quarta-feira, 24 de junho de 2020

Escola Bíblica Lição 4 - EScatologia




ESCOLA BÍBLICA DINÂMICA
ESCATOLOGIA BÍBLICA
Jovens e Adultos - 21/07/2020 - Lição 4
JULGAMENTOS E RECOMPENSAS
Texto Básico: Mt 25.31-46


31 "Quando o Filho do homem vier em sua glória, com todos os anjos, ele se assentará em seu trono na glória celestial.
32 Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes.
33 E colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda.
34 "Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: 'Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que foi preparado para vocês desde a criação do mundo.
35 Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram;
36 necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram'.
37 "Então os justos lhe responderão: 'Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber?
38 Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos?
39 Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?
40 "O Rei responderá: 'Digo a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram'.
41 "Então ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: 'Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos.
42 Pois eu tive fome, e vocês não me deram de comer; tive sede, e nada me deram para beber;
43 fui estrangeiro, e vocês não me acolheram; necessitei de roupas, e vocês não me vestiram; estive enfermo e preso, e vocês não me visitaram'.
44 "Eles também responderão: 'Senhor, quando te vimos com fome ou com sede ou estrangeiro ou necessitado de roupas ou enfermo ou preso, e não te ajudamos?'
45 "Ele responderá: 'Digo a verdade: O que vocês deixaram de fazer a alguns destes mais pequeninos, também a mim deixaram de fazê-lo'.
46 "E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna".

Introdução: A Bíblia nos fala de mais de um julgamento e de pelo menos três tronos ou tribunais de juízo. Contudo, nem todos estes juízos se referem a juízos pelos quais nós os crentes teremos que passar. Por essa razão é preciso que identifiquemos cada um deles. Alguns aconteceram ou estão acontecendo, enquanto outros ainda aguardam o tempo de seu cumprimento. Em todos os julgamentos existem cinco itens que devemos considerar para um melhor entendimento. São eles: As pessoas indicadas; A época de sua realização; O lugar onde realizado; A base do julgamento; e ainda, o resultado final. Dentre os tribunais ou tronos citados na Bíblia, podemos citar:

· O Tribunal de Cristo: Acontecerá nas regiões celestiais e somente os cristãos arrebatados comparecerão nesse julgamento. 2Co5. 10                                                 
· O Trono da Glória de Cristo, Este acontecerá aqui sobre a terra, quando o Senhor Jesus, após Sua Vinda em Glória, sentar-se-á como Rei para julgar as nações. Mt 25.31,32: Lc 1.32.
· O Grande Trono Branco,  Acontecerá no céu, após o encerramento do Milênio. Perante este Tribunal comparecerão todos os mortos ímpios desde o tempo de Adão até os nosso dias. Ap 20.11,12.

Dentro destes tribunais, as Escrituras apresentam, para ser bem exato, sete julgamentos, ou fases de julgamento que tratarão de todas as inteligências do universo quanto à sua responsabilidade perante Deus, isto quer dizer que serão julgados, "os vivos e os mortos", anjos e homens e até mesmo nações. Estes julgamentos são:
· O julgamento dos pecados dos homens,
· O auto-julgamento do cristão,
· O tribunal de Cristo,
· O juízo das nações,
· O juízo de Israel,
· O juízo dos ímpios mortos,
· O juízo dos anjos

I. O JULGAMENTO DOS FILHOS DE DEUS.
Todos os filhos de Deus terão que passar por um três julgamentos, cada um a seu tempo. Dois deles aconteceram e o resultado é a nossa salvação na Pessoa do Senhor Jesus. Um terceiro irá acontecer no céu no momento em que formos arrebatados. Assim podemos dizer que fomos julgados saber:

a) Como PECADOR. Neste julgamento, Cristo é quem foi julgado em nosso lugar, como substituto, na cruz do Calvário. O resultado deste juízo foi o perdão de nossos pecados e salvação da condenação.

b) Como FILHO. Este acontece ou está acontecendo. Nele somos, ou estamos sendo julgados ou disciplinados pelo Pai celestial. Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho. Hb 12.6-8. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.

c) Como SERVO, Este será um julgamento na presença do Senhor Jesus, e nele, na verdade não seremos nós que seremos julgados, mas à nossa atuação no campo de trabalho.

1. O JULGAMENTO DOS PECADOS.
João 5.24."Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida". 

O Senhor Jesus morreu crucificado no Calvário, como o Cordeiro de Deus tirando o pecado do mundo. Jo 1.29; 1Jo 2.2. Foi uma obra perfeita, consumada, e completa. "Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas". Hb 10.10. Na cruz, o Senhor Jesus sofreu toda penalidade que o pecador merecia, satisfazendo as exigências divinas. O sacrifício na cruz abriu a porta da justificação Em razão dessa obra propiciatória, Deus agora pode "ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus". Rm 3.26. Entra neste ponto a questão da atitude do pecador para com esse Sacrifício perfeito, que determinará se esse Sacrifício se tornará ou não efetivo no seu caso. Contudo, uma vez que o pecador se torna crente em Jesus, aceitando-o como o seu Substituto em juízo, o julgamento do seu pecado já se realizou. Rm 10.4; Gl 3.13; I Pe 2.24; Rm 8.1,2.

2. O AUTO-JULGAMENTO DO CRISTÃO.
1Co 11.31,32 Se nós julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo

Paulo, no texto em apreço, menciona um princípio espiritual de auto-julgamento, por parte do Cristão. Esse princípio teve aplicação não somente a certos casos específicos na igreja de Corinto, mas aplica-se também à vida do crente individual enquanto está neste mundo. É o julgamento que aplicamos em nós, como filhos na casa do Pai. Nós os crente às vezes somos desobedientes à Palavra de Deus, ou deixamos de confessar certos pecados diante de Deus e às vezes para com algum outro irmão. 1Jo 1.9; 3.20-22; Tg 5.16. O Espírito Santo aplica a Palavra de Deus ao nosso coração à medida que nela meditamos em atitude de oração. Mas se deixarmos de seguir essa Palavra e recusarmos a luz do Espírito Santo, então podemos esperar a vara da correção do Senhor, nosso Pai amoroso. 2Sm 7.14; 1Co 5.5; Hb 12.5-11. Essas passagens revelam o princípio segundo o qual o Senhor trata com aqueles que são filhos de Sua casa. O castigo, e não a rejeição como filho, é o resultado se o egoísmo não for julgado pela própria pessoa. O propósito de Deus em abrir para nós esta porta de auto-julgamento é que nós tenhamos progresso na graça do Senhor, que nós diminuamos e que o Mestre cresça. Jo 3.30. Quando o crente aceita a correção que o Espírito faz contra uma falta qualquer, então já está progredindo espiritualmente.

3. O TRIBUNAL DE CRISTO.
2Co 5.10. "Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo".

Esse julgamento é estabelecido para determinar se as pessoas que comparecem diante dele são inocentes ou culpadas, uma vez que este julgamento é exclusivamente para os salvos. A questão da salvação individual já foi resolvida, agora se trata da questão de recompensas, que será resolvida conforme a fidelidade ou infidelidade do crente, como mor domo na casa do Mestre. 1Co 3.11-15. Na antiga Grécia realizavam-se muitos jogos, corridas e outras provas desportivas. Ao término desses os atletas reuniam-se defronte ao palanque ou "tribunal" conhecido por "berna" na língua grega, onde estava assentado o juiz, que distribuía os prêmios aos vencedores. As coroas eram de folhas de louro, portanto "corruptíveis". 1Co 9.24,25 - Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível.

A Bíblia menciona as coroas reservadas para o povo de Deus.

· A Coroa da Vida. Tg 1.12; Ap 2.10. É a coroa especial do mártir ou aquele que estiver tão consagrado ao Senhor que alegremente daria a sua vida na causa de Cristo. A palavra "testemunha" em Atos 1.8, no original grego, é "mártir", fato que ensina que a verdadeira testemunha de Jesus é aquele que está pronto a ser morto pelo nome de Cristo.

· A Coroa de Glória, 1Pe 5.2-4. Esta coroa está reservada para os servos fiéis que trabalharam não por amor ao lucro, nem para exercer domínio, mas trabalharam de boa vontade, pelo amor a Deus e às almas. 1Ts 2.19,20; Fl 4.1; Dn 12.3; Pv 11.30. As próprias almas que ganhamos para Cristo são como "coroa". Fl 4.1.

· A Coroa da Justiça. 2Tm 4.8. Esta coroa está reservada para aqueles que amam a vinda de Cristo.

· A Coroa Incorruptível. 1Co 9.25-27. Esta coroa está reservada para aqueles que venceram a carne, não vivendo segundo as cobiças da carne, mas sim vivendo no Espírito. Gl 6.8.

II. O JULGAMENTO DE ISRAEL.
Rm 3.1,2 Que vantagem há então em ser judeu, ou que utilidade há na circuncisão? Muita, em todos os sentidos! Principalmente porque aos judeus foram confiadas as palavras de Deus.

A nação de Israel, os judeus, gozam de uma relação especial com Deus em razão do pacto entre eles. Deus escolheu essa nação entre as demais nações da terra; Is 43.10. Em seu plano Deus  estabeleceu que dos judeus, viria à salvação, o Messias procederia de Israel, e quando restaurado ao favor divino essa nação tornar-se-ia uma bênção. Em razão dessa aliança, Deus os chama "meus filhos" e os trata com castigo quando Lhe desobedecem. Is 43.6. Como consequência a desobediência, a mão do Senhor pesou sobre eles. Jerusalém já foi cercada e destruída mais do que qualquer outra cidade do mundo. Os judeus foram espalhados para os quatro cantos do mundo em cumprimento das profecias. De entre eles Deus tem separado "um resto, segundo a eleição da graça" Rm 11.5. Contudo, a grande maioria dos judeus permanece até hoje incrédula e continuam rejeitando a Deus como nos dias de Samuel quando pediram um rei como tinham as demais nações. Quando Cristo o Messias deles, e o Libertador da humanidade, chegou, eles o rejeitaram. Mesmo depois de completada a Sua obra redentora e abrir a porta da salvação para eles, recusaram a convicção do Espírito Santo, recusaram Seus mensageiros, e trouxeram sobre si o juízo de Deus, a destruição de sua cidade pelos romanos no ano 70, e a subsequente dispersão entre as nações. Contudo, Deus prometeu recongregá-los, mais não sem arrependimento de sua parte.

O Movimento Nacionalista Judaico (movimento Sionista), iniciado no século XIX, com vista ao restabelecimento, na Palestina, num Estado judaico, e que se fez vitorioso em 1948, iniciado por Teodoro Herzl, resultou no regresso de cerca de três milhões de judeus para a Palestina, e o estabelecimento do novo Estado de Israel. O novo Estado já esteve envolvido em quatro guerras com as nações árabes, cada vez consolidando a sua posição entre as nações. Esse ressurgimento de Israel, após 1300 anos de dispersão, é claramente um sinal dos tempos. Israel, por enquanto, julga que tais vitórias são resultado de sua capacidade militar e política e que ele merece um lugar de destaque entre as nações em razão de seus feitos no mundo científico. Mas Israel passará ainda por um grande desapontamento, sendo que Deus não está em seus pensamentos. Serão enganados pelo Anticristo e sofrerão os horrores do tempo da "Angústia de Jacó", durante a Grande Tribulação. Jr 30.4-8. No momento em que seriam esmagados pelas nações, no fim desse período, passarão "debaixo do cajado" (Ez 20.37), que simboliza uma aproximação de Deus. Os justos clamarão no nome do Senhor profundamente arrependidos. Is 64; Zc 12.10 a 13.1. Os rebeldes entre eles serão destruídos e o remanescente fiel entre eles se tornará o núcleo dum Israel renovado espiritualmente. Jr 23.5-8; Is 19.23-25; 60.10-22; Ez 36.8-15; Am 9.11-15. Será nessa hora que a nação, em sua totalidade, irão reconhecer a Jesus como o seu Messias, sendo por Ele convertida. Is 66.8.

III. O Julgamento das Nações.
Mt 25. 31-33 "Quando o Filho do homem vier em sua glória, com todos os anjos, ele se assentará em seu trono na glória celestial. Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes. E colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda.

Este é o julgamento descrito por Jesus em Mateus 25.31-46, como julgamento das nações. Certos eruditos têm considerado este juízo idêntico ao juízo predito em Ap 20.11-15, isto é, que se refeririam a um julgamento geral de todos os homens perante o Grande Trono de Deus. A seguinte comparação destes dois julgamentos demonstrará que não são idênticos.

Mt 25.31-46
Ap 20.11-15
Nenhuma ressurreição mencionada
É mencionada a ressurreição
Serão julgadas “as nações”
Serão julgado os “mortos
Julgamento realizado n terra
A terra e o céu já “fugiram”
Há classe de julgados
Só uma classe: os mortos
Nenhum livro é mencionado
Os livros são abertos
Ocorrerá antes do Milênio
Ocorrerá após o Milênio

Esta comparação prova claramente que um desses juízos terá lugar na terra enquanto o outro terá lugar nas regiões celestiais e que serão separados por um espaço de 1.000 anos. O julgamento de Mateus 25 não concerne a Igreja, pois ela estará associada com Cristo neste julgamento.1Co 6.2,3. Também não faz referência ao povo judeu, pois o julgamento desse será em separado como acabamos de notar nos parágrafos anteriores. Não é contado entre as nações. Nm 23.9. Portanto, este julgamento não concerne a indivíduos, mas sim às nações. Consequentemente, a cena descrita em Mt 25 é representativa, um exemplo entre muitos casos que serão tratados. Seria impossível as nações em sua totalidade comparecer perante o trono de Cristo, a não ser na forma descrita, representadas. As "ovelhas" representam uma classe de nações e os "cabritos" representam outra classe. Os "irmãos" de Jesus (segundo a carne), na opinião de eruditos, são os judeus. A base do julgamento será então a maneira pela qual essas nações trataram Israel. Mt 10.6; Jo 1.11; Rm 9.5. O propósito será determinar quais nações entrarão no reino (Dn 7.9-14,22; Ap 11.15) e a dar aos mansos a terra como prometido. Sl 37.11; Mt 5.5.

IV. O JULGAMENTO DOS ÍMPIOS MORTOS.
Ap 20.11,12 Depois vi um grande trono branco e aquele que nele estava assentado. A terra e o céu fugiram da sua presença, e não se encontrou lugar para eles. Vi também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e livros foram abertos. Outro livro foi aberto, o livro da vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros.

Este julgamento terá lugar ao fim do Milênio, mil anos depois do julgamento das nações, realizando-se, não sobre a terra, como foi o caso do julgamento das nações, mas sim nas regiões celestiais onde Deus habita. Provavelmente terá lugar simultaneamente com a renovação da terra por fogo. 2Pe 3.7,12, 13. A primeira ressurreição (Ap 20.6) ocorrerá antes do início do Milênio e será para os mortos justos pertencentes a todas as dispensações, à Igreja, e ao grupo salvo durante a Grande Tribulação. Sendo que os participantes da primeira ressurreição são descritos como "bem-aventurados e santos", natural mente os demais mortos que não viveram até ao fim do Milênio, não o são. Por essa razão cremos que perante o Grande Trono Branco comparecerão somente os mortos ímpios. A menção do "Livro da Vida" poderia levar à conclusão de que alguns justos também estivessem presentes para serem julgados. Se é o caso, só poderia ser alguém que tenha morrido durante o Milênio, mas nos parece mais provável que os justos viverão durante todo o período do Milênio, não sofrendo a morte, e alcançando a inauguração do novo céu e da nova terra. A presença do Livro da Vida explica-se como necessário na condenação daqueles que alegarão os méritos das suas boas obras, quando deveriam ter recebido ao SENHOR JESUS como Salvador Pessoal, fato que teria colocado seus nomes nesse "Livro do Cordeiro". Haverá vários graus de punição. Os ímpios serão julgados segundo as suas obras e perante este tribunal terão que comparecer todos os ímpios desde o princípio do tempo até ao fim do Milênio. O registro de suas obras será aberto e lido para determinar o grau de castigo. De qualquer maneira será uma coisa horrível ter que comparecer perante o Juiz de toda a terra e por Ele ser condenado. O Lago de Fogo será para todos os ímpios o lugar final de separação de Deus. Para este lugar serão removidos para sempre a morte e o hades. O universo será purificado da presença de todo o mal e a justiça prevalecerá na terra e no céu, que serão renovados.

V. O JULGAMENTO DOS ANJOS.
Jd 6. E, quanto aos anjos que não conservaram suas posições de autoridade mas abandonaram sua própria morada, ele os tem guardado em trevas, presos com correntes eternas para o juízo do grande Dia.

O tempo quando os anjos serão julgados não está definitivamente estabelecido nas Escrituras, mas nos parece que provavelmente acontecera na mesma ocasião do Grande Trono Branco, ao fim do Milênio. Satanás e algumas de suas hostes, pelo menos, estão em liberdade agora para operarem os seus desígnios, dentro dos limites estabelecidos por Deus, enquanto alguns dos anjos (Jd 6), por causa de pecados especiais, estão algemados nas trevas, aguardando o juízo daquele grande dia. Satanás será primeiramente algemado ao início do Milênio e então, ao fim desse período, será banido para sempre ao Lago de Fogo.



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