sábado, 4 de dezembro de 2010

O SOFRIMENTO DE CRISTO


Texto: Hb 12.2 Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa, e é ele quem a aperfeiçoa. Ele não deixou que a cruz fizesse com que ele desistisse. Pelo contrário, por causa da alegria que lhe foi prometida, ele não se importou com a humilhação de morrer na cruz e agora está sentado do lado direito do trono de Deus.


Introdução: Jesus entrou em agonia no Getsêmani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relato o fato é um médico, Lucas. E o faz com a decisão de um clínico.
  • No Cenáculo – Mt 26.26-29
  • No Jardim do Getsêmani – Lc 22.44
    "O seu suor era como gotas de sangue caindo no chão."
Termo médico: "hemartidrosis" – Os capilares em volta dos poros suados tornam-se frágeis e começam a pingar sangue e suor. Fenômeno raríssimo produzido em condições excepcionais. Para provocá-lo é necessária uma fraqueza física acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção ou por grande medo.

I. SUAS ÚLTIMAS HORAS

  • Mt 26:56 Então todos os discípulos abandonaram Jesus e fugiram.
Sl 22.11-16 Não te afastes de mim, pois o sofrimento está perto, e não há ninguém para me ajudar. Como touros, muitos inimigos me cercam; todos eles estão em volta de mim, como fortes touros da terra de Basã.Como leões, abrem a boca, rugem e se atiram contra mim.Já não tenho mais forças; sou como água derramada no chão. Todos os meus ossos estão fora do lugar; o meu coração é como cera derretida. A minha garganta está seca como o pó, e a minha língua gruda no céu da boca. Tu me deixaste como morto no chão. Um bando de marginais está me cercando; eles avançam contra mim como cachorros e rasgam as minhas mãos e os meus pés.


No Getsêmani, Jesus é traído por Judas e preso pelos judeus.

  • Jo 18.12 Em seguida os soldados, o comandante e os guardas do Templo prenderam Jesus e o amarraram.
  • Mt 26.50 Jesus respondeu: —Amigo, o que você vai fazer faça agora. Então eles chegaram, prenderam Jesus e o amarraram.
Antes da crucificação Jesus foi forçado a andar quatro quilômetros, depois de uma noite inteira sem dormir durante a qual ele sofreu grande angustia por seis julgamentos:
  1. Na corte do Sumo sacerdote.
  • Ele foi questionado por Anás. Então o levaram primeiro até a casa de Anás. Anás era o sogro de Caifás, que naquele ano era o Grande Sacerdote. Jo 18:13.
  • Sendo golpeado por um dos soldados. Quando Jesus disse isso, um dos guardas do Templo que estavam ali deu-lhe uma bofetada e disse: —Isso é maneira de falar com o Grande Sacerdote? Jo 18:22/ Então alguns começaram a cuspir nele. Cobriam o rosto dele, davam bofetadas nele e perguntavam: - Quem foi que bateu em você? Adivinhe! E também os guardas o pegaram e lhe deram bofetadas. Mc 14:65
  1. Foi conduzido a Caífás. Depois Anás mandou Jesus, ainda amarrado, para Caifás, o Grande Sacerdote. Jo 18:24
  2. De manhã ao Sinédrio, (Supremo Tribunal dos Judeus). Depois levaram Jesus da casa de Caifás para o palácio do Governador romano. Já era de manhã cedo. Os líderes judeus não entraram no palácio porque queriam continuar puros, conforme a religião deles; pois só assim poderiam comer o jantar da Páscoa. Jo 18:28
  • Testemunhas falsas:
    Muitos diziam mentiras contra ele, mas as suas histórias não combinavam umas com as outras. Mc 14:56
  1. Levado perante Pilatos. Em seguida o grupo todo se levantou e levou Jesus para Pilatos. Lá, começaram a acusá-lo, dizendo: - Pegamos este homem tentando fazer o nosso povo se revoltar, dizendo a eles que não pagassem impostos ao Imperador e afirmando que ele é o Messias, um rei. Lc 23:1-2
  2. Enviado a Herodes. Quando soube que Jesus era da região governada por Herodes, Pilatos o mandou para ele, pois Herodes também estava em Jerusalém naquela ocasião. Lc 23:7
  3. De volta a Pilatos. Herodes e os seus soldados zombaram de Jesus e o trataram com desprezo. Puseram nele uma capa luxuosa e o mandaram de volta para Pilatos. Lc 23:11
  • Neste momento Jesus sofreu violento espancamento físico.
    Então Pilatos, querendo agradar o povo, soltou Barrabás, como eles haviam pedido. Depois mandou chicotear Jesus e o entregou para ser crucificado. Mc 15:15 
Durante as chicotadas, a vítima era amarrada a um poste, deixando as costas inteiramente expostas. Os romanos usavam um chicote chamado "flagelum" que consistia em pequenas partes de osso e metal unidas por vários cordões de couro. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado e de diferentes estaturas. O número de açoites não é registrado, mas em Dt 25.3, somos informados que não podiam ultrapassar a quarenta. Para prevenir golpes excessivos por erro de contagem, batiam então trinta e nove vezes. (O máximo que alguém pode receber são quarenta chicotadas; mais do que isso seria humilhar um israelita em público. Dt 25:3). A pele era arrancada das costas, expondo uma massa ensangüentada de músculo e osso. Ocorria extrema perda de sangue pelo espancamento, enfraquecendo a vítima, às vezes a ponto de ficar inconsciente. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor, as forças se esvaem, um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náuseas. Calafrios lhe correm ao longo das costas.
  • Ele é escarnecido.
    Tiraram a roupa de Jesus e o vestiram com uma capa vermelha. Fizeram uma coroa de ramos cheios de espinhos, e a puseram na sua cabeça, e colocaram um bastão na sua mão direita. Aí começaram a se ajoelhar diante dele e a caçoar, dizendo: - Viva o Rei dos Judeus! Cuspiam nele, pegavam o bastão e batiam na sua cabeça. Mt 27:28-30
Com longos espinhos mais duros do que a acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo, fazendo-o sangrar. Fizeram uma coroa de ramos cheios de espinhos, e a puseram na sua cabeça, e colocaram um bastão na sua mão direita. Aí começaram a se ajoelhar diante dele e a caçoar, dizendo: - Viva o Rei dos Judeus! Cuspiam nele, pegavam o bastão e batiam na sua cabeça. Mt 27:29-30.
  • A severidade do espancamento:
    Ofereci as minhas costas aos que me batiam e o rosto aos que arrancavam a minha barba. Não tentei me esconder quando me xingavam e cuspiam no meu rosto. Is 50:6; Muitos ficaram horrorizados quando o viram, pois ele estava tão desfigurado, que nem parecia um ser humano. Is 52:14; 
Do espancamento Jesus andou num trajeto chamado de "via dolorosa", para ser crucificado no Gólgota. À distância percorrida era de 595 metros, Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos, provavelmente cercada por mercados. Quando estavam saindo, os soldados encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. Mt 27:32


Via Dolorosa (Sérgio SAAS Composição: Saas & Danilo)

Pela via dolorosa Em Jerusalém chegou, Certo homem carregando uma cruz
Multidões queriam ver, O homem condenado a morrer

Ele estava tão ferido, E sangrava sem parar, Coroado com espinhos Ele foi
E em dor podia ver, O homem condenado a morrer

Pela via dolorosa, Que é a estrada do horror, Qual ovelha veio Cristo, Rei Senhor
Ele foi quem escolheu Dar a vida por ti e por mim
Pela via dolorosa, Meu Jesus sofreu assim

Ele estava tão ferido, E sangrava sem parar, Coroado com espinhos Ele foi

E em dor podia ver, O homem condenado a morrer

Pela via dolorosa... Jesus se entregou
Mostrou seu amor, Morreu numa cruz em Jerusalém

Pela via dolorosa Que é a estrada do horror, Qual ovelha veio Cristo, Rei Senhor
Ele foi quem escolheu Dar a vida por ti e por mim
Pela via dolorosa meu Jesus, Pela Via Dolorosa Meu Jesus
Pela Via Dolorosa Ele me salvou, Pela Via Dolorosa Ele venceu



Jesus afadigado arrasta um pé após o outro. Freqüentemente cai de joelhos. Nos ombros cobertos de chagas, conduzia uma barra transversal da cruz, conhecida como "patibulum" que pesava entre 36 a 50 kg. Ao cair à viga lhe escapa, escorrega e lhe esfola o dorso.


II. SOFRIMENTO NA CRUZ.

Um bando de marginais está me cercando; eles avançam contra mim como cachorros e rasgam as minhas mãos e os meus pés. Todos os meus ossos podem ser contados. Os meus inimigos me olham e gostam do que vêem. Sl 22:16-17
Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas sua túnica está colada nas chagas e tirá-las produz dor atroz. Cada fio de tecido adere à carne viva, ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam no pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam a medida e com longos pregos pontudos e quadrados com aproximadamente 18 cm de comprimento por 1 cm de diâmetro, apóiam-no sobre o pulso de Jesus e com um golpe certeiro de martelo o plantam e rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado. Uma dor agudíssima que se fundiu pelos dedos e espalhou-se pelos ombros atingindo o cérebro. O nervo é destruído só em parte. A lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego. Quando o corpo for suspenso pela cruz, o nervo se esticará fortemente. A cada solavanco, a cada movimento, desperta dores dilacerantes, um suplício que durará horas. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não.

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava. Elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé. Conseqüentemente fazendo-o tombar para trás e encostar-se a estava vertical. Depois, rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros esfregam-se dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. No centro do poste estava um ordinário assento chamado "sédice" ou "sedulum" que servia de suporte para a vítima. O patibulum era levantado sobre o poste. Os pés eram então pregados ao poste. Para permitir isto, os joelhos teriam que ser dobrados e girados lateralmente, deixando numa posição muito desconfortável.
Tendo sofrido pelo espancamento e pelas chicotadas, Jesus sofreu de severa "hipovolemia" pela perda de sangue. Já não tenho mais forças; sou como água derramada no chão. Todos os meus ossos estão fora do lugar; o meu coração é como cera derretida. A minha garganta está seca como o pó, e a minha língua gruda no céu da boca. Tu me deixaste como morto no chão. Sl 22:14-15

Quando a cruz era erguida verticalmente havia uma tremenda tensão sobre os pulsos, braços e ombros, resultando num deslocamento dos ombros e juntas dos cotovelos. Os braços sendo presos para cima e para fora, matinha a caixa torácica numa fixa posição inspiratória na qual dificultava extremamente o exalar e impossibilitava ter completa inspiração do ar. Jesus tem sede, não bebeu água desde a tarde anterior, um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara uma esponja com uma espécie de bebida ácida em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuado: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis; em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco, mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco  se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Seu corpo é uma mascara de sangue. A boca está semi aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta seca lhe queima, mas ele não pode engolir.
Lentamente, com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés suportado pelo "sedulum", os braços eram puxados para cima. Com os músculos respiratórios esticados. A respiração tornava-se relativamente fixa enquanto a dispnéia desenvolve. A dor nos braços e pulsos aumenta. Jesus é forçado a levantar o corpo do "sedulum", transferindo desse modo o peso do corpo aos pés. A respiração torna-se mais fácil, mas com o peso do corpo sendo exercido pelos pés, a dor nos pés e pernas aumentava. Quando a dor se torna insuportável ele baixa outra vez para os "sedulum". Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por Ele na cruz: cada vez que quer falar, devera elevar-se tendo como apoio o prego dos pés.

Que tortura! Atraídas pelo sangue que escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas Ele não pode enxotá-las.

Enquanto o tempo passava, os músculos, pela perda do sangue, pela falta de oxigênio e posição fixa do corpo, passariam por severas cãibras e contrações espasmódicas. Às três horas da tarde, Jesus gritou bem alto: —"Eli, Eli, lemá sabactani?" Essas palavras querem dizer: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" Mt 27:46

Devido à defeituosa respiração, os pulmões de Jesus começa a ter colapso em pequenas áreas causando hipoxia e hipercardia.

III. JESUS DEU A SUA VIDA.
O Pai me ama porque eu dou a minha vida para recebê-la outra vez. Ninguém tira a minha vida de mim, mas eu a dou por minha própria vontade. Tenho o direito de dá-la e de tornar a recebê-la, pois foi isso o que o meu Pai me mandou fazer. Jo 10:17-18; Aí Jesus gritou bem alto: —Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! Depois de dizer isso, ele morreu. Lc 23:46
O tempo médio de sofrimento antes da morte por crucificação é indicada: aproximadamente dois a quatro dias. Embora existiam casos relatados em que a vítima viveu por nove dias. As causas mortis por crucificação eram de múltiplos fatores. Jesus teve uma morte física rápida. 
  • Pilatos ficou admirado quando soube que Jesus já estava morto. Chamou o oficial romano e perguntou se fazia muito tempo que Jesus tinha morrido. Mc 15:44
  • Os soldados foram e quebraram as pernas do primeiro homem que tinha sido crucificado com Jesus e depois quebraram as pernas do outro. Mas, quando chegaram perto de Jesus, viram que ele já estava morto e não quebraram as suas pernas. Jo 19:32-33 
O céu escurece, o sol se esconde derrepente, a temperatura diminui e logo serão três horas da tarde. Todas as dores, a sede, as cãibras,a asfixia, o latejar dos nervos medianos lhe arrancam um lamento: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?". Jesus dá o último suspiro: "está consumado" em seguida: Aí Jesus gritou bem alto: - Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! Depois de dizer isso, ele morreu. Lc 23:46

Morreu em meu e em teu lugar!

IV. A HISTÓRIA NÃO TERMINA AQUI

  1. A RESSURREIÇÃO: Porém, quando entraram, não acharam o corpo do Senhor Jesus Lc 24:3: Ele não está aqui, mas foi ressuscitado. Lembrem que, quando estava na Galiléia, ele disse a vocês: Lc 24:6
  2. A APARÊNCIA NO CÉU: Então vi um Cordeiro de pé no meio do trono, rodeado pelos quatro seres vivos e pelos líderes. Parecia que o Cordeiro havia sido oferecido em sacrifício. Ele tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus que foram enviados ao mundo inteiro. Ap 5:6; Eu virei para ver quem falava comigo e vi sete candelabros de ouro. No meio deles estava um ser parecido com um homem, vestindo uma roupa que chegava até os pés e com uma faixa de ouro em volta do peito. Os seus cabelos eram brancos como a lã ou como a neve, e os seus olhos eram brilhantes como o fogo. Os seus pés brilhavam como o bronze refinado na fornalha e depois polido, e a sua voz parecia o barulho de uma grande cachoeira. Na mão direita ele segurava sete estrelas, e da sua boca saía uma espada afiada dos dois lados. O seu rosto brilhava como o sol do meio-dia. Ap 1:12-16

 

Bibliografia:

Relato médico pelo Dr. Barbet (médico francês)

http://www.ebdonline.com.br/estudos/sofrimentocristo.htm


 

2 comentários:

  1. Esse relato nos deixa não só emocionado, mas também nos deixa conscientes da nossa responsabilidade como Cristãos de se esforçar para viver o evangelho para a glória de Deus.

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