sábado, 22 de outubro de 2016

FUNDAMENTOS DA TEOLOGIA

Escola Bíblica Dominical vale das Bênçãos
Bacaxá, Saquarema – RJ.
"Teologia, a doutrina de Deus”.
LIÇÃO 1. FUNDAMENTOS DA TEOLOGIA

Texto Básico: Jeremias 10.6-16
6 - Ninguém há semelhante a ti, ó SENHOR; tu és grande, e grande o teu nome em poder. 7 - Quem não te temeria a ti, ó Rei das nações? Pois isto só a ti pertence; porquanto entre todos os sábios das nações, e em todo o seu reino, ninguém há semelhante a ti. 8 - Mas eles todos se embruteceram e tornaram-se loucos; ensino de vaidade é o madeiro. 9 - Trazem prata batida de Társis e ouro de Ufaz, trabalho do artífice, e das mãos do fundidor; fazem suas roupas de azul e púrpura; obra de peritos são todos eles. 10 - Mas o SENHOR Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno; ao seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação. 11 - Assim lhes direis: Os deuses que não fizeram os céus e a terra desaparecerão da terra e de debaixo deste céu. 12 - Ele fez a terra com o seu poder; ele estabeleceu o mundo com a sua sabedoria, e com a sua inteligência estendeu os céus. 13 - Fazendo soar a sua voz, logo há rumor de águas no céu, e faz subir os vapores da extremidade da terra; faz os relâmpagos para a chuva, e dos seus tesouros faz sair o vento. 14 - Todo o homem é embrutecido no seu conhecimento; envergonha-se todo o fundidor da sua imagem de escultura; porque sua imagem fundida é mentira, e nelas não há espírito. 15 - Vaidade são, obra de enganos: no tempo da sua visitação virão a perecer. 16 - Não é semelhante a estes aquele que é a porção de Jacó; porque ele é o que formou tudo, e Israel é a vara da sua herança: SENHOR dos Exércitos é o seu nome.

Introdução: O estudo da Teologia é o estudo que trata da Pessoa de Deus, e sistematicamente das principais doutrinas da Bíblia. Sendo a Bíblia o Livro de Deus, ela trata essencialmente sobre o Ser Deus e sobre o Seu relacionamento com o homem. No caso de Deus, por se tratar de um Ser possuidor de atributos que são inerentes somente a Sua Pessoa, fica logo perceptível que a capacidade humana é limitada em si mesma. Para nós os salvos, a existência de Deus é claramente apresentada de forma infinitamente rica e definida nas Escrituras, não deixando qualquer espécie de dúvida em nossa crença. A Bíblia vai falar deste assunto em cada um dos seus 66 livros, apresentando-o como o Deus Todo-Poderoso, capaz de amar o homem com um amor incomparável e que com os braços abertos recebe o ser humano perdoando-o de todos os seus pecados. É de Deus que trataremos nestas lições da Escola Bíblica Dominical, portanto esteja desde já com o coração aberto e os ouvidos bem atentos a ministração deste estudo!

I. DEFINIÇÃO DO TERMO TEOLOGIA.
O termo teologia se origina de duas palavras gregas: "theos", Deus, e "logos", palavra. A junção destes dois termos nos leva a seguinte significação: Teologia é o Estudo ou Tratado a respeito de Deus. No entanto, este é apenas um significado restrito do termo, pois a Teologia abrange não somente o estudo da Pessoa de Deus, mas também da relação e da maneira que Deus lida com o mundo e com o homem. A teologia ainda abrange um estudo dogmático e sistemático das Escrituras, como do todo. Dessa forma, é correto falar em teologia do AT,  e teologia do NT. Neste Estudo, começaremos usando o termo em seu sentido mais amplo, ou seja, com a finalidade de cobrir o conteúdo das Escrituras, para em seguida nos mantermos em seu sentido mais restrito que pode nos trazer conhecimento em relação a Pessoa Deus, e do relacionamento de com o que Ele criou.

II. ENTENDENDO A TEOLOGIA.
A Enciclopédia de Religião e Ética (edição de 1924 em inglês), assim define a teologia: “A teologia pode ser brevemente definida como a ciência que lida, de acordo com o método científico, com os fatos e fenômenos da religião, e culmina em uma síntese abrangente ou filosófica da religião, que procura expor, de modo sistemático, tudo o que pode ser conhecido em relação à base objetiva da crença da religião” (XII, 293). Para entendermos corretamente a teologia, é bom conhecermos as principais fontes sobre as quais ela é construída. Estas fontes podem ser classificadas sob sete títulos onde cada tópico enfoca uma fonte diferente, acrescentando um conteúdo adicional ao estudo da teologia. Devemos reconhecer que estes tópicos não se excluem necessariamente, exceto se houver algum extremismo fazendo com que uma ou mais fontes se exclua a outras. Geralmente encontramos estes tópicos combinados nos trabalhos ou sistemas teológicos para a construção de um sistema ortodoxo sadio. Os títulos ou tópicos são os seguintes
➡ A Teologia Bíblica.
➡ A Tradição.
➡ Os credos e Teologia Confessional.
➡ Filosofia e Teologias Filosóficas.
➡ Ciência e Teologia Liberal.
➡ História das Religiões e Religião Comparativa.
➡ Psicologia e a Abordagem Psicológica.

Precisamos dar uma olhada, mesmo que panorâmica para cada um destes títulos para um entendimento básico da formação teológica e suas construções doutrinárias.

1. A TEOLOGIA BÍBLICA.
As igrejas primitivas basearam sua teologia no AT, nos discursos dos apóstolos, e em outros livros, alguns dos quais chegaram a ser escolhidos para compor o cânon do NT. A Igreja aceitou o AT como divino e infalível em relação à revelação de Deus, e o teve como guia e norma para suas pregações e escritos. Prática que perfeitamente a enquadra no que chamamos de era da teologia bíblica.

A Teologia Bíblica, como o nome sugere, é o estudo da Bíblia organizando em conclusões obtidas pela teologia exegética em várias divisões e áreas de estudo, com a finalidade de buscar conhecimento histórico e progressivo da revelação de Deus a humanidade. Parte da queda do homem e passa pelo AT e pelo NT.  Diferente da Teologia Sistemática, a Teologia Bíblica é indutiva, isto é, ela parte das pesquisas exegéticas para fazer suas afirmações, saindo do específico para o geral. Em resumo, a Teologia Bíblica busca extrair uma hermenêutica a partir da própria Bíblia, fazendo-se necessária a exegese, ou seja, uma compreensão do texto bíblico em seu contexto original, no sentido de extrair do mesmo a riqueza para uma correta interpretação. A divisão da Teologia Bíblica é feita basicamente em duas partes:

Teologia Bíblica do AT.
Os teólogos dão especial ênfase às profecias e indícios relativos à vinda e missão de Jesus como o Messias. Embora. Assim a teologia dos livros históricos se subdivide em outras teologias de acordo com o método de pesquisa empregado. Temos também a teologia dos escritos proféticos e dos escritos sapienciais.

Teologia do NT.
Na teologia do NT o método doutrinário é extraído basicamente dos escritos de Mateus, de João (livro e epístolas), de Paulo (Epístolas Paulinas), e de Lucas (Lucas e Atos).

Percebemos ao longo da história do Cristianismo, que a Teologia Bíblica é algo recente, pois nos primeiros séculos a teologia se demonstrou inexoravelmente dogmática, ou seja, partia da fé e do dogma para uma busca a devida hermenêutica, de forma que a construção sempre ficava presa à sistemática. O inicio proposto do pensamento que gerou a Teologia Bíblica é o século XVI, através do pensamento reformista, especialmente de Martinho Lutero, com "Sola Scriptura". O que ocorre na Reforma Protestante é uma valorização da individualidade, na qual cada pessoa pode se confessar diretamente a Deus, o que cria um contra ponto a teologia dogmática e, vai reforçando a ideia de uma teologia bíblica.

2. A TEOLOGIA DA TRADIÇÃO.
Neste tópico temos o grave erro cometido pela Igreja Católica Romana colocando-se a acima das Escrituras ao invés de se sujeitar a ela como o Protestantismo. Os católicos consideram a tradição como um depósito sagrado da Palavra de Deus confiado a Igreja, no caso, a Católica. Segundo dizem, depois da morte dos apóstolos, a questão da doutrina verdadeira da Igreja é autenticada pela tradição apostólica, sendo transmitida aos seus discípulos, dos discípulos aos ouvintes e dos ouvintes aos bispos e mestres da Igreja antiga. Alegando serem os transmissores da Bíblia, Afirmam que as Escrituras não contêm todos os ensinos dos apóstolos, e que muitas doutrinas bíblicas são apresentadas apenas de uma forma embrionária.

Algumas doutrinas foram transmitidas pela tradição, outras foram desenvolvidas pelos patriarcas da Igreja, mas tudo de forma resumida. Defendem doutrinas que vem sendo trabalhadas em concílios e reuniões até os tempos modernos. Alguns exemplos de doutrinas que são baseadas na tradição são: O purgatório, as orações pelos mortos, adoração a Maria, as indulgências, e o Papado. Alguns exemplos de doutrinas que foram desenvolvidas a partir de sua forma embrionária (estágio rudimentar) pela Igreja Católica Romana são:
➡ A imaculada concepção de Maria,
➡ Sua trasladação diretamente ao céu,
➡ A declaração de sua mediação entre Deus e o homem.
O Concílio de Trento declarou em 1546 que a Palavra de Deus contida na Bíblia e nas tradições possuem a mesma autoridade.

3. A TEOLOGIA DOS CREDOS CONFESSIONAIS.
O termo "credo" tem como significação própria como crença pessoal. Todos os fatos concernentes à revelação divina são encontrados nas Escrituras tanto no AT quanto no NT. Entretanto, logo no primeiro século da era cristã, a Igreja percebendo uma necessidade de estudos mais aprimorados no sentido de evitar que os fundamentos de fé fossem destruídos ou invalidados por deduções errôneas, resolveu criar a "Teologia dos Credos" no sentido de definir com maior clareza possível questões relacionadas a doutrinas fundamentais da fé cristã, ensinos que a Igreja precisa dar em resposta e a altura dos ensinos da Bíblia. O primeiro credo formulado conhecido historicamente foi chamado "Credo dos Apóstolos". Cujos autores e origem são desconhecidas.

CREDO NICENO.
No ano 325, cerca de 300 bispos no concílio de Nicéia, na Ásia Menor, formulam um credo que tratou das controvérsias cristológicas em resposta a seguinte dúvida: Jesus é realmente Deus no mesmo sentido de Deus, o Pai, ou Ele é somente o mais supremo dentre os seres criados? Atanásio praticamente sozinho contra Ario e seus partidários, fez sua defesa em relação à divindade de Cristo e a Igreja decidiu que Jesus Cristo é “a essência de Deus”, e feito da mesma substância do Pai. Em 381, 150 bispos se reuniram em Constantinopla para refletir sobre o Credo Niceno, no entanto foram além dos ensinos Nicenos, pois afirmaram a plena divindade do Espírito Santo.

O CREDO DE CALCEDÔNIA.
No Concílio de Calcedônia (451) foi determinado o relacionamento que existe entre as duas naturezas de Cristo. Cada natureza é real, mas as duas existem de tal forma que mesmo estando juntas como se fossem indivisíveis e inseparáveis, contudo jamais se misturam nem se modificam. Em teologia estas duas naturezas são chamadas de União Hipostática.

Podemos dizer que o maior impulso confessional veio como resultado da Reforma Protestante. Os mais importantes e que ainda estão em uso, são a de Augsburgo (1530), a Genovesa (1549), a Confissão Belga (1561), o Catecismo Heidelberg (1563), os 39 Artigos, a Confissão de Fé de Westminster, e os Catecismos Maior e Menor (1648).

a. O USO DOS CREDOS.
A Europa Continental estabelece uma teologia com bases nos credos e confissões bem superiores a países de línguas inglesas. Teólogos luteranos e cristãos reformados enfatizam o catecismo mais do que os presbiterianos. Os batistas e os metodistas por sua vez, ignoram completamente as confissões, exceto quando podem se aplicá-las como verificação de outras doutrinas aceitas pela cristandade. Mesmo assim, os liberais, e, em particular, os neo-ortodoxos na Europa, demonstram grande respeito pelos credos e confissões, especialmente em suas pregações. O valor dos credos e das confissões em escritos e ensinos da teologia é certamente muito elevado. Eles expressam de forma sucinta e clara a fé e a doutrina aceitas tanto pelos conselhos de igrejas como por um grande número de estudiosos cristãos e teólogos, e também pelas maiores denominações protestantes, As teologias escritas por teólogos de língua inglesa e não confessionais tendem a demonstrar uma verdadeira deficiência, que se deve ao fato de não utilizarem os credos de forma completa.

b. AS DIVERSAS RAMIFICAÇÕES CRISTÃS NO BRASIL.
Basicamente existem três ramificações que se apresenta no meio protestante: Tradicional, Pentecostal e Neo Pentecostal.
As Igrejas chamadas “Tradicionais” compreendem as históricas que tiveram origem no inicio da Reforma Protestante.
➡ Luterana. Fundada por Martinho Lutero. (Século XVI)
➡ Presbiteriana. Fundada por João Calvino. (Século XVI)
➡ Anglicana. Fundada pelo rei da Inglaterra Henrique VII (Século XVI)
➡ Batista. Fundada por John Smith (Século XVII)
➡ Metodista. Fundada por John Wesley (Século XVIII)

As Igrejas Pentecostais. São as que tiveram inicio com o reavivamento nos EUA entre 1906 a 1910. A experiência do batismo no Espírito Santo teve como consequência a exclusão de muitos membros das igrejas tidas como tradicionais. Daí o surgimento da Assembleia de Deus (não a brasileira). As principais Igrejas Pentecostais no Brasil são:
➡ Assembleia de Deus. Fundada por missionários suecos. Daniel Berg e Gunnar Vingrem (1911). É a principal expoente Pentecostal no Brasil.
➡ Comunidade Cristã no Brasil. Fundada por Louis Frascescon (1910).
➡ Igreja do Evangelho Quadrangular. Fundada por Aimée Semple McPhersom (1950).
➡ Igreja Deus é Amor. Fundada por Davi M. Miranda (1962).

Neo Pentecostais. São as Igrejas oriundas do pentecostalismo original ou mesmo das Igrejas Tradicionais. Surgiram em 1960. Nos EUA são chamados de “Carismáticos". No Brasil as principais Igrejas Neo Pentecostais são:
➡ Igreja Universal do Reino de Deus. Fundada por Edir Macedo (1977)
Igreja Internacional da Graça de Deus. Fundada por Romildo R. Soares (1980).
➡ Sara Nossa Terra. Fundada por Robson Rodovalho (1980).
➡ Renascer em Cristo. Fundada por Estevam e Sônia Hernandez (1986).

4.  A TEOLOGIA FILOSÓFICA.
A história da Igreja Cristã demonstrou que de alguma a filosofia em parte, influenciou alguns ensinos da teologia cristã. No entanto Filosofia e Teologia são ciências distintas, quer pelo método quer pelo objeto. A filosofia tende a proceder por raciocínios lógicos, a partir dos princípios da razão pura, tendo como objeto principal o mundo e o homem. A Teologia, por sua vez, procede a partir da fé na Revelação divina, procurando o entendimento dessa fé, e do seu objeto primeiro, o próprio Deus. Assim, podemos dizer que a Teologia é a ciência da fé enquanto a filosofia a ciência da razão.

Contudo tal distinção parece não fazer necessariamente uma separação entre as duas ciências. Não temos como negar haver certa participação por parte de autores modernos como João dos Santos Tomás, Cardeal Cajetano, Leibniz Maritain, Ettienne Gilsone e Josef Piepper. E de autores contemporâneos, como Agostinho, Tomás de Áquino e outros. Todos procuraram ou procuram correlacionar ambas às ciências. A verdade fica contudo, na afirmação que a filosofia pode influenciar a teologia tento positiva quanto negativamente.

Influência Positiva. A influência positiva acontece basicamente quando uma síntese básica é proposta entre a teologia e a filosofia. A primeira tentativa importante em relação a uma síntese assim, provou não ser tão perigosa. Foi feita por Agostinho, em uma tentativa de ajustar o Platonismo ao Cristianismo.

Influência Negativa. A Influência negativa se dá quando uma síntese mais séria é apresentada, e se consuma de fato. Um exemplo prático que temos aconteceu com o uso das cartas pseudo-dionisianas, que mesmo questionadas há muito tempo, só tiveram as suas falsificações finalmente comprovadas no período da Reforma. O Cristianismo e o Neo-platonismo foram, em razão desta tese, mesclados e trouxe prejuízos enormes à ortodoxia cristã.

A Igreja Católica Romana em sua visão sobre pecado, salvação, celibato e purificação é afetada diretamente por erros filosóficos. Tomás de Aquino até tentou elaborar uma síntese para reter a influência plotiniana em sua teoria, mas acabou adicionando um misto de método de Aristóteles e filosofia formando uma doutrina que agora é conhecido como Tomismo. Isto se tornou a base filosófica da teologia da Igreja Católica Romana.

a. OPNIÕES E TESES.
O Tomismo, sistema filosófico elaborado por Tomás de Aquino, foi o grande responsável por apresentar uma aceitável solução para a contradição entre fé e razão, delimitando-as em campos distintos. Reinou até pouco tempo quase que de forma suprema nas instituições católico-romanas, recebendo um forte apoio até mesmo de algumas universidades seculares. Porém logo surgiram outras teses elaboradas por grandes pensadores ou teólogos.

Hegel. Apresentou um sistema filosófico racionalista que se tornou a única fonte de teologia. Ele estabeleceu uma tríade ou a dialética de três pontos. Cada ponto traz em si mesmo sua contradição, e dessa contradição surge um terceiro elemento, que ao mesmo tempo nega e afirma o primeiro, elevando-o: Tese, antítese e síntese. Ou afirmação, negação, que conduz a uma nova síntese. Hegel explicou a criação e o desenvolvimento do homem sob uma base similar. De acordo com Hegel e com os teólogos hegelianos, Deus, a criação, a queda, Cristo e a salvação devem ser explicados com as tríades da dialética.
Harnack. Aplicou as tríades de Hegel à história da igreja primitiva, formulando o dogma.

Paul Tillich. Também seguiu Hegel até mais de perto. Ele viu Deus como alguém desenvolvido a partir do Ser, o “Movedor Imóvel” de Aristóteles, até o Ser Criativo através de uma tríade do Ser, Não-Ser e Poder de Ser. Não satisfeito, ao invés de parar neste ponto ele continuou a fim de transformar o Poder de Ser no Pai, e então colocou isto como a nova tese, como uma antítese ao Logos, de onde vem uma síntese, o Espírito. O Espírito representa Deus como um Ser criativo e não ambíguo.
Emmanuel Kant. Três sistemas filosóficos foram mencionados, dentre os quais os dois últimos têm uma influência muito perigosa sobre a teologia. O quarto provou ser, talvez, ainda mais importante. Trata-se do sistema de Immanuel Kant. Ele ensinou que o homem não pode ter um conhecimento real do Ding-an-zick, sto é, da coisa em si, e que, portanto, não pode existir um verdadeiro conhecimento de Deus. Esta visão nos leva a duas principais reações filosóficas que entraram na teologia sistemática e podem ser observadas:
(1) Naqueles que não viram saídas para conhecer a Deus e conhecer algo a respeito dele por revelação e mudaram completamente da revelação à psicologia e os sentimentos;
(2) naqueles que ficaram impressionados pelas causas dos problemas epistemológicos atuais colocados por Kant e que se empenharam para superá-las através da teoria da revelação.

Sõren Kierkegaard. Argumentou que os homens ao receber a revelação de Deus, se deparam com problemas que surgem por não possuírem categorias para receberem a verdade que não está limitada pelo tempo e pelo espaço. Assim como Kant, mas utilizando outra terminologia, Kierkegaard argumentou que a verdade, uma vez vindo de Deus, é isenta de tempo e espaço e, portanto, não pode ser captada pelo homem finito. O homem, portanto, força a revelação divina a se adequar às suas próprias categorias de tempo e espaço, Para explicar a apresentação da Bíblia nas categorias do tempo-espaço de seu conteúdo e dos ensinamentos a respeito do pecado original, milagres, céu e inferno, Kierkegaard inventou conceitos como comunicação indireta (por Deus não poder revelar a Si mesmo diretamente em discurso e palavras), mito, símbolo e saga. Ele acreditava que a revelação pode vir somente nestas formas literais peculiares porque o homem não tem um local em sua mente para receber a verdade que não está limitada ao tempo e ao espaço,

Karl Barth. A visão de Kierkegaard foi reestruturada e adotada por Karl Barth e pelos teólogos neo- ortodoxos. Para Barth, a revelação é algo que acontece à medida que a pessoa lê a Bíblia, ou ouve a Palavra de Deus em uma proclamação ou pregação. E um evento no qual a Palavra de Deus supostamente falível, a Bíblia, torna-se a verdadeira Palavra de Deus, ou de Cristo, em um momento no tempo. Emil Brunner concorda com Barth neste ponto, e Tillich, embora mais à esquerda, difere somente no fato de ter o mesmo ponto de vista, porém dentro de seu próprio sistema ontológico hegeliano.

O lugar da filosofia na teologia sistemática é negativo, pois uma boa teologia considera a filosofia e suas ideias como visões errôneas de uma doutrina, principalmente com a finalidade de refutá-las. A Teologia discute a filosofia mostrando quão pobre ela é como concorda ou discorda dos ensinos da Bíblia. Geralmente uma teoria baseada na filosofia pode se mostrar instável sem seu próprio campo antes de se mostrar em conflito com os ensinamentos das Escrituras. Se uma teologia sistemática se recusar a entrar nas listas de combate com a filosofia, assim como em seu próprio campo, ela provará ser inadequada para fazer frente às filosofias mundanas de seus próprios dias e de outros tempos.

As teologias sistemáticas escritas por homens como Charles Hodge, Herman Bavinck, Louis Berkhof e J. O. Buswell, Jr., junto com a teologia bíblica de B. B. Warfield são notáveis por suas habilidades neste campo de trabalho. Sua maneira de lidar com a filosofia popular nos dias em que foram escritas, faz com que sejam oportunas e de valor para sua própria época.

5. A CIÊNCIA E A TEOLOGIA LIBERAL.
A Teologia Liberal foi um movimento Teológico cuja produção se deu entre o final do século XVIII e o início do século XX. Tal sistema relativizava a autoridade da Bíblia, tentando mesclar a doutrina bíblica com a filosofia e as ciências da religião. Ainda hoje, um cristão que não conhece a autoridade final da Bíblia em termos de fé e doutrina é denominado pelo protestantismo de "Teólogo Liberal".

Na verdade, desde os tempos de Copérnico e Galileu que a Igreja vem debatendo questão da teologia em relação à ciência que as tornam inconciliáveis. Percussores de tal movimento buscavam uma negação da Teologia com indagações tipo:
➡ As leis e a física excluem os milagres?
➡ A questão nega a metafísica?
➡ O materialismo constantemente se levanta para desafiar o teísmo.
A teoria da evolução em particular tem sido usada para desafiar as revelações do Genesis?
➡ E a descoberta de resquícios antropológicos? Contestam os registros Bíblicos sobre a criação do homem?

Os métodos da ciência apareceram com objetivo de negar qualquer possibilidade da teologia se basear em fatos que podem ser comprovados. O positivismo filosófico buscando limitar qualquer conhecimento de fatos em relação à existência de Deus questionou qualquer das afirmações de Sua existência, alegando que são baseadas em ideias que não podem ser comprovadas como um fenômeno físico através de testes de laboratório. Portanto, a ciência tendencialmente buscou negar a realidade de Deus e a veracidade da teologia. Isto significa que deve ser extraída qualquer consideração adequada de descobertas científicas, e deve-se apresentar uma visão do espiritual e transcendente que não confunda a esfera física com aquela que é mais elevada, a do universo imaterial e espiritual.

a. EXPLICAÇÃO CONCEITUAL.
Quem iniciou o conceito da Teologia Liberal no meio evangélico foi o alemão "Friedrich Schleiermecher" (1768/1 834), que negou a autoridade e a historicidade dos milagres de Cristo, não deixando uma só doutrina bíblica sem contestação. Para ele, o que valia era o sentimento humano: Se uma pessoa sentia comunhão com Deus, ele estaria salvo mesmo sem crer no Evangelho de Cristo. Meio século após o inicio do movimento da Teologia Liberal surge outro Teólogo questionando a autoridade Bíblica, Albrecht Ritschi. (falecido em 1889). Para ele a experiência individual vale mais que a revelação escrita. Assim pregava que Jesus só era considerado Filho de Deus porque muitos assim o criam, mas na verdade era apenas um grande gênio religioso.

Ernest Troeschl (falecido em 1923) foi outro defensor do liberalismo teológico. Para ele o Cristianismo era apenas mais uma religião entre tantas outras, e Deus se revelava em todas, embora o cristianismo fosse o ápice da revelação.

b. TENDÊNCIAS DA TEOLOGIA LIBERAL MODERNA.
A Teologia Liberal trouxe grande divisão à ortodoxia. Seus ensinamentos trouxeram rompimentos em quase todas as denominações evangélicas históricas. Pelo crescimento dessa Teologia em seminários e Igrejas, houve uma reação conhecida como "Fundamentalismo".

O Liberalismo teve seu maior crescimento no século XX especialmente nos EUA. Muitos Teólogos saiam dos EUA para obterem graduação na Europa, especialmente na Alemanha. Com isso deu-se inicio a uma verdadeira batalha entre os Libberais e os Fundamentalistas. Como os Liberais estavam muito fortes nesta época, os Fundamentalistas se viram obrigados a abandonarem suas denominações, abrindo outras dentre as quais destacamos:

➡ Os Batistas Regulares (Formaram a Associação Geral das Igrejas ➡ ➡ Batistas Regulares, em 1932).
➡ Os Batistas Independentes.
➡ As Igrejas Bíblicas.
➡ As Igrejas Cristãs Evangélicas.
➡ A Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (em 1936 mudou de nome para Igreja Presbiteriana Ortodoxa)
➡ A Igreja Presbiteriana Bíblica (1938).
Outras denominações que existem ainda hoje.

c. O QUE FALAM OS DEFENSORES DO LIBERALISMO.
Vamos ver alguns dos ensinos perniciosos desta Teologia chamados de Pontos do Liberalismo teológico.

➡ Deus é puro amor, e não tem padrões morais. Pelo seu amor e paternidade todos têm filiação divina e nenhum homem tem separação por causa do pecado.
➡ Existe uma “centelha" divina em cada pessoa. Senso assim, o homem é bom ele só precisa de um incentivo para fazer o que é correto.
➡ Jesus não é o Cordeiro Salvador. Quando a Bíblia diz que Ele é salvador, está querendo afirmar seu exemplo de vida, sua proximidade com Deus.
➡ Todas as Religiões nos levam a Deus, o Cristianismo é apenas a melhor forma delas.
➡ A Bíblia não é veraz, confiável, inspirada e infalível. Ela é somente uma literatura para os judeus e cristãos poderem praticar.
➡ As Confissões criadas nos Concílios, não são essenciais para o Cristianismo.
➡ Negam a Divindade de Cristo. Jesus é apenas um homem divinizado.
Milagres e nascimento virginal nunca existiram, foram construções mitológicas da Igreja Primitiva.
➡ Jesus morreu apenas para dar o exemplo, nunca pelos pecados de ninguém.
➡ Não houve ressurreição literal e física, nem haverá qualquer retorno de Cristo.

Embora a Teologia Liberal tenha nascido no protestantismo, hoje ela é mais influente no Catolicismo Romano. As ideias filosóficas iniciaram os estudos, e criou um cetecismo a cerca dos Evangelhos. Não somente dos Evangelhos de todo o NT. Questionaram a veracidade do Cristianismo e da Bíblia, afirmando que a mesma só tinha confiabilidade em regra de fé e prática, ética e moral. Entretanto, o que é histórico, cosmológico e sobrenatural, ela é falível.

6. A TEOLOGIA MODERNA.
A teologia moderna deve ser distinguida da teologia evangélica e ortodoxa que se atém à infalibilidade da Bíblia nos escritos originais. Este tipo de teologia é uma questão multidimensional, podendo ser mais bem entendida e vista primeiramente através da sinalização de alguns de seus denominadores comuns, e então considerando suas variantes mais significativas. Em todo caso, ela é marcada em maior ou menor grau pela sua aceitação das teorias radicais da Alta Crítica dos dois últimos séculos.

Entre os Neo-Ortodoxos e os liberais não houve qualquer preocupação em relação ao desenvolvimento ou consequências da Teologia Moderna, visto que em seus ensinos o homem somente recebe a verdadeira Palavra de Deus quando a Bíblia falível se torna a Palavra de Deus, de forma subjetiva, então chamada de “evento da revelação”. Eles geralmente só mostram as suas atitudes sob uma aceitação tácita das teorias críticas. Ambos são fortemente opostos ao sobrenaturalismo e à crença em milagres, e ensinam que as Escrituras estão repletas de contradições, erros e paradoxos. Existem três correntes principais:

➡ Os Liberais fora de moda, cujo expoente de maior presença é Nels Ferré,
➡ Os Neo-Ortodoxos, e uma síntese americana híbrida de liberalismo e Neo-Ortodoxia. A escola liberal é uma continuação do antigo liberalismo alemão. Os Neo-Ortodoxos são os seguidores de Karl Barth, embora a maioria seja separada dele devido a certos detalhes e particularidades. Todo Neo-Ortodoxo baseia sua teologia mais ou menos no existencialismo de Kierkegaard e seu desenvolvimento em um existencialismo recente,
➡ A escola americana da síntese é centrada no Seminário Teológico da União, e teve por muitos anos como seus líderes mais importantes Reínhold Niebuhr e Paul Tillich. Este foi tão além do liberalismo ou Neo-Ortodoxismo que se tornou o fundador de uma nova escola de teologia, ou seja, a teologia ontológica. Ele apresentou um sistema baseado na síntese da visão que Hegel tinha de Deus, do mundo e do homem, e na evolvente pirâmide de Aristóteles da atualidade e potencialidade, iniciando com o ser potencial e seguindo através de dimensões diferentes - inorgânicas, orgânicas, psicológicas, espirituais - até o Novo Ser, e a atualização de todas as potencialidades essenciais, e então retomando a Deus ou ao Poder de Ser para desfrutar a “vida eterna”.

7. HISTÓRIA DAS RELIGIÕES E RELIGIÃO COMPARATIVA.
A Religião Comparativa ensina que o cristianismo é resultado de uma longa evolução das religiões. Segundo dizem, surgiu a partir de um estado primitivo do politeísmo e do monoteísmo chegando até a presente forma. Os críticos alegam que no estudo comparativo de religiões existem na cristandade uma falta de distinções e valores absolutos o exclusivos. Esta visão se desenvolveu da seguinte maneira.

O desenvolvimento histórico da cristandade foi primeiramente enfatizado por Estudiosos na Alemanha, e por holandeses da "Escola Leiden de Teologia", na Holanda.

Os compêndios de religião comparativa adicionaram um rico material a respeito de todos os principais movimentos religiosos no mundo. Isto levou alguns a concluir que o cristianismo é o resultado de um longo processo de desenvolvimento do puro paganismo à sua forma atual.
Chegaram à conclusão de que a cristandade não possui qualidade real distinta que possa colocá-la acima das outras religiões.
Encontraram certas passagens que ilustram a teoria histórico religiosa da origem em relação à natureza da cristandade.

Em uma boa teologia sistemática, as referências aos ensinos das religiões pagãs têm seus lugares quando usadas para ilustrar a luta do AT contra a idolatria, ou as diferenças entre a verdade revelada e as práticas pagãs que o homem tem desenvolvido para substituir a verdadeira adoração a Deus (Rm 1.23).

8. TEOLOGIA DA PSICOLOGIA E A ABORDAGEM PSICOLÓGICA.
Quando falamos em abordagem psicológica, somos conduzidos historicamente para um tempo no passado quando o grande teólogo Pensador Emmanuel Kant (1724/1804) fez a seguinte abordagem em relação à revelação divina: Tudo que o homem pode conhecer são as aparências das coisas, ou o fenômeno. Tudo que a mente humana pode acessar está gravado nela, como uma carta no correio, através do formato exterior da mente (o espaço), e do formato interior (o tempo). Uma vez que o formato interior (tempo) está dentro da mente, até o que é concebido como dentro da mente é suspeito, visto que ela está marcada pelo tempo. Ainda assim, o homem não pode saber o nome, a coisa em si, quer seja pelo raciocínio teórico (ou seja, o raciocínio que é conhecido a partir da realidade exterior), quer seja pelo puro raciocínio (ou seja, o conhecimento concebido dentro da mente).

Kant ainda prosseguindo sua dissertação tentando trazendo mais luz a sua abordagem psicologica com a seguinte conclusão: Deus, não é limitado pelo tempo nem peio espaço, certamente não pode ser conhecido. O problema é que neste ponto, Kant desce a uma categoria conhecida como “noumenon”.  Seguindo-se então uma dúvida, Como então pode o homem ter uma fé religiosa? Kant mesmo replica dizendo que cada homem encontra dentro de si um imperativo categórico, um "Vós deveis", que acaba o levando à formulação da regra ou Imperativo categórico, “Aja como se o máximo de tua ação fosse se tornar, através da tua vontade, uma lei universal ou natural”.

Houve duas reações esperadas, mesmo por parte daqueles que aceitaram os argumentos de Kant.

➡ Primeiro: Alguns procuraram desenvolverem uma soluções para o problema filosófico epistemológico, o problema de conhecer a Deus se Ele está na categoria do “noumenon”. Kierkegaard e os neo-ortodoxos defenderam esta abordagem.

➡ Segundo: Houve os que voltaram como Kant havia feito, ao próprio homem e tentaram resolver o problema através de uma psicologia da experiência religiosa, O imperativo categórico de Kant é, na verdade, uma, reestruturação do vocabulário da Regra Áurea (Mt 7.12), mas falta-lhe a segunda, uma vez que ela só oferece conceitos sem conteúdo, enquanto a lei de Cristo é dada como consumação e sumário do conteúdo da segunda lista das leis de Deus (cf. Mt 5.21,27,43),

Para preencher o vazio no conhecimento de Deus causado pela visão de Kant, Schleiermacher levou adiante a teoria de que a cristandade e a religião são baseadas não somente em uma ordem "Du solst", mas também em um sentimento inerente de dependência no homem, que clama pelo evangelho. Esta é à base da consciência religiosa pela qual devemos começar.

Ritsehl tomou o desafio de Kant com o objetivo de estabelecer a religião sobre a experiência subjetiva, mas escolheu outra origem, O objetivo do homem é o reino de Deus na terra. Isto porém deveria ser baseado em julgamentos dos valores, ou seja, os valores que o homem obtém tomando suas próprias decisões a respeito de Deus. A visão de Schleiermacher naufragou pelo fato dele entender que o homem pode estabelecer uma religião da mesma forma que a cristandade o faz em seu desejo de expressar os seus sentimentos de dependência de uma força superior, Ritsehl, pensava que, se este julgamento de valores for verdadeiro, uma criança pode também ser salva por acreditar em Papai Noel tanto quanto em Jesus Cristo. As tentativas para basear a teologia no que pode ser encontrado na psicologia da experiência religiosa falharam. Todavia, a psicologia tem informações valiosas a oferecer na formulação de uma boa teologia. Os sentimentos do homem ao estranhar os seus semelhantes e a Deus, a ansiedade persistente que o assombra até a morte, e seu sentimento de culpa são todos testemunhas do pecado e da depravação do coração humano. Eles revelam a categoria existencial para a uai uma teologia sadia e biblicamente fundamentada deve dar as respostas.

Há um desafio e uma tarefa da teologia sistemática de nossos dias: expor os fundamentos filosóficos das teologias modernas, mostrar os erros em suas filosofias e então apresentar as doutrinas bíblicas sobre o mesmo assunto, apontando o caminho no qual as doutrinas reveladas das Escrituras respondem a erros filosóficos da teologia moderna, e, assim, escapar de suas consequências devastadoras.

Conclusão
Podemos fazer uma boa apresentação da teologia desde que seja ela baseada em uma completa teologia bíblica, podendo tirar algum proveito dos credos e das confissões das igrejas ortodoxas e dos consequentes desenvolvimentos doutrinários. Para que seja efetiva nossa apresentação teológica nos tempos atuais, podemos até considerar a filosofia que está por trás de todas as variantes e visões equivocadas. Assim, a filosofia se torna uma fonte negativa da teologia. A tradição, da maneira que é usada na formulação Católico Romana de seus dogmas, também deve ser classificada em uma categoria negativa, mas demanda atenção adequada a fim de que os erros sejam expostos. Os fatos provados da ciência demandam um lugar, mas os que são apenas teorias devem ser examinados mais cuidadosamente (por exemplo, a evolução). A história e os dados de religiões primitivas e pagãs se considerados e explicados biblicamente podem ser de grande ajuda. Finalmente, a psicologia apresenta ao teólogo com um dilema existencial do homem com seus sentimentos sobre aquilo que lhe parece “estranho”, seu “complexo de culpa, sua “medo da morte”, sua inerente “necessidade de religião”, e seu inato “imperativo categórico”“. Os problemas psicológicos do homem propõem questões existenciais para as quais somente uma completa teologia sistemática pode dar respostas teológicas completas. Neste caso, fica a  Bíblia a inerrante Palavra de Deus. fonte Teológica para os nossos estudos.

Bibliografia:
(Saber ao Alcance de Todos. Profmsraimundo.blogspot.com.2014/08)
presbiteros.com.br.
winkipédia.org.br
Pensamcritico.com
Icp.com.br
Dicionário bíblico wicliffe-charles-f-pfeiffer-howard-pdf
Cacp.org.br
Cpaj. Makenzie.br

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