segunda-feira, 11 de maio de 2015

UMA MULHER MUITO QUERIDA

1Tm 1.5 trazendo à memória a fé não fingida que há em ti, a qual habitou primeiro em tua avó Loide, e em tua mãe Eunice e estou certo de que também habita em ti.
Introdução. Ontem foi um domingo pra lá de especial.  Especial porque foi o domingo designado como "O Dia das mães". E não preciso dizer que o que fez este dia ser tão especial foi o fato de que nele homenageamos ninguém menos que a pessoa mais importante da nossa vida, nossa querida "mãezinha".
Esta data, desde que me entendo por gente (olha que isso já faz um tempinho) tem sido comemorada em todos os lares e também nas muitas instituições, como escolas, creches, igrejas etc.
Motivo de muita alegria para as famílias, o segundo domingo de maio foi separado, não como um dia onde devemos amar nossa mãe mais que em outros dias, não! O segundo domingo de maio foi separado simplesmente como um dia onde  as famílias se esforçam no sentido de se unirem e oferecerem a mamãe, uma retribuição do carinho que ela em sua vida inteira nunca poupou em relação a nós os seus filhos.
1Sm 2.19 E sua mãe lhe fazia de ano em ano uma túnica pequena, e lha trazia quando com seu marido subia para oferecer o sacrifício anual.
I. NA MITOLOGIA.
Esta comemoração tão significante parece ser mais antiga do que imaginamos.  A primeira vez em que se tem notícia de uma comemoração nesse sentido, é mitológica, dizem que aconteceu na Grécia antiga. Segundo dizem, na entrada da primavera festejavam honras a uma "suposta" mãe dos deuses conhecida como "Rhea". É tudo que eu sei...
Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
II. NA HISTÓRIA.
Na história,  a primeira sugestão em relação a criação de uma data para celebrar as mães se deu nos Estados Unidos por uma ativista, Ann Maria Reeves Jarvis. Conta a história que Jarvis,  com o objetivo de diminuir a taxa de mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores fundou no ano de 1858 (157 anos atrás) o"Mothers Days Works Clubs". Mais tarde, em 1865 (150 anos) pensando em melhorar também as condições dos feridos na Guerra de Sucessão que havia assolado os Estados Unidos, na época, ela mesmo fundou o "Mother's Friendship Days" (Dia da Amizade para as mães) com o objetivo de unir e procurar trazer algum conforto as pessoas. Assim nasceu esta comemoração. 
Em  reforço, em 1780 a escritora Julia Ward Home (autora de Hino de Batalha da República) publicou um manifesto intitulado "Mother's Day proclamation", no qual, pedia paz e desarmamento depois da guerra.
III. A ORIGEM NOS MOLDES ATUAIS.
Porém reconhecidamente como idealizadora do Dia das Mães na sua forma atual foi a filha de Ann Maria Reeves Jarvis, a metodista Anna Jarvis. Em maio de 1905, Anna perde sua mãe, e, diante do sofrimento e dor Anna organiza na cidade de Grafton, no estado da Virgínia Ocidental, EUA, com a ajuda de outras moças um dia especial para homenagear todas as mães e ensinar as crianças a importância da figura materna. Em 12 de maio de 1907, Anna criou um memorial a sua mãe e a partir daí iniciou uma forte campanha para que o Dia das mães fosse um feriado reconhecido. Um ano após, em 10 de maio de 1908, Anne com suas amigas celebraram um culto em homenagem às mães na Igreja Metodista Andrews, em Grafton. A repercussão foi bombástica e o tema do culto logo chamou atenção de líderes locais e do então governador do estado de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock que  defini a data de 26 de abril de 1910 como o dia oficial de comemoração em homenagem às mães.
Anne Jarvis obteve tanto sucesso que em 8 de maio de 1914 o congresso dos Estados Unidos, também passa a reconhecer a importância desta comemoração e instala o segundo domingo de maio como o dia estabelecido para o "Dia das mães". Logo a repercussão da celebração oficial em âmbito estadual alastrou-se para outras regiões dos Estados Unidos e foi adotada também por outros governadores. Até que o então presidente dos EUA, Thomas W. Wilson, por sugestão de Jarvis, propôs que o dia nacional das mães fosse comemorado em todo segundo domingo de maio. Anna Jarvis ficou internacionalmente conhecida como patrona do Dia das Mães. No âmbito desta resolução o Presidente dos Estados Unidos Thomas W. Wilson proclamou no dia seguinte que no Dia das mães os edifícios públicos deveriam ser decorados com bandeiras.  Assim, o Dia das mães foi celebrado pela primeira vez em 9 de maio de 1914.Infelizmente, com a crescente difusão e comercialização que se proliferou em referência a data Anna Jarvis acabou se afastando completamente do movimento, lamentou a criação desta data e lutou duramente para a abolição do feriado.
IV. NO BRASIL.
Aqui pelas bandas do Brasil, o Dia das Mães foi comemorado pela primeira vez em 12 de maio de 1918, na Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. Em outros lugares, houve também outros focos de comemoração de mesmo teor, geralmente associados a instituições religiosas. Mas foi somente em 1932, durante o governo provisório de Getúlio Vargas, que o Dia das Mães passou a ser celebrado segundo o molde dos Estados Unidos, isto é, em todo segundo domingo do mês de maio. A pedido das feministas da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino Getúlio oficializou a data como parte de uma estratégia feminista de valorizar a importância das mulheres na sociedade,  animadas com as perspectivas que se abriram a partir da conquista do direito de votar. Em fevereiro de 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro,  determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
V. A MÃE NA BÍBLIA.
1Rs 2.19 Foi, pois, Bate-Seba ter com o rei Salomão, para falar-lhe por Adonias. E o rei se levantou a encontrar-se com ela, e se inclinou diante dela; então, assentando-se no seu trono, mandou que pusessem um trono para a rainha-mãe; e ela se assentou à sua direita.
A figura da mãe sempre tão importante em todo o contexto da história humana, também tem seu lugar de destaque nas páginas das Escrituras Sagradas. Na Bíblia, entre os povos cristãos ou não, são inúmeros os textos onde a figura materna tem seu destaque. Mesmo numa cultura onde a figura feminina sempre foi tratada com desprezo, a figura da mãe foi exaltada e valorizada.
Dt 5.16 Honra a teu pai e a tua mãe, como o senhor teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te vá bem na terra que o Senhor teu Deus te dá.
Valorizar, não menos que isso é o que a Bíblia faz em relação a figura materna, chegando mesmo a chamar "maldito" qualquer pessoa que de alguma forma a menosprezasse ou tratassem com desprezo.
Dt 27.16 Maldito aquele que desprezar a seu pai e sua mãe...
A Bíblia apresenta a mãe como uma figura que nunca deve ser desprezada ou esquecida...
Pv23.22 Ouve a teu pai, que te gerou; e não desprezes a tua mãe, quando ela envelhecer.
Em todas as anotações que fazem referências aos grande soberanos que reinaram em Israel ou nações, sempre ao lado da figura do Rei, figura o nome da mulher que lhe deu a luz, isto é, sua mãe! Apenas a título de exemplo podemos verificar nomes como:
Acazias, e sua mãe Atalia
Jeú e sua mãe Zíbia
Amazias e sua mãe Jeoadim
Azarias e sua mãe Jecolia
Jotão e sua mãe Jenisa
Ezequias e sua mãe Abi
Manassés e sua mãe Hefzibá
Amom e sua mãe Mesumelete
Josias e sua mãe Jedida
Jeoacaz e sua mãe Hamutal
Jeoaquim e sua mãe Zebida
Joaquim e sua mãe Neusta
Faltaria tempo e espaço para citar tantos reis e soberanos que ao lado de seu nome exaltado e temido, vinha o nome de alguém que devia ser simplesmente amada e obedecida, a mãe!
Pv 1.8 Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensino de tua mãe.
Com seu lugar de destaque em situações onde se exigia extrema coragem e abnegação, a figura materna sempre são vistas em defesa de seus filhos. As mães estavam presente fosse qual fosse a situação. Ali estavam elas intercedendo, lutando ou simplesmente chorando ante a impotência de nada poder fazer:
Como Maria diante da cruz em Jo 19.25 E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena.
Ou como a Mulher Cananeia de Mt 15.21 que se humilhou diante do mestre buscando a cura para sua filha. v.27 E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.
Ou até mesmo como Joquebed que ante ao perigo iminente de ter seu filho morto por um erro do Faraó, o escondeu colocando em risco sua própria vida. Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio.
As histórias que teríamos para contar não seriam suficientes para resumir tamanha a importância desta figura que queremos homenagear, mas sendo hoje, o "Segundo Domingo de Maio" este dia tão importante, deixemos que a nossa própria história ao lado desta pessoa tão importante seja a melhor forma de homenagear a alguém a quem desejamos todo o bem deste mundo!parabéns mamãe, nosso amor por ti é incomensuravelmente maior do que as nossas palavras ou os nossos gestos possamos expressar. Te amamos sempre, e por toda vida. Este é o teu dia, aproveite-o, a Senhora merece!
Pv 15.20 O filho sábio alegra a seu pai e a sua mãe...
Gn 20.12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

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