmas é símbolo da vitória. Venceram. João os viu no céu
(vv. 5,9). Não tinham coroas; somente palmas. Coroas são galardões por algo
feito para Deus.
No inicio do cap. 8, o
Cordeiro abre o último selo o qual introduz as sete trombetas de juízo.
A Primeira trombeta. Ap 8:7 E o primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram lançados na terra, que foi queimada na sua terça parte; queimou-se a terça parte das árvores, e toda a erva verde foi queimada. Saraiva, fogo e sangue sem dúvida é um espetáculo muito cruel e neste momento todos os habitantes da terra sofrerão. Um terço da vegetação destruída.
A Segunda trombeta. (vv. 8,9). Algo como um meteoro incandescente caindo no mar e contaminando-o. E um terço da vida marinha e um terço dos navios são destruídos.
A Terceira trombeta. Ap 8:8 E o segundo anjo tocou a trombeta; e foi lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a terça parte do mar.. . Cursos d’água e fontes ficam contaminados. Um terço da água dos rios e das fontes tornam-se contaminadas.
A Quarta trombeta. Ap 8:12 E o quarto anjo tocou a sua trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, e a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas; para que a terça parte deles se escurecesse, e a terça parte do dia não brilhasse, e semelhantemente a noite.Trevas na terra. Um terço do sol, lua e estrelas deixarão de brilhar. Como não ficarão mais apavorados os habitantes da terra diante dessas convulsões cada vez maiores e piores?
A Quinta trombeta. Ap 9:3 E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder, como o poder que têm os escorpiões da terra.Um incalculável enxame de gafanhotos gigantes e infernais invadem a terra e durante cinco meses atormentam os homens, exceto o grupo que recebeu o selo de Deus. Uma estrela caída do céu na terra... (v. 1). Trata-se sem dúvida de Satanás. Poço do abismo (v. 1). Região interna a inferior do Hades. Há muitos textos Bíblicos que abonam esse fato.
A Sexta trombeta Apocalipse 9:16 E o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões; e ouvi o número deles.. Trata-se de uma cavalaria infernal. O número de seres infernais era de 200 milhões, como diz literalmente o original. Quatro anjos infernais liderarão esses demônios. Significa que cada anjo comandará 50 milhões deles. Eles matarão uma terça parte dos homens, não num período de tempo, mas numa hora certa.
Um Anjo Com um Livrinho. Ap 10:1-2 E VI outro anjo forte, que descia do céu, vestido de uma nuvem; e por cima da sua cabeça estava o arco celeste, e o seu rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo; E tinha na sua mão um livrinho aberto. E pôs o seu pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra; este é o exatamente o momento em que o Senhor Jesus assume a posse da terra.
E As Duas Testemunhas. Ap 11:3 E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco. Nos caps. 10 e l1 tem início a Segunda metade de 70 Semana de anos de Daniel 9.27, isto é, seus últimos 3 anos e meio. No capitulo 11.2 (“quarenta e dois meses”). A seguir, é mencionado em: 12. 6 - --- “mil duzentos e sessenta dias 12. 14 - - - “um tempo, tempos, e metade de um tempo” 13. 5 - - - - “quarenta e dois meses”.
A única parte do Apocalipse
que foi selada e ficou em segredo foi o que estes trovões falaram. E não
adianta ninguém especular. Amargo no estômago devido aos sofrimentos contidos
no Livro.
Doce na boca por causa das
boas-novas do estabelecimento em breve do Reino de Deus na terra. A captura de
Jerusalém pelo Anticristo (Ap. l1.1,2). Isto é uma evidência do templo dos
judeus já estar então reconstruído. O ato de medir, na Bíblia, fala de
castigar. “Intentou o Senhor destruir o muro da filha de Sião, estendeu o
cordel, não retirou a sua mão destruidora...” (Lm 2.8). As duas testemunhas
(Ap. l1. 3 - 13). Dizem serem estes dois homens, talvez Enoque e Elias. Ambos não morreram.
As duas testemunhas ministrarão na terra na primeira metade da Grande
Tribulação. No entanto o Apocalipse não define com clareza suas identidades.
A Sétima Trombeta - A
Mulher e o Dragão. Ap12:1 E VIU-SE um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.
Terminada a missão das
“duas testemunhas” segue-se:
A Sétima trombeta (Ap. 11.
15 - 19). Esta trombeta ecoa no inicio da Segunda metade da Grande Tribulação.
A Mulher vestida do sol e o
dragão devorador (Ap. 12. 1 - 17) “Viu-se grande sinal no céu” (v 1). A Mulher é um símbolo da Igreja que será arrebatada. O
grande dragão vermelho é o Diabo. O conflito dos séculos (Ap. 12. 2 - 4). É a
luta do Diabo, tudo fazendo para que o Messias não viesse ao mundo. “A terça
parte das estrelas do céu”. Isto refere-se aos anjos que caíram com Lúcifer,
conforme Is 14. 12 e Ez 28. 16. “A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde
lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e
sessenta dias.” Comparando-se o final do v.5 com o v.6 nota-se que na narrativa
não há qualquer intervalo de tempo entre a ascensão de Jesus ao céu e a fuga de
Israel para o deserto. E que com a ascensão de Jesus para o céu (v.5), teve
inicio o intervalo de tempo da Igreja, entre 69 e a 70 semana de Daniel,
conforme mostramos no comentário das Setenta Semanas, e aqui em Apocalipse a
Bíblia está tratando de Israel e da Igreja que não foi arrebatada. Por esta razão nada é dito sobre o
intervalo de tempo da Igreja
A Besta Que Sobe Do Mar. Ap 13:1 E EU pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia.
O dragão aparece em 12.3
com sete cabeças e dez chifres. Mas há uma diferença entre os dois. Os diademas
do dragão estavam nas cabeças (12.3), e os da Besta estavam nos chifres (13.1).
Deste modo, os diademas do dragão eram sete, e os da besta eram dez. O profeta
Daniel viu esse animal sob outro ângulo, porém tinham também sete cabeças e dez
chifres (Dn 7.23 - 25). Parecida com leopardo, como pés de urso e boca de leão.
Isso nos leva ao capitulo 7 de Daniel. Ali o leopardo é a Grécia, o urso é a
Pérsia e o leão é a Babilônia. Significa que o domínio da Besta será
caracterizado por princípios que predominaram em Babilônia, na Pérsia e na
Grécia e também no império romano. Os “santos” aqui, são aqueles que crerão
durante a Tribulação.
A Besta Que Sobe Da Terra. Ap 13:11 E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. Esta Possuía dois chifres.
chifre é símbolo de poder em qualquer sentido. Podem indicar seu poder político
e religioso. A leitura desses vv. mostrará que haverá muita religiosidade
naqueles dias.
Pelos vv. 12 a 15 vê-se que
ele promoverá uma religião universal em torno da primeira besta. O palco já
está armado, só faltando os atores para o drama. A imagem da besta falará. Sim,
provavelmente os demônios falarão como os médiuns espíritas.
Sobre as duas bestas. Estes dois homens de que acabamos de tratar,
representam dois grandes movimentos mundiais nos últimos dias dos tempos dos
gentios: uma confederação de nações para fins políticos, e uma confederação
(também mundial) de igrejas para fins religiosos. “Não se macularam com
mulheres” (v.4). Significa: não praticaram religiões falsas. Isto tem sentido
espiritual. Deus nunca ficou sem testemunho, e naqueles últimos dias até o
testemunho angelical se ouvirá na terra, tendo como púlpito os céus.
A Ceifa Dos Gentios (Ap. 14. 14 - 16). A ceifa de Israel (14. 17 - 20). Estas duas ceifas - a dos gentios e a de Israel, não são ceifas de santos para o céu, mas de ímpios para o justo juízo.
A Ceifa Dos Gentios (Ap. 14. 14 - 16). A ceifa de Israel (14. 17 - 20). Estas duas ceifas - a dos gentios e a de Israel, não são ceifas de santos para o céu, mas de ímpios para o justo juízo.
As Sete Taças Dos Últimos Juízos. Apocalipse, caps. 15 e 16 Os juízos das trombetas, que precederam os das sete taças contendo as sete últimas pragas, foram até certo ponto, de alcance limitado. Deles está escrito que atingiram a terça parte da terra, do mar, das fontes, rios, sol, lua e estrelas. Mas estes juízos das sete taças atingem a terra inteira. Se olharmos atentamente perceberemos que as trombetas e taças apresentam uma mesma coisa dependendo apenas do ponto de vista.
A Primeira praga. Ap 16:2 E foi o primeiro, e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem. As chagas malignas sobre todos os adoradores da Besta são resultado da saraiva e fogo misturado com sangue que foi lançada na primeira trombeta
A Segunda praga Ap 16:3 E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente.. O mar torna-se em sangue, causando a morte de toda vida marinha.
Algo um meteoro incandescente cai no mar e contaminando-o e traz morte em grande escala.
A Quarta praga. Ap 16:8 E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo. O sol queima os homens pelo seu calor multiplicado. Apesar de seu tão grande padecimento, os homens não são levados por isso ao arrependimento. Blasfemam contra Deus. Exatamente como descrito sobre a quarta trombeta ...E o quarto anjo tocou a sua trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, a falta de brilho no sol na lua e nas estrelas produzem Trevas no trono e no reino da Besta.
A quinta praga. Ap16:10 E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e eles mordiam as suas línguas de dor. Aqui a descrição do reino tenebroso e a intensa dor que lhes faziam morder as línguas se dá em razão da ação dos escorpiões que foram liberados neste espaço de tempo.
A Sexta praga Ap 16:12 E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente.. O rio Eufrates seca, deixando livre o avanço das tropas que avançarão do Oriente para Israel. para a Batalha de Armagedom. “Reis que vêm do lado do nascimento do sol” Deve ser uma referência aos países-chaves do Oriente. A trindade satânica incitam as potências do Oriente a unirem suas forças e avançarem para Oeste, para destruírem Israel. Armagedom: a palavra significa monte de Megido. Tem sido um famoso e histórico campo de batalha onde exércitos de muitas nações resolveram aí suas disputas. Fica próximo ao monte Carmelo, no sudoeste da Galiléia. “Então derramou o sétimo anjo a sua taça pelo ar.” Ocorreu um terremoto como nunca houve igual. Será pavoroso além do que se possa imaginar. É o maior terremoto dos cinco de Apocalipse, e através dele se abre a saída para os duzentos milhões da cavalaria infernal mencionados em Ap 9.16. A grande cidade é Jerusalém, melhor identificada por esse título em l1.8. Caíram as cidades das nações. Isso incluirá muitas cidades. Quantos morrerão Também desabou do céu sobre os homens grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento. Um talento é o peso de mais ou menos 45 quilos. Portanto não adianta lutar contra Deus! Resistir a Deus é perder a Batalha. Ele vencerá de qualquer maneira e o homem terá que se defrontar com Ele.
A Babilônia Religiosa.
“A grande meretriz”. Ap 17:3 E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. Na
Bíblia, religiões falsas são chamadas prostituição, porque são forma de
infidelidade a Deus. Vi um mulher, sendo na visão uma mulher meretriz, isso
indica um falso sistema religioso.
Um
falso sistema político. Nesse tempo a igreja falsa conduz a Besta, mas depois,
esta se virará contra aquela e a destruirá, para que possa implantar uma nova
religião para sua adoração. O nome Babilônia associado à mulher, indica que a
religião predominante durante a Grande Tribulação será algo com tendências espiritas sob as
mais variadas formas. A história nos conta que as religiões falsas (que sempre
incluem a idolatria)
A Babilônia Comercial. Apo 17:18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.
Este capitulo trata de uma
cidade literal que será a capital do Anticristo antes dele ocupar Jerusalém. Há
uma grande diferença entre esta Babilônia do cap. 18 e a do capítulo 17. A do
capítulo 17 é destruída por homens. (Ap. 17.16). Já a Babilônia do cap. 18 é
destruída por Deus, mediante terremoto e fogo. Esses versículos segundo alguns intérpretes retratam a
cidade de Babilônia reconstruída como um colossal centro comercial e
financeiro. Dizem ainda que Os povos árabes do Oriente Médio, do dia para a noite tornaram-se
os principais banqueiros do mundo. Esses bancos têm no momento a maior reserva
de ouro da terra. E vão adiante com seus projetos. Essas região possui mais
petróleo do que qualquer outra área do globo. A volta de Jesus em Glória
(cap.19). “Bodas do Cordeiro”(v. 7). Esses glorioso evento tem lugar no céu
após o arrebatamento da Igreja. É o encontro, que durará para sempre.
A volta do Rei “vi o céu aberto” Ap 19:11 E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.. É chegado o momento que todo o universo aguarda! A vinda de Jesus em Glória. Os primeiros ocupantes do inferno (v.20). São o Anticristo e o Falso Profeta.
A volta do Rei “vi o céu aberto” Ap 19:11 E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.. É chegado o momento que todo o universo aguarda! A vinda de Jesus em Glória. Os primeiros ocupantes do inferno (v.20). São o Anticristo e o Falso Profeta.
O Milênio e o Juízo Grande
Trono Branco. Ap 20:2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. Como vimos o milênio não será o tempo em que Cristo reinará sobre a terra, Ele vem para reinar eternamente. Será um período de preparação
da terra para o estado perfeito e eterno que se seguirá ao Milênio. O mar tem sido um imenso
cemitério através dos milênios. O
certo é que nenhum morto faltará ao chamado do Rei. “A morte e o além
entregaram os mortos que neles havia”. Além, é Hades. A morte deu os corpos que
levara, e o Hades os espíritos. “Foram julgados, um por um, segundo as obras.”
(v. 13). Este julgamento não é coletivo, mas individual.
O Eterno e Perfeito Estado. Ap. 21. 22. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. O pecado já foi julgado.
Satanás e todos os seus seguidores já foram para o seu lugar definitivo. Deus
agora estabelecerá um novo céu, uma nova terra, e uma nova cidade - a Nova
Jerusalém “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra
passaram, e o mar já não existe. A cidade não será o céu. O texto bíblico
afirma que ela “descia do céu”. Ela será a capital de Deus aqui na terra, para
sempre. O capitulo 22 dá continuação à descrição do eterno e perfeito estado da
nova terra e dos salvos que nela habitarão.