quinta-feira, 26 de março de 2015

JESUS CRISTO, SENHOR E DEUS

Cl 2.9 Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.

Int. Dentre as muitas indagações relativas a ortodoxia e a fé cristã, tenho por convicção uma verdade que se reveste da mais absoluta certeza, a afirmativa Bíblica de que Jesus Cristo é plenamente Senhor e Deus! Confesso, não tenho plena conviccão teológica em relação a "muitos" assuntos bíblicos, e, ao contrário do que muitos pensam, algumas doutrinas importantes da Bíblia ainda venho aos poucos processado em minha mente, de forma lenta e cuidadosa, para evitar o erro de incair na perigosa rede da falsa interpretação. Porque nós não somos falsificadores da palavra de Deus, como tantos outros; mas é com sinceridade, é da parte de Deus e na presença do próprio Deus que, em Cristo, falamos 2Co 2:17

No entanto, quando o assunto é a divindade  do Senhor Jesus, a Bíblia não nos permite sequer pensar na possibilidade de que um dia, ou em algum tempo, Cristo não tenha sido   Deus em toda a plenitude da palavra. Cl 1.16,17 porque nele (Jesus) foram criadas todas as    coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas. O Apóstolo Paulo de forma contudente e com uma segurança digna de alguém que sabe exatamente o que está dizendo, faz uma bela e inconfundível descrição para a igreja em Colossos. Ele reafirma a imparcialidade que lhe é peculiar a idéia bibliocêntrica da divindade do Mestre, No verso 17 Paulo diz: "Ele (Jesus) é antes de todas as coisas". Frase suficientemente forte no sentido de comprovar a verdade que, em meu coração, é impossível negar: Jesus Cristo é "antes de todas  as coisas" Senhor e Deus! "Ninguem subsistiu antes dele e após Ele, ninguem subsistirá" At 17. 28  porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos...

É uma verdade comprovada ao longo dos vários textos da Bíblia. O próprio Mestre, em nenhum  momento sequer pensou em esconder esta verdade de alguém. Em Jo 8.58 O Senhor Jesus reforça com base solida toda a razão da nossa fé, quando diz: "...Em verdade, em verdade vos   digo que antes que Abraão existisse, eu Sou" Esta comprovação bíblica, teológica e doutrinária, nos impossibilita de negar ou duvidar que em algum momento na história, o Senhor Jesus Cristo não tenha sido Deus em toda plenitude do Seu ser. Cl 2. 9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. Portanto, este é o grito inconfundível da minha alma "...Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade"  Este é um grito que não se cala mesmo num tempo em que tantas filosofias estranhas ao cristianismo bíblico tentam deturpar o som desta verdade. Eles negam que Jesus Cristo foi ou um dia será plenamente "Senhor e Deus".

1Co 8.6 diz: "todavia para nós..." Eis a resposta da nossa consciência: "...há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também.

Esta é a verdade da qual tenho plena e total convicção de fé, portanto, quero apresentar: "Três pilares onde se  sustento com base a minha convicção de que Jesus Cristo é meu Senhor e Deus. "as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo... 1Co 2:13

I. O PILAR DA SUA REVELAÇÃO PESSOAL.
Cl 1.15. o qual  (Jesus) é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.

Ao contrário do que "pareçe" querer nos transmitir o texto, Jesus não se "parece" com Deus. A expressão do escritor bíblico pode ser melhor entendida a luz da NTLH. "Ele, o primeiro Filho, é a revelação visível do Deus invisível; ele é superior a todas as coisas criadas" A expressão "imagem" aqui, não desvincula nem enfraquece a verdade bíblica em relação a divindade do Senhor Jesus, pelo contrário, com esta expressão a Bíblia apenas reforça o argumento da Sua "revelação" pessoal. O texto de Paulo aos Filipenses apresenta Jesus, em toda plenitude da Sua divindade. Paulo apresenta Jesus assumindo uma natureza de homem, mais que em nenhum momento, perde qualquer uma das suas caracteristicas Divina. Paulo diz que Ele se "despojou" da sua glória, isto é, Ele mesmo, por vontade própria, "abriu mão de tudo que era seu..."

No entanto, Ele não deixou de ser o que Ele sempre foi. E Paulo reforça aida mais a idéia. Fp 2:6-7 Ele (Jesus) tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus.  Pelo contrário, ele (Jesus) abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo,             tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano... Quando Paulo diz que Jesus  é a revelação visível do Deus invisível,  Paulo está dizendo que Jesus se tornou o Deus palpável e visível. Dizer que Ele asumiu a forma humana, significa dizer que Ele viveu a vida comum a qualquer ser humano. "....tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano". As caracteristicas humanas vistas em Jesus somente comprovaram sua existência, mais não o desvincula da Sua divindade.  Como Deus Ele se fez homem, e as caracteristicas humanas comprovam a existência do homem que nunca deixou de ser Deus. Rm 1. 19,20 Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhe manifestou. Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis. Em Jesus ambas as naturezas (divina e humana) são fatos  indiscutíveis nas Escrituras Sagradas. A Bíblia apresenta Jesus como a "imagem do Deus invisível, primogênito de toda a criação". Cl 1.15. Possuidor dos "atributos invisíveis, eterno poder e divindade. Caracteristicas, que segundo Paulo, "...são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis"  Rm 1.20. Isto é, não existe nenhuma "desculpa" para não crer isto.

II. O PILAR DA SUA MANIFESTAÇÃO DIVINA.
Jo 1:1-3 No começo aquele que é a Palavra  (Jesus) já existia. Ele estava com Deus e era Deus. Desde o princípio, a Palavra estava com Deus. Por meio da Palavra, Deus fez todas as coisas, e nada do que existe foi feito sem ela.

A mesma Bíblia que apresenta Jesus com características que são distintivas ao ser humano, apresenta também o Senhor Jesus com características que são inerentes somente a Deus. A Bíblia apresenta "Nele", características tipicamente divinas. Nunca são vista em homens, não são vistas em anjos. Nenhum ser carnal ou espiritual possuem tais características. São características distintivas que fazem uma profunda divisão entre a divindade e a humanidade terrena.

a) ELE É PRÉ EXISTENTE. Jo 1:1 No começo aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com Deus e era Deus.

Jesus não é uma bela história que começou a ser contada escrita ou editada um dia qualquer em Belém de Judá. A Bíblia é perfeitamente clara ao afirmar: "Jesus sempre existiu".  1Pe 1.20 O qual, na verdade, foi conhecido ainda antes da fundação do mundo, mas manifesto no fim dos tempos por amor de vós. Homens nascem, homens crescem e homens morrem, é uma lei da qual não temos como desviar dela. Jesus, porem é diferente de todos os homens. Ele "sempre existiu" . Jesus não tem começo, 2Tm 1. 9 que nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus "antes dos tempos eternos".

  • Jesus não tem fim... Ef 1.10. para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra.


b. ELE É REI SOBERANO DETENTOR DE TODO PODER E AUTORIDADE
Ef 1:21-22 Cristo reina sobre todos os governos celestiais, autoridades, forças e poderes. Ele tem um título que está acima de todos os títulos das autoridades que existem neste mundo e no mundo que há de vir. Deus colocou todas as coisas debaixo da autoridade de Cristo e deu Cristo à Igreja como o único Senhor de tudo.

A divindade do Senhor Jesus pode ser comprovada pela autoridade que somente a Ele é atribuída. Em toda história da humanidade, ninguém foi ou será descrito como portador de tamanha honra e tamanho poder. "Deus colocou todas as coisas debaixo da autoridade de Cristo". O Senhor Jesus é descrito pelo texto sagrado como portador de tamanha autoridade que nada, e absolutamente ninguém pode escapar da grandeza poderosa atribuída a Ele. Tamanho é o Seu poder que seria até mais correto dizer que Jesus não possui autoridade, Jesus é, em todos os sentidos, a própria autoridade. Fp 2. 9-11. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus PaiSua Majestade pode ser visto claramente no Seu nome soberano e digno, diante do qual todos os joelhos terão de se prostarem. Sua uma magnificiência está muito acima de qualquer poder temporal que possamos conhecer ou simplesmente termos ouvido falar. Ninguém recebeu tamanha honra nem neste mundo e nem em toda a eternidade. Jo 5. 26,27 Pois assim como o Pai tem vida em si mesmo, assim também deu ao Filho ter vida em si mesmo; e deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homemMuitos nomes se tornaram celébres por seus feitos. Lembramos de nomes como o de Martin Luther King Jr, e sua luta contra o preconceito social. Nelson Mandela, lutando contra o apartaid e a segregação racial. Mahatma Ghandi em sua busca ansiosa pela pacificação mundial. Porém Jesus é muito maior que Luther King, excepcionalmente maior que Ghandi e grandissimamente maior que Mandela. Por mais que tenham feito estes ou qualquer outros nomes, nenhum deles, nenhum deles recebeu um nome majestoso e poderoso como o nome do Senhor Jesus. Ef 1. 21 muito acima de todo principado, e autoridade, e poder, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro.

c. PERDOADOR DE PECADOS
Hb 1.3 sendo ele (Jesus) o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo ele mesmo feito a           purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas.

]A sentença final deste texto enaltece de maneira honrosa a dignidade majestosa e divina do Senhor Jesus. Ninguem, além Dele, foi capaz de, por iniciativa própria, "entregar" sua própria vida em favor de uma humanidade  condenada e perdida. Ef 5:2 ...Cristo nos amou e deu a sua vida por nós, como uma oferta de perfume agradável e como um sacrifício que agrada a Deus! Não é sem razão que o escritor afirma ter "ele mesmo feito a purificação dos pecados". Atitude sem a qual nenhum de nós teríamos sequer a condição de nos aproximarmos Dele. Porém no ápice final do texto, o Apóstolo de declara a maravilhosa grandeza magestosa do Senhor Jesus ao dizer que Ele: "assentou-se à direita da Majestade nas alturas"

Nos evangelhos é claro o entendimento de que ninguém senão Deus tem poder de perdoar pecados. Mc 2. 7. Por que fala assim este homem? Ele blasfema. Quem pode perdoar pecados senão um só, que é Deus?

Lc 5. 21. Então os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Quem é este que profere blasfêmias? Quem é este que profere blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão só Deus?

Neste universo de dúvidas e acusações, Jesus apenas se levanta, e com uma autoridade que lhe é peculiar, dá apenas uma ordem... Apenas uma única ordem... Lc 5. 24, 25 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te  digo: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. Imediatamente se levantou diante deles, tomou o leito em que estivera deitado e foi para sua casa, glorificando a Deus. O que dizer e o que pensar se diante dos fatos não existem argumentos? A única coisa a fazer, é nos prostrarmos ante a majestade gloriosa do Senhor Jesus e declarar a certeza de nossa fé. Rm 14. 8 Pois, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor.


CONCLUSÃO:
Rm 10. 9. Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.

Na certeza da minha fé, cumpro com maior orgulho e na maior reverência, por convicção teológica aquilo que a minha consciência pede em relação ao rei e seu súdito: A Ele, toda dignidade e toda honra.... A nós que se cumpra as palavras do Apostolo Paulo. 2Co 4. 5. Pois não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor; e a nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus.



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