segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

CONHECENDO O NOSSO NOME E OS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DA NOSSA FÉ

Ef 2.20,21,22 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular, no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor. Nele vocês também estão sendo edificados juntos, para se tornarem morada de Deus por seu Espírito.

 

Introdução: Na lição passada tivemos a oportunidade de acompanhar o desfecho histórico de acontecimentos que desencadearam na criação de uma nova convenção que marcou o inicio da igreja Batista Nacional, igreja que com orgulho pertencemos. Agora, nossa proposta é o de buscar uma melhor interação entre nós, membros e obreiros com os princípios que professamos, e para isso estudaremos a nossa visão denominacional procurando agir a semelhança do nosso Mestre, o Senhor Jesus Cristo, partindo das coisas simples e corriqueiras para implementar ações grandiosas na efetivação do conhecimento. Poderemos durante o curso utilizar técnicas diversas na forma de apresentação dos conteúdos da nossa pragmática, mas será através da Bíblia que procuraremos resgatar de forma ampla o conhecimento dos elementos fundamentais relativos a nossa fé e a nossa crença. Já se passaram mais de 55 anos desde que tudo aconteceu e hoje podemos dizer com muita alegria que todo acontecimento em nada mudou as diretrizes da nossa denominação, pelo contrário, tudo serviu para fortalecer ainda mais a nossa razão doutrinária como batistas que somos. A partir de hoje vamos procurar observar isto bem de perto. Portanto, sejam bem vindos, e boa lição. Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os designou como bispos, para pastorearem a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue. At 20:28

I. A RAZÃO DO NOSSO NOME.

Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Fp 3:13-14

A Convenção Batista Nacional, segundo diz o Manual Básico logo no inicio de sua apresentação, é uma convenção cujo espírito é o da fraternidade e da cooperação, e isto fala da convivência equilibrada e agradável a ser desenvolvida, como seguem dizendo, por igrejas filiadas, a partir da convergência de doutrinas básicas, finalidades e organização. O princípio é que nossa convivência como membros batistas deve ser amparada por um ambiente agradável de cooperação mútua, onde todos se entendam e vivam como irmãos em Cristo. Este “espírito de fraternidade” deverá ser vivido de forma plena e absoluta para que haja uma disposição convergente a um ponto comum. E isto se relaciona tanto ao entendimento das doutrinas básicas da nossa fé quanto a nossa organização eclesiástica num todo.

O manual continuam dizendo que a CBN é batista porque as igrejas, à ela filiadas, professam as doutrinas esposadas historicamente pelos batistas, e igualmente se orientam pelos seus princípios. Assim sendo, nós, Batistas Nacionais Vale das Bençãos, por sermos filiados a CBN, somos Batistas em todos os sentidos, fato devidamente confirmado na declaração de que a CBN integra a fraternidade batista congregada na Aliança Batista Mundial. Assim, amamos e respeitamos as demais bandeiras denominacionais, como irmãos em Cristo. Mas como batistas, defendemos a nossa bandeira e a nossa eclesiologia.(Eclesiologia que é o ramo da teologia cristã que trata da doutrina da igreja, seu papel na salvação, sua origem, sua disciplina, sua forma de se relacionar com o mundo, seu papel social, as mudanças ocorridas, as crises enfrentadas, suas doutrinas, a relação com outras denominações e sua forma de governo eclesiástico. Wikipédia). Assim como cada um de nós tem um corpo com muitos membros e esses membros não exercem todos a mesma função, assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros. Rm 12:4-5

Em relação ao termo “nacional” o manual explica que a CBN foi constituída sem a contribuição formal de missionários ou obreiros estrangeiros, ou ainda, sem quaisquer recursos financeiros ou outros subsídios de instituições internacionais. A CBN nasceu como movimento de igrejas brasileiras, sob a orientação de brasileiros, fato que motivou na escolha do termo que a distingue das demais instituições batistas do Brasil. Por fim, podemos dizer que o nome de nossa, denominação, Igreja Batista Nacional Vale das Bençãos, pode ser explicado pelos seguintes critérios:

Igreja. Define a nossa missão alvo e objetivos.

Batista. Define a denominação que professamos.

Nacional. Define a convenção a que somos filiados.

Vale das Bençãos. Define o Ministério em que estamos congregados.

II. OS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DA NOSSA FÉ.

com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, Ef 4:12

O que define nossa igreja como uma igreja batista nem sempre será a nossa perspectiva  doutrinária. A princípio já esbarramos na dificuldade de não podermos definir nossa igreja como batista por sua defesa confessional Calvinista ou Arminiana, pois na prática, nem sempre a denominação se posicionou com clareza doutrinária como acontece por exemplo, com os presbiterianos que em sua teologia soteriológica se posicionam declaradamente Calvinistas . A verdade é que no meio batista, isso sempre variou de igreja para igreja, o que torna os batistas, podemos dizer, diversificados doutrinariamente, além de não serem unânimes também quanto às formas e expressões de culto. Contudo, existem algumas características que são comuns e capazes de identificar esse segmento tão diverso. Os batistas são congregacionalistas quanto à forma de governo eclesiástico, defendem o batismo de adultos, por imersão, sob profissão de fé como forma de entrada na igreja, e também são identificados por defenderem princípios em vez de doutrinas.

 Em vista disso, a Comissão responsável pelo Manual Batista Nacional, comprometido com a integridade confessional da denominação, publicou com autorização da Juerp o texto intitulado PRINCÍPIOS BATISTAS, preparado por uma comissão especial de dezenove líderes da Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, em 1964, por ocasião das comemorações do terceiro jubileu da organização da primeira convenção batista de âmbito nacional, na América do Norte Triennial Convention, 1814 (Tradução de Cathryn Smith). Publicação do Departamento de Escolas Dominicais da Convenção Batista Brasileira. A abordagem reflete o pensamento dos Batistas de um modo geral, um patrimônio cultural comum referente a nossa Fé e prática, portanto uma abordagem digna da reflexão que passaremos a fazer a partir de agora com o auxílio do Manual Batista Nacional.

 III. PRINCÍPIO DA AUTORIDADE CRISTÃ.

 1. CRISTO COMO SENHOR DA IGREJA.

Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou cabeça de todas as coisas para a igreja, Ef 1:22

A fonte suprema da autoridade cristã é o Senhor Jesus Cristo. Sua soberania emana de eterna divindade e poder como o Unigênito Filho do Deus. Supremo de Sua redenção vicária e ressurreição vitoriosa. Sua autoridade é a expressão de amor justo, sabedoria infinita e santidade divina, e se aplica à totalidade da vida. Dela procede a integridade do propósito cristão, o poder da dedicação cristã, a motivação da lealdade cristã. Ela exige a obediência aos mandamentos de Cristo, dedicação ao Seu serviço, fidelidade ao Seu reino e a máxima devoção à Sua Pessoa, como o Senhor vivo. A suprema fonte de autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda esfera da vida está sujeita à Sua Soberania. (pags 9,10)

 2. AS ESCRITURAS

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, 2Tm 3:16

A Bíblia fala com autoridade porque é a Palavra de Deus. É a suprema regra de fé e prática, porque é testemunha fidedigna e inspirada dos atos maravilhosos de Deus, através da revelação de Si mesmo e da redenção, sendo tudo patenteado na vida, nos ensinamentos e na obra Salvadora de Jesus Cristo. As Escrituras revelam a mente de Cristo e ensinam o significado de Seu domínio. Na sua singular e una revelação da vontade divina para a humanidade, a Bíblia é a autoridade final que atrai as pessoas a Cristo e as guia em todas as questões de fé cristã e dever moral. O indivíduo tem que aceitar a responsabilidade de estudar a Bíblia, com a mente aberta e com atitude reverente, procurando o significado de sua mensagem, através de pesquisa e oração, orientando a vida debaixo de sua disciplina e instrução. A Bíblia como revelação Inspirada da vontade divina, cumprida e completada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo, é nossa regra autorizada de fé e prática. (pag 10)

 3. O ESPÍRITO SANTO

Gl 5:25 Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.

O Espírito Santo é a presença ativa de Deus no mundo e, particularmente, na experiência humana. É Deus revelando Sua Pessoa e vontade ao homem. O Espírito, portanto, é a voz da autoridade divina. É o Espírito de Cristo e Sua autoridade é a vontade de Cristo. Visto que as Escrituras são o produto de homens que, inspirados pelo Espírito, falaram por Deus, a verdade da Bíblia expressa a vontade do Espírito, compreendida pela iluminação do Mesmo. Ele convence aos homens do pecado, da justiça e do juízo, tornando, assim, efetiva a salvação individual, através da obra salvadora de Cristo. Ele habita no coração do crente, como advogado perante Deus e intérprete para o homem. Ele atrai o fiel para a fé e a obediência e, assim, produz na sua vida os frutos da santidade e do amor. O Espírito procura alcançar a vontade e propósito divino entre os homens. Ele dá aos cristãos poder e autoridade para o trabalho do reino, santifica e preserva os redimidos, para o louvor de Cristo; exige uma submissão livre e dinâmica à autoridade de Cristo, e uma obediência criativa e fiel à Palavra de Deus. O Espírito Santo é o próprio Deus revelando Sua Pessoa e vontade aos homens. Ele, portanto, interpreta e confirma a voz da autoridade divina. (pag 10)

 CONTINUA...

 Bibliografia: Manual Básico Batista Nacional e Manual da Ormiban.             

Os batistas nacionais: Perspectivas históricas e teológicas

 

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