domingo, 26 de fevereiro de 2017

Workshop de Homilética Parte III


Princípios Básicos entre a Pregação e Pregador.

Texto Devocional: Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 2Tm 2.15

Texto Básico: Rm 10.14 Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue?

PRINCÍPIOS Básicos...

Introdução.
Finalmente chegou a hora de começar a falar do momento crucial. O momento em que teremos de uma vez por todas de “encarar” o que mais tememos... O púlpito! É o encontro tão esperado entre o pregador, o púlpito e os ouvintes… Se chegamos aqui, relaxe, não tem mais saída, Esse vai ser o nosso momento... Para piorar só um pouquinho, vamos lembrar estaremos frente a frente com um monte de gente com os olhos arregalados esperando ouvir o que temos a dizer. Afff que calafrio!...  Nesta hora vamos perceber a diferença entre estarmos preparados ou simplesmente deixamos tudo para a última hora. Querem saber, ainda tem “pregadores” que fazem isso! Não se preparam, deixam tudo literalmente para a última hora... Lembre-se sempre: Nunca devemos subir ao púlpito sem saber exatamente o que vamos falar. Pior ainda, é se o convite foi feito com “trocentos” anos de antecedência. Se não nos preocuparmos com este momento, fatalmente, pode anotar aí, vai dar ruim... Será muito melhor procurarmos outro ministério, definitivamente pregar não vai dar certo!

Mais uns detalhezinhos antes de começarmos...

É aconselhável algum cuidado com a mensagem, tipo não levar um discurso longo demais... Sabe aquelas mensagens intermináveis? Evite-as... Às vezes escrevemos quase um caderno inteiro e depois não conseguimos terminar. Aí só tem duas saídas, ou nos esquecemos do relógio e mandamos ver, ou simplesmente paramos de pregar onde estivermos... Posso te garantir nenhum dos dois será uma boa escolha! Mensagens longas demais tendem a se tornarem cansativa aos ouvintes. Teremos que ter muito “jogo de cintura” na condução de uma mensagem assim, senão, logo perceberemos muita gente se retirando... Isso é horrível! Mensagens monótonas por falta de recursos e preparação também costumam ser tediosas. Se for longa, pior ainda. Isto, na igreja, tem até apelido: “encher linguiça”. Se não temos mais conteúdo para a mensagem, o melhor encerrar. Fica mais bonito.  

Existe ainda outro cuidado que deve ser observado! Pregador não é comediante, então nada de ficar gastando tempo contando historinhas ou fazendo piadinhas sem graça.  Nossa preocupação não deve ser a de “distrair” o povo. Se for isso que estão buscando, é melhor convidarem alguém como Dedé Santana ou outro “trapalhão” qualquer. Nossa missão é pregar. Por isso estamos aqui, vamos buscar recursos na Palavra de Deus e na homilética, para uma proclamação eficiente da mensagem do Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Se nossa intenção é a de “distrair” o público, estamos no lugar errado... … Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas.

ENTÃO VAMOS COMEÇAR LOGO…
I. Quatro PRINCÍPIOS BÁSICOS...
A hermenêutica nos ensina pelo menos quatro princípios básicos para um bom entendimento entre pregação e pregador. Estes princípios não sendo desprezados podem ser importantes no desenvolvimento da mensagem. Se levarmos isto a sério com certeza veremos em breve o resultado do Ministério da Palavra em pleno desenvolvimento em nossas vidas. Então Vamos ver cada um deles separadamente e com calma.
1º OBJETIVIDADE
Porque somos pregadores? Porque queremos reconhecimento pessoal? Porque queremos uma oportunidade de expor a nossa imagem? Porque queremos que o nosso nome seja reconhecido? Será que pensamos em passar pela rua e as pessoas gritarem: olhem lá, “O PREGADOR DAS MULTIDÕES!”. Cara, isso pode ser o máximo... Não precisamos nem dizer que se estas são as razões, nosso lugar não é aqui. Este não é o objetivo correto para com a Palavra de Deus. Todo o sucesso na pregação deverá sempre redundar em glória ao Senhor Jesus. Afinal foi Ele quem nos chamou e nos deu o Espírito Santo, nos capacitando para o desenvolvimento na transmissão da Sua Palavra. O objeto da nossa pregação sempre deverá ser “Ele”, ninguém mais… Por isso a objetividade nos sermões devem envolver três aspectos imprescindíveis que se observados e cumpridos mostrará que estamos no caminho certo: O alvo, o sucesso e o resultado.
→ O alvo: O pecador. (sempre)
→ O resultado: O pecador alcançado pela Palavra. (sempre)
→ O sucesso: Saber que através da pregação da palavra, o alvo foi alcançado, o resultado foi obtido e que na eternidade ambos se encontrarão diante do Senhor Jesus pelos séculos dos séculos.

2º TRANSMISSÃO
2Tm 4:24 prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino… Toda mensagem deve ser recebida diretamente de Deus. Nossa missão será apenas a de trabalhar a mensagem recebida no sentido de deixá-la apresentável aos ouvintes de maneira que consigam entender exatamente o que Deus estará falando através de nós. Neste ministério devemos sempre olhar em pelo menos duas direções:
→ Para Deus, como o autor da revelação aos homens.
→ Para os homens, a quem teremos de entregar a mensagem de Deus.
A mensagem será recebida como resultado da leitura e do estudo e da meditação na Palavra de Deus. A Bíblia é a revelação de Deus aos homens, por isso, tem que ser nossa principal fonte de inspiração. E não me venham dizer que não temos tempo para ler e estudar a Bíblia, porque disso depende todo o nosso ministério como pregadores. Se não temos como estudar a Palavra de Deus, é melhor procurarmos mesmo outro ministério, menos o de pregador ou Mestre. O que não falta na Igreja é trabalho. Mas a transmissão da Palavra deve acontecer a partir da busca em Deus e do estudo sistemático da Sua Palavra. A inspiração e revelação somente acontecerão se assumirmos esta responsabilidade. Não somos repetidores, somos profetas e profetas transmitem o que Deus tem a falar para o povo! Outra coisa importante. É bom ficar pregando sermões de outros pregadores... Temos a fonte que a Bíblia e temos o Intérprete que é o Espírito Santo, então vamos buscar neles a nossa mensagem!

3º EXPERIÊNCIA.
Geralmente entendemos a experiência como um estado de confiança ou firmeza adquirido pelo longo tempo em que fazemos ou realizamos algo. A frequência ou o tempo são sim grandes amigos neste sentido, mais, em se tratando de homilética o sentido para “experiência” é um pouco mais abstrato e profundo. O que a homilética ensina quando fala “Experiência” é de uma relação de sentimento ou a certeza em que a mensagem que vamos pregar foi, em algum tempo, “experimentada” em nós. É o entendimento de que a eficácia na pregação depende da experimentação dela primeiro em nossas vidas. Significa termos  sidos convencidos ou tocados eficazmente por ela.  Portanto, buscar conhecer a mente de Deus, é uma arte que a homilética nos exorta a sempre desejar cada vez mais. Deixa-Me bater na tecla de novo! A arte que estamos aprendendo com a homilética no sentido de fazer um bom sermão pode até nos fazer bons pregadores, mas não será inútil sem o conhecimento de Deus e de Sua Palavra.

4º O PREPARO...
Agora vamos contradizer um monte de coisas que dissemos até aqui. Mas com calma! O que vamos dizer pode ser muito importante, e bem pode ser que precisaremos mesmo nos preocupar com isso. Pois bem, precisamos saber que uma boa mensagem é aquele que foi desenvolvida em um tempo hábil. Foi preparada de modo que este tempo nos capacitou a contextualizá-la e buscar recursos adicionais para ela. Uma mensagem bem preparada, sem dúvidas atenderá as necessidades do povo e refletirá nossa capacidade intelectual em transmitir verdades eternas do Evangelho dentro de níveis alcançáveis segundo a realidade de cada povo em cada época. O conhecimento aqui é vital ao desempenho do pregador. Por isso seremos muito úteis para Deus, se cuidarmos também de nosso preparo intelectual. Nenhum pregador que não goste de estudar poderá alcançar sucesso.

Resumindo, Uma boa mensagem não é aquela que é necessariamente bonita, ela precisa ser tocante. Não precisa de composições que a plastifique com formas aparentemente agradáveis, mas que retire dela todo poder espiritual. Nossa finalidade não deve ser a de distrair cérebros, mas transformar vidas. Uma boa ideia é fazer uma ligação entre preparação e oração, podemos ter com a Oração um canal ilimitado de experiências com Deus.

Espera um pouquinho, pode Explicar MELHOR ESSE NEGÓCIO!
Tudo bem, vamos tentar de novo. A mensagem não é como sempre pensamos um discurso que preparamos no dia anterior. A mensagem precisa nascer na mente de Deus e ser transmitidas a nós. Por isso, o conhecimento de Deus e a busca da intimidade com Ele pela oração e pela Palavra são aspectos inegociáveis. Isto acontece sob as seguintes circunstâncias:
→ Através da comunhão. Vivendo nossa vida em harmonia com Deus.
→ Companheirismo. Sermos acompanhados e termos o cuidado DEle
→ Relacionamento. Mantendo uma relação de afetividade com Deus.
→ Intimidade. Mantendo com Deus um relacionamento de amizade profunda..

Agora vamos continuar caminhando... Sabemos que as pessoas além de nos ouvirem, também vão nos observar. Aliás, é bom sabermos que em certos momentos estas pessoas nos observarão mais do que nos ouvirão. Segundo a hermenêutica, isto pode ser muito bom, pois temos como  explorar essa curiosidade natural das pessoas usando-a a nosso favor.

Sério? temos como fazer Isso!
Temos sim! Mas vamos primeiro entender uma coisa: Essa pode ser uma ideia excelente, Mas teremos que aprender a usar alguns “truquezinhos” da comunicação com o corpo. Isso é feito através de gestos, postura ou posição enquanto pregamos. Nada de novo, tudo já foi dito por aqui. O que faremos será usar a linguagem verbal e a linguagem corporal trabalhando juntas criando impressões positivas. Vamos ver então algumas dicas que a homilética nos dá sobre isso para melhorar nossa comunicação.

Já que começamos a falar em gestos, vale observarmos algumas orientações sobre eles. Podemos começar reconhecendo os momentos certos para usá-los em nosso favor. Sobre este assunto, não existe regras específicas cada um de nós tem sua maneira singular de ser. Os gestos podem nos ajudar a atrair a atenção dos ouvintes, mas cuidado, podem também afastá-los. Servem como ajuda para vencer a tensão, mas não precisam ser exagerados ao extremo a ponto de causar estranheza naqueles que estão nos ouvindo.

ENTÃO COMO TEM QUE SER ISSO?
Tenha cuidado com os gestos grotescos, feios, obscenos, ofensivos e desagradáveis. Gestos desta natureza só causam prejuízo no processo da comunicação. Os nossos gestos precisam e devem ser coerentes com o que falamos, unindo o que esta sendo expresso através do corpo com o que se está sendo expresso através da voz.

Há, eu Quero UM EXEMPLO MAIS PRÁTICO...
Então vamos imaginar que estamos pregando, e falando em servir ao Senhor de todo o coração. Para ilustrar nossas palavras, de forma natural, juntaremos nossas mãos e a traremos a altura do peito. Depois, estenderemos e aproximaremos como se quiséssemos retirá-lo. Finalmente, vamos estender as mãos à frente num gesto de entrega do coração a Pessoa do Senhor Jesus. Viu como é fácil?

Detalhe! Aqui cabe um alerta vermelho. Se tivermos o mau costume de utilizar gestos indevidos no nosso dia a dia, num momento de descuido corremos o risco de “saltarmos” eles durante a preleção. Isto às vezes de forma inconscientemente. Isto fatalmente será uma catástrofe a nossa apresentação!
Vamos procurar fazer tudo com muita naturalidade e cuidado, isto vale para tudo o que fazemos na vida, inclusive no processo de comunicação. Copiar gestos de outros pregadores considerados famoso, pode não ser bom, quebra a naturalidade, então não vamos ser bobos, a igreja conhece os pregadores e a maioria dos gestos que eles utilizam, assim, também saberá que estamos os imitando. Alguns pregadores costumam gravar suas apresentações e depois ouvir ou assistir com o intuito de corrigir os erros de postura e gestos nas futuras apresentações. Isso é legal.

NOSSA COMO ISTO FUNCIONA?
É simples. Pensemos em uma criança nos pedindo um brinquedo. Ela é tão pequenininha que ainda não sabe falar. Como ela fazer isso? Ela estende a sua mãozinha apontando para o brinquedo, Nós entendemos a “linguagem”, e atendemos o seu pedido. É assim que funciona. Os gestos nos ajudam a fortalecer os argumentos que queremos transmitir.

III. Afetações ou maus hábitos.
Chegou o pior momento do Workshop. Dificilmente escaparemos ilesos deste assunto!  Seremos confrontados por uma coisa conhecida como afetações na comunicação. Vimos até aqui as maneiras corretas, agora veremos o que não fazer... Trata-se de alguns maus costumes que, tenho certeza praticamos na maioria das vezes em que vamos pregar. Acontecem, às vezes, de maneira inconsciente e nem percebemos quando os fazemos. Outras vezes fazemos sabendo o que estamos fazendo, e teimamos em continuar fazendo. Precisamos descobrir estas efetações e corrigi-las depressa. Então vamos nessa correndo...

Afetações que devem ser evitadas:
Vamos entender aqui que estamos no exato momento da pregação, já assumimos a tribuna e vamos começar a nossa prédica... Vamos observar com cuidado as posturas a serem evitadas.

® Parecer um goleiro, com muito espaço entre as pernas.
® Parecer um soldado prestando continência ou aguardando a inspeção do comandante.
® Parecer um lutador de boxe, com as mãos fechadas e girando os braços no ar.
® Demonstrar estar muito tenso e ficar mexendo muito com alguma coisa, como a Bíblia ou a gravata, ou colocando a mão dentro do bolso.
® Ficar balançando enquanto prega.
® Parecer que vai voar.
® Ficar sempre batendo a Bíblia no púlpito.
® Ficar caindo sobre o púlpito (desengonçado).
® Atacar hostilmente com palavras acusadoras de Censura.
® Exagerar em provocar risos, tornando-se palhaço.
® Elogiar a si mesmo.
® Cansar os ouvintes com sermões longos.
® Afastar-se do texto e do tema.
® Cravar os olhos no chão ou no teto.
®  Olhar demasiadamente em algum ouvinte Particular.
® Ficar rígido ou imóvel, como uma estátua.
® Andar na plataforma como passos gigantes, ou de gatinhas.
® Colocar as mãos na cintura e nos bolsos.
® Ficar abotoando e desabotoando o paletó.
® Começar cada frase tossindo.
® Ficar o tempo todo com o dedo indicador em forma acusadora.
® Dar socos na mesa ou púlpito.
® Exagerar em tirar e colocar os óculos.
® Ficar arrumando a gravata.
®  Jogar a bíblia sobre o púlpito.
® Ficar alisando o cabelo.
® Ficar olhando o relógio todo o tempo.
® Usar gírias ou piadas.
® Se desculpar por não estar preparado.
® Dizer repetida vezes: logo vou terminar.
® Expressar-se de maneira presunçosa ou orgulhosa.


Continua...

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

WORKSHOP HOMILÉTICA PARTE II

  
O PREGADOR, quem é...

Texto Básico: 2Tm 2.15 Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
O PREGADOR,
E o púlpito

2Tm 4:,21Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.

Introdução: O culto já começou, aliás, já está caminhando para seus momentos finais. O ministério de louvor está encerrando sua última canção e o dirigente preocupado não para de olhar para o relógio. Até que, por uma portinha dos fundos da igreja, aparece uma figura acompanhada por um obreiro da igreja. É o tão esperado pregador da noite! Um homem (ou pode ser uma mulher) é conduzido em direção ao púlpito. Do púlpito ele pode ser observado com mais nitidez. (este é um problema de se assentar no púlpito). Ele veste um paletó quadriculado “combinando” com suas calças cor de cobre (nem sei direito que cor é essa). Seus sapatos, numa mistura de preto meio amarronzado bem que merecia uma camadinha de graxa. A gravata era daquelas do tipo largas com um nó bem pequenininho (parecidas com as do Didi). Ao se assentar o pregador cruza as pernas e começa a “puxar” conversa com o obreiro que está assentado ao seu lado... Até que o dirigente finalmente o convida para fazer o que todos esperam que ele tenha vindo fazer, pregar a Palavra! Ele retira do bolso um CD (com aquela música dos Gideões) e o entrega ao técnico de som... O resto da cena nós podemos imaginar...

“será que sabemos mesmo quem somos?“
Gente chegou a hora de começarmos a olharmos para o nosso nariz. A partir de agora a Homilética vai nos dizer exatamente a maneira como devemos nos comportar no culto. Pregar a Palavra de Deus é coisa séria, vamos falar em nome do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores e isto não pode ser feito da maneira “vamos se embora”. A partir de agora vamos observar alguns pontos importantes no preparo para este momento. Vamos começar do momento em que saímos de casa, chegamos à igreja, assumimos o púlpito e finalmente pregamos a Palavra encerrando com sucesso de nossa apresentação.


Segundo a homilética, o sucesso no ministério da Palavra depende de coisas simples, mas que infelizmente vem sendo desprezadas por muitos pregadores. Não devemos abrir mão de cultivar atitudes como a educação, elegância, naturalidade e a simplicidade. Cabe a nós, o dever de procurar nos livrar ao máximo de hábitos que podem ser prejudiciais a ministração da Palavra por não condizer com a verdadeira representação do lugar onde estamos pregando.

Então Para de conversa e vamos logo com isso...
Tá bom... É melhor mesmo começarmos a descobrir os hábitos da boa postura para desenvolvê-los e melhorarmos imediatamente a nossa imagem como pregadores, depois, nada de relaxar... “E que Deus nos use”.

O PÚLPITO... PARA QUE SERVE MESMO?


I. O Caminho ATÉ O PÚLPITO.
Vamos começar quase do começo... Precisamos enxergar nosso o caminho até o púlpito. Chegando lá, pode acontecer de ficarmos um pouquinho nervosos (ou nervosas), é natural, Mas nada de desespero, calma! Se assente e aguarde sua hora com tranquilidade. Vamos observar então o nosso percurso até o púlpito. Antes de chegar ao púlpito, ou melhor, a igreja, tomaremos alguns cuidados como parte da “preparação”. Vamos ver se fazemos tudo certinho.

“Nossa aparência Pessoal”.
Antes de sairmos de casa é sempre bom dar aquela paradinha em frente ao espelho. O traje usado na pregação precisa ser especial, ele pode fortalecer a nossa presença física. Uma aparência discreta ao tanto no homem quanto na mulher ajuda imensamente a dar credibilidade a sua mensagem. Devemos estar conscientes dos padrões e nos vestir de acordo com o momento, com decência, e sem extravagância. Roupas sempre limpa e bem passadas demonstram zelo, asseio e ordem. Devem ser modestas, mas não deselegantes. Um pregador relaxado perde boa porcentagem de sua credibilidade antes mesmo de começar a falar. Além do mais, nossa apresentação pessoal informará ao público presente nosso estado. Se tivermos suficiente respeito por nós mesmo nos vestiremos de maneira apropriada, e as pessoas, com toda certeza, nos tratarão com respeito. É bom conhecer também os costumes da igreja onde vamos pregar. Se na igreja usam terno, faça um esforçozinho e coloca um terno também. Se não, pode ficar mais a vontade... Mais sem exageros! Para as mulheres, vale as mesmas observações... Menos o terno!

A Chegada,
Seja na igreja ou em qualquer ambiente onde fomos convidados a pregar, sempre teremos um desafio! O desafio de caminhar até o púlpito... Fiquemos espertos com uma coisa, neste momento já estamos sendo observados. Certamente seremos recebidos por um obreiro, e logo conduzidos ao púlpito. (Uma observação importante. Só nos dirigimos ao púlpito se formos convidados ou conduzidos a ele, caso contrário, vamos ficar sentadinhos em nosso lugar e aguardar pacientemente). Outro bom conselho (mesmo que esteja sendo dado de graça), vamos procurar observar o trajeto que faremos até a plataforma com antecedência. Vamos olhar tudo diretinho, podemos evitar aqueles acidentes desagradáveis com cabos de microfones esticados pelo piso, tapetes, degraus, piso escorregadio, caixas de retorno, elementos decorativos como vasos, pequenas jardineiras, etc. Demonstrar insegurança ou medo ao caminhar pode não ser um bom inicio. Lembre-se sempre disso: Somos ilustres convidados e não criminosos que estão sendo levados para a forca. A propósito, caso tropece em algo, procure relaxar, nada de ficar zangado ou “espraguejando”. Também não precisa ficar se desculpando o tempo inteiro! Basta um pedidozinho de desculpa, sempre com elegância e bom humor, e pronto, tudo resolvido...

Postura educada e elegante
Afff! Finalmente Chegamos... A nossa postura deve ser a mais educada e elegante possível. Mas tudo com muita “Naturalidade”. O cuidado que tivemos com a nossa aparência vai ser agora um referencial. A primeira coisa que as pessoas vão observar ao chegarmos a Igreja será que lembramos o que é? Exatamente, a nossa imagem! Nossa aparência informará o quanto estamos confiantes ou tensos, e isso pode gerar respeito ou desconfiança em nossos ouvintes. A nossa boa postura vai contribui para gerar uma boa expectativa. Postura muito formal, tipo engomadinho, pode transmitir nervosismo, postura muito solta, aquelas de relaxamento, comunica preguiça e descuido. Portanto cuidado, evite ficar, por exemplo, com as costas e o pescoço encurvados, pois isto vai demonstrar completa falta de confiança e baixíssima auto-estima. 


Vamos nos Assentar No púlpito?
Pronto, agora que conseguimos atravessar por todo o campo minado, estamos finalmente no púlpito! Então, vamos nos assentar confortavelmente numa posição ereta de forma a manter os dois pés no chão. Com essa postura descansamos as pernas e facilitamos a circulação sanguínea. Imagine sermos surpreendidos, agora, por uma dormência nas pernas em virtude do longo período em que estivemos sentados numa posição inadequada. Isso será horrível! Temos que ser vistos como pessoas importantes, e isso pode não ajudar. Para desenvolver e manter bons hábitos de postura, precisamos condicionar nosso subconsciente apropriadamente, visualizando e praticando conscientemente hábitos da boa postura.

Outro detalhe, se não estivermos orando, nada de ficar de cabeça baixa e olhos fechados durante os momentos que antecedem a nossa fala. Isso pode demonstrar medo e insegurança. Devemos orar sim, mas antes de chegar ao púlpito. Vamos aproveitar este momento para estabelecer um contato visual com as pessoas que vão nos ouvir, procurando olhar para cada local especifico do auditório, para a nave, a galeria e para os conjuntos presentes. Mas nada de ficar olhando diretamente para uma pessoa como se estivesse “interessado” nela. Isto pode ser muito perigoso.  Sinais de ansiedade e tensão tipo ficar esfregando as mãos como se estivéssemos num calor quase que insuportável devem ser evitados. Por falar nisso, nada de beber a água que é colocada no púlpito antes do tempo, ela é para ser bebida durante a preleção. (a não ser que seja oferecida).

A Hora “H”...
                            
Finalmente fomos anunciados e vamos assumir a tribuna! Lembrando sempre que o caminho até ela deve ser feito com a mesma naturalidade, sem correr nem muito menos ficar “contando os passos”. Relaxamento agora, nem pensar vamos tomar nosso lugar com calma e muita naturalidade dando sempre aquela pausa antes de começarmos a falar, e olhar diretamente para o auditório, sem medo nem vergonha... É de boa praxe agradecer pelo convite e pela oportunidade, sem prometer nada que não vamos cumprir como, por exemplo: “fiquem tranquilos prometo que vou ser breve!” Durante a mensagem procuraremos manter o corpo numa posição bem natural, pois dependendo do tempo da mensagem pode ser que fiquemos de pé por um bom tempo, e neste caso é importante equilibrar o peso do corpo sobre os dois pés, alternando um pé um pouco atrás do outro mantendo as pernas um pouquinho entreaberta. Não é bom deixar os joelhos muito rígidos porque isto pode aumentar a tensão do corpo. Os ombros e a cabeça também precisam estar posicionados de forma natural. É normal que apoiemos ligeiramente uma das mãos no púlpito, mais com o cuidado de não ficar debruçados sobre ele. Podemos, nos movimentar no púlpito para os lados como quem caminha devagar. Mais é bom evitar gestos muito bruscos.

 Estou no púlpito, e agora?
Agora que assumimos o púlpito não tem mais jeito, estamos frente a frente com o público. Neste momento o nosso rosto e as nossas expressões faciais mostrarão nossas emoções e o nosso estado físico.  A expressão do nosso rosto deve refletir toda a beleza da nossa alma, isso envolve os nossos olhos, que possuem um poder muito grande no rosto e podem contribuir para expressar alegria ou tristeza. É importante que saibamos usar os olhos no auditório. Como já foi dito, Nada de fixá-los no teto, no chão muito menos fechá-lo enquanto pregamos como se estivéssemos com medo de encarar o auditório. Certos hábitos faciais na forma de “cacoetes” precisam ser corrigidos. Devemos evitar ficar fazendo “caretas” procurando ser o mais natural possível. Mas vejam que pesquisa interessante:

Na comunicação apenas 7% e feito por palavras. Isso indica quase nada. Como funciona este negócio então?
38% pelo uso da voz, com sua expressividade e tonalidade. Expressividade? Tonalidade? Então minhas expressões e o timbre da minha voz podem fazer alguma diferença?
55% e através da fisionomia. Agora me pegou... Fisionomia? Que trem é esse?

Calma! Vamos tentar entender isso...
Vale salientar que existem alguns extremos que precisaremos evitar nesta tarefa.

Espera um pouco, juro que ainda não entendi nada!
Vamos começar de novo! Quando comunicamos uma mensagem seja no púlpito ou em qualquer outro lugar esperamos que as pessoas entendam e recebam exatamente aquilo que queremos passar. Isso é o óbvio! Porém, se não demonstrarmos qualquer emoção durante a nossa fala pode ser um grade erro. A fisionomia vai sempre corresponder aos sentimentos que estamos comunicando. Se falarmos, por exemplo, sobre algo triste, nossa fisionomia deve expressar traços de tristeza. Se pregarmos sobre sofrimento, dor, aflição, ou mesmo o inferno, não devemos esboçar aquele belo sorriso no rosto. Precisamos ser naturais em todas as nossas expressões faciais, procurando ter expressões faciais oportunas, de acordo com o conteúdo da mensagem que estamos comunicando. Mas lembre-se, esboçar um sorriso de vez em quando, pode ser muito agradável.

Socorro! Quero pregar de olhos fechados...
Outro ponto fundamental para a comunicação eficaz é o contato com os olhos. Este item é essencial, pois serão os nossos olhos que revelarão as nossas emoções.  Eles brilham, dilatam, revelam interesse, atenção, concordam e até discordam. Através dos olhos podemos perceber quando há rejeição ou condenação, resistência, rebeldia, reprovação ou aceitação. Assim os nossos olhos devem fazer constantemente contatos com seguintes itens:


®    Com a Bíblia. (ou com o tablet). Devemos Segurar a Bíblia em uma das mãos, ou, de preferência, deixá-la apoiada sobre o púlpito ao fazer a leitura. Porém de maneira e poder manter um bom contato visual com a Bíblia sem perder o contato com a congregação.
®    Com os ouvintes. Este contato deve ser o mais intenso possível segurando a atenção dos ouvintes. Não tenha medo de olhar para o auditório. Evite fixar o olhar em uma única pessoa como se estivesse pregando só para ela. Isso causa constrangimento.
®    Com o esboço. Procure não ficar com os olhos grudados nele. Reveze seu olhar entre o esboço e os seus ouvintes. O pregador está falando a pessoas e as pessoas naturalmente gostam de serem olhadas.

II. Xíiii...Vamos ter que usar a VOZ ou não?
Seja qual for à comunicação que faremos, a voz será o nosso principal veiculo de contato com o publico. Algumas autoridades no estudo da voz humana dizem que apenas cinco pessoas em cem (5%) nascem com boas vozes. Talvez não seja o nosso caso. Felizmente se a maioria de nós não foi agraciada por esta benção divina, ainda tem jeito, podemos nos esforçar para melhorarmos um pouquinho nossa voz e deixá-la um pouco mais aceitável. Ficaram animados com esta notícia? Então vamos ver como isso funciona! Para isso vamos precisar seguir algumas orientações, ok?

Então vamos depressa com isso!

Comunicar é falar de modo que as pessoas nos ouçam e entendam o que estamos dizendo. Uma boa voz precisa ter força, deve atingir o auditório sem necessariamente precisar que fiquemos gritando. É falar com pureza de tom, evitar aspereza para que os nossos pensamentos sejam emitidos com limpidez. Sem nos esquecer do Ritmo e da velocidade que fazem com que no uso da voz na pronunciação das palavras seja clara.

Então vamos pontuar:
·       Força (Mas sem gritaria),
·       Com Pureza de tom,
·       Ausência de Aspereza,
·       Limpidez,
·       Ritmo,
·       Velocidade.

Agora atenção para o alerta vermelho!!!!!! Vícios de linguagem que cortam palavras ou distorcem sua pronunciação devem ser evitados. (tipo o bendito “NÉ”). Nossa voz deve ser usada de maneira que o auditório não estranhe nossa maneira de falar. Vamos a uma relaçãozinhas de coisas a serem evitadas então:

“Quatro qualidades a serem cultivadas”
Para o correto cumprimento destas metas serão necessárias observações com o timbre, altura e volume da voz que obviamente vão variar de indivíduo para indivíduo, Conhecer a própria voz será um bom começo. Disso tudo exposto, vamos ver com mais cuidado Quatro qualidades na voz que podemos e devem ser cultivar no sentido de melhorarmos nossa comunicação.

 Naturalidade, nada de forçar demais...
Não tem coisa mais desagradável do que ficar ouvindo alguém que esta usando uma voz forçada. Até porque quando deixamos de usar a voz no modo natural prejudicamos nosso aparelho da fala. Tentar imitar outros pregadores pode não dar certo, por isso é melhor ser autêntico.

Volume adequado, nada de interferências...
Durante a mensagem, não precisamos ficar gritando. Os nossos ouvintes não são surdos! Também não é legal ficar usando uma voz tipo murmuração onde ninguém consegue entender nada. E preciso um volume adequado, porque geralmente falamos ao microfone e o som pode muito bem ser modulado pelos operadores. Nada de agir como “Tim Maia”, que ficava o tempo todo pedindo... “Aumenta o som, aumenta o som...”.

ƒClareza e pureza de som, nada de vícios de linguagem.
Sabe o que é uma boa voz? É a voz que tem velocidade certa. Os estudiosos do assunto estimam que esta velocidade seja de 120 a 150 palavras por minuto. Cuidado, nossa missão não será narrar uma partida de futebol, vamos deixar isto com o Garotinho. Devemos Ter o máximo de cuidado para não ficarmos atropelando as palavras, falando rápido demais (mesmo que o tempo seja curto). A rapidez da fala dificulta o entendimento. Por outro lado, também devemos evitar que nossa voz se arraste e se torne lenta demais, pois com certeza isso acabaria se tornando como uma canção de ninar. (depois não podemos nos queixar se tiver pessoas dormindo enquanto falamos).

Uma boa voz tem qualidade.

  • Correção. É a emissão nítida das vogais com articulação clara e constante das sílabas, deixando a pronuncia com boa qualidade. Devemos ouvir nossa própria voz e as pessoas precisam entender o que estamos falando.
  • Fluidez. Consiste em falar sem cansar-se. Baseia-se numa boa respiração, na adaptação do volume da voz ao meio ambiente e na ausência de explosões e de gritos estridentes. Já tive a experiência de começar a pregar e ter dificuldades para terminar por que me faltou a voz... gritei demais sem dar tempo para respiração... que fiasco!
  • Variedade. Consiste na modulação da voz, regulando as suas entonações, para evitar a monotonia que, por sua vez gera fadiga ao ouvinte. É cruel ficar um tempão ouvindo um pregador que mais parecer estar lendo um texto do que pregando... Isso dá sono, vontade de ir embora. Por esta causa muita gente fica indo ao banheiro ou ao bebedouro, não estão com sede de água, talvez seja sede da Palavra!
Devemos variar nossa voz quanto ao tom, força e velocidade. Não deve gritar, nem berrar em qualquer que seja a circunstância. Devemos evitar deixar a voz cair nas ultima silabas das orações gramaticais. O tom da sua voz deve ser tão natural quanto numa conversa. Em vez de elevar a voz, procurar projeta-la abrindo bem a boca, articulando bem as palavras pode ajudar mais. Deve ainda aprender a destacar as palavras importantes enfatizando-as através de exercícios. De vez em quando ouvir nossa própria voz com atitude critica. Importante! Quando formos pregar, não devemos ficar demasiadamente preocupado com a nossa voz. A atenção deve ser exclusiva na mensagem. Como geralmente utilizamos o microfone devemos manter distancia adequada. E se for possível testar antes modulando o mesmo a frequência de nossa voz.

O MAU EMPREGO DA VOZ.
Agora a chapa vai esquentar de vez! Assim como temos que ter cuidado com nossos gestos e aparência, nosso cuidado com a voz também não deve ser desprezado. Vimos às qualidades que se pudermos atingir será excelente. Mas, é verdade que a maioria de nós não tem uma voz como a do Pr Eliel do Carmo, da Rádio Melodia. Pior ainda é que às vezes temos alguns cacoetes que podem nos atrapalhar bastante nossa comunicação. Existem vários tipos maus empregos da voz, isto acaba com muitos pregadores, e é melhor que não nos encaixemos em nenhum destes tipos. Temos certeza que queremos ver eles? Ou será melhor pular este ponto?
Já que viemos até aqui, vamos encarar...

  • O RESMUNGADOR. É o pregador que fala com os lábios quase fechados, dificulta a compreensão do que diz. E os ouvintes não conseguem entender o que ele está pronunciando...
  • O GRITADOR. É o oposto do resmungador, não sabe dar volume a sua voz, grita tanto que acaba perdendo sua voz. Fica rouco e com dificuldades para terminar sua mensagem... Haja água!
  • O CANTAROLADOR. Prega cantando, sua voz sob e desce compassadamente como numa canção. Este cansa tanto os seus ouvintes e logo consegue ter uma plateia de crentes “arrebatados”, pelo sono.
  • O MONÓTONO. Mantém uma só tonalidade na voz. É um tipo de voz que enfada o ouvinte e também o faz ter sono. Parece ser um pregador sem convicções. Não consegue transmitir firmeza no que está falando... caraca, isto cansa demais...
  • O REPETIDOR. É aquele que repete uma dezena de vezes a mesma coisa o tempo inteiro em que está pregando. Uma sequência de “NÉS” ou expressões de glorificação tipo “Louvado seja o nome de Jesus”. Falam três ou quatro palavras e repetem novamente... isto além de ser muito chato também pode esticar o tempo da fala.
  • O PIGARREADOR. O que normalmente, sofre de um tique psicológico, cada vez que tenta falar, procura limpar a garganta, como se nela houvesse algum pigarro. Sabem aqueles “aham, aham” toda vez que vai falar? Isso também é cruel aos ouvintes, é melhor tomar um xarope antes de sair de casa!
Se observarmos qualquer um desses chamados “defeitos” na voz, devemos procurar de corrigi-los. Podemos utilizar recursos como os visto lá atrás. Vamos lembrar então?

Gravação. Hoje temos muitas ferramentas a nossa disposição. Com tablet, por exemplo, editamos a mensagem que vamos pregar, usamos como esboçário ao mesmo tempo em que gravamos nossa pregação. É uma excelente ferramenta ao pregador, basta aprender usá-lo, o que não é difícil!

Pregar em frente ao espelho. Este é um recurso bem antigo, muitos pregadores do passado utilizaram esta ferramenta. Consiste em simplesmente se posicionar em frente ao espelho e imaginar que está na Igreja. Feito isso comece a pregar, mas faça como se estivesse realmente no púlpito!

Pedir a opinião de amigos. Aqui teremos que conseguir uma plateia, não precisa ser muita gente! Estas pessoas nos ouvirão e depois nos dirão os pontos positivos e os negativos, e nós procuraremos corrigir os erros.

Pregar em cultos de menor expressão. Aqui o termo “menor expressão” não é usado de forma pejorativa. Estamos falando de cultos do tipo nos lares, em reuniões mais fechadas, reuniões de pequenos grupos. Não se trata de menor ou maior importância.

Não podemos é nos conformar e ficarmos cometendo os mesmos erros. Lembre-se este WORKSHOP foi pensado para nos ajudar. Então procure nunca...

  • Falar com a boca fechada,
  • Falar pelo canto da boca,
  • Falar quase que sussurrando,
  • Falar de forma estridente,
  • Colocar o microfone quase dentro da boca,
  • Colocar o microfone longe demais da boca, tipo na barriga...
  • Gritar como se os ouvintes fossem surdos,
  • Ficar períodos muito grandes em silêncio,
  • Falar rápido demais não dando espaço entre as pronunciações das palavras,


Continua...


AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL SEGUNDA PARTE

  Texto Básico: Dn 9.25,26,27 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, s...