terça-feira, 4 de julho de 2017

OS TIPOS DE SERMÃO.





SALA DE ESTUDOS

Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho! 1Co 9:16

O sermão é a explanação da palavra de Deus de forma didática com o sentido de trazer entendimento aos ouvintes. Para que haja um bom desenvolvimento na estrutura do sermão existem alguns elementos que facilitam o seu preparo. A Bíblia! Sempre será a principal fonte de inspiração do pregador, pois como bem disse certo escritor, Sermão sem texto bíblico se compara a uma árvore cortada na raiz. É algo como um poço sem água. Assim vale a pena repetir o que já foi dito aqui: Pregar sem Bíblia é o mesmo que oferecer ao faminto um prato vazio... Sem a comida que pode lhe saciar a fome. Assim, Qualquer explicação ou explanação de um assunto requer quatro importantes elementos:

Organização. Estrutura.
Ordenação. Disposição em ordem.
Lógica. Coerência.
Clareza. Expressão Inteligível ou que se perceba facilmente.


I. PRINCÍPIOS BÁSICOS NA FORMAÇÃO DO SERMÃO.
Alguns princípios e regras vão merecer nossa atenção para que evitemos interpretações distorcidas e erros primários. Portanto é bom escolhermos textos fáceis, mas que:

EXPRESSÃO. Expressem de forma completa, a mensagem a ser transmitida. Textos que caminhe de mãos dadas com aquilo que será dito no desenvolvimento do sermão. Não temos como ler o texto do Cego de Jericó e pregarmos sobre Zaqueu o Publicano. Isto não faz sentido algum.

CLAREZA. Sejam claros que não precisem de estudos aprofundados, de várias interpretações, com termos originais complicados. Podemos deixar isto para momentos mais específicos, tipo um estudo bíblico, pois o povo precisar caminhar com agente na mensagem que estamos pregando!

OBJETIVIDADE. Sejam objetivos e tragam respostas as necessidades espirituais, físicas, morais e materiais dos ouvintes. Se vamos falar a pessoas, é bom contar com o Espírito Santo, somente Ele tem condições de alcançar tais necessidades do ser humano. A pregação é o momento de Deus falar, então vamos nos colocar no nosso lugar... O de simples mensageiros. Lembrar-se de 1Co 9.16 ajuda bastante!

CAPACITAÇÃO. Que estejam dentro dos nossos limites de capacidade. Nada de tentar impressionar os ouvintes com textos, palavras ou expressões difíceis. Não subimos ao púlpito para impressionar ninguém, mas também não subimos ali para passarmos vergonha... Por isso é bom escolhermos textos dos quais tenhamos algum domínio deles. Será bem mais prático e mais razoável!

LEGITIMIDADE. Que legitimem o tema do sermão. Os textos escolhidos devem ser como um selo de autenticação da Mensagem. Legitimamos o assunto que vamos pregar, escolhendo textos que caminhe junto com ele.

INTERESSANTE. Que despertem o interesse dos ouvintes. Textos dinâmicos que produzam nos ouvintes o desejo de ouvir o que temos a dizer. Com textos muito difíceis corremos o risco de perder a atenção logo no princípio, antes mesmo de começarmos a nossa prédica.

FAMILIAR. Que possa ser lembrado com facilidade por nós e pelos ouvintes. O esboço ajuda pois temos nele o texto escrito ou ao menos referenciado. Se não vamos usar um esboço, é aconselhável escolher um texto conhecido, mais familiar.

II. REGRAS PARA A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL.
Na formação da base do sermão, algumas regras determinam a interpretação do texto. Evitar desvios doutrinários de interpretações é fundamental para não acarretarmos danos aos ouvintes e a Igreja.

1. INTERPRETAÇÃO FIEL E CORRETA DO TEXTO. 2Co 2.17, “nós não somos “Falsificadores da Palavra”. É nosso dever interpretar corretamente o texto e o aplicar de acordo com o sentido real, verificando se a linguagem é literal ou simbólica. Não vamos expor nossas suas ideias, vamos pregar a Palavra de Deus. Conhecer um pouco da Hermenêutica ajuda bastante.

2. USO DO TEXTO DE ACORDO COM O SEU CONTEXTO. Existem textos que se aplicados isoladamente podem parecer estranhos aos ouvintes. Em razão disso, é sempre aconselhável examinar o contexto, isto é, que precede e o que sucede ao texto que vamos utilizar na preparação do sermão. Isto normalmente costuma elucidar qualquer dúvida deixada pelo texto propriamente dito. Em razão disso ao escolhermos um texto, A leitura do mesmo trará um conhecimento global daquilo que iremos falar, mesmo se fizermos, ao público a leitura completa.

3. EXPLICAR A ESCRITURA SEMPRE PELA ESCRITURA.
A Bíblia esclarece o que ensina, portanto o confronto da Bíblia com a própria Bíblia resolve as aparentes contradições e esclarece os textos, de maneira a enriquecê-lo, e o definir completando o seu pensamento.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

A ÚLTIMA SEMANA DE DANIEL

  Texto Básico: Dn 9.26,27 E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir...