sexta-feira, 8 de julho de 2016

ASPECTOS FUNDAMENTAIS A SALVAÇÃO

ESCOLA BÍBLICA DOMINCAL VALE DAS BENÇÃOS
EM BACAXÁ/SAQUAREMA
SOTERIOLOGIA
LIÇÃO IV – ASPECTOS FUNDAMENTAIS A SALVAÇÃO.
10/07/2016

Texto Básico: Jo 3:1-12 Ora, havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és Mestre, vindo de Deus; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode ser isto? Respondeu-lhe Jesus: Tu és mestre em Israel, e não entendes estas coisas? Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testemunhamos o que temos visto; e não aceitais o nosso testemunho! Se vos falei de coisas terrestres, e não credes, como crereis, se vos falar das celestiais?

INTRODUÇÃO: Deus em Sua soberania, sempre exerceu pleno poder na execução de Sua vontade sobre a criação. No entanto, é fácil perceber, ao longo da Bíblia que, mesmo tendo “TODA AUTORIDADE ”, Deus nunca a exerceu sobre a humanidade de forma tirana ou irrespeitável. Deus não trata o ser humano como se este fosse alguma coisa desprovida de inteligência e capacidade de livre vontade e de escolha. Ao contrário, Deus sempre permitiu ao homem a decisão final, mesmo que tal escolha confronte a Sua própria vontade, que é o de uma entrega voluntária ao Senhor Jesus Cristo e ao plano de salvação que Ele mesmo idealizou. Concluindo, O único e verdadeiro caminho para Deus, é o Senhor Jesus. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim.” (Jo 14.6). E é Ele próprio que convida a todos os pecadores para receberem a salvação.

A salvação como parte do plano de Deus exige da parte do pecador alguns passos:

RECONHECIMENTO DE SEU ESTADO. (PECADOR).
O homem precisa reconhecer o seu estado de pecador afastado de Deus, e que nesta situação vive num estado miserável de separação de Deus. “Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus. (Rm 3:23).

➡ARREPENDIMENTO DE SUA CONDUTA. (MUDANÇA DE MENTE).
O homem uma vez compreendendo seu estado de pecador, compreende que somente tomando a decisão de dar meia volta em seu caminho poderá ser liberto desta situação de escravo e de erro. “...Arrependam-se dos seus pecados porque o Reino do Céu está perto!” (Mt 3.2).

➡RECEBIMENTO DA SALVAÇÃO. (MUDANÇA DE ATITUDE).
Receber a Pessoa do Senhor Jesus Cristo como Salvador, é o principal passo que o pecador precisa dar em direção à salvação. Sem esta decisão, o homem não poderá sair de seu estado de pecado. “Escutem! Eu estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa, e nós jantaremos juntos.” (Ap 3.20).


I. PRIMEIRO ASPECTO: O ARREPENDIMENTO.
Se você disser com a sua boca: Jesus é Senhor e no seu coração crer que Deus ressuscitou Jesus, você será salvo. Porque nós cremos com o coração e somos aceitos por Deus; falamos com a boca e assim somos salvos. Rm 10.9,10.

O termo “ARREPENDIMENTO” vem de uma raiz hebraica “naham” e significa uma mudança de ideia ou de propósito. No entanto, o conceito do NT, e expressado pelo verbo hebraico “shub”, que aponta diretamente para termos como “converter-se”, ou “retornar”, podendo ser ainda traduzido por “arrepender-se” (Ez 14.6; 18.30),

No Novo Testamento, a palavra arrependimento parte da tradução do termo grego “metanoia” cujo significado indica “mudança de pensamento”, e também do verbo “metamelomai”, “mudar de atitude”, que é usado pelo menos cinco vezes no texto original. A doutrina do arrependimento é apresentada de forma muito clara no NT pelo substantivo “metanoia” e seu verbo coligado. Onde quer que este substantivo ou verbo ocorra ha um convite para que os homens se convertam de seus pecados e busquem a graça de Deus, ou ainda um registro ou referência de uma atitude de arrependimento.

Podemos entender o arrependimento, como a atitude que ocorre naquelas pessoas que se declaram salvos em Jesus cristo (2 Co 7.9,10), sendo o apelo, dirigido aos descrentes para que estes tenham este encontro pessoal. Ha um nítido desenvolvimento do uso da palavra no NT. João Batista (Mt 3.2,8,11; Mc1.4; Lc 3.3,8) pregava o arrependimento para todo o povo judeu, em vista da vinda repentina do Messias. Seu ministério pode resumido nas palavras de Paulo: “João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto e, em Jesus Cristo” At 19.4

Sendo o ARREPENDIMENTO o primeiro passo para a salvação. É a volta do pecador a Deus. Entre muitas definições, podemos destacar as seguintes:

➡Arrepender-se significa mudar a maneira de pensar em relação ao pecado e a vontade de Deus, e tomar a decisão capaz de conduzir nossa vida a uma transformação de sentimentos e de propósitos em relação a nossa vida de pecado.

➡Arrepender-se é a conceber um sentimento verdadeiro capaz de produzir tristeza pelo pecado, e incluir neste sentimento um esforço sincero no sentido de abandoná-lo e mudar de vida.

➡Arrepender-se é confessar a culpa, respondendo de forma positiva o toque do pelo Espírito Santo e aplicando a Lei Divina no coração.

Mc 1:14,15 - Ora, depois que João foi entregue, veio Jesus para a Galiléia pregando o evangelho de Deus e dizendo: O tempo está cumprido, e é chegado o reino de Deus. Arrependei-vos, e crede no evangelho.

1. A NATUREZA DO ARREPENDIMENTO.
2Co 7:10. “Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação...”.
A ênfase dos escritos de Paulo aos Coríntios é a existência de uma relação entre sentimentos como tristeza e arrependimento. Neste texto, a tristeza e o arrependimento não indicam, de modo algum, uma mesma coisa.

O processo pode ser descrito desta forma: O ser humano, imbuído de um sentimento de tristeza em relação aos seus pecados, tem um encontro com o Senhor Jesus. Como resultado desse encontro, ele se arrepende de seus atos cujo resultando uma mudança de opinião em relação à sua vida sem Deus. A este processo, chamamos “salvação”. O apóstolo estabeleceu dessa forma uma progressão neste processo: Tristeza, arrependimento e salvação. Pelas palavras de Paulo o processo do arrependimento não indica somente o sentimento de tristeza em relação ao pecado, é bem mais do que isto. Arrependimento tem a ver com o pecador, que uma vez sendo alcançado pela salvação, passa a viver sua vida de forma diferente. At 2:38; Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.

O real arrependimento envolve pelo menos três faculdades básicas do homem: seu intelecto, suas emoções e sua vontade.

Intelecto. O Arrependimento se traduz por uma mudança de pensamento em relação à maneira de pensarmos em Deus, em nossos pecados e nas nossas relações com o próximo. Esta mudança produzida pelo arrependimento é vista como uma atitude radical, pois é capaz de produzir transformação na maneira de viver a vida, e na maneira de enxergar Deus e Sua Palavra.

Emoções. Arrependimento também envolve mudar sentimentos. O homem quando se arrepende deixa de amar ou apreciar as coisas que antes amava ou apreciava, mas que o separava de Deus. Seu prazer deixa de se fixar em coisas terrenas para focar de vez as coisas celestiais. O arrependimento, em alguns casos, chega a conduzir o homem ao choro ao descobrir a realidade e as causas de seus pecados. O verdadeiro estado de arrependimento vai fixar os olhos na Pessoa de Deus com maior intensidade que no pecado cometido.

Vontade. Arrepender-se indica também uma mudança de propósitos. Antes de experimentar o arrependimento, o homem age por sua própria vontade, dirige a si mesmo, e anda no seu próprio caminho. Quando se arrepende, o homem passa a desejar fazer a vontade de Deus, e vai querer ser dirigido por Ele. Isto é resultado do conhecimento de que a vontade e a direção de Deus são sempre as melhores. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova dentro de mim um espírito inabalável(Sl 51:10).

II. SEGUNDO ASPECTO: A FÉ.
Fé é uma palavra do NT, Ela ocorre apenas duas vezes no AT (Dt 32.20; Hc 2.4). A palavra equivalente no AT e “confiança” que em suas formas correlatas ocorrem mais de 150 vezes como a tradução de varias palavras hebraica diferente. Para compreendermos o termo “fé”, no NT podemos partir de um termo grego “pistis” que tem tanto o sentido de “fidelidade” (Rm 3.3), quanto o de confiança (Mc 11.22)

No AT o termo apontava mais para uma espécie de relacionamento entre partes de um contrato em que deveria haver promessas e fidelidade. Mais tarde, este mesmo termo passou a indicar, num sentido mais lato da palavra, a credibilidade nas declarações, algo como relatórios e narrativas em geral, que bem podiam ter alguma indicação sacra ou secular. No grego do Novo Testamento, o termo ganhou uma importância especial e passou a ter um conteúdo bem mais específico ao apontar para a possibilidade de relacionamento entre Deus e os homens. isto dando ao termo a seguinte definição: Fé é a aceitação e reconhecimento, em plena confiança, daquilo que Deus fez ou prometeu através de seu Filho o Senhor Jesus Cristo.

A fé é a virtude básica no NT (1Co 13.13; Hb 11.6; 2Pe 1,5-7). Segundo a opinião de alguns teólogos não existe nenhuma definição formal do termo na Bíblia, inclusive no texto de Hebreus 11.1, que às vezes mencionamos como definição. “As palavras famosas com as quais este capítulo é aberto não são tanto uma definição, mas uma descrição. Elas não são uma definição, pois não indicam, como disse Tomas de Aquino, a essência da fé. Elas nos dizem o que a fé produz, e não o que ela é. Suas questões, ao invés da sua natureza. A ‘fé’, diz o escritor, e a base das coisas que se esperam e a demonstração de objetos não vistos’. Isto é o que a fé é em seus resultados”. (Dean F. W. Farrar)

1. RELAÇÃO DO TERMO NO QUE DIZ RESPEITO À SALVAÇÃO.

a) NO ANTIGO TESTAMENTO.
Uma vez que o termo hebraico, “aman”, pode ser aplicado tanto aos homens, quanto ao próprio Deus, no AT, é fácil perceber possibilidade de relação e de fidelidade entre a criatura e o criador. Quanto a Deus, esta relação se estabelece no que diz respeito a Sua aliança e graça. No que diz respeito ao homem, fala de uma aproximação de entrega e fidelidade. Dt 7.9 Saberás, pois, que o Senhor teu Deus é que é Deus, o Deus fiel, que guarda o pacto e a misericórdia, até mil gerações, aos que o amam e guardam os seus mandamentos; No AT o termo “fé” é encontrado apenas duas vezes (Dt 32:20; Hc 2:4). Isso não significa, entretanto, que a fé não seja elemento importante no ensino do AT, pois ainda que a palavra não seja frequente, a ideia, o é. É usualmente expressa por verbos tais como “crer”, “confiar” ou “esperar”, os quais ocorrem com grande abundância.

b) NOVO TESTAMENTO.
No NT, a fé é altamente proeminente. O substantivo “pistis” e o verbo “pisteuõ” ocorrem ambos mais de 240 vezes, enquanto que o adjetivo “pistos” ocorre 67 vezes. O pensamento predominante é a ação de Deus em enviar Seu Filho para ser Salvador do mundo. Cristo realizou a salvação ao entregar Sua vida de forma expiatória na cruz do Calvário. Portanto, a fé se relaciona com a atitude mediante a qual o homem, após crer no sacrifício de Cristo, abandona sua vida de pecado, abrindo mão de toda a confiança em seus próprios esforços para confiar em Deus e Seu Filho Jesus Cristo. Em João, a fé ocupa um lugar importantíssimo, pois ali o verbo “pisteuõ” é encontrado 98 vezes. Curioso é que o substantivo “pistis” fé, nunca é encontrado. Isso possivelmente se deve ao seu uso em círculos de tipo gnóstico. O enorme uso de “pisteuõ” em João se deve ao próprio objetivo claramente revelado no Evangelho em Jo 20:31. A fé não consiste meramente em aceitar certas coisas como verdadeiras, mas consiste em confiar numa Pessoa, e essa Pessoa é Jesus Cristo. E como a fé é fundamental ao Cristianismo, os cristãos são simplesmente chamados “crentes”. E crer implica em: Confiar (Jo 4:50); Seguir (Jo 8:12); Servir (Jo 13:12-15; 21:15-17); Obedecer (Jo 14:23,24).

III. TERCEIRO ASPECTO: A REGENERAÇÃO.
2Pe 1:10 Portanto, irmãos, procurai mais diligentemente fazer firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.
Para melhor compreensão do termo “regeneração”, podemos dizer que pelo aspecto divino, uma mudança de coração é chamada de “regeneração”, ou de “novo nascimento”. O conceito quando visto do lado humano, muda sua forma e pode ser chamada de “conversão”. Na regeneração, a alma é passiva; ela apenas “recebe” de Deus. Na conversão, ela é ativa, e neste caso, aqui existe uma “entrega” a Deus.

1. A NATUREZA HUMANA.
2Pe 1:4 pelas quais ele nos tem dado as suas preciosas e grandíssimas promessas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.
Para que haja a concessão de uma nova natureza no que diz respeito à regeneração, deve acontecer primeiro a produção de uma nova criação (2Co 5:17). No entanto, a regeneração não implica em uma mudança substancial da alma. A Bíblia vai declarar repetidas vezes, que o homem precisa ser regenerado antes de poder ver a Deus. E esta afirmação é reforçada pela razão e pela consciência. A santidade é uma condição indispensável para sermos aceitos na comunhão com Deus. Mas toda a humanidade é pecadora por natureza, e quando chega a consciência moral, torna-se culpada de transgressão real. Portanto, em seu estado natural, a humanidade não pode ter comunhão com Deus. Agora, esta mudança moral no homem somente pode ser feita por um ato do Espírito Santo. Ele regenera o coração e comunica a este a vida e a natureza de Deus.

As Escrituras mostram que esta experiência é o desenvolvimento de um novo nascimento, pelo qual o homem se transforma em Filho de Deus (Jo 1.12). Por natureza, os homens são:
↪Filhos da ira (Ef 2:3);
↪Filhos da desobediência (Ef 2:2);
↪Filhos do Mundo (Lc 16:8);
↪Filhos do Diabo (Mt 13.38; 23.15; At 13.10; 1Jo 3.10).
Esta última expressão é usada especialmente para os que rejeitaram a Cristo, em Jo 8:44. Somente o novo nascimento pode produzir uma natureza santa dentro dos pecadores de modo a tornar possível a comunhão com Deus.

2. OS MEIOS DA REGENERAÇÃO.
A Escritura apresenta a regeneração como obra de Deus. Mas há exigências envolvidas na experiência, que faremos bem em notar.

a) A Vontade de Deus. Somos nascidos “da vontade de Deus” (Jo 1:13). As palavras de Tiago esclarecem ainda mais: “Pois, segundo seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade” (Tg 1:18).

A Morte e Ressurreição. O novo nascimento é condicionado à fé no sacrifício expiatório do Senhor Jesus Cristo (Jo 3:14-16). A ressurreição de Cristo está igualmente envolvida em nossa regeneração 1Pe 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,

A Palavra de Deus. Um dos principais agentes para a regeneração, como visto em Tg 1.18, “Segundo a sua própria vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas”. Aqui cabe a explicação. O pensamento expresso em Jo 3:5; 1Pe 1:23, referente à água, não diz respeito ao batismo, pois o mesmo é evidenciado pelo fato de que em Ef 5:26 a purificação é relacionada à Palavra. Deve-se explicar Tt 3:5 da mesma maneira, pois é claro que a água não tem poder regenerador. Paulo havia gerado os coríntios mediante o Evangelho (1Co 4:15), mas havia batizado apenas alguns deles (1Co 1:14 16). Zaqueu (Lc 19:9), o ladrão arrependido (Lc 23:42-43, e Cornélio (At 10:47) foram declarados salvos antes de terem sido batizados).

O Espírito Santo. Finalmente temos aqui o agente eficaz real no processo da regeneração, o Espírito Santo (Jo 3:5; Tt 3:5). A verdade não constrange a vontade por si só; além disso, o coração não regenerado odeia a verdade até ser trabalhado pelo Espírito Santo. O Senhor Jesus disse acerca do Espírito Santo, em Jo 16:8: “Quando ele vier convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo”. Portanto, podemos afirmar que o Espírito Santo é tanto um Advogado quanto um Acusador.

CONCLUSÃO:
Rm 8:16,17 O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus; e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
Aquele que é nascido de Deus recebe condições para ser vencedor diante das inúmeras tentações que podem advir sobre ele (1Jo 3.9; 5.4,18). Isto indica que o salvo tem, em Deus, uma vida vitoriosa e contínua.  A regeneração como processo de Deus na salvação do homem, o leva entre outras coisas as seguintes atitudes:
↪Amar aos irmãos (1Jo 5.1),
↪Amar a Palavra de Deus (Sl 119.97; 1Pe 2:2),
↪Amar seus inimigos (Mt 5.43-48),
↪Amar as almas perdidas (2Co 5.14).
A pessoa regenerada goza de certos privilégios como Filho de Deus, como:
➡Satisfação de nossas necessidades (Mt 6:31,32),
➡Revelação da vontade do Pai (1 Co 2:10-12),
➡Socorro divino (1Jo 5:18).
O homem que é nascido de Deus é herdeiro de Deus e co-herdeiro com Cristo Embora o entrar realmente no gozo da herança ainda esteja no futuro, o filho de Deus já agora tem um penhor dessa herança na dádiva do Espírito Santo (Ef 1:13,14). É claro que estes resultados não são diferentes visíveis aos olhos do mundo, mas são, não obstante, muito reais para aquele que nasceu para a família de Deus.






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