O PREGADOR, quem é...
Texto Básico: 2Tm 2.15 Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem
de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
E o púlpito
2Tm 4:,21Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que
há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a
palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com
toda a longanimidade e doutrina.
Introdução:
O
culto já começou, aliás, já está caminhando para seus momentos finais. O ministério
de louvor está encerrando sua última canção e o dirigente preocupado não para
de olhar para o relógio. Até que, por uma portinha dos fundos da igreja, aparece
uma figura acompanhada por um obreiro da igreja. É o tão esperado pregador da
noite! Um homem (ou pode ser uma mulher) é conduzido em direção ao púlpito. Do
púlpito ele pode ser observado com mais nitidez. (este é um problema de se
assentar no púlpito). Ele veste um paletó quadriculado “combinando” com suas
calças cor de cobre (nem sei direito que cor é essa). Seus sapatos, numa
mistura de preto meio amarronzado bem que merecia uma camadinha de graxa. A
gravata era daquelas do tipo largas com um nó bem pequenininho (parecidas com
as do Didi). Ao se assentar o pregador cruza as pernas e começa a “puxar”
conversa com o obreiro que está assentado ao seu lado... Até que o dirigente finalmente
o convida para fazer o que todos esperam que ele tenha vindo fazer, pregar a
Palavra! Ele retira do bolso um CD (com aquela música dos Gideões) e o entrega
ao técnico de som... O resto da cena nós podemos imaginar...
“será que sabemos mesmo
quem somos?“
Gente
chegou a hora de começarmos a olharmos para o nosso nariz. A partir de agora a
Homilética vai nos dizer exatamente a maneira como devemos nos comportar no
culto. Pregar a Palavra de Deus é coisa séria, vamos falar em nome do Rei dos
Reis e Senhor dos Senhores e isto não pode ser feito da maneira “vamos se
embora”. A partir de agora vamos observar alguns pontos importantes no preparo
para este momento. Vamos começar do momento em que saímos de casa, chegamos à
igreja, assumimos o púlpito e finalmente pregamos a Palavra encerrando com
sucesso de nossa apresentação.
Segundo a homilética, o sucesso no
ministério da Palavra depende de coisas simples, mas que infelizmente vem sendo
desprezadas por muitos pregadores. Não devemos abrir mão de cultivar atitudes
como a educação, elegância, naturalidade e a simplicidade. Cabe a nós, o dever
de procurar nos livrar ao máximo de hábitos que podem ser prejudiciais a
ministração da Palavra por não condizer com a verdadeira representação do lugar
onde estamos pregando.
Então Para de conversa e vamos logo com isso...
Tá bom... É melhor mesmo
começarmos a descobrir os hábitos da boa postura para desenvolvê-los e melhorarmos
imediatamente a nossa imagem como pregadores, depois, nada de relaxar... “E que
Deus nos use”.
O PÚLPITO... PARA QUE SERVE MESMO?
I. O Caminho ATÉ O PÚLPITO.
Vamos começar quase do começo... Precisamos
enxergar nosso o caminho até o púlpito. Chegando lá, pode acontecer de ficarmos
um pouquinho nervosos (ou nervosas), é natural, Mas nada de desespero, calma! Se
assente e aguarde sua hora com tranquilidade. Vamos observar então o nosso percurso
até o púlpito. Antes de chegar ao púlpito, ou melhor, a igreja, tomaremos
alguns cuidados como parte da “preparação”. Vamos ver se fazemos tudo certinho.
Antes de sairmos de casa é sempre
bom dar aquela paradinha em frente ao espelho. O traje usado na pregação
precisa ser especial, ele pode fortalecer a nossa presença física. Uma
aparência discreta ao tanto no homem quanto na mulher ajuda imensamente a dar
credibilidade a sua mensagem. Devemos estar conscientes dos padrões e nos
vestir de acordo com o momento, com decência, e sem extravagância. Roupas
sempre limpa e bem passadas demonstram zelo, asseio e ordem. Devem ser
modestas, mas não deselegantes. Um pregador relaxado perde boa porcentagem de
sua credibilidade antes mesmo de começar a falar. Além do mais, nossa
apresentação pessoal informará ao público presente nosso estado. Se tivermos
suficiente respeito por nós mesmo nos vestiremos de maneira apropriada, e as
pessoas, com toda certeza, nos tratarão com respeito. É bom conhecer também os
costumes da igreja onde vamos pregar. Se na igreja usam terno, faça um
esforçozinho e coloca um terno também. Se não, pode ficar mais a vontade...
Mais sem exageros! Para as mulheres, vale as mesmas observações... Menos o
terno!
A Chegada,
Seja na igreja ou em qualquer
ambiente onde fomos convidados a pregar, sempre teremos um desafio! O desafio
de caminhar até o púlpito... Fiquemos espertos com uma coisa, neste momento já
estamos sendo observados. Certamente seremos recebidos por um obreiro, e logo
conduzidos ao púlpito. (Uma observação importante. Só nos dirigimos ao púlpito
se formos convidados ou conduzidos a ele, caso contrário, vamos ficar sentadinhos
em nosso lugar e aguardar pacientemente). Outro bom conselho (mesmo que esteja
sendo dado de graça), vamos procurar observar o trajeto que faremos até a
plataforma com antecedência. Vamos olhar tudo diretinho, podemos evitar aqueles
acidentes desagradáveis com cabos de microfones esticados pelo piso, tapetes,
degraus, piso escorregadio, caixas de retorno, elementos decorativos como
vasos, pequenas jardineiras, etc. Demonstrar insegurança ou medo ao caminhar
pode não ser um bom inicio. Lembre-se sempre disso: Somos ilustres
convidados e não criminosos que estão sendo levados para a forca. A
propósito, caso tropece em algo, procure relaxar, nada de ficar zangado ou
“espraguejando”. Também não precisa ficar se desculpando o tempo inteiro! Basta
um pedidozinho de desculpa, sempre com elegância e bom humor, e pronto, tudo
resolvido...
Postura educada e
elegante
Afff! Finalmente Chegamos...
A nossa postura deve ser a mais educada e elegante possível. Mas tudo com muita
“Naturalidade”. O cuidado que tivemos com a nossa aparência vai ser agora um
referencial. A primeira coisa que as pessoas vão observar ao chegarmos a Igreja
será que lembramos o que é? Exatamente, a nossa imagem! Nossa aparência
informará o quanto estamos confiantes ou tensos, e isso pode gerar respeito ou
desconfiança em nossos ouvintes. A nossa boa postura vai contribui para gerar
uma boa expectativa. Postura muito formal, tipo engomadinho, pode transmitir nervosismo,
postura muito solta, aquelas de relaxamento, comunica preguiça e descuido. Portanto
cuidado, evite ficar, por exemplo, com as costas e o pescoço encurvados, pois
isto vai demonstrar completa falta de confiança e baixíssima auto-estima.
Vamos nos
Assentar No púlpito?
Pronto, agora
que conseguimos atravessar por todo o campo minado, estamos finalmente no
púlpito! Então, vamos nos assentar confortavelmente numa posição ereta de forma
a manter os dois pés no chão. Com essa postura descansamos as pernas e
facilitamos a circulação sanguínea. Imagine sermos surpreendidos, agora, por
uma dormência nas pernas em virtude do longo período em que estivemos sentados
numa posição inadequada. Isso será horrível! Temos que ser vistos como pessoas
importantes, e isso pode não ajudar. Para desenvolver e manter bons hábitos de
postura, precisamos condicionar nosso subconsciente apropriadamente,
visualizando e praticando conscientemente hábitos da boa postura.
Outro
detalhe, se não estivermos orando, nada de ficar de cabeça baixa e olhos
fechados durante os momentos que antecedem a nossa fala. Isso pode demonstrar
medo e insegurança. Devemos orar sim, mas antes de chegar ao púlpito. Vamos
aproveitar este momento para estabelecer um contato visual com as pessoas que
vão nos ouvir, procurando olhar para cada local especifico do auditório, para a
nave, a galeria e para os conjuntos presentes. Mas nada de ficar olhando
diretamente para uma pessoa como se estivesse “interessado” nela. Isto pode ser
muito perigoso. Sinais de ansiedade e tensão tipo ficar esfregando
as mãos como se estivéssemos num calor quase que insuportável devem ser
evitados. Por falar nisso, nada de beber a água que é colocada no púlpito antes
do tempo, ela é para ser bebida durante a preleção. (a não ser que seja
oferecida).
A Hora “H”...
Finalmente fomos anunciados e
vamos assumir a tribuna! Lembrando sempre que o caminho até ela deve ser feito com
a mesma naturalidade, sem correr nem muito menos ficar “contando os passos”. Relaxamento
agora, nem pensar vamos tomar nosso lugar com calma e muita naturalidade dando sempre
aquela pausa antes de começarmos a falar, e olhar diretamente para o auditório,
sem medo nem vergonha... É de boa praxe agradecer pelo convite e pela
oportunidade, sem prometer nada que não vamos cumprir como, por exemplo: “fiquem
tranquilos prometo que vou ser breve!” Durante a mensagem procuraremos
manter o corpo numa posição bem natural, pois dependendo do tempo da mensagem pode
ser que fiquemos de pé por um bom tempo, e neste caso é importante equilibrar o
peso do corpo sobre os dois pés, alternando um pé um pouco atrás do outro mantendo
as pernas um pouquinho entreaberta. Não é bom deixar os joelhos muito rígidos
porque isto pode aumentar a tensão do corpo. Os ombros e a cabeça também
precisam estar posicionados de forma natural. É normal que apoiemos
ligeiramente uma das mãos no púlpito, mais com o cuidado de não ficar
debruçados sobre ele. Podemos, nos movimentar no púlpito para os lados como
quem caminha devagar. Mais é bom evitar gestos muito bruscos.
Estou no púlpito, e agora?
Agora que assumimos o púlpito não
tem mais jeito, estamos frente a frente com o público. Neste momento o nosso
rosto e as nossas expressões faciais mostrarão nossas emoções e o nosso estado
físico. A expressão do nosso rosto deve
refletir toda a beleza da nossa alma, isso envolve os nossos olhos, que possuem
um poder muito grande no rosto e podem contribuir para expressar alegria ou
tristeza. É importante que saibamos usar os olhos no auditório. Como já foi
dito, Nada de fixá-los no teto, no chão muito menos fechá-lo enquanto pregamos
como se estivéssemos com medo de encarar o auditório. Certos hábitos faciais na
forma de “cacoetes” precisam ser corrigidos. Devemos evitar ficar fazendo
“caretas” procurando ser o mais natural possível. Mas vejam que pesquisa interessante:
Na
comunicação apenas 7% e feito por palavras. Isso indica quase nada. Como
funciona este negócio então?
38%
pelo uso da voz, com sua expressividade e tonalidade.
Expressividade? Tonalidade? Então minhas expressões e o timbre da minha voz
podem fazer alguma diferença?
55%
e através da fisionomia. Agora me pegou... Fisionomia? Que trem
é esse?
Calma! Vamos tentar entender
isso...
Vale salientar que existem alguns
extremos que precisaremos evitar nesta tarefa.
Espera um pouco, juro que
ainda não entendi nada!
Vamos começar de novo! Quando
comunicamos uma mensagem seja no púlpito ou em qualquer outro lugar esperamos
que as pessoas entendam e recebam exatamente aquilo que queremos passar. Isso é
o óbvio! Porém, se não demonstrarmos qualquer emoção durante a nossa fala pode
ser um grade erro. A fisionomia vai sempre corresponder aos sentimentos que
estamos comunicando. Se falarmos, por exemplo, sobre algo triste, nossa
fisionomia deve expressar traços de tristeza. Se pregarmos sobre sofrimento,
dor, aflição, ou mesmo o inferno, não devemos esboçar aquele belo sorriso no
rosto. Precisamos ser naturais em todas as nossas expressões faciais,
procurando ter expressões faciais oportunas, de acordo com o conteúdo da
mensagem que estamos comunicando. Mas lembre-se, esboçar um sorriso de vez em
quando, pode ser muito agradável.
Socorro!
Quero pregar de olhos fechados...
Outro
ponto fundamental para a comunicação eficaz é o contato com os olhos. Este item
é essencial, pois serão os nossos olhos que revelarão as nossas emoções. Eles brilham, dilatam, revelam interesse, atenção,
concordam e até discordam. Através dos olhos podemos perceber quando há rejeição
ou condenação, resistência, rebeldia, reprovação ou aceitação. Assim os nossos
olhos devem fazer constantemente contatos com seguintes itens:
®
Com
a Bíblia.
(ou com o tablet). Devemos Segurar a Bíblia em uma das mãos, ou, de
preferência, deixá-la apoiada sobre o púlpito ao fazer a leitura. Porém de
maneira e poder manter um bom contato visual com a Bíblia sem perder o contato com
a congregação.
®
Com
os ouvintes.
Este contato deve ser o mais intenso possível segurando a atenção dos ouvintes.
Não tenha medo de olhar para o auditório. Evite fixar o olhar em uma única
pessoa como se estivesse pregando só para ela. Isso causa constrangimento.
®
Com
o esboço.
Procure não ficar com os olhos grudados nele. Reveze seu olhar entre o esboço e
os seus ouvintes. O pregador está falando a pessoas e as pessoas naturalmente
gostam de serem olhadas.
Seja qual for à comunicação que
faremos, a voz será o nosso principal veiculo de contato com o publico. Algumas
autoridades no estudo da voz humana dizem que apenas cinco pessoas em cem (5%)
nascem com boas vozes. Talvez não seja o nosso caso. Felizmente se a maioria de
nós não foi agraciada por esta benção divina, ainda tem jeito, podemos nos
esforçar para melhorarmos um pouquinho nossa voz e deixá-la um pouco mais
aceitável. Ficaram animados com esta notícia? Então vamos ver como isso
funciona! Para isso vamos precisar seguir algumas orientações, ok?
Então vamos depressa com
isso!
Comunicar é falar de modo que as pessoas nos ouçam e
entendam o que estamos dizendo. Uma boa voz precisa ter força, deve atingir o
auditório sem necessariamente precisar que fiquemos gritando. É falar com
pureza de tom, evitar aspereza para que os nossos pensamentos sejam emitidos
com limpidez. Sem nos esquecer do Ritmo e da velocidade que fazem com que no
uso da voz na pronunciação das palavras seja clara.
Então
vamos pontuar:
· Força (Mas sem gritaria),
· Com Pureza de tom,
· Ausência de Aspereza,
· Limpidez,
· Ritmo,
· Velocidade.
Agora
atenção para o alerta vermelho!!!!!! Vícios de linguagem que cortam palavras ou
distorcem sua pronunciação devem ser evitados. (tipo o bendito “NÉ”). Nossa voz
deve ser usada de maneira que o auditório não estranhe nossa maneira de falar.
Vamos a uma relaçãozinhas de coisas a serem evitadas então:
“Quatro qualidades a serem cultivadas”
Para o
correto cumprimento destas metas serão necessárias observações com o timbre,
altura e volume da voz que obviamente vão variar de indivíduo para indivíduo,
Conhecer a própria voz será um bom começo. Disso tudo exposto, vamos ver com
mais cuidado Quatro qualidades na voz que podemos e devem ser cultivar no
sentido de melhorarmos nossa comunicação.
Naturalidade, nada de forçar demais...
Não tem coisa mais desagradável do
que ficar ouvindo alguém que esta usando uma voz forçada. Até porque quando
deixamos de usar a voz no modo natural prejudicamos nosso aparelho da fala.
Tentar imitar outros pregadores pode não dar certo, por isso é melhor ser
autêntico.
‚ Volume adequado, nada de interferências...
Durante a mensagem, não precisamos
ficar gritando. Os nossos ouvintes não são surdos! Também não é legal ficar
usando uma voz tipo murmuração onde ninguém consegue entender nada. E preciso um
volume adequado, porque geralmente falamos ao microfone e o som pode muito bem ser
modulado pelos operadores. Nada de agir como “Tim Maia”, que ficava o tempo
todo pedindo... “Aumenta o som, aumenta o som...”.
ƒClareza e pureza de som, nada de vícios de linguagem.
Sabe o que é uma boa voz? É a voz
que tem velocidade certa. Os estudiosos do assunto estimam que esta velocidade
seja de 120 a 150 palavras por minuto. Cuidado, nossa missão não será narrar
uma partida de futebol, vamos deixar isto com o Garotinho. Devemos Ter o máximo
de cuidado para não ficarmos atropelando as palavras, falando rápido demais
(mesmo que o tempo seja curto). A rapidez da fala dificulta o entendimento. Por
outro lado, também devemos evitar que nossa voz se arraste e se torne lenta
demais, pois com certeza isso acabaria se tornando como uma canção de ninar.
(depois não podemos nos queixar se tiver pessoas dormindo enquanto falamos).
„ Uma boa voz tem qualidade.
- Correção. É
a emissão nítida das vogais com articulação clara e constante das sílabas,
deixando a pronuncia com boa qualidade. Devemos ouvir nossa própria voz e
as pessoas precisam entender o que estamos falando.
- Fluidez.
Consiste em falar sem cansar-se. Baseia-se numa boa respiração, na
adaptação do volume da voz ao meio ambiente e na ausência de explosões e
de gritos estridentes. Já tive a experiência de começar a pregar e ter
dificuldades para terminar por que me faltou a voz... gritei demais sem
dar tempo para respiração... que fiasco!
- Variedade.
Consiste na modulação da voz, regulando as suas entonações, para evitar a
monotonia que, por sua vez gera fadiga ao ouvinte. É cruel ficar um tempão
ouvindo um pregador que mais parecer estar lendo um texto do que
pregando... Isso dá sono, vontade de ir embora. Por esta causa muita gente
fica indo ao banheiro ou ao bebedouro, não estão com sede de água, talvez
seja sede da Palavra!
Devemos
variar nossa voz quanto ao tom, força e velocidade. Não deve gritar, nem berrar
em qualquer que seja a circunstância. Devemos evitar deixar a voz cair nas
ultima silabas das orações gramaticais. O tom da sua voz deve ser tão natural
quanto numa conversa. Em vez de elevar a voz, procurar projeta-la abrindo bem a
boca, articulando bem as palavras pode ajudar mais. Deve ainda aprender a
destacar as palavras importantes enfatizando-as através de exercícios. De vez
em quando ouvir nossa própria voz com atitude critica. Importante! Quando formos
pregar, não devemos ficar demasiadamente preocupado com a nossa voz. A atenção
deve ser exclusiva na mensagem. Como geralmente utilizamos o microfone devemos
manter distancia adequada. E se for possível testar antes modulando o mesmo a
frequência de nossa voz.
O
MAU EMPREGO DA VOZ.
Agora a chapa vai esquentar de
vez! Assim como temos que ter cuidado com nossos gestos e aparência, nosso
cuidado com a voz também não deve ser desprezado. Vimos às qualidades que se
pudermos atingir será excelente. Mas, é verdade que a maioria de nós não tem uma
voz como a do Pr Eliel do Carmo, da Rádio Melodia. Pior ainda é que às vezes
temos alguns cacoetes que podem nos atrapalhar bastante nossa comunicação.
Existem vários tipos maus empregos da voz, isto acaba com muitos pregadores, e
é melhor que não nos encaixemos em nenhum destes tipos. Temos certeza que
queremos ver eles? Ou será melhor pular este ponto?
Já que viemos até aqui, vamos
encarar...
- O RESMUNGADOR. É
o pregador que fala com os lábios quase fechados, dificulta a compreensão
do que diz. E os ouvintes não conseguem entender o que ele está
pronunciando...
- O GRITADOR. É
o oposto do resmungador, não sabe dar volume a sua voz, grita tanto que
acaba perdendo sua voz. Fica rouco e com dificuldades para terminar sua
mensagem... Haja água!
- O CANTAROLADOR.
Prega cantando, sua voz sob e desce compassadamente como numa canção. Este
cansa tanto os seus ouvintes e logo consegue ter uma plateia de crentes
“arrebatados”, pelo sono.
- O MONÓTONO.
Mantém uma só tonalidade na voz. É um tipo de voz que enfada o ouvinte e também
o faz ter sono. Parece ser um pregador sem convicções. Não consegue
transmitir firmeza no que está falando... caraca, isto cansa demais...
- O REPETIDOR. É
aquele que repete uma dezena de vezes a mesma coisa o tempo inteiro em que
está pregando. Uma sequência de “NÉS” ou expressões de glorificação tipo
“Louvado seja o nome de Jesus”. Falam três ou quatro palavras e repetem
novamente... isto além de ser muito chato também pode esticar o tempo da
fala.
- O PIGARREADOR. O que normalmente, sofre de um tique psicológico, cada vez que tenta falar, procura limpar a garganta, como se nela houvesse algum pigarro. Sabem aqueles “aham, aham” toda vez que vai falar? Isso também é cruel aos ouvintes, é melhor tomar um xarope antes de sair de casa!
Se observarmos qualquer um desses chamados
“defeitos” na voz, devemos procurar de corrigi-los. Podemos utilizar recursos
como os visto lá atrás. Vamos lembrar então?
Gravação.
Hoje
temos muitas ferramentas a nossa disposição. Com tablet, por exemplo, editamos
a mensagem que vamos pregar, usamos como esboçário ao mesmo tempo em que
gravamos nossa pregação. É uma excelente ferramenta ao pregador, basta aprender
usá-lo, o que não é difícil!
Pregar
em frente ao espelho. Este é um recurso bem antigo, muitos
pregadores do passado utilizaram esta ferramenta. Consiste em simplesmente se
posicionar em frente ao espelho e imaginar que está na Igreja. Feito isso
comece a pregar, mas faça como se estivesse realmente no púlpito!
Pedir
a opinião de amigos. Aqui teremos que conseguir uma plateia,
não precisa ser muita gente! Estas pessoas nos ouvirão e depois nos dirão os
pontos positivos e os negativos, e nós procuraremos corrigir os erros.
Pregar
em cultos de menor expressão. Aqui o termo “menor expressão” não é
usado de forma pejorativa. Estamos falando de cultos do tipo nos lares, em
reuniões mais fechadas, reuniões de pequenos grupos. Não se trata de menor ou
maior importância.
Não podemos é nos conformar e
ficarmos cometendo os mesmos erros. Lembre-se este WORKSHOP foi pensado para
nos ajudar. Então procure nunca...
- Falar com a boca fechada,
- Falar pelo canto da boca,
- Falar quase que sussurrando,
- Falar de forma estridente,
- Colocar o microfone quase dentro da boca,
- Colocar o microfone longe demais da boca, tipo
na barriga...
- Gritar como se os ouvintes fossem surdos,
- Ficar períodos muito grandes em silêncio,
- Falar rápido demais não dando espaço entre as
pronunciações das palavras,
Continua...
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