segunda-feira, 8 de setembro de 2025

QUATRO AMIGOS E TRÊS PROVAS DE AMIZADE

 Mc 2.4 E, não podendo aproximar-se de Jesus, por causa da multidão, removeram o telhado no ponto correspondente ao lugar onde Jesus se encontrava e, pela abertura, desceram o leito em que o paralítico estava deitado.

Int. Estamos num dia aparentemente como outro qualquer, o texto de Marcos não registra nada que possa nos referenciar a um dia especial nem aponta qualquer detalhe que nos ajude a pelo menos identificar o exato dia em que nós nos encontramos agora.

A única informação relevante que  temos é que havia se passado pelo menos dois dias desde que o Senhor Jesus curou um leproso que de joelhos havia clamado: Se o senhor quiser, pode me tornar limpo... Mc 1.40

Agora estamos de volta a Cafarnaum, cidade situada na margem norte do Mar da Galileia, conhecida como a "cidade de Jesus", lugar onde já nos seus 30 anos, Jesus firmou residência vivendo a maior parte do seu ministério, ensinando e realizando muitos milagres.

Marcos nos informa que o Senhor Jesus havia estado em Cafarnaum alguns dias antes, num dia de sábado para ser mais exato, e ali Ele foi recebido por uma grande multidão. Jesus ensinou na sinagoga, expulsou demônios e deixou muitas pessoas atônitas e perplexas se perguntando "quem é este?" Também em Cafarnaum morou Simão Pedro e André, e foi na casa de Pedro que Jesus curou a sua sogra. Contudo, Mc 1.45 vai nos dizer que o Senhor Jesus preferiu se afastar de Cafarnaum por um tempo procurando se manter isolado em razão da enorme multidão que o procurava. Mc 1:45 NAA Mas, tendo ele saído, começou a proclamar muitas coisas e a divulgar a notícia, a ponto de Jesus não poder mais entrar publicamente em nenhuma cidade. Por isso, permanecia fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham ao encontro dele.

Agora, depois de algum tempo afastado, o Senhor Jesus finalmente está de volta a cidade, e entra em uma casa, mas não a casa de Simão Pedro ou de André... era uma casa entre tantas outras casas que havia em Cafarnaum... Logo que chegou a Cafarnaum a noticia se espalhou muito rápido, e como era mesmo de se esperar, não aconteceu diferente, uma grande multidão de pessoas se aglomerou em volta da referida casa buscando o Senhor Jesus... Mc 2.2 Muitos se reuniram ali, a ponto de não haver lugar nem mesmo junto à porta...

Nossa história de hoje  com o Senhor Jesus, o "mestre" por excelência começa exatamente nesta casa, talvez uma casa simples como qualquer outra casa da vizinhança de Cafarnaum, mas foi essa casa que hoje o Senhor Jesus escolheu para ensinar ao povo... E Jesus anunciava-lhes a palavra.

Acena descrita por Marcos vai ficando aos poucos bastante curiosa... Imaginem o texto... E, não podendo aproximar-se de Jesus, por causa da multidão

A concentração de pessoas ao redor daquela casa era realmente espantosa, mas considerando que era o Senhor Jesus que estava ali, nada fora do normal. Qualquer pessoa que por ventura chegasse agora, não tinha outro jeito, tinha mesmo que se contentar em se manter a uma determinada distância da casa...

Até que, ao longe, esperem um pouco... podemos perceber quatro homens se aproximando... Isso mesmo, quatro homens, mas tem um detalhe nos chama a atenção, estes quatro homens que se aproximam vem carregando algo como uma cama... Sim, é isso mesmo, eles vem carregando uma cama... então, imaginem a cena...

Quatro homens, mas não fazemos a mínima ideia de quem são eles. Nada nos é dito no texto, nenhuma informação a respeito de nenhum deles... nomes, profissões, famílias, nada, absolutamente nada!

E o curioso é que estes quatro homens viam carregando um quinto homem deitado na cama que eles estavam transportando... Nem me perguntem quem era este quinto homem pois também não fazemos a mínima ideia... O texto não nos dá diz nada relevante ou contundente além do que é descrito por Marcos que ao que parece, como nós também não fazia a menor ideia... 

Como começamos dizendo, este parecia ser só mais um daqueles dias em que o Senhor Jesus ensinava... nada fora do normal!

Mas um detalhe aparentemente irrelevante pode mesmo nos ter chamado a atenção... Eram quatro homens que carregando uma cama, viam lentamente  se aproximando cada vez mais da multidão que se aglomeravam junto a casa.

A medida que vinham se aproximando, podíamos vê-los com maior nitidez e conseguimos perceber pela aproximação que traziam mesmo um quinto homem deitado em uma cama...

Lembram que mencionamos que sobre estes homem não tínhamos nenhuma informação relevante? Pois bem, somente agora, com ele tão pertinho do local onde estamos e onde também está o Senhor Jesus Jesus, podemos chegar a pelo menos uma conclusão, uma deixa eu dizer uma coisa para vocês, é uma conclusão da maior relevância:

ESTES QUATRO HOMENS QUE VEM SE APROXIMANDO CARREGANDO EM UMA CAMA UM QUINTO HOMEM SÓ PODEM SER UMA COISA, ELES SÃO, E DISTO NÃO TENHO NENHUMA DÚVIDA, CINCO GRANDES AMIGOS!

E se a nossa história começou simplesmente ao observarmos a enorme multidão que cercava a casa onde estava o Senhor Jesus, parece que a nossa mensagem finalmente vai ter o seu inicio... Pois tudo começa exatamente aqui, com o aparecimento entre a multidão de quatro amigos carregando um amigo e trazendo ele ao exato lugar onde ele precisava ir... a imediata presença do Senhor Jesus...

E foi a chegada destes cinco amigos que mudou todo o contexto da historia narrada pelo Evangelista Marcos no inicio do seu evangelho!

Então vejam! Um homem que precisava realmente estar naquele lugar mas que não teria como estar ali não fosse a ajuda destes quatro, vamos chamar de amigos... Isso mesmo, podemos chamar estes quatro homens de amigos pois quem mais, além de verdadeiros amigos, poderia vir carregando numa cama alguém até ao local onde Jesus estava?

E a história vai ficando cada vez ainda mais emocionante...

Agora podemos dizer: Finalmente eles chegaram... Agora sim, eles tinham a certeza que estavam no lugar certo, no momento exato... Jesus estava ali... Maravilha... Era exatamente ali que eles queriam chegar...

Mas para surpresa deles, eles não eram os únicos que queriam chegar até Jesus... Marcos vai nos dizer que um inumerável numero de pessoas tiveram a mesma percepção...

E para falar a verdade, era tanta gente que não tinham nem mesmo como eles conseguirem se aproximar... a ponto de não haver lugar nem mesmo junto à porta...

E o que fazer em uma situação embaraçosa assim? Desistir? Dar meia volta e retornar com o amigo? Assentar e esperar até que a multidão se desfaça? quanto tempo isto pode demorar? E quantos quilômetros eles andaram carregando o amigo para chegarem ali? Então, não tem como eles simplesmente desistirem...

É bem possível que o homem que estava na cama tenha ficado muito desanimado... Eu sabia que não ia dar certo... Não vamos conseguir nos aproximar... Ninguém vai nos ceder lugar para chegarmos até ele...

Eu me imagino eles se entre olhando meio atônitos diante da situação e sentido um misto de tristeza e desespero que vai batendo de forma desanimadora...

Mas lembram que eu disse? Estes quatro homens não eram simplesmente quatro homens, eles eram de verdade quatro amigos... E eu não consigo imaginar qualquer outra atitude que não a que eles decidiram tomar... Porque, sabem de uma coisa, amigo de verdade não desiste do seu amigo por pior que possa parecer as circunstâncias...

Então, exatamente aqui quero começa nossa reflexão sobre o tema! QUATRO AMIGOS E TRÊS PROVAS DE AMIZADE!

I. AMIGO NÃO ENXERGA A DISTÂNCIA A PERCORRER, AMIGO A ENXERGA A NECESSIDADE DE PERCORRER TODA A DISTÂNCIA.  Mc 2.3 Trouxeram-lhe, então, um paralítico, carregado por quatro homens...

Como vimos, não sabemos exatamente de onde aqueles quatro homens saíram para trazerem o amigo e nem quanto tempo eles andaram até chegarem no local onde Jesus estava. Mas uma coisa ficou clara, eles decidiram ir sem medo da distância que teriam que percorrer e muito menos preocupados com o tempo que levariam para chegar, esses quatro amigos simplesmente foram...

E por que eles foram? Eles foram porque viram a necessidade do amigo. Eles viam o amigo numa cama, sem ter como se levantar e caminhar com os seus próprios pés... e sabe Deus lá porque! O que podemos saber é que sozinho aquele homem paralítico jamais teria como chegar até Jesus... E nesse caso só havia uma coisa a fazer... E eles decidiram pelo amigo sem olhar para a distância...

É aí que entendemos que ser amigo significa mesmo não olhar o quão distante será o caminho que teremos que percorrer, e não nos importarmos quanto tempo teremos de caminhar...

Aprendemos que o amigo consegue enxergar que mais importante que a distância que terá que percorrer é a necessidade de se percorrer toda esta distância, afinal, o objetivo da jornada é mais próximo do que a distância total a ser percorrida...

Caminhar levando o amigo foi a decisão que eles tomaram. Eles poderiam seguir com sua decisão ou simplesmente darem uma desculpa qualquer e ficarem parados esperando o tempo passar...

Isso nos remete a um pensamento italiano: Il mondo può fare tutto per te, tranne la tua parte. O mundo pode fazer tudo por você, menos a sua parte... E  sabem de uma coisa? Talvez a nossa parte, seja exatamente a de caminhar enxergar a distância apenas como uma proximidade!

Aprendemos entre outas coisas que nossa decisão de ir não nos importando o quanto este ir possa parecer longínquo...  nos faz com que entender que a solução para a possível necessidade seja a nossa maior abnegação...

II. AMIGO NÃO OLHA PARA AS DIFICULDADES QUE SE APRESENTAM, AMIGO ENXERGA A PRESENÇAA DA POSSIBILIDADE. E, não podendo aproximar-se de Jesus, por causa da multidão removeram o telhado

Eles foram... e foram sem olhar o quanto podiam estar distantes... Eles simplesmente tomaram o amigo e foram... Mas o maior problema é que a distância não foi o maior problema...  Depois de, quem sabe, uma longa caminhada, sabe lá Deus o quanto estes homens andaram levando o amigo em sua cama, mas, finalmente chegaram ao lugar determinado, o lugar onde estava Jesus. E sem qualquer dúvida posso dizer com a maior convicção: O lugar onde está Jesus é o melhor lugar para se estar...

O problema é que ao chegarem ao local, mal conseguiram avistar a casa onde Jesus estava... a multidão ao redor da casa impedia qualquer tipo de aproximação... E, não podendo aproximar-se de Jesus

Mas lembram o que começamos dizendo sobre estes quatro homens? Este não eram simplesmente quatro homens, Estamos falando de QUATRO AMIGOS e o que podemos ver no texto é que isso fez toda a diferença!

Se não podemos entrar na casa pela porta precisamos encontrar outro jeito de chegarmos até Jesus... Quem sabe se nessa hora eles não olharam em sua volta em busca de uma maneira de driblar a multidão... Mas como fazer isso, afinal todos os que ali estavam parece que queriam a mesma coisa: Chegar bem próximo de Jesus...

Foi aí que alguém teve uma ideia! Se não podemos entrar pela porta, só tem um jeito... Vamos subir e entrar pelo telhado... ...por causa da multidão removeram o telhado no ponto correspondente ao lugar onde Jesus se encontrava

Dificuldades existem e sempre irão existir, Mas a diferença é que os amigos não param diante das dificuldades, as dificuldades são simplesmente uma oportunidade de olhar para frente e conseguir enxergar as possibilidades.

Eles não pensaram em desistir, não pensaram em voltar a traz, afinal o amigo deles precisava chegar onde Jesus estava e consequentemente parar agora não era mesmo a melhor escolha...

Eles conseguiram, penso eu, e não me pergunte como, uma possível escada. Colocaram, por certo, a escada em uma das paredes da casa, e passando por entre a multidão, subiram no telhado... No telhado, eles procuraram descobrir o local exato onde Jesus estava e simplesmente, removeram parte do telhado... removeram o telhado no ponto correspondente ao lugar onde Jesus se encontrava

Foi difícil? Tenha a certeza que foi, e foi muito difícil. Aproximar-se da casa já era um problema, imaginem subir na casa. E pior, subir carregando uma cama com alguém deitado sobre ela, é só eles sabiam o peso que teriam que suportar...

Mas ele foram... devagar, pedindo licença aqui, ali, até que conseguiram chegar na casa... Com uma escada, ou sei lá como, eles subiram na casa e subiram carregando o amigo... Subir pode mesmo ter sido muito difícil, mas a possibilidade de que com isso conseguiriam chegar com o amigo até Jesus, parece que compensava... 

III. AMIGO NÃO OLHA PARA AS  CIRCUNSTÂNCIAS CONTRARIAS, AMIGO ENXERGA A OPORTUNIDADE DE ROMPER TODAS AS IMPOSSIBILIDADES. desceram o leito em que o paralítico estava deitado.

Finalmente eles estavam em cima da casa, e uma vez em cima da casa agora, eles  buscam o ponto correspondente onde o Senhor Jesus estava e, identificado o lugar, eles retiraram algumas telhas fazendo um buraco... Agora, só faltava uma coisa... Descer o amigo e o colocar bem pertinho de Jesus...

Pronto, agora eles amarram a cama com muito cuidado... e vão posicionando a cama com o amigo no buraco que fizeram no telhada, e vagarosamente vão descendo a cama... pela abertura, desceram o leito em que o paralítico estava deitado.

A cena devia mesmo ser muito curiosa e com certeza todo o trabalho destes amigos conseguiu chamar a atenção de muitos que estavam ali observando tudo...

E finalmente, depois de todo trabalho... o amigo está finalmente e descido e posicionado no ponto exato onde ele queria e deveria estar... Bem pertinho do Senhor Jesus... Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: — Filho, os seus pecados estão perdoados. Mc 2.5

E ai vem a recompensa, Marcos vai dizer que o Senhor Jesus vê a fé DELES, isto mesmo a fé deles, os quatro amigos que diante de todas as dificuldades que se apresentaram não se permitiram ser vencidos por elas... Eles decidiram buscar a oportunidade e foram grandemente recompensado por suas escolhas vencendo todas as impossibilidades...

E tudo o que eles mais queriam ouvir, finalmente as palavras saem da boca do Mestre... Eu digo a você: Levante-se, pegue o seu leito e vá para casa.

E agora, tudo o que eles queriam ver... Ele se levantou e, no mesmo instante, pegando o leito, retirou-se à vista de todos, a ponto de todos se admirarem e darem glória a Deus, dizendo: — Jamais vimos coisa assim! Mc 2:11-12

A Mordomia das Finanças

TEXTO BÁSICO: Lucas 12:13-21

¹³ E disse-lhe um da multidão: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança.¹⁴ Mas ele lhe disse: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós? ¹⁵ E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui. ¹⁶ E propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância; ¹⁷ E ele arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos. ¹⁸ E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; ¹⁹ E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. ²⁰ Mas Deus lhe disse: Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? ²¹ Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.

INTRODUÇÃO: A Mordomia Cristã das Finanças visa o estudo que envolve a gestão e o uso responsável e ético do dinheiro e dos bens materiais, reconhecendo que tudo vem de Deus, pertence a Ele e deve ser usado para Sua glória. Este estudo inclui planejamento financeiro, o consumo consciente, o investimento e a gestão de dívidas, buscando a direção de Deus em todas as decisões financeiras. A mordomia das finanças  ou da educação financeira é um tema fundamental no que diz respeito ao correto desenvolvimento pessoal e social, na vida cristã, uma vez que entendemos o chamado para sermos administradores dos recursos que Deus nos confiou. No cenário político atual, onde a instabilidade econômica e as crises financeiras são frequentes, gerir nossos recursos de forma sábia é fundamental para garantir um futuro próspero e sustentável. Assim, a Mordomia Cristã das Finanças visa o estudar os princípios da educação financeira sob a perspectiva cristã bíblica, e a importância dos impactos positivos que podemos gerar na nossa vida e na sociedade como um todo.

I. DEFININDO O TERMO “FINANÇAS” Pv 30:7,8  Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume;

Segundo o dicionário Aurélio o termo Finanças indica a “ciência e a profissão do manejo do dinheiro, particularmente do dinheiro do Estado”. De uma forma mais ampla, podemos dizer que falar de “finança” tem o sentido de falar do processo, instituições, mercados e instrumentos que envolvem a transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos. Ao contrário do que podemos pensar, a Bíblia não trata apenas das questões espirituais, mas de todas as áreas da vida humana, inclusive a financeira, nos exortando a procurar uma vida equilibrada e com isto estarmos contentes 1Tm 6.7-8 Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.

II. APRENDENDO A GERIR NOSSA FINANÇA. Fp 4:11,12 Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.

Não encontramos nos textos bíblicos alguma afirmação exata em relação ao surgimento do dinheiro, contudo isto não diminui qualquer argumentação que tenha por objetivo o ensino teológico em relação ao correto uso do dinheiro ou dos bens materiais. Notemos o ensino bíblico é que devemos trabalhar para ter o salário com o qual gerimos o sustento nosso bem como o de nossa família. Sl 128.2Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá bem O apostolo Paulo chega a afirmar que quem não trabalha, também não deve se alimentar. 2Ts 3.10 Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também. Aos povo judeu, Deus só alimentou no deserto com maná enquanto eles estavam sem condições de se sustentarem por gestão própria, porque não podiam plantar nem colher. Mas quando, adentraram a terra prometida o maná cessou e Deus lhes orientou a trabalhar para sustento próprio. Js 5.12 E cessou o maná no dia seguinte, depois que comeram do fruto da terra, e os filhos de Israel não tiveram mais maná; porém, no mesmo ano comeram dos frutos da terra de Canaã. A Bíblia é clara ao nos orientar a usarmos as nossas finanças com sabedoria e responsabilidade cumprindo nossos compromissos, pagando o que devemos inclusive os impostos. Mt 22.20,21 E ele diz-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição? Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. Paulo em sua carta aos romanos confirma a ideia deste argumento ao dizer “Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra”. Rm 13:7 Portanto, fica entendido que não devemos ser infiéis nos contratos que fazemos; nem tampouco devemos sonegar os impostos. Fomos chamados para fazer a diferença como sal da terra e luz do mundo. Rm 1.31 Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; 

III. FIDELIDADE A DEUS. SL 24:1 Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.

Somos orientados na Bíblia que nosso salário é o fruto do nosso trabalho e é deste fruto que deverá sair o sustento nosso e de nossa família. Mas a Bíblia também nos orienta que devemos ter o coração aberto para contribuirmos na obra de Deus com os nosso dízimos e as nossas  ofertas para que, segundo o texto de Malaquias, haja mantimento na Casa do Senhor. Ml 3.10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. A palavra hebraica aqui para “mantimento” é טֶרֶף  (teref) que significa alimento, folha. Neste contexto, segundo a tradição oral, as “folhas” são consideradas simbolo de vida, alimentação e também são associadas a nossa fragilidade humana, Isso parece indicar que devemos mesmo usufruirmos dos bens que podemos adquiri com o nosso dinheiro, passeando, nos divertindo, vivendo, mas devemos também separar as primícias, ou seja, a parte que pertence para entregar ao Senhor Pv 3.9 Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos; O ato de negligenciamos a entrega do dízimo pode ser entendido como um ato de desobediência a Palavra de Deus e acima de tudo, ingratidão pelas muitas bençãos que Ele tem concedido. Neste conceito de fidelidade a Deus, temos ainda o atendimento aos pobres e aos necessitados. Deus ensinou o povo de Israel a se preocupar com o bem estar alheio. Nas colheitas, eles foram orientados a não recolherem tudo, mas deixarem os rabiscos para os necessitados Lv 23.22 E, quando fizerdes a colheita da vossa terra, não acabarás de segar os cantos do teu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixarás. Eu sou o Senhor vosso Deus. O escritor Lucas referenciou este conceito ao citar as palavras do Senhor Jesus em  At 20.35Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”. Nos dias da igreja primitiva, a igreja não só pregava o evangelho, mas também, atendia aqueles que necessitavam de socorro material Gl 2.10. Recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência. Paulo ensinou que além do sustento pessoal devemos nos preocupar também em ajudar aqueles que talvez, diferente de nós, não tenha em sua mesa o alimento necessário a sua subsistência   Ef 4.28 ...antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.

IV. COISAS QUE PRECISMOS FUGIR DELAS.

1. COMPULSIVIDADE.“O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade” (Ec 5.10). Alcançar todos os bens que se deseja não confere a ninguém a satisfação plena.

2. AVAREZA.Por que o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns de desviaram da fé e se transpassaram a si mesmos com muitas dores” (1Tm 6.9,10). Deus não condena o dinheiro, mas, a ambição, cobiça, exploração, e usura.

3. DÍVIDAS DESNECESSÁRIAS. O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta” Pv 22.7 As dívidas podem causar muitos males, tais como: desequilíbrio financeiro, inadimplência, intranquilidade; provocando até certos aparecimentos de doenças, desavenças no lar; perda de autoridade e o mau testemunho perante os ímpios.

4. EVITANDO SER FIADOR.Decerto sofrerá severamente aquele que fica por fiador do estranho, mas o que aborrece a fiança estará seguro”. Há pessoas que perdem tudo o que adquiriram ao longo da vida para pagar dívidas alheias. Não podemos comprometer o sustento e a estabilidade de nossa família para assegurar os negócios arriscados de outra pessoa.

5. EVITAR O DESPERDÍCIO. Jo 6.12 Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca” Jesus quando multiplicou pães e peixes, ordenou depois que a multidão comeu, que as sobras fossem recolhidas.

CONCLUSÃO: Além de nos orientar quanto a nossa vida espiritual, a Bíblia nos exorta também a termos cuidado com a nossa vida financeira. Uma má administração das finanças poderá acarretar em prejuízo moral e espiritual. Para evitar tal dano, devemos exercer a mordomia com sabedoria e equilíbrio.

A MORDOMIA DO CORPO

TEXTO BÁSICO: 1Co 6.19,20

Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo, que está em vocês, que vocês receberam de Deus, e que vocês não pertencem a si mesmos?

Porque vocês foram comprados por um preço. Agora, pois, glorifiquem a

Deus no corpo de vocês.

 

Introdução: A mordomia do corpo é um assunto fundamental no que diz respeito a foma como servimos ao Senhor nosso Deus. Somos advertidos biblicamente da importância e do cuidado que devemos ter com o corpo entendendo que não somos donos de nós mesmos, e precisamos, como mordomos, prestar contas a Deus colocando nosso corpo a serviço Dele. Ao falarmos do tema mordomia cristã, especificamente na mordomia do corpo, e natural percebemos que de certa forma, o nosso corpo acaba sendo um pouco negligenciado. Damos enfase a dons, a talentos, a conhecimento e, principalmente, aos bens materiais, mas, infelizmente se tratando do corpo, pouco fazemos nos esquecendo  que diante de Deus também temos o dever de cuidar do nosso bem estar e da saúde do nosso corpo. Isso, sem falar da redenção, assunto que trataremos mais adiante, quando o nosso corpo corruptível será “transformado” dando lugar a incorrupção. Nosso Corpo será redimido pelo Senhor Jesus Cristo, e em razão disso devemos também servir a Deus de forma completa, Espírito, alma, cuidando adequadamente de nosso corpo. 1Ts 5.23 E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. O corpo, conforme somos orientados na Bíblia, é uma maravilha criada por Deus, e, neste estudo veremos que deve ser objeto de muito zelo e cuidado, tanto no seu aspecto material, quanto no espiritual, e isso por razões muito relevantes.

 

I. RAZÕES DA MORDOMIA DO CORPO.                                                                             Sl 139.14,15 Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra.

Nosso corpo foi criado por Deus. No hebraico de Gn 1.1 somos informados que Deus criou os céus e a terra do nada, בְּרֵאשִׁית בָּרָא אֱלֹהם (Bereshit bará Elohin). “no princípio criou Deus”. Nós não somos resultado de um processo evolutivo ou fruto do acaso. Gn 1:26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança... Fomos criados por Deus, a sua imagem צֶלֶם (tselem) e semelhança דְּמוּת (demuwth) refletindo Sua natureza divina em nossas qualidades e atributos. Constituídos com duas partes imateriais (espírito e alma) e uma material (corpo), para ambas formarem uma total unidade. Às vezes enfatizamos bastante a importância da nossa alma e do nosso espírito e desprezamos a nossa parte material, o nosso corpo. Assim, acabamos repetindo o erro de um antigo pensamento grego dualista, especialmente no gnosticismo e em algumas interpretações do platonismo de que o espiritual é bom e o material é ruim. Porém, Deus nos criou como uma unidade perfeita, para que tanto no aspecto espiritual quanto material, possamos refletir a glória d’Ele. Fp 1.20 Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.

O corpo, no grego σωμα (soma) é uma obra realmente admirável de Deus, sendo formado por trilhões de células. Tamanha sua complexidade, o número exato é desconhecido pela ciência. Alguns estudiosos da área falam em números que vão desde dez trilhões até quase cem trilhões de células. Marshall W. Nirenberg, Nobel de Fisiologia de 1968, falava de algo em torno de sessenta trilhões de células. Incrivelmente no núcleo de cada célula há cerca de dois metros de fita DNA que reúne todos os nossos dados genéticos. As características de cada tecido do nosso corpo, a estrutura de sua composição óssea, a arquitetura cerebral, as ramificações nervosas, o funcionamento de cada órgão; todas essas coisas servem como testemunho vivo da glória de Deus. Sl 139.16 Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia. (leia o Salmo 139 completo).

  • II. O CUIDADO COM O CORPO. Pv 11.17 “O homem bondoso faz bem a si mesmo, mas o cruel prejudica o próprio corpo. É correto enfatizarmos que o nosso corpo não deve estar a serviço do pecado, e não deve mesmo! Mas é também correto dizer que não devemos negligenciar o cuidado diário com seu bem estar e com a saúde. Principalmente no caso dos homens que dificilmente respeitam os limites do corpo e quase sempre estão desatentos aos sintomas que geralmente indicam alguma incorreção no mesmo. Sem dúvida tais preocupações devem fazer parte da correta mordomia do corpo e neste caso, deve entrar o cuidado que envolve uma série de práticas e hábitos que promovem o bem estar físico e mental. Isso inclui: Alimentação equilibrada com uma dieta balanceada e rica em nutrientes, evitando excessos de açúcar e gorduras saturadas. Exercício físico com atividades regular como caminhada, corrida, natação ou outras atividades capazes de manter nossa saúde cardiovascular, fortalecer os músculos e melhorar inclusive o nosso humor. Sono de qualidade, com duração de 7 a 8 horas por noite permitindo a recuperação do corpo e da mente. A higiene pessoal em dia, como o banho diário, lavar as mãos frequentemente, escovar os dentes e cuidar da pele com produtos adequados. Por último e não menos importante vem o que chamamos de gerenciamento do estresse encontrando maneiras saudáveis como praticar técnicas de relaxamento e meditação. Beber água suficiente ao longo do dia para manter o corpo hidratado também é uma coisa muito saudável.

Na verdade vivemos como se odiasse o nosso próprio corpo. O cuidado com o corpo é tão importante que na Bíblia ele é utilizado como figura do cuidado de Cristo com sua Igreja. Ef 5:29 Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;

III. A REDENÇÃO DO CORPO.                                                                                          1Co 15:51-53 Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.

O estudo da mordomia do corpo é importante porque o corpo é alvo do plano de salvação concebido por Deus na eternidade. Não temos como falar de redenção da alma e do espírito excluindo suas implicações quanto ao nosso corpo. Cristo não redimiu apenas a nossa parte espiritual, mas também a nossa parte material. Isso significa que sem a redenção do corpo, a obra da salvação não está completa. A grande consumação de toda história da redenção ocorrerá no dia da volta de nosso Senhor Jesus Cristo, quando nossos corpos serão glorificados. 1Co15.9 Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Os efeitos do pecado serão definitivamente removidos e nossos corpos glorificados serão semelhantes ao corpo do Cristo ressurreto Fp 3:20,21. Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas. Será dessa forma que s crentes viveremos toda a eternidade ao lado do Senhor no novo céu e nova terra.

A MORDOMIA DOS TALENTOS

 TEXTO BÁSICO: Mateus 25:14-20

¹⁴ Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. ¹⁵ E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. ¹⁶ E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. ¹⁷ Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois. ¹⁸ Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. ¹⁹ E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles. ²⁰

Introdução: A palavra mordomia vem do Latim- MajorDomuns que significa Chefe ou dono da Casa. O mordomo é a pessoa que administra os assuntos de uma família e suas propriedades. No sentido cristão mordomia refere-se basicamente a oportunidade que temos de servirmos e administrarmos as causas relacionadas ao Reino de Deus, a responsabilidade de administrar assuntos concernente a igreja. Isto implica que cada igreja no mundo em seu contexto, histórico, social, cultural e politico deverá desenvolver entre os seus membros a consciência de que todos são importantes no reino e que cada um tem uma função no corpo de Cristo a ser desenvolvida para a glória de Deus. A igreja como um celeiro de talentos é constituída de pessoas com tarefas a serem cumpridas para o seu bom desenvolvimento. Desta forma, todos nós somos convocados a colocarmos os nossos talentos seja da área profissional, da área intelectual ou m esmo da área espiritual ao serviço do Senhor Jesus. E a igreja é o único organismo vivo que possui dons espirituais que transcende qualquer capacidade intelectual ou cientifica do mundo. Deus concedeu pelo seu Espirito Santo a todos nós os salvos na Pessoa do Senhor Cristo Jesus talentos, e o que nos cabe, como despenseiros, é desenvolvê-los. O que importa neste desenvolvimento, não é a quantidade de talentos e sim nossa responsabilidade, fidelidade, diligência, zelo e principalmente nossa devoção na dedicação a causa do mestre. Precisamos dar o melhor de nós e da nossa capacidade para Deus em todos os sentidos.  Jr 48:10 “Maldito todo aquele que fizer a obra de Deus negligentemente ou relaxadamente.

DEFININDO NOSSOS TALENTOS.                                                                                     Jo 13.13 Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou.

A parábola de Mateus 25 fala de “um homem” rico, possuidor de muitos bens, no grego υπαρχoντα  (huparchonta), que ao sair para fora de sua terra convocou seus “servos” δoυλoς (doulos) e deu-lhes a oportunidade de trabalharem com os “talentos” ταλαντoν  (talanton) a eles distribuídos. Como lição da parábola, temos o Senhor Jesus Cristo, o nosso Senhor, que tem dado a nós, seus “administradores”, “talentos” para trabalharmos. O Senhor Jesus “ausentou-se da terra” por um pouco de tempo, e quando voltar, receberá de volta, os frutos dos talentos que foram entregues a nós os seus servos.

TALENTOS. Um “talento” era uma medida de peso com valor monetário. Nas medidas de peso dos tempos bíblicos, um talento equivalia a 60 “minas” e uma “mina” tinha o peso de “60 ciclos”. Essa medida de peso podia ser de ouro, prata, bronze ou latão, por isso, o valor podia ser diferenciado. Um “talento” pesava aproximadamente e 34 kg e o seu valor era equivalente ao pagamento de 6.000 dias de jornada de um trabalhador diarista. A palavra dinheiro no versículo 18, no original αργυριoν (argurion) que significa prata. O valor monetário de um talento era muito alto. Uma pessoa que possuísse, pelo menos, um talento, era respeitada como bem de vida. O senhor da parábola entregou os seus talentos a três dos seus servos para que negociassem com os mesmos. Na linguagem figurada, esses talentos representam os dons, dotes e habilidades concedidos por Deus para com eles trabalharmos. Notemos que esses “talentos” pertencem ao Senhor, e Ele os concede conforme a capacidade individual de seus servos. V.15 E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.

II. A ADMINISTRAÇÃO DOS TALENTOS (vv.16-18)

Os servos, cada um deles receberam talentos e deveriam trabalhar e administrar tais talentos ou bens conforme a suas capacidades. Cada servo deveria negociar da melhor forma possível conforme aquilo que recebeu para trabalhar, devendo preocupar-se apenas com o seu trabalho e procurar fazê-lo de forma digna. não dando espaço para invejas, ciúmes ou porfias entre os demais servos de Cristo. Os talentos podem ser classificados pelo menos em três categorias:

1. TALENTOS NATURAIS. São talentos que trazemos ao nascer. São talentos ou dons naturais, ou seja, natos da própria pessoa desde o seu nascimento.  Exemplos: Composição de poesias, musica, instrumentos e canto, talentos de oratória, ou seja, habilidade para falar em publico com naturalidade e fluidez.

2. TALENTOS OU DONS ESPIRITUAIS. São habilidades ou recursos sobrenaturais concedidos pelo Espirito Santo de Deus aos homens. 1Co 12.4-11. São eles: Palavra de sabedoria, Palavra de Conhecimento, Don da fé, Dons de curar, Operação de Maravilhas, Profecia, Discernimento de Espíritos, Variedade de Línguas, Interpretação de línguas.

3. TALENTOS OU DONS MINISTERIAIS (dons de serviços). São talentos ou dons alcançado, através do estudo e do conhecimento, tendo a benção e a permissão de Deus. Ef 4.7-16 1Co 12.28-31 1Tm 3.1-13 Tt 1.1-9 At 6.1-6. Apóstolos, Profetas, Evangelistas/Missionários, Pastores/Bispos/ Presbíteros, Doutores/ Mestres, Socorros, Governos, Diáconos/Diaconisas.

CONCLUSÃO: Independentemente da quantidade de talentos e dons que nos foram confiados, a Bíblia diz que Deus nos recompensará por nosso trabalho e por nossa fidelidade. Mt 25.21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Desta forma nós seremos  recompensados por trabalhos prestados a Deus através dos nosso talentos e dons Mt 16.27 Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras. No entanto, os infiéis, os preguiçosos e os negligentes receberão castigo e punição. Mt 25.26,27 Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros. Deus nos deu “talentos” e espera que sejam usados de forma correta e eficiente, afim de produzir os melhores resultados para o reino de Deus, para a igreja e para a glorificação do nome do Senhor Jesus.

 

QUATRO AMIGOS E TRÊS PROVAS DE AMIZADE

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