terça-feira, 23 de março de 2021

NÓS OS BATISTAS E NOSSAS TAREFAS CONTÍNUAS PARTE II

LIÇÃO 5

TEXTO BÁSICO: 2João 1.4-11

4. Ao encontrar alguns dos seus filhos, muito me alegrei, pois eles estão andando na verdade, conforme o mandamento que recebemos do Pai. 5. E agora eu lhe peço, senhora - não como se estivesse escrevendo um mandamento novo, mas o que já tínhamos desde o princípio - que amemos uns aos outros. 6. E este é o amor: que andemos em obediência aos seus mandamentos. Como vocês já têm ouvido desde o princípio, o mandamento é este: Que vocês andem em amor. 7. De fato, muitos enganadores têm saído pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em corpo. Tal é o enganador e o anticristo. 8. Tenham cuidado, para que vocês não destruam o fruto do nosso trabalho, antes sejam recompensados plenamente. 9. Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai além dele, não tem Deus; quem permanece no ensino tem o Pai e também o Filho. Se alguém chegar a vocês e não trouxer esse ensino, não o recebam em casa nem o saúdem. 10. Pois quem o saúda torna-se participante das suas obras malignas.

Introdução: Na lição passada começamos a desenvolver um entendimento básico em relação as tarefas contínuas em relação a igreja a serem desenvolvidas por nós os seus membros e obreiros em geral. Hoje, em continuação a este tema pretendemos continuar observando os parâmetros essenciais focado pelo nosso Manual Batista Nacional. Tais tarefas são na verdade o que chamamos de mordomia cristã, que sob a orientação divina, fala da vida, dos talentos, do tempo e até dos bens materiais, na proclamação do Evangelho. Encontramos no termo “mordomia” seu significado mais elevado no entendimento que baseia-se no reconhecimento de que tudo o que temos e somos vem de Deus, como uma responsabilidade sagrada. Os bens materiais, em si, não são maus, nem bons. O amor ao dinheiro e não o dinheiro, em si, é a raiz de todas as espécies de males. Na mordomia cristã, o dinheiro torna-se o meio para alcançar bens tantos materiais como espirituais, tanto para a pessoa que dá, quanto para a que recebe. Aceito como um encargo sagrado, o dinheiro torna-se, não uma ameaça e sim uma oportunidade. Jesus preocupou-se em que o homem fosse liberto da tirania dos bens materiais e os empregasse para suprir tanto as necessidades próprias como as alheias. A responsabilidade da mordomia aplica-se, não somente ao cristão como indivíduo, mas, também, a cada igreja local, cada convenção, cada agência da denominação. Aquilo que é confiado ao indivíduo ou à instituição não deve ser guardado nem gasto egoisticamente, mas empregado no serviço da humanidade e para a glória de Deus. Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Mt 7:24

1. O ENSINO E TREINAMENTO. Rm 12.7 Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine;

O ensino e treinamento são conceitos básicos fundamentais na comissão do Senhor Jesus junto a Seus seguidores, constituindo-se num imperativo divino em relação a fé e a vida cristã. São fundamentais pois são necessários ao desenvolvimento de atitudes, na demonstração de virtudes, no gozo de privilégios, no cumprimento de responsabilidades e na plena à realização da certeza cristã. Por isso, o ensino deve começar com o nascimento do homem e continuar através de toda sua vida. Assim, torna-se funções do lar e da igreja, divinamente ordenadas, e constituem o caminho para a maturidade cristã. Dt 6.7 Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Sendo a fé uma atitude pessoal e voluntária, o ensino cristão e o treinamento são necessários antecipadamente ao discipulado. Isto significa que a tarefa educacional da igreja deve ser o centro do seu programa. A prova da importância do ministério do ensino e treinamento na igreja está no caráter semelhante ao de Cristo e na capacidade de enfrentar e resolver suficientemente os problemas sociais, morais e espirituais do mundo moderno. Devemos treinar os indivíduos, a fim de que possam conhecer a verdade que os liberta, experimentar o amor que os transforma em servos da humanidade e alcançara fé que lhes concede a esperança no reino de Deus. Instrua o homem sábio, e ele será ainda mais sábio; ensine o homem justo, e ele aumentará o seu saber. Pv 9:9

 2. EDUCAÇÃO CRISTÃ. 2Tm 3.16,17 Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.

A fé e a razão andam lada a lado com o conhecimento da verdade. O coração do sábio ensina a sua boca, e os seus lábios promovem a instrução. Pv 16:23. A fé genuína procura compreensão e expressão inteligente. Assim, as escolas cristãs devem conservar a fé e a razão no equilíbrio da Palavra de Deus. Ao mesmo tempo em que procuram proporcionar um tipo distinto de educação, a educação infundida pelo espírito cristão, com a perspectiva cristã e dedicada aos valores cristãos. Nossas escolas cristãs têm como responsabilidade treinar e inspirar homens e mulheres para uma liderança eficiente, leiga e vocacional, em nossas igrejas e no mundo. As igrejas, por sua vez, têm a responsabilidade de sustentar condignamente todas as suas instituições educacionais. Os membros de igrejas devem ter interesse naqueles que ensinam em suas instituições, bem como, naquilo que estes transmitem. Há limites para a liberdade acadêmica; deve ser admitido, entretanto, que os professores das nossas instituições tenham liberdade para a erudição criadora, com o equilíbrio de um senso profundo de responsabilidade pessoal para com Deus, a verdade, a denominação e as pessoas a quem servem. A educação cristã emerge da relação da fé e da razão, e exige excelência e liberdade acadêmicas que são tanto reais, quanto responsáveis. Rm 15.4 Pois tudo o que foi escrito no passado foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.

3. A AUTOCRÍTICA. 2Co 2.12 Este é o nosso orgulho: A nossa consciência dá testemunho de que nos temos conduzido no mundo, especialmente em nosso relacionamento com vocês, com santidade e sinceridade provenientes de Deus, não de acordo com a sabedoria do mundo, mas de acordo com a graça de Deus.

Tanto a igreja local, quanto as missões, a fim de permanecerem sadias e florescentes, precisam aprender a aceitar a responsabilidade da autocrítica, pois seria muito prejudicial tanto às igrejas quanto as missões a ela filiadas, se fosse negado ao indivíduo o direito de discordar, ou se fossem considerados nossos métodos ou técnicas como finais ou perfeitos. O trabalho de nossas igrejas e de nossa denominação precisa de frequente avaliação, a fim de evitar a esterilidade do tradicionalismo. Isso especialmente se torna necessário na área dos métodos, mas também, se aplica aos princípios e práticas históricas em sua relação à vida contemporânea. Isso significa que nossas igrejas, instituições e agências devem defender e proteger o direito de o povo perguntar e criticar construtivamente. A autocrítica construtiva deve ser centralizada em problemas básicos e, assim, evitar os efeitos desintegrantes de acusações e recriminações. Criticar não significa deslealdade, a crítica pode resultar de um interesse profundo no bem-estar da denominação. Tal crítica visará ao desenvolvimento à maturidade cristã, tanto para o indivíduo, quanto para a denominação. Todo grupo de cristãos, para conservar sua produtividade, terá que aceitar a responsabilidade da autocrítica construtiva. Como batistas, revendo o progresso realizado no decorrer dos anos, temos todos inteira razão de desvanecimento ante as evidências do favor de Deus sobre nós. Os batistas podem bem cantar com alegria, “Glória a Deus, grandes coisas Ele fez!” Podem eles também lembrar que àqueles a quem foi dado o privilégio de gozar de tão alta herança, reconhecidos ao toque da graça, devem engrandecê-la com os seus próprios sacrifícios.


Bibliografia: Manual Básico Batista Nacional

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