domingo, 28 de julho de 2019

COMUNHÃO SE FORTALECE COM TRANSPARÊNCIA

Classe Jovens e Adultos - Lição 8
Leitura em Classe: Rm 12.9-21
Texto Básico: Tg 5.16 Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.


INTRODUÇÃO: Em momentos de angustias ou problemas é muito comum nos fecharmos em nosso mundo nos sentindo meio que ilhados ou sozinhos. Isto talvez aconteça quando não temos uma referência em termos de pessoa a quem possamos recorrer nestas horas. Na verdade o que acontece mesmo é que temos dificuldades em nos abrirmos, e ninguém em sã consciência, chega de pronto e fala de problemas íntimos para o primeiro que lhe aparece pela frente. A recomendação básica do texto bíblico é desenvolvermos uma comunhão solidária a ponto de poder cultivar a transparência, mesmo com o entendimento de que necessitamos de privacidade, pois também é verdade que necessitamos sentir calor humano, compreensão e apoio de outras pessoas. Qual será então a razão de tamanha dificuldade de sermos transparentes a ponto de contar a outros nossas necessidades? Vamos então pensar juntos e diante de cada descoberta tentarmos verificar requisitos a serem preenchidos com o fim de desenvolvermos a transparência necessária entre nós crentes na Pessoa do Senhor Jesus. Rm 12.15 Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram.

1. FALTA DE CONFIANÇA. Talvez um dos primeiro fatores de impedimento a nossa transparência seja nossa indisposição em acreditar na capacidade de compreensão e ajuda das pessoas que convivemos. Este medo até se justifica pelo fato de que comumente ouvimos falar de pessoas que tiveram sua intimidade exposta por pessoas incapazes resguardar as confissões alheias. Nossa comunhão não se caracteriza por “tapinhas nas costas”, mas acima de tudo pela confiança recíproca. Mas, em vista dos poucos exemplos práticos sobre a importância do compartilhamento de problemas, deixamos de confiar naqueles que se apresentam para nos ouvir, e o resultado é que não nos sentimos prontos para falar e nos fechamos em torno dos nossos próprios problemas. Existem, com certeza perto de nós, pessoas em quem podemos depositar alguma confiança, o caminho talvez seja conversarmos, sem ser diretos demais, e ir buscando alguns pontos de interesse, e aos poucos vamos desenvolvendo a confiança necessária para nos abrirmos e recebermos, por meio delas, a ministração da graça e do amor de Deus para com os problemas que enfrentamos. Precisamos criar coragem e escolher melhor as pessoas com as quais iremos nos confidenciar. É preciso que identifiquemos na igreja, as pessoas que saibam nos ouvir com empatia, simpatia e atenção e que acima de tudo, saibam guardar confidências.

2. TENDÊNCIA PERFECCIONISTA. Vivemos um cristianismo cujo desenvolvimento nos conduz a uma tendência exagerada na busca do perfeccionismo. Como consequência temos receio de confessar nossas faltas e repartirmos nossos erros, criando uma imagem de “super crentes” e vivendo uma espécie de cenário teatral onde representamos ser o que não somos, até que, nos olhamos no espelho, e somos confrontados pela verdade do nosso interior e ai nos sentimos desamparados, sem saída e o pior sem ninguém para nos ajudar. O passo seguido será desenvolvermos em nós um ambiente de coragem para assumirmos as consequências dos nossos erros. Coragem para sermos autênticos e se preciso corrigidos, mas acima de tudo, assumirmos nossas limitações humanas entendendo que somos sujeitos a falhas. A Bíblia nunca escondeu os erros de quem quer que seja, e está repleta de exemplos que ressaltam a humanidade e fraquezas de servos de Deus. Tais fatos em nenhum momento justificam nossos erros, mas serve para nos conduzir ao entendimento de que Deus e está sempre pronto a nos aceitar quando nos arrependemos e nos confessamos a Ele. Tg 5.17 Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio.

3. FALSA COMPREENSÃO DA VIDA CRISTÃ. Fomos ensinados de forma errada e acreditamos que crentes não tem problemas. Negamos a existência de qualquer tipo de fraqueza e chegamos mesmo achar que as doenças são efeito de culpas por pecados cometidos. A verdade é que crente enfrenta problemas provocados por fatores internos ou externos ao nosso organismo, e acreditar que crentes não passam por isso é desconhecer a Bíblia e os inúmeros exemplos como Elias, Paulo e tantos outros que enfrentaram momentos extremamente difíceis mesmo sendo homens de Deus. A vida cristã é para ser vivida de forma intensa. A igreja tem o papel de promover para nós uma estrutura adequada que facilite o desenvolvimento desta vida abundante de interação entre nós os membros da família de Deus. Cada crente deve se sentir parte integrante e funcional do Corpo. Assim, os compromissos decorridos desta vivência deixam de serem vistos como uma obrigação longa e tediosa e passa a ser um alegre privilégio de vivermos juntos a vida de Deus. Rm 12.5 assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros.

CONCLUSÃO: Do exposto até aqui, será que podemos responder algumas perguntas que de forma fundamental se entrelaçam no entendimento da comunhão que deve ser expressada em transparência? Então vamos a elas:

1. Nossa igreja nos tem preparado ambientes necessários para compartilharmos nossos problemas?
2. Temos pessoas aqui em quem podemos expressar confiança e falar com elas dos nosso problemas?
3. Temos o habito de procurar ajuda nas pessoas?
4. Os líderes da igreja nos estimulam a procurá-los para expressarmos nosso problemas?


As resposta são pessoais e confidenciais, mas se houver desprendimento e liberdade e no tudo estivermos nos sentindo a vontade podemos discuti-los em classe.... Contudo fica a cargo do entendimento dos alunos e professores.



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