domingo, 7 de março de 2021

Lição 4 - NÓS OS BATISTAS E NOSSAS TAREFAS CONTÍNUAS

 TEXTO BÁSICO: Efésios 5. 1-20

1. Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados2. e vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus. 3. Entre vocês não deve haver nem sequer menção de imoralidade sexual como também de nenhuma espécie de impureza e de cobiça; pois essas coisas não são próprias para os santos. 4. Não haja obscenidade, nem conversas tolas, nem gracejos imorais, que são inconvenientes, mas, ao invés disso, ações de graças. 5. Porque vocês podem estar certos disto: nenhum imoral, ou impuro, ou ganancioso, que é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus. 6. Ninguém os engane com palavras tolas, pois é por causa dessas coisas que a ira de Deus vem sobre os que vivem na desobediência. 7. Portanto, não participem com eles dessas coisas. 8. Porque outrora vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor. Vivam como filhos da luz, 9. pois o fruto da luz consiste em toda bondade, justiça e verdade; 10. e aprendam a discernir o que é agradável ao Senhor. 11. Não participem das obras infrutíferas das trevas; antes, exponham-nas à luz. 12. Porque aquilo que eles fazem em oculto, até mencionar é vergonhoso. 13. Mas, tudo o que é exposto pela luz torna-se visível, pois a luz torna visíveis todas as coisas. 14. Por isso é que foi dito: "Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo resplandecerá sobre ti". 15. Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, 16. aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. 17. Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor. 18. Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito, 19. falando entre vocês com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, 20. dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.

Introdução: Historicamente os batistas sempre procuraram valorizar o indivíduo no que diz respeito a sua centralização nos trabalhos da igreja, preservando sempre sua integridade e seu valor de maneira a reflitir nos serviços do culto, no trabalho evangelístico, nas obras missionárias, no ensino e treinamento da mordomia, e em todo o programa de educação cristã. Isso significa, entre outras coisas, não usar o indivíduo como um meio, nem tratá-lo como mera estatística, mas concedê-lo primordial consideração na sua liberdade moral, nas suas necessidades urgentes e no seu valor perante Cristo. Assim, a consideração primordial na vida e trabalho de nossas igrejas é o indivíduo com seu valor, suas necessidades, sua liberdade moral, e seu potencial perante Cristo.

1. O CULTO. 1Co 14.26 Portanto, que diremos, irmãos? Quando vocês se reúnem, cada um de vocês tem um salmo, ou uma palavra de instrução, uma revelação, uma palavra em uma língua ou uma interpretação. Tudo seja feito para a edificação da igreja.

O culto divino, seja ele pessoal ou coletivo, expressa o mais elevado grau fé e devoção cristã. Ele é supremo, tanto no que diz respeito ao privilégio, quanto ao dever. Segundo o Manual Batista, enfrentamos ultimamente a necessidade de melhorar a qualidade de nosss culto, a fim de experimentarmos de forma coletiva uma renovação de fé, esperança e amor, como resultado da nossa comunhão com Deus. O culto na sua expressão precisa ser coerente com a natureza santa de Deus, formado em sua composição por adoração, confissão, temor e humildade. O culto não se reduz a uma esfera ritualística, mas se compõem de experiência pessoal com o Deus vivo e Todo Poderoso, através da meditação na Palavra e da entrega pessoal. Assim, podemos concluir que o culto não é simplesmente um serviço religioso, mas, um momento de comunhão com Deus na realidade do louvor, na sinceridade do amor e na beleza da santidade. O culto torna-se significativamente real quando expressa combinação entre reverência e ordem, inspiração da presença de Deus, proclamação do Evangelho, e liberdade e atuação do Espírito Santo. O resultado será uma consciência profunda da santidade, majestade e graça de Deus, maior devoção e completa dedicação à vontade divina. 

2. O MINISTÉRIO CRISTÃO. 1Co 9.17 Porque, se prego de livre vontade, tenho recompensa; contudo, como prego por obrigação, estou simplesmente cumprindo uma incumbência a mim confiada.

 A igreja do Senhor Jesus está no mundo com o objetivo e privilégio de servir. Neste sentido, cada filho de Deus chamado cristão, é servo. Por isto não faz sentido negar que o valor da natureza singular da chamada, está exatamente na vocação ao serviço de Cristo. Assim, Todos os que são chamados pelo Senhor para o ministério cristão devem reconhecer que o fim de sua chamada é exatamente o serviço. São, num sentido especial, escravos de Cristo e seus ministros nas igrejas e junto ao povo. Devem exaltar suas responsabilidades em vez de privilégios especiais. Suas funções distintas não visam à vanglória, antes são meios de servir a Deus, à igreja e ao próximo. pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir. 1Pe 5.2

As igrejas são responsáveis diretas, perante Deus, por aqueles que elas consagram ao Seu ministério. Em razão disso, devem manter padrões elevados para aqueles que aspiram a consagração, tanto quanto à experiência quanto ao caráter cristão. Os aspirantes devem ser incentivados a procurar o preparo adequado ao seu ministério. Todo cristão tem como dever, ministrar e servir com abnegação completa; Deus, porém, na Sua sabedoria, chama pessoas de um modo singular para dedicarem a sua vida, de tempo integral, ao ministério relacionado com a obra da igreja. Ef 4.11,12 E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado,

 3. EVANGELISMO. 1Co 1.17 Pois Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho, não porém com palavras de sabedoria humana, para que a cruz de Cristo não seja esvaziada. 

O Manual Batista define o evangelismo como a proclamação do juízo divino sobre o pecado e das boas-novas da graça divina em Jesus Cristo. É a resposta dos cristãos às pessoas na incidência do pecado, é ordem de Cristo aos Seus seguidores a fim de que sejam Suas testemunhas frente a todos os homens. Diz ainda, baseado nas palavras de Paulo que o evangelismo declara que o Evangelho, e unicamente o Evangelho, é o poder de Deus para a salvação. Rm 1.16 A obra de evangelismo é básica na missão da igreja e no mister de cada cristão. Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego.

A obra de evangelização exige por parte do evangelizador um fundamento teológico firme e uma ênfase nas doutrinas básicas da salvação por meio do Evangelho de Cristo e pelo poder do Espírito Santo. É um trabalho que visa à salvação do ser humano em sua totalidade; confrontando-o com as exigências da soberania do Senhor Jesus; exaltando a graça divina, a fé voluntária e a realidade da experiência da conversão. O amor cristão, o destino dos pecadores e a força do pecado constituem parte da mensagem obrigatória a ser desenvolvida. Em tempos críticos como dos nossos dias o evangelismo pessoal e coletivo, e o uso de métodos estratégicos sãos e dignos, mas o testemunho de piedade pessoal e de um espírito semelhante ao de Cristo, são fundamentalmente a base da evangelização. Fp 2.5-7 Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. Unido a tudo isto podemos ainda citar a intercessão pela misericórdia e poder de Deus e a completa dependência do Espírito Santo. O evangelismo, que é básico no ministério da igreja e na vocação do crente, é a proclamação do juízo e da graça de Deus em Jesus Cristo e a chamada para aceitá-lo como Salvador e segui-lo como Senhor.

 4. MISSÃO. Mc 16.15,16 E disse-lhes: "Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.

Segundo descrito no Manual Batista Nacional, Missões, no uso do termo, se constitui na extensão do propósito redentor de Deus através do evangelismo, da educação e do serviço cristão, além das fronteiras da igreja local. O mundo sempre constitui-se num grande desafio para as igrejas cristãs. Uma vez que nós, os batistas, acreditamos, como vimos na lição anterior, na liberdade e competência de cada indivíduo para as próprias decisões, nas questões religiosas, somos nós, perante Deus, que temos a responsabilidade de assegurar o conhecimento e a oportunidade de cada cidadão optar pela decisão correta, pois temos a determinação divina, no sentido de proclamar o Evangelho a toda criatura. 1Co 9.16 Contudo, quando prego o evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho! A urgência da situação atual do mundo, o apelo agressivo de crenças e ideologias exóticas, exigem dedicação máxima no sentido de proclamar à redenção em Cristo Jesus, para o mundo todo. A cooperação na missão mundial é imperativa. Devemos utilizar os meios à nossa disposição, inclusive os de comunicação em massa, para dar o Evangelho de Cristo ao mundo. Não podemos depender exclusivamente de um grupo pequeno de missionários especialmente treinados e dedicados, embora sejam eles elementos essenciais nesta tarefa. Porém, cada batista é um missionário, não importando o local onde mora ou a posição que ocupa. Os atos pessoais ou de grupos, as atitudes em relação a outras nações, raças e religiões fazem parte do nosso testemunho favorável ou contrário a Cristo, o qual, em cada esfera e relação da vida, deve fortalecer nossa proclamação de que Jesus é o Senhor de todos.

CONTINUA....

 Bibliografia: Manual Básico Batista Nacional

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